Indicados de 2010 para o ENnie Awards
Rufem os tambores, os indicados para a edição de 2010 do ENnie Awards são:
Melhor Aventura
- The Grinding Gear (Lamentations of the Flame Princess)
- Pathfinder AP?#31: Stolen Land (Paizo Publishing)
- A Song of Ice and Fire: Peril at King’s Landing (Green Ronin)
- Trail of Cthulhu: The Armitage Files (Pelgrane Press)
- WFRP: The Gathering Storm (Fantasy Flight Games)
- HM:?Trail of Cthulhu: Shadows over Filmland (Pelgrane Press)
Melhor Acessório
- Battlegraph Dry Erase Boards (Longtooth Studios)
- Campaign Coins (King of the Castle Games &?Paizo Publishing)
- Gaming Paper (Gaming Paper)
- Hero Lab v3.6 (Lone Wolf Development)
- Pathfinder GM?Screen (Paizo Publishing)
- HM: A Song of Ice and Fire Narrator’s Kit (Green Ronin)
Melhor arte (Capa)
- Eclipse Phase (Catalyst Game Labs &?Posthuman Studios)
- Pathfinder Bestiary (Paizo Publishing)
- Rogue Trader Core Rulebook (Fantasy Flight Games)
- Trail of Cthulhu: Rough Magicks (Pelgrane Press)
- WFRP: The Gathering Storm (Fantasy Flight Games)
- HM: Star Wars: The Unknown Regions (Wizards of the Coast)
Melhor arte (Interior)
- Escape from Tentacle City (Willow Palecek)
- Pathfinder Core Rulebook (Paizo Publishing)
- Rogue Trader Core Rulebook (Fantasy Flight Games)
- Shadowrun – 20th Anniversary Ed. (Catalyst Game Labs)
- Warhammer Fantasy RPG (Fantasy Flight Games)
- HM: Hero 6th Edition (Hero Games)
Melhor Blog
Melhor Cartografia
- Aces and Eights: Judas Crossing (Kenzer &?Company)
- Dungeon of Terror Virtual Box Set (0one Games)
- Maps of Mastery: Swamp Caves (Maps of Mastery)
- Pathfinder City Map Folio (Paizo Publishing)
- Revenge of the Giants (Wizards of the Coast)
- HM: Death Frost Doom (Lamentation of the Flame Princess)
Melhor Livro Eletrônico
- The Great City Player’s Guide (0one Games)
- Heroes of the Jade Oath BETA (Rite Publishing)
- To Kill Or Not To Kill (Rite Publishing)
- Pathfinder Society Scenario #29:?The Devil We Know Part 1:?Shipyard Rats (Paizo Publishing)
- Shambles (A Terrible Idea)
- HM: Fey Folio: The Unseelie Court (Alluria Publishing)
Melhor Produto Gratuito
- Advanced Players Guide Playtest (Paizo Publishing)
- Combat Advantage #15 (Emerald Press)
- Lady Blackbird (one.seven Design)
- Warriors Adventure Game (HarperCollins Children’s Books)
- Wayfinder #1 (Paizo Fans United)
- HM: Hexographer (Inkwell Ideas)
Melhor Jogo
- Dragon Age:?Set 1 (Green Ronin)
- Hero 6th Edition (Hero Games)
- Pathfinder (Paizo Publishing)
- Shadowrun – 20th Anniversary Ed. (Catalyst Game Labs)
- Wild Talents 2nd Edition (Cubicle 7)
- HM: Labyrinth Lord (Goblinoid Games)
Melhor Linha de Miniaturas
- Alkemy Minis (Kraken Editions)
- D&D ?Minis (Wizards of the Coast)
- Fortress of Redemption (Games Workshop)
- Gaming Paper (Gaming Paper)
- Maps of Mastery: Swamp Caves (Maps of Mastery)
- HM: Battlegraph Dry Erase Boards (Longtooth Studios)
Melhor Monstro/Oponente
- Aces and Eights:?Rustlers &?Townsfolk (Kenzer and Company)
- Hellfrost Bestiary (Cubicle 7)
- Pathfinder Bestiary (Paizo Publishing)
- Pathfinder: ?Classic Horrors Revisited (Paizo Publishing)
- Supernatural: ?Guide to the Hunted (Margaret Weis Productions)
- HM: Fey Folio: The Unseelie Court (Alluria Publishing)
Melhor Podcast
- All Games Considered
- Atomic Array
- NewbieDM.com Minicast
- Open Design
- Power Source
- HM: The Gamer’s Haven Podcast
Melhor Acabamento
- Eclipse Phase (Catalyst Game Labs &?Posthuman Studios)
- Pathfinder Core Rulebook (Paizo Publishing)
