Bastidores de textos: JJ

Olá. Depois de meia eternidade sem escrever coisa alguma, tive um breve lampejo. Estava relendo meus textos do Roleplayer e o do RPGista para possíveis correções e pensei em falar sobre como foram feitos, seus motivos e fins. Sei, não é 100% inédito, mas até meu ano começar de verdade, em janeiro, após meu aniversário…

As Cores do RPG
Para começar no Roleplayer, resolvi escrever sobre algo que chamasse a atenção do público, já que eu era quase anônimo (ainda sou!). Falei sobre a relação custo x qualidade dos jogos nacionais, que alguns parecem feitos de qualquer jeito e que os consumidores não são muito críticos ou não fazem suas críticas na direção certa. Os comentários foram muito bons, abrindo uma discussão saudável, incluindo as participações de Leonardo Andrade e Roj Ventura, autores do RPG brasileiro OPERA.
É possível que alguém não tenha entendido o que são “as cores”, mas basta ler com atenção (e pouco ódio) que a coisa vai. Cheguei a pensar que seria meu primeiro e último texto, pois começava com a seguinte pergunta: O RPG brasileiro vende menos porque é desvalorizado ou é desvalorizado porque vende menos?
Onça por Lebre: Economize suas Moedas
Seguindo a sugestão do Nerun, falei sobre as opções do mercado nacional na hora de economizar uma grana,  comprando bons jogos sem ficar preso aos gringos mais caros. Dei alternativas a algumas ambientações e a vários sistemas famosos como d20, Storytelling, GURPS, entre outros. Fora as opções gratuitas para quem estiver com a algibeira vazia.
Preciso fazer uma versão revisada, surgiram outras opções.
Personagem além dos Números
Esse foi “histórico” para mim. Falei sobre como o histórico de um personagem (teoria) pode ajudar na hora de fazer sua ficha (prática). Como exemplo, apresentei um personagem antigo criado num sistema local e como o passado dele ajudou a emular os números. Foram dicas gerais, não precisando ser menestrel para acompanhar.
O “histórico” foi ter comentários três vezes mais extensos que o próprio texto! Participações de Nibelung e Tudor, praticamente uma “contra” e outro “a favor”, mas no fim a discussão foi didática. Acho que o final da frase “Como exercício, que sistemas conseguem emular o Arqueiro Deavon Lynx? Ganha uma praga de libanês quem disser D&D!” não foi bem entendido. Só quis dizer “não seja óbvio com as sugestões”.
O Mestre Mandou…
Copiado do meu antigo blog, o Juca’s Blog, para o Dia do Narrador não passar em branco. Acho que ninguém leu…
Vou trazer para cá alguns textos do meu velho blog como fiz com este, incluindo os contos da Liga Narrativa. Quando encontrar [JB] no título, já sabe de onde veio. Os outros são melhores. Garanto.
Dia Internacional da Mulher (Atrasado)
Quis fazer algo pelo dia da mulherada sem cair na típica lista de mulheres e personagens de destaque. Pensei em incluir gente e não ficar falando sobre elas, mas que elas pudessem falar. Resolvi fazer uma entrevista. Ainda era pouco. Precisava ser algo maior. Convidei duas damas para responderem as mesmas perguntas sem que ambas soubessem quem seria a outra entrevistada. Pareceu-me interessante. Tentei criar perguntas razoáveis que não descambassem para “solteira, casada ou enrolada?”, com um pouco de nerdice e inquietação. Gostei muito do resultado, mas esperava mais comentários além do meu e do Marlon…
Yu Yu hakusho para RPG
Compilei ótimas adaptações de épocas diferentes para esse anime espetacular. Nos comentários, puro saudosismo. E, incrivelmente, depois de meses insistência, convenci a uma galera a jogar Yu Yu Hakusho – Sunset Fighters do Mega Drive. Quatro sujeitos jogando simultaneamente um clássico: não tem preço!
Super RPG: Powergame!
Falei sobre este jogo incrível, gratuito e que só usa dados comuns (d6). É uma pena que este ótimo jogo voltado à ambientação super seja tão desconhecido por aqui. Fiz um resumo das regras suficentes para se entender o jogo e criei um personagem muito divertido para exemplo. Quem mora no Rio de Janeiro vai se identificar. Novamente, só meu “padrinho” Marlon comentou…
Espero trazer mais material para esse jogaço, assim como uma versão minha, mais abrangente.
Um Quarto Escuro: Sobre Crianças e Vidas
Neste, outro recomeço: estreia no RPGista. Casa nova, gente nova. Falei sobre como a vida muda e certas coisas anda fazem sentido, mesmo quando não parecem. E como é importante aprender a se adaptar. É um bom texto para me conhecer melhor. E, talvez, se conhecer melhor. Verá minha faceta de “filósofo de boteco” (mas sem álcool, há dez anos). Espero que tenham lido este.
E o futuro? (Não é uma postagem)
Meu atual bloqueio criativo não se deve à falta de ideias, mas ao contrário. Muita coisa na mente, não consigo organizar o tempo e fica tudo parado. E uma delas é sobre fazer um jogo de RPG para super, via OGL ou CC, com os pitacos dos leitores. Isso mesmo. Gosta do gênero? Tem alguma sugestão, não necessariamente sobre regras? Lê quadrinhos com frequência? Talvez possa me ajudar e se ajudar. Volto no começo do meu ano. Clique aqui (se puder, coloque nos Favoritos) todos os meus textos.
Até.
Obs.: O desenho tosco é de minha autoria.

Jaime Rangel

Jaime "JJ" Rangel é um cara de Duque de Caxias (RJ), franco, tranquilo e desmemoriado. Gosta de levar inquietação às mentes alheias. Prefere 10 inimigos sinceros a 1 amigo indeciso. Cuidado ao perguntar algo, ele responderá a verdade. E a verdade é sempre mais divertida (pra ele). Escreve/traduz/joga RPG e afins.

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3 Resultados

  1. Mires disse:

    Gostei da sua “retrospectiva”, “descobri” esse site há pouco tempo, mas já mostrei p/ alguns amigos. Seu post até causou uma pequena polêmica no Facebook do meu narrador ^^… Espero que continue postando. Enfim, espero que deixe de ser anônimo. Sorte em 2012! \o/

    • Mires disse:

      rsrs… Esqueci de colocar qual foi o post =x Foi o PERSONAGEM ALÉM DOS NÚMEROS. (muito bom!) ^^

    • JJ Rangel disse:

      Olá. Meu ano começou.
      Fico feliz que tenha gostado do material. Quero saber quais pontos criaram polêmica. O “tribunal” de comentários?
      Sinta-se livre para comentar e trazer mais gente pro bate papo nos meus textos e dos camaradas.
      Até.

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