Omaha, a cidade do meio
Na cidade de Omaha, nascida de um entreposto comercial entre a capital Valkaria e Gorendill, as colheitas são boas e o comércio melhora conforme a própria Gorendill cresce – mas muitos problemas têm acontecido.
Na pequena floresta ao sul, estranhos desaparecimentos estão colocando os fazendeiros em pé de guerra com o círculo de druidas que fez do lugar seu lar, o verdadeiro significado por trás dos desaparecimentos ainda é um mistério. Os druidas dizem se tratar de algum monstro natural que fez seu covil no lugar recentemente, enquanto os fazendeiros acusam os druidas de seqüestrar àqueles que derrubam partes da floresta nos limites das propriedades.
Ao norte, as ruínas do antigo entreposto comercial foram compradas e reconstruídas por um homem misterioso e sombrio. Agora, o desaparecimento da sonhadora filha do prefeito e a interceptação de um carregamento de cadáveres destinado ao novo morador de Omaha torna quase certo um ataque militar ao lugar.
Nas estradas entre Valkaria e Omaha, um grupo de bandoleiros armados com armas de fogo vem cometendo dúzias de assaltos contra os comerciantes vindos de Gorendill. Se os assautos continuarem, e a rota de comércio for desviada, a prosperidade de Omaha estará ameaçada.
Markus Dellaware
Markus Dellaware é um mago recém-formado na Academia Arcana, grande admirador da necromância e praticamente um discípulo de Vladislav Tpish, seus modos estranhos e sinistros escondem um homem romântico – tudo o que aprendeu sobre a vida e a morte apenas confirmaram sua crença de que apenas o amor dá valor à existência artoniana.
Recentemente chegado a Omaha, comprou a antiga ruína do entreposto comercial após espantar um bando de gnolls que usava o lugar como base para assaltos a viajantes, agora mantêm ali seu laboratório. Ironicamente, apesar de ter livrado a região dos gnolls, Markus vem sendo perseguido pela população que não vê com bons olhos magos necromantes.
Para agravar esses problemas um de seus carregamentos de corpos, legalmente adquiridos em Valkaria, foi confiscado pelo prefeito Ballmer, aparentemente muito rancoroso com o romance de sua filha Flora com o necromante…
Markus Dellaware: Humano Mago 5; ND 5; Humanóide Médio; DV 5d4+10; 26 PV; Inic. +1; Desl. 9m; CA 12 (+1 Des, +1 deflexão), toque 11, surpreso 11; Ataque Base: +2; Agarrar +2; corpo a corpo: adaga obra-prima +3 (dano 1d4, dec. 19-20/x2); QE: invocar familiar (corvo), magias; Tend. N; TR Fort. +1, Refl. +1, Vont. +4; For 10, Des 13, Con 15, Int 18, Sab 14, Car 12.
Perícias e Talentos: Concentração +10, Conhecimento (arcano) +12, Conhecimento (local) +12, Decifrar Escrita +12, Identificar Magia +12, Procurar +10, Ofícios (alquimia) +10. Escrever Pergaminho, Foco em Magia (necromância), Foco em Magia Maior (necromância), Magias em Combate, Magia Penetrante, Prosperidade.
Equipamento: adaga obra-prima, anel de proteção +1, grimório, poção de curar ferimentos moderados (2d8+3 PV), 200 PO.
Magias preparadas (4/4/3/2): truques: detectar magia, romper morto-vivo, toque da fadiga x2; 1º nível: causar medo x2, toque macabro, raio do enfraquecimento; 2º nível: aterrorizar, comandar mortos-vivos, mão espectral; 3º nível: toque vampírico, dissipar magia.
Grimório: truques: todos. 1º nível: proteção contra o mal, detectar mortos-vivos, névoa obscurescente, causar medo, toque macabro, raio do enfraquecimento, diminuir pessoa, recuo acelerado; 2º nível: aterrorizar, comandar mortos-vivos, mão espectral, raio ardente; 3º nível: toque vampírico, dissipar magia, descanso tranqüilo, imobilizar morto-vivo, raio da exaustão.
Omaha não ficava em Nebraska, perto de Iowa?
🙂
Ah, então é por isso que o nome me parecia familiar.
Ô, Nume, parabéns, gostei do paralelo entre a situação percebida (a do clichê) e a situação real. Só cuidado com os tradicionalistas retrógrados de plantão, afinal, necromante, pra essa gentinha, é sinônimo de “mau”…
Na verdade, o nome vem da praia de Omaha, onde ocorreu o desembarque das tropas aliadas no dia D da Segunda Guerra Mundial. 🙂
E Shido, eu entendo seu desafeto pelo que é tradicional, mas vamos com calma que desse jeito você pode estar sendo agressivo com gente que não merece.
De qualquer jeito, Omaha foi a cidade que usei para iniciar a nova campanha de Tormenta do meu grupo, e acabou sendo destruída na primeira aventura por uma maldição de Tenebra. 😀
Infelizmente não deu para fazer o que eu tinha planejado (PJs matam o necromante e são amaldiçoados por Tenebra) porque o Adão e o resto do grupo foram espertos o suficiente para não matarem o necromante. XD
Vc planeja ferrar os seus jogadores durante o jogo? °O.
Nota mental: quando for a encontros, evitar as mesas do Finório…
Meus jogadores também sentem o cheiro de presepadas. Às vezes… 🙂
Você sabe o quanto eu gosto de cidades novas, não é? 🙂
Vou adaptar essa para Immoren (tenho planos de me mudar para os Reinos de Ferro um dia… kkkkk).
Bom trabalho. >)
Também não é bem assim, Valberto. Meus jogadores tem um histórico de “cagar pro lance”, então meio que armei uma armadilha para que, se eles repetissem a dose dessa vez o pau fechasse pra cima deles. Sem falar que jogar uma campanha com mortos-vivos ia ser pra lá de interessante. Como eles iriam se adaptar a transformação? Aceitariam ou tentariam encontrar uma maneira de voltar ao normal? E francamente, acho que meus jogadores dificilmente considerariam ganhar um Modelo que dá poderes extras como serem ferrados 😛
E, Mário, sei sim quanto tu gosta delas. 🙂
Quero ver se faço outros posts com mais material para Omaha, como o conselho de druidas ou o tal bando de assaltantes que usa armas de fogo.
É um absurdo hoje em dia você não poder comprar cadáveres em paz.
Os necromantes também têm direitos!
Vou ficar aguardando mais material. 😀
(Hmm… essa minha frase tem um gerúndio desagradável… Alguém apaga isso!) 😀