Resultados Concurso Alphaversos 2018 – Avaliações do 20º, 21º e 22º colocados
Avaliação Completa – Terra dos Pequenos
Presença dos Temas: 6,0
Lancaster: Distopia, Disputa de Território, Sobrevivência. Definitivamente o último está mais em destaque, sendo que a Disputa é a mais vaga nesse contexto.
BURP: Sobrevivência se sobressai mais do que os demais. Disputa de território pode ficar implícito, mas não é bem explorado no texto. E falta um aspecto mais aprofundado de distopia.
Oriebir: Sobrevivência é o aspecto de maior destaque. A Distopia está implícita por conta da guerra mundial e do caos que se torna a humanidade ser miniaturizada, mas se for apenas como elemento que causou o acidente, não conta como tema. Disputa de Território é inexistente, muito por falta de desenvolvimento. Poderia haver disputas entre grupos humanos, entre humanos e animais; humanos que não foram miniaturizados e ainda outros, mas nenhuma ideia é explorada com mais profundidade.
Armageddon: Os temas propostos são apenas sugeridos, exceto por Sobrevivência.
Uso das Regras: 5,75
Lancaster: Aqui faltou um pouco mais de amplitude de visão da parte do criador. O cenário pede o uso das escalas, sem meias palavras. Não é preciso cobrar o conhecimento dos suplementos na votação (o Manual do Defensor tem algumas observações nesse sentido), mas um mínimo de trabalho aqui cairia bem, especialmente quando ele poderia se beneficiar de uma mecânica de equipamentos inusitados como qualquer survival horror. E olhe que ele lembrou disso com quando mencionou o gato.
BURP: Faltou uma definição melhor do que pode ou não dentro do cenário.
Oriebir: Tanta coisa podia ser descrita aqui… Regras para armas improvisadas, sugestões de usos e poderes específicos relacionados à escalas, regras para domar seu animal de estimação como uma montaria ou fera de combate… mas é tudo muito vago.
Armageddon: Faltou trabalhar um pouco mais nesse aspecto. O cenário tem potencial, mas apenas chutar todos os animais pra próxima escala é um tanto quanto raso demais.
Aspectos Gerais: 5,75
Lancaster: Isso poderia ser muito melhor desenvolvido. O próprio “Chave do Tamanho” citado pelo criador como inspiração acena algumas possibilidades (como a menção dos soldados na Europa). Se a civilização acabou, como podemos reconstruí-la? Quem teria recursos para se adaptar mais rapidamente e se re-posicionar dentro dessa situação dramática? O conceito tem um potencial imenso, mas ficou nisso.
BURP: Parece-me mais uma ideia para um gênero de histórias do que um cenário. A única definição feita é o nome do doutor que criou o raio de encolhimento, o resto fica a cargo do mestre. Mas há a sugestão um tema geral que guie uma possível campanha, pelo menos.
Oriebir: Sério? Só 500 palavras? Este tinha tudo para ser um dos mini-cenários mais originais do concurso. Finalmente alguém que saiu fora da caixa da invasão-zumbi-genérica-só-que-com-outros-seres-em-grande-quantidade-que-não-são-zumbis. A premissa me chamou muito a atenção, mas quando fui ler… não entregou quase nada. Eu queria mesmo ter gostado de seu texto, mas só fiquei frustrado.
A sugestão é que você desenvolva melhor esse cenário (se for manter em escala mundial) ou mini-cenário (se mantiver em uma escala reduzida, como uma cidade ou um bairro apenas). As obras que você cita como inspiração oferecem muitos ganchos que podem ser aproveitados. É uma ideia muito boa, mas precisa de mais desenvolvimento.
Armageddon: A ideia de deixar todo mundo pequeno e transformar o mundo normal em hostil é muito divertida e pode sim gerar aventuras ótimas em cenários do cotidiano. Porém, da forma que foi feito aqui, tudo não passa de uma ideia. Falta trabalhar para transformá-la em um cenário de fato.
Autor da Terra dos Pequenos ! Concordo com a opinião dos jurados, ele foi feito meio as pressas e podia ser melhor lapidado mesmo. Vou tentar melhorar ele qando tiver um tempo.
Reconheço as falhas que pesaram no meu projeto “Ecos Infernais” e mesmo não podendo muda-las agora, eu gostaria de explica-las um pouco
O que mais pesou realmente foi eu ter mencionado os exoesqueletos e classes e ter deixado por isso mesmo, acontece que quando eu tinha “terminado” esse projeto e o concurso ja estava em andamento , eu tinha 4 documentos no word com mais ou menos 2 mil palavras cada um, e eu ter que resumir tudo em mil palavras me complicou um pouco, e somado ao desespero do concurso estar acabando, eu acabei me embanando todo e não consegui colocar direito a premissa do cenário :/
Em questão da história apresentada, eu reconheço também teve muuuuito espaço para melhora, esse projeto dá continuidade a uma aventura que fiz para 2 colegas de sala durante o 8º e 9º ano da escola, onde eu estava aprendendo a mestrar, e justamente, o Ecos da Guerra nada mais é do que uma continuação direta dos acontecimentos daquele RPG, eu não tinha preparado ele para “o público” (por assim dizer) mas não quis perder a oportunidade do concurso
Mas eu fico feliz que gostaram de alguns aspectos, e se for de vosso interesse, eu posso disponibilizar os documentos que dão mais profundidade ao cenário
Forte abraço 😉