Mendigo é autor de série de fantasia de sucesso
Você fica quebrando a cabeça e viajando ao tentar escrever, no conforto de seu lar em seu computador turbinado, a próxima imitação do Senhor dos Anéis ou uma saga épica carbonocópia do D&D? Já conseguiu publicar? Pois saiba que um mendigo, Bruce Goldwell, conseguiu. Em vez de se tornar um lunático ou ficar detonando a cabeça no crack durante seus cinco anos como sem-teto, Bruce escreveu um livro de fantasia, Dragon Keepers — no qual você pode dar uma olhada no Google Books. Já são oito livros publicado pelos ex-mendigo (e internacionalmente, se não bastasse; o que deve tê-lo deixado muito mal-falado na cena homeless…), e, adicionalmente, existem planos para um filme baseado na série. O autor, ainda, presta consultoria para empresas em processo de ascensão. “Nada mal para um mendigo”, como ele próprio costuma dizer.
Nada mal mesmo. Teve um cara aqui em BSB, morador de rua que passou em primeiro lugar no Brasil dum cobcurso super ferrado.
O duro é que aqui, para escrever profissionalmente, você corre o risco de virar mendigo!
=D
Putzgrilla!
Fiquei curioso, tanto sobre a série literária quanto sobre o próprio autor: o que ele fazia antes de ser mendigo, e o que o levou a morar nas ruas?
O cara não precisa trabalhar, tem tempo de sobra pra pensar. 🙂
Eu é que mal consigo fazer uma mecânica de regras pra alguma coisa, com tanto serviço.
Resta saber se é realmente bom, mas deve ser melhor que “Eragon” ou “Inimigo do Mundo”…
Nossa!!!
Ih, Marcelo, eu realmente não sei. As fontes sobre ele que eu consultei não citam o histórico pré-mendicância. Se fosse no Brasil, poderia ser a nossa (eterna) crise.
Gun, você ler uns trechos no link do Google Books que eu pus ali (ou, se ele não funcionar, procure por “Dragon Keepers” no inicial do Google Books) e concluir por si mesmo. Não cheguei a ler o Eragon pra comparar, mas o IdM é melhor. Aliás, você chegou a ler algum dos romances do Leonel? Eu curti (talvez porque não tenho birra com o cenário, mas, mesmo que tivesse, o Leonel escreve bem, e isso e inequívoco).
Lí o Inimigo do Mundo.
Realmente o Leonel escreve bem.
O que eu não gostei foi que o Leonel Esteriotipou mais ainda o que já era esteriotipado em Tormenta…
A descrição dos Deuses feita por ele eu achei caricaturizada (Ridicularizada).
Das regiões de Tormenta por onde a aventura passa idem!
Tudo muito Esteriotipado, alguns pontos até os personagens caem nisto, como o Samurai, a bárbara, a Cleriga e muitos dos Coadjuvantes também…
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Eragon é Fraco! Na melhor das hipoteses…
Parei de ler faltando 30 páginas para terminar de tão chata e massante que tava a leitura…
Gun, vamos lá. Primeiro em relação aos deuses e suas descrições, elas, em si, não me pareceram caricaturizadas — são consonantes com o material dos livros de jogo, talvez as ache caricaturizadas no RPG em si, logo, isso repassa pro romance. Mas, em se tratando de um politeísmo (apesar do viés monoteísta de bem-mal), com os deuses com personalidades humanas demais, creio que ficou adequado. A descrição visual deles, ao meu ver, ficou muito legal.
Quanto às regiões, eu sou da opinião oposta, já que tirou aquela coisa de “parque temático”, mas sem a identidade proposta pra cada reino. Se Ahlen é conhecido como “reino da intriga”, o romance ilustrou bem como esse aspecto está presente do quotidiano da população. É uma pena eu não poder discutir esse aspeco com mais isenção, já que, na minha cabeça, os três livros fazem um contínuo, então, até eu reler o IdM, fica difícil discuti-lo isoladamente com mais eficácia.
Os estereótipos, por sua vez, não são algo específico do Tormenta, mas da fantasia D&Dêica em si. No terceiro romance aquele bardo “punk”, o Senomar, reaparece, e ele, inclusive, debate com outra personagem sobre o estereótipo de bardo da fantasia medieval, coisa interessante.
Já o Eragon, pelo visto, não vou ler tão cedo (se eu ler). Ainda estou pra ver alguém falar bem desse livro.
Faz que nem eu: assiste esse final de semana no Telecine. É o máximo de atenção que a franquia vai ter de mim.
Nossa isso só prova que a criatividade é realmente mais importante que a inteligência como dizia Einstein.
As vezes vale apena abandonar tudo para procurar a felicidade 🙂
Falta de tempo não justifica falta de criatividade/imaginação.
Gilson