Efeitos do RPG na sala de aula

Eu já tinha visto pessoas divulgando seus trabalhos sobre RPG e Educação, e sempre me perguntei como seria exatamente essa relação.
Quero dizer que eu conheço a capacidade de simulação do RPG, mas não conseguia conceber as minúcias de uma aula sendo transmitidas por meio de uma aventura.
Ai, é aquilo… também nunca tinha parado um tempo para ler um trabalho acadêmico e matar a curiosidade. Sabe como é, não?
Foi quando o Matheus, mestre em Psicologia Cognitiva e Educação pela Universidade Federal de Pernambuco, enviou o seu trabalho aqui para o blog.
A pesquisa dele investigou os efeitos de uma aula lúdica na aprendizagem de alunos do ensino médio, tanto na questão motivacional quanto no ganho de conhecimento. Lendo o trabalho do Matheus, finalmente entendi e pude perceber o quanto aprendi com o hobby, sem nem ao menos perceber que estava aprendendo.
E a questão de assimilação de informações é um pequeno pedaço de todo o processo de aprendizado, como o próprio autor afirma nas suas conclusões. O RPG auxilia o jogador a construir o seu próprio conhecimento, a estruturá-lo de uma forma bem particular, ao invés de apenas repetir o que lhe é dito.
Já escrevi aqui sobre como aprendi inglês com o RPG, e como isso me trouxe benefícios profissionais. De fato, se não fosse o RPG, minhas maiores conquistas estariam em xeque.
Usar o RPG como um veículo – um facilitador – para despertar a curiosidade e o interesse do aluno e, assim, levar o conteúdo a ser explorado dentro da sala é uma ideia genial e eu mereço uma surra por não ter entendido isso antes.
Gostaríamos, então, de compartilhar com vocês esse trabalho – pra quem tem interesse nos usos didáticos do RPG, e pra quem não resiste em ler um artigo acadêmico.
O nome do trabalho é: SALES (2013) – Efeitos do RPG na sala de aula.
 
A imagem de capa é uma foto de autoria de Jessie Roth.

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5 Resultados

  1. Luana disse:

    Olá, Alexandre!
    Muito interessante esse seu Post. Jogo RPG e trabalho com educação empresarial e o uso de educação lúdica é extremamente usada, pois os adultos aprendem diferente das crianças, e acredite: ter a atenção de um adulto é pior do que de uma criança.
    Abraços! .o/

    • Alexandre disse:

      Tenho uma colega que fez um treinamento que usava RPG. Ela contou que durante a “sessão de jogo” interpretou uma colega, e a colega interpretou ela. A situação vivida era um momento de conflito entre áreas. Segundo ela, terminaram a “aventura” chorando. O_o

      • Isso aí tá mais pra Psicodrama do que pra RPG… É uma técnica complicada exatamente por causa do envolvimento emocional. Mas se administrada por gente capaz, é boa pra trabalhar conflitos. =)

  2. Agradeço de coração à equipe do site RPGista por compartilhar esse meu primeiro trabalho.
    Espero que repercuta positivamente =).
    Abraços!!

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