- Rogue Trader Core Rulebook (Fantasy Flight Games)
- Shadowrun – 20th Anniversary Ed. (Catalyst Game Labs)
- Warhammer Fantasy RPG (Fantasy Flight Games)
- HM:?Mysteries of the Hollow Earth (Exile Game Studio)
Best Regalia
- Battletech: ?25 Years of Art and Fiction (Catalyst Game Labs)
- Buried Tales of Pine Box, Texas (12 to Midnight)
- Cthulhu 101 (Atomic Overmind Press)
- Grind (Privateer Press)
- Three Dragon Ante: Emperor’s Gambit (Wizards of the Coast)
- HM:?Best of All Flesh (Elder Signs Press)
Melhor Conjunto de Regras
- Atomic Highway (Radioactive Ape Designs)
- BASH?Ultimate Edition (Basic Action Games)
- Diaspora (VSCA)
- Hero 6th Edition (Hero Games)
- Wild Talents 2nd Edition (Cubicle 7)
- HM: Earthdawn 3rd Edition, Player’s Guide (RedBrick LLC)
Melhor Cenário
- Day After Ragnarok (Atomic Overmind Press)
- Goblin Markets (White Wolf Publishing)
- Kerberos Club (Cubicle 7)
- Judge Dredd (Mongoose Publishing)
- Rome: Life and Death of the Republic (Cubicle 7)
- HM: Shadowrun: Seattle 2072 (Catylst Game Labs)
Melhor Suplemento
- Lucha Libre Hero (Hero Games)
- Mysteries of the Hollow Earth (Exile Game Studio)
- Nobis: ?The City-States (Pantheon Press)
- Player’s Handbook 3 (Wizards of the Coast)
- Rebellion Era Campaign Guide (Wizards of the Coast)
- HM: Cthulhutech: Damnation View (WildFire)
Melhor Website
Melhor Escrita
- Eclipse Phase (Catalyst Game Labs &?Posthuman Studios)
- FantasyCraft (Crafty Games)
- How We Came to Live Here (Galileo Games)
- Kerberos Club (Cubicle 7)
- Victoriana 2nd Edtion (Cubicle 7)
- HM: Colonial Gothic (Rogue Games)
Produto do Ano
- Doctor Who (Cubicle 7)
- Dragon Age:?Set 1 (Green Ronin)
- Eclipse Phase (Catalyst Game Labs &?Posthuman Studios)
- Geist the Sin-Eaters (White Wolf Publishing)
- Kerberos Club (Cubicle 7)
- Pathfinder (Paizo Publishing)
- Rome: Life and Death of the Republic (Cubicle 7)
- Shadowrun – 20th Anniversary Ed. (Catalyst Game Labs)
- Warhammer Fantasy RPG (Fantasy Flight Games)
- Wild Talents 2nd Edition (Cubicle 7)
- HM: FantasyCraft (Crafty Games)
- HM: Savage Suzerain (Cubicle 7)
Previsivelmente, temos o Pathfinder em diversas categorias, assim como o Dragon Age. O Eclipse Phase, vencedor do prêmio Origins, também se faz presente, mas ficou de fora, infelizmente, da categoria Melhor Jogo (e, opinião pessoal, injustamente fora da categoria Melhor Cenário). Trail of Cthulhu, que teremos aqui no Brasil muito em breve, figura duas vezes na categoria Melhor Aventura (uma indicação e uma menção honrosa).
E, ao menos para mim, a surpresa mais agradável — Diaspora indicado na categoria de Melhor Conjunto de Regras! Nada mal para um jogo projetado por quatro amigos meio que como hobby. Perfeccionismo compensa. É interessante também, na mesma categoria, ver dois jogos de supers praticamente opostos: o pesadão HERO e o light BASH.
Pathfinder: ?Classic Horrors Revisited é um livro excelente, tive a oportunidade de lê-lo. Bom para qualquer sistema que for utilizado.
Já dei uma olhada em um desses "Classic X Revisited" (era o de monstros, se não me engano) certa vez. É bem feito? É. Mas eu não gastaria dinheiro (ou meu limite de banda em download) com livros assim. São como biocombustível — uma tentativa de "atualizar" ou deixar mais palatável uma coisa antiga, manutenção de passado. Sou mais simpático aos equivalentes de um carro elétrico (e espero que, com o tempo, mudem o design até não mais se parecerem com carros como conhecemos).
