Boatos sobre a 5e de D&D se intensificam

A onda de boatos sobre o início do desenvolvimento da 5ª edição do jogo Dungeons & Dragons acaba de ganhar uma declaração de peso por parte de um dos ícones do RPG e da literatura de fantasia mundial: Margaret Weis! De acordo com esta postagem em um fórum de Dragonlance gringo, a senhora dos dragões afirma que, de acordo com alguns amigos em comum que ela tem com Monte Cook, ele realmente está trabalhando na 5e!
Considerando que o período de desenvolvimento da 4e foi de 2 anos, é provável que a 5e dê as caras por 2013/2014, isto é, se a Margaret realmente estiver correta e não for apenas um engano. Mas considerando que Monte Cook está trabalhando na área de Pesquisa & Desenvolvimento da Wizards of the Coast
Como será D&D 5e? Ainda mais tático que a 4e? Mais parecido com a linha Essentials? Ou Monte Cook estará planejando uma 5e que resgate o espírito da 3e? Ou o despertar eminente de Cthulhu em 2012 fará com que ela seja mais parecida com Cthulhutech? Seja lá o que o Monte estiver cozinhando para nós (trocadilho não intencional!), acho que todos devemos esperar uma edição melhor do que a 4e foi e está sendo, independente da sua opinião sobre ela.
Roubamos a imagem da Wikipédia estadunidense. Edit: o Mário me lembrou de creditar ao Kimble do Ambrosia, que primeiro trouxe esse link no twitter hoje cedo.

João Paulo Francisconi

Amante de literatura e boa comida, autor de Cosa Nostra, coautor do Bestiário de Arton e Só Aventuras Volume 3, autor desde 2008 aqui no RPGista. Algumas pessoas me conhecem como Nume.

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17 Resultados

  1. Raphael disse:

    Tenho mais medo dessa eminente 5E do que da 4E. ‘-‘

  2. Eduardo disse:

    Acho que a 5ª ed. vai resgatar o Roleplay, pelo menos é o que espero…

  3. hackbarth disse:

    Após admitir que a WotC Não sabe fazer sistemas, Monte cook está adaptando D&D para GURPS. Com 25 anos por edição a SJGames já provou que pode fazer um sistema sólido.
    Brincadeiras a parte, a 2e (AD&D) pegou o D&D e foi adicionando sistemas e sistemas cada vez mais complexos e sem um padrão. A 3e formalizou os padrões, aumentando a variedade de opções mas diminuindo a complexidade de escolhas, a 5e diminuiu ainda mais a complexidade do sistema, tornando cada PC apenas uma meia dúzia de opções.
    Ou a tendência se mantêm e a próxima versão se torna mais simplificada ainda ou a tendência se reverte para aumentar a complexidade e a quantidade de opções, tornando a 5e uma versão intermediária entre a 3e e a 4e. Sinceramente não sei que caminho vai seguir.
    O que eu estou mais curioso é para saber se alguém vai pegar a 4e e fazer uma versão alternativa para ele, assim como o Pathfinder é para a 3e. Acho que nem ao menos isso é possível, com a nova GLS.

  4. bob nerd disse:

    Eu nunca joguei a 4e mas já dei uma boa olhada no sistema, e pelo que eu vi algumas soluções que eles encontraram foram muito boas.
    A única coisa ruim que eu vejo é a mudança de edições. Se um sistema passa a depender de D&D, a cada edição nova ele tem que ser lançado novamente. Principalmente agora com a nova licença. Praticamente ela diz, ou você usa o 4e ou cria o seu sistema.

  5. Lucas disse:

    E eu ainda não joguei nem a 4…

  6. Puppet disse:

    Só espero que dê tempo de eu comprar e jogar Dark Sun

  7. O Poderoso Hammer disse:

    O meu grupo ja tem jogado a 4e ja faz uns 6 meses, e embora tenhamos jogado praticamente apenas umas 8 ou 9 seções, estamos nos divertindo pra cacete.
    Ouve sim uma rejeição inicial com as regras, mas acabaram se tornando melhores que os da 3° edição.
    …e tem roleplay sim.

  8. Rick disse:

    Roleplay vem do mestre e do grupo, não tem nada a ver com sistema.
    Já vi sessões de Vampiro com muito menos roleplay que outras de Street Fighter RPG, por exemplo…
    Anyway, espero que leve mais um tempo… O Brasil, pra variar, tá extremamente atrasado com os lançamentos de D&D, tem muita coisa que ainda queria pegar da 4E.

    • Tek disse:

      “Já vi sessões de Vampiro com muito menos roleplay que outras de Street Fighter RPG”
      Já eu quase nunca vi sessão de Vampiro com roleplay. Geralmente era sempre “Super-heróis de Sobretudo”.

  9. Clint Eastwood disse:

    “Roleplay vem do mestre e do grupo, não tem nada a ver com sistema.
    Já vi sessões de Vampiro com muito menos roleplay que outras de Street Fighter RPG, por exemplo…”
    Tenho que concordar com o amigo aqui.
    Apesar disso por puro porcoespíritismo espero que os boatos sejam verdadeiros. Assim poderei trollar meus amigos que torraram seu din din com a 4a. XDDD

  10. Clint Eastwood disse:

    A Margaret Weis é realmente a senhora dos dragões… baranga épica!
    (OK, ela é uma senhora. Mas a imaginava mais bonita)

  11. Sutekh disse:

    Já vão lançar mais uma edição de D&D? PQP! Assim não tem salário que aguente. Só espero que lancem algo que preste desta vez.

  12. thyago disse:

    Com o avanço dos tablats e redes sociais, não ficaria surpreso se a 5ed. fosse interativa/virtual, a mecânica já está presentes desde a 3ed. (apesar de gostar muito).

  13. Michel disse:

    “Roleplay vem do mestre e do grupo, não tem nada a ver com sistema.”
    Ledo engano, Gafanhoto. É possível fazer roleplay em partidas de “Jogo da Vida”, “Banco Imobiliário”, “War”… mas isso não transforma esses jogos em sistemas de RPG.
    Nesse sentido é possível existir jogos onde o roleplay é mera alegoria (vc interpreta se e quando quiser) e outros voltados a imersão do jogador, onde premiar e incentivar a interpretação são as formas mais básicas de sistematizar o roleplay. Então, seja na forma com que você apresenta um jogo (o clima dos livros/manuais) ou através do sistema de regras, é possível incluir em maior ou menor grau o Roleplay nele.
    “Já vi sessões de Vampiro com muito menos roleplay que outras de Street Fighter RPG, por exemplo…”
    Isso apenas corrobora os parágrafos anteriores. Eu acho um saco jogar dominó com meus tios, mas me divirto um monte quando estamos jogando só entre os primos ou com os amigos. E o jogo é o mesmo. As expectativas, os objetivos e a forma de encarar o mesmo jogo é que mudam. As regras são as mesmas.
    Mas, da mesma forma que não é por eu precisar de coordenação motora para jogar cartas, que eu não possa concluir que uma partida de ping-pong seria muito mais indicada pra desenvolver esse tipo de coordenação; também não é por conseguir inserir roleplaying em qualquer jogo que eu não possa reconhecer um sistema em que a intepretação de papéis aparece em maior ou menor grau do que em outro.

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