#52rpgs — Starfinder Roleplaying Game: Pact Worlds
Resolvi começar um projeto esse ano. Abertamente inspirado no maravilhoso #365hqs da @bellefelix_ (não é plágio se a gente linka, né?), o projeto vai se chamar #52rpgs e é exatamente isso: vou falar de 52 RPGs (entre livros básicos, suplementos, caixas e afins). As resenhas devem ser curtas, mas tentar instigar a pessoa que vai jogar/mestrar a conhecer e ir atrás. Inevitavelmente devo falar de RPGs publicados pela editora em que trabalho, mas as opiniões contidas aqui são apenas minhas e não tem ligação com meus empregadores.
Explicando o número 52: é o número de semanas num ano. Então devo fazer um post por semana. Como comecei agora, devo fazer dois posts mais próximos, mas achar um ritmo mais pra frente.
Bora começar?
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STARFINDER ROLEPLAYING GAME: PACT WORLDS
Um dos RPGs modernos que mais tem consumido meu tempo como jogador é Starfinder. O RPG espacial da Paizo, “sucessor” de Pathfinder, tem um cenário rico, mesclando ficção científica com magia, exploração de ruínas e mistérios do passado.
Pact Worlds é o segundo suplemento de capa dura lançado para o sistema. É o típico suplemento “de cenário”: traz centenas de locais, entre planetas, locais nesses planetas, organizações que atuam nesses lugares, ganchos de aventura e muito mais. Entremeado nesse texto descritivo (que nós RPGistas mais loucões chamamos de “fluff”) vem uma montanha de pequenos adendos de regras, que normalmente tem super a ver com os locais descritos. Tem equipamentos, novos temas, novas raças, novos arquétipos… é bastante coisa bem bacana.
Um livro desses pode acabar não sendo legal; mas realmente não é o caso aqui. De fato, conforme você vai lendo, vai dando vontade de criar personagens (como jogador) e aventuras para os personagens (como mestre). Algo que é bacana também é que como o livro apresenta alguns twists inovadores para coisas já bem conhecidas de jogadores veteranos, o suplemento ganha ainda mais cor.
Vou dar só um exemplo: nesse sistema solar futurista, os malignos elfos drow, com suas casas nobres e assassinatos, continuam sendo isso, mas também saíram da vida subterrânea e viraram caçadores de tesouro organizados em corporações (roupagem nova para as casas nobres).
No geral, um suplemento excelente para quem joga Starfinder; e algo legal para se ler e inspirar num âmbito de fantasia espacial mesmo que você não jogue!
Fica a torcida para a editora New Order trazer essa belezinha para o Brasil no futuro…
Adorei o projeto de 52 RPGs. Starfinder está na minha lista de compras para esse ano, tem tudo o que eu gosto.
Recomendo demais, Bob. O jogo é bom mesmo.