Mas a nostalgia, em termos de RPG, não é forte em mim. Há quem praticamente respire isso, porém.
Poucos títulos da Wizards esse ano, ou é impressão minha. Esse ano parece que foi das editoras fora do mainstream mesmo.
E alguns do Star Wars, que, se não me engano, eles descontinuaram.
Paizo e Fantasy Flight me parece bastante mainstream (se não no tamanho, pelas temáticas e mecânicas usadas), mas, pra minha surpresa positiva, tem o Diaspora (empresa de garagem praticamente) e outros meio obscuros que eu conheço "de vista" como o BASH e o Victoriana.
Eu quero é ver no ano que vem com a possibilidade do Dresden, Legends of Anglerre, ICONS, 4a. edição do Legend of the 5 Rings e, se sair esse ano ainda, 3a. edição do Nobilis. (Ah, e o DC e o M&M 3a. edição, mas isso é mainstream até dizer chega. Meh.)
Não sei o que você achou do Legends of Anglerre. Me pareceu as regras mais pesadas dos jogos baseados em Fate (pelo menos dentre os mais conhecidos). O sistema de magias também soou um tanto clássico de mais. Não sei se essa estranheza é devido o meu primeiro contato com o sistema ter se dado através do Diáspora, mas achei o LoA um pequeno passo para trás.
A capa dele em compensação merece no mínimo uma indicação. Muito bonita.
Torcendo para Pathfinder!
Eu ainda não consegui ler muito do Legends of Anglerre — o pdf (original, adquirido legalmente) é pesado demais, o que dificulta um bocado a leitura. Ele, assim como o Starblazer Adventures, segue aquela linha pesadona de listas e mais listas de Stunts do Spirit of the Century. Pra infelicidade do Legends, ele foi lançado muito próximo do Dresden Files, que deixou o FATE 3.0 bem mais interessante — agora os Stunts são construídos sobre linhas gerais (bem parecido com a abordagem do Diaspora), regras bem mais claras de manobras e conseqüências, e um sistema de magia que, ainda que meio tradicional, tem uma implementação bem melhor que a do Legends.
Não que o Legends seja sem méritos — em fóruns gringos, há quem diga que é um sistema para D&D melhor que as últimas versões oficiais; apresenta uma forma interessante de representar raças/espécies dentro do FATE, e, apesar das listas enormes, os stunts são até bem simples — boa parte dos de magia tem o efeito de "grudar" um aspecto no alvo, que daí é taggeado normalmente. E a capa, que é mesmo muito bonita — mas não dá pra dizer o mesmo, infelizmente, da arte interna.
Eu diria que é uma compra tão boa quanto o Warriors & Warlocks — não tem nada lá que você não poderia montar sozinho usando as regras básicas do SRD do SotC (ou o do Diaspora); mas tem a vantagem de já estar montado, o que poupa trabalho.
Realmente senti falta do sistema Diáspora de resolução das Stunts. Comprei o pdf do Legends of Anglerre justamente por causa do sistema de magias, que pretendo utilizar na minha aventura-quem-sabe-campanha de Fate dos Reinos de Ferro. Até acabei deixando de comprar o Dresden Files porque o LoA me deu um banho de água fria no quesito magia.
Também li a adaptação feita por fãs que estava linkado no seu dossiê fate, mas a pegada é mais Spirit of the Century do que Diaspora. Ok, eu sei que o último vem do primeiro, mas acho o Diáspora muito mais elegante. Estou tentando vincular as magias a uma perícia *magia*. Obrigatoriamente esta devia ser o "Apex" do personagem, e a lista de efeitos seria algo abstrato definido por um Aspecto. Exemplo:
Se meu personagem é um "necromante", coloco no topo da pirâmide de perícias *magia* e escolho um aspecto "Aquele que fala com os mortos" ou "Seguidor das Artes Negras de Thamar". Querendo usar uma magia o jogador descreve ela como uma ação, não sendo necessário seguir uma lista, e utiliza o aspecto para invocar uma melhoria na ação.
O ponto forte dessa intervenção no sistema, acredito, seja um sistema de magias mais criativo, menos apegado a uma lista, e mais simples. O ponto fraco me parece que a perícia magia seria um "faz-tudo" que acabaria inutilizando as outras perícias.
Outra opção seria criar uma stunt "Mágico", assim como o Diáspora tem o "Militar". Assim se o jogador quer um mago que fique invisível, bastaria vincular a perícia furtividade a este stunt, que o tornaria a perícia algo sobrenatural. Essa opção é mais bem amarrada, mas limita o poder do mago a três ou quatro feitos.
