Boatos sobre a 5e de D&D se intensificam
A onda de boatos sobre o início do desenvolvimento da 5ª edição do jogo Dungeons & Dragons acaba de ganhar uma declaração de peso por parte de um dos ícones do RPG e da literatura de fantasia mundial: Margaret Weis! De acordo com esta postagem em um fórum de Dragonlance gringo, a senhora dos dragões afirma que, de acordo com alguns amigos em comum que ela tem com Monte Cook, ele realmente está trabalhando na 5e!
Considerando que o período de desenvolvimento da 4e foi de 2 anos, é provável que a 5e dê as caras por 2013/2014, isto é, se a Margaret realmente estiver correta e não for apenas um engano. Mas considerando que Monte Cook está trabalhando na área de Pesquisa & Desenvolvimento da Wizards of the Coast…
Como será D&D 5e? Ainda mais tático que a 4e? Mais parecido com a linha Essentials? Ou Monte Cook estará planejando uma 5e que resgate o espírito da 3e? Ou o despertar eminente de Cthulhu em 2012 fará com que ela seja mais parecida com Cthulhutech? Seja lá o que o Monte estiver cozinhando para nós (trocadilho não intencional!), acho que todos devemos esperar uma edição melhor do que a 4e foi e está sendo, independente da sua opinião sobre ela.
Roubamos a imagem da Wikipédia estadunidense. Edit: o Mário me lembrou de creditar ao Kimble do Ambrosia, que primeiro trouxe esse link no twitter hoje cedo.
Tenho mais medo dessa eminente 5E do que da 4E. ‘-‘
Acho que a 5ª ed. vai resgatar o Roleplay, pelo menos é o que espero…
O “roleplay” nunca “deixou” o D&D na edição mais recente.
Se eduque — http://rpgista.com.br/2011/01/10/dd-4a-edicao-incompreendido-parte-2-2/ –, não escreva besteira.
Sumido cara. Bem que percebi que nas ultimas visitas ao .20/rpgista meus miolos pararam de cheirar queimado ;). Abraço.
Após admitir que a WotC Não sabe fazer sistemas, Monte cook está adaptando D&D para GURPS. Com 25 anos por edição a SJGames já provou que pode fazer um sistema sólido.
Brincadeiras a parte, a 2e (AD&D) pegou o D&D e foi adicionando sistemas e sistemas cada vez mais complexos e sem um padrão. A 3e formalizou os padrões, aumentando a variedade de opções mas diminuindo a complexidade de escolhas, a 5e diminuiu ainda mais a complexidade do sistema, tornando cada PC apenas uma meia dúzia de opções.
Ou a tendência se mantêm e a próxima versão se torna mais simplificada ainda ou a tendência se reverte para aumentar a complexidade e a quantidade de opções, tornando a 5e uma versão intermediária entre a 3e e a 4e. Sinceramente não sei que caminho vai seguir.
O que eu estou mais curioso é para saber se alguém vai pegar a 4e e fazer uma versão alternativa para ele, assim como o Pathfinder é para a 3e. Acho que nem ao menos isso é possível, com a nova GLS.
Eu nunca joguei a 4e mas já dei uma boa olhada no sistema, e pelo que eu vi algumas soluções que eles encontraram foram muito boas.
A única coisa ruim que eu vejo é a mudança de edições. Se um sistema passa a depender de D&D, a cada edição nova ele tem que ser lançado novamente. Principalmente agora com a nova licença. Praticamente ela diz, ou você usa o 4e ou cria o seu sistema.
E eu ainda não joguei nem a 4…
Só espero que dê tempo de eu comprar e jogar Dark Sun
Gostaria muito é de comprar um Spelljammer 4e…
O meu grupo ja tem jogado a 4e ja faz uns 6 meses, e embora tenhamos jogado praticamente apenas umas 8 ou 9 seções, estamos nos divertindo pra cacete.
Ouve sim uma rejeição inicial com as regras, mas acabaram se tornando melhores que os da 3° edição.
…e tem roleplay sim.
Roleplay vem do mestre e do grupo, não tem nada a ver com sistema.
Já vi sessões de Vampiro com muito menos roleplay que outras de Street Fighter RPG, por exemplo…
Anyway, espero que leve mais um tempo… O Brasil, pra variar, tá extremamente atrasado com os lançamentos de D&D, tem muita coisa que ainda queria pegar da 4E.
“Já vi sessões de Vampiro com muito menos roleplay que outras de Street Fighter RPG”
Já eu quase nunca vi sessão de Vampiro com roleplay. Geralmente era sempre “Super-heróis de Sobretudo”.
“Roleplay vem do mestre e do grupo, não tem nada a ver com sistema.
Já vi sessões de Vampiro com muito menos roleplay que outras de Street Fighter RPG, por exemplo…”
Tenho que concordar com o amigo aqui.
Apesar disso por puro porcoespíritismo espero que os boatos sejam verdadeiros. Assim poderei trollar meus amigos que torraram seu din din com a 4a. XDDD
A Margaret Weis é realmente a senhora dos dragões… baranga épica!
(OK, ela é uma senhora. Mas a imaginava mais bonita)
Já vão lançar mais uma edição de D&D? PQP! Assim não tem salário que aguente. Só espero que lancem algo que preste desta vez.
Com o avanço dos tablats e redes sociais, não ficaria surpreso se a 5ed. fosse interativa/virtual, a mecânica já está presentes desde a 3ed. (apesar de gostar muito).
“Roleplay vem do mestre e do grupo, não tem nada a ver com sistema.”
Ledo engano, Gafanhoto. É possível fazer roleplay em partidas de “Jogo da Vida”, “Banco Imobiliário”, “War”… mas isso não transforma esses jogos em sistemas de RPG.
Nesse sentido é possível existir jogos onde o roleplay é mera alegoria (vc interpreta se e quando quiser) e outros voltados a imersão do jogador, onde premiar e incentivar a interpretação são as formas mais básicas de sistematizar o roleplay. Então, seja na forma com que você apresenta um jogo (o clima dos livros/manuais) ou através do sistema de regras, é possível incluir em maior ou menor grau o Roleplay nele.
“Já vi sessões de Vampiro com muito menos roleplay que outras de Street Fighter RPG, por exemplo…”
Isso apenas corrobora os parágrafos anteriores. Eu acho um saco jogar dominó com meus tios, mas me divirto um monte quando estamos jogando só entre os primos ou com os amigos. E o jogo é o mesmo. As expectativas, os objetivos e a forma de encarar o mesmo jogo é que mudam. As regras são as mesmas.
Mas, da mesma forma que não é por eu precisar de coordenação motora para jogar cartas, que eu não possa concluir que uma partida de ping-pong seria muito mais indicada pra desenvolver esse tipo de coordenação; também não é por conseguir inserir roleplaying em qualquer jogo que eu não possa reconhecer um sistema em que a intepretação de papéis aparece em maior ou menor grau do que em outro.