Introdução – O Mundo de Meliny
Entre a Eternidade e o Esquecimento
Esqueça tudo o que você considera como certo. Meliny está prestes a deixar este tempo para trás. Estamos no ano de 528 da Era dos Homens. É a época das grandes descobertas, em que os reinos humanos atingiram seu apogeu. Em todo lugar, em toda parte há algo fantástico acontecendo. Os tempos mudam, todos os dias, e passado e futuro andam juntos. Equilibrando-se precariamente na tecitura do Destino, os povos avançam em direção ao desconhecido.
Você faz parte de um mundo dinâmico, rico e selvagem. Crie hoje mesmo seu personagem de jogo, reúna valorosos companheiros e avance através dos ermos, enfrentando perigos inomináveis, desafios terríveis e vilões antigos. Desbrave esta nova e mágica terra junto conosco. Seja, você também, uma lenda de Meliny.
Um Resumo da Era dos Homens
Meio milênio passou após a queda de Donaire, o mortal que ascendeu à divindade e abriu os portões celestes liberando a magia no mundo. Este evento, que tornou-se conhecido como a Guerra da Magia, colocou fim ao longo período de trevas onde os místicos reinaram sobre todas as raças mortais. Para controlá-los, foram criadas seis grandes Guildas Arcanas, que, dentre outras funções, devem marcar seus iguais com um Estigma, que deixa claro aos demais que tratam-se de usuários de magia.
A criação das guildas marcou o inicio de um novo tempo, e os reinos humanos enfim sobressaíram-se sobre todas as demais raças, desbravando e conquistando territórios em Meliny. Os outros povos mesclaram-se à eles em suas cidades, absorvendo e emprestando sua cultura e tradições aos homens, e juntos prosperaram. Hoje, as barreiras que separam o mundo de Meliny dos infernos inalcançáveis está prestes a ruir, e os deuses há muito esquecidos retornam clamando por vingança. Antigos poderes despertam, enquanto novos inimigos surgem dia após dia.
O Mundo de Meliny
Seria uma tarefa árdua descrever em palavras o que é ou como é um mundo. Azul, belo, desejado, rico. O Mundo de Meliny se encaixa em todos estes adjetivos, e muitos outros seriam igualmente merecidos se fossem citados nesta mesma introdução: mágico, perigoso, inexplorado. Notável é o fato de ainda ser pouco para dar a verdadeira dimensão de tudo que um mundo é, ou que poderá vir a ser.
Nas noites claras abençoadas por Lantaris é possível ver os planos distantes brilhando além do horizonte, cada qual inspirando a vida e a morte dos habitantes do mundo central, o coração de todo o bem e todo o mal que já existiu. Além deles, apenas as estrelas, pequenas cicatrizes de luz no manto eterno das trevas. Os resquícios da Guerra que deu origem a tudo vagam livres em sua órbita perfeita, Roobros, o maior deles, inspirando a poesia dos bardos e o movimento das marés.
Completando a epopéia cósmica está a barreira final, Abys, protegidas eternamente por batalhões de anjos que defendem Meliny dos infernos Esquecidos, mantendo sob controle as legiões de divindades que no passado causaram tanta dor e sofrimento aos povos dos reinos. Seus patronos são os deuses Eternos, e cabe à eles zelar por Abys para que a muralha jamais venha a cair.
Dois são os grandes continentes deste mundo, e sete são os mares. Há arquipélagos menores, terras perdidas em meio aos oceanos de Atlan, mas destas apenas rumores e lendas antigas chegam até nós. A maior porção de terra leva o nome do próprio mundo, Meliny. É onde está a principal concentração populacional do planeta. Os maiores reinos estão situados na faixa sul de terra de Meliny, separada do continente frio, Rhostara, pelo Mar Médio e pelo Istmo de Geneza.
Há magia em Meliny, apesar de ser menor e mais controlada do que fora outrora. Tamanha precaução se deve ao fato dos magos guiados por Donaire, o homem que ousou desafiar os deuses, por muito pouco não causaram a destruição de toda a existência. Donaire, o Arcano e primeiro Deus da Magia, foi morto graças ao esforço conjunto dos deuses Eternos, possivelmente o evento transformador que mais influenciou a nova era do mundo, A Era dos Homens.
E é na Era dos Homens que nós vivemos. Um tempo de realizações, em que a humanidade tornou-se plena dominante, construindo reinos magníficos e exércitos terríveis. O Império Áureo, sobre uma quantidade aparentemente infinita de riquezas, marchou por sobre as terras, dominando tudo que se colocasse em seu caminho através da força de suas espadas e da vontade em seus corações. Tornaram-se os maiores e mais ricos, mas não os únicos, graças a boa vontade de seus últimos governantes.
Há mais reinos, cada qual com suas características. Deanor com suas terras geladas, Lyon e os nobres cavaleiros em seus cavalos de combate, Tréville, terra de mosqueteiros e de duelos de honra e pompa, e outros, maiores e menores, mas cada qual importante à sua maneira, partes deste enorme todo chamado Meliny.
Para saber mais…
Meliny é um cenário coletivo desenvolvido pelos Innominatus, um grupo de amigos que jogam juntos apesar de viverem separados por todo o Brasil desde 2001. De lá pra cá, muito se criou, muitas de nossas referências se tornaram óbvias e muita, mas muita coisa que já foi legal pra caramba se tornou clichê. Mas nós continuamos jogando, rindo e escrevendo sobre do mesmo jeito.
Caso queira conhecer mais sobre, há uma categoria apenas para Meliny aqui no RPGista. Para conhecer o que é (ou foi) o projeto mais a fundo, recomendo a leitura deste aqui.
Eu sempre gostei de textos introdutórios, eles são como o anzol+isca que atraem os jogadores para um novo cenário.
Sobre o texto em si eu não posso falar muito, pois a minha opinião seria meio suspeita, mas posso ao menos recomendar a todos que percam parte do seu tempo conhecendo Meliny.
Também gosto… e acho que esse até está bacana. Deixa uma cara mais ‘nova’ pro mundo. Tem tanto cenário de mundo decadente, acho legal essa pegada meio “estamos no auge” de Meliny.
Os reinos se expandem, casas e clãs são formados, castelos e fortalezas são construídos… a história está acontecendo agora, é bem legal.