Então, a magia do Dresden segue um modelo mais ou menos tradicional — "tipos" de magia são compradas como stunts (chamadas de supernatural stunts ou coisa assim), e, sendo stunts, são deduzidas do refresh rate (bem semelhante ao Icons — quanto mais poderes se tem, menos fate points consegue acumular). Os efeitos são montados na base de shifts, e, de acordo com a quantidade, causam stress mental (que pode ser evitados com conseqüências). É legal pra quem curte a coisa de sistema de magia à parte, com regras diferentes das demais.
Usando um esquema mais Diaspora, eu, pessoalmente, carregaria no stunt de skill substitution. Aliás, é como eu estou esboçando pra um possível Fate Romância: tem uma skill de Magia, que permite conhecimento arcano-científico, detecção de atividade arcana, essas coisas mais básicas e puxadas pra "magia teórica." Toda aplicação prática de magia é stunt de substituição — "Telecinese" permite substituir Athletic e/ou Might (para mover-se ou mover outras coisas), "Rajada Elemental" permite usar Magia como Guns, e por aí vai. O bom do skill substitution é que a "perícia substituta" é no máximo 3, mesmo que sua Magia for maior, e só rola usar o rank inteiro de magia na substituição com um fate point. (Dá uma olhada na parte de psionics no Diaspora.)
Outros usos são manobras mesmo. Se meu necromante quer animar um cadáver em uma cena de conflito em que haja um cadáver, ele rola Magia e, se conseguir shifts, adiciona à cena o aspecto "cadáveres animados," que ele (ou seus aliados) pode(m) taggear a seu favor.
Nesses casos o uso de magia depende mais da criatividade do jogador em usar os stunts e realizar manobras do que de efeitos prontos.
Certo. Então magias mais "diretas" seriam feitas com skill substitution. As "indiretas" funcionariam como a skill *tactical*. Seria isso? Afinal eu não conseguiria usar uma "bola de fogo" sem trocar meu *gun* por *magic*. Outra coisa: para colocar este aspecto na cena, "cadáveres animados", eu teria de gastar um fate point certo? Acho que fica bem amarrado, mas ainda me parece que os usuários de magia teriam poucas opções de feitiços. Mas isso é uma suposição.
Outro feito (stunt) interessante seria este, tirado do Spirit of the Century:
"Theory in Practice [Science]
Requires Scientific Genius.
Your character can start babbling about some theoretical scientific principle
that has bearing on the situation at hand (the player must play this
out). Even if it’s a crackpot theory, Science is a kind of new religion for this
guy, and his committed belief in his theory can translate into real effect.
Instead of using Science to make a declaration, the character may, for a
fate point, and only once per scene, use his Science skill to substitute for
nearly any other skill, subject to the GM’s approval. If the roll generates
no shifts, the scientist takes a minor consequence (such as “Crestfallen”
or “Crackpot”) to reflect the weight of his failure for the rest of the scene.
Otherwise, great! It works!"
Apenas bastaria trocar *ciência* por *magia* e teríamos um ás na manga para o jogador. Não competiria com o skill substitution, afinal este seria mais confiável que aquele, tendo em vista que pode se jogar 3 dados a custo zero e nem precisaria daquele pré-requisito (science genius), tendo em vista que as stunts do Diáspora são mais abrangentes.
EDIT: sim, a arte interna do LoA é sofrível ;P
Eu não deveria ter descartado a lista de compr…, digo, stunts do SotC tão rapidamente. Essa "Theory in Practice" realmente dá um ótimo stunt pra magias. Certamente vou usar pra ver como se comporta. É só questão de mudar a conseqüência da falha pra algo como "choque de retorno," "paradoxo" ou qualquer outra apropriada pro cenário (até mesmo "fatigado," bem arriscado pra conflitos físicos, pois consome um slot de "ferimento"). Valeu pela dica. =)
Então, no Dreden Files, quando se usa uma manobra em um conflito, em vez de usar os shifts pra causar stress (o que seria um ataque), pode-se usar esses shifts para a manobra propriamente dita, que gruda um aspecto (aí, conforme a maneira que se usa, pode-se pôr o aspecto no oponente, na cena ou mesmo em si próprio). Se conseguiu um só shift, o aspecto dura só naquela rodada e some; se conseguir mais shifts, aí ele fica fixo. De resto, é o usual — o primeiro tag é grátis, subseqüentes custam fate points.
Assim que terminar esse lance de "semana zumbi" eu pretendo pôr no ar um artigo relatando o que mudou no FATE com as regras atualizadas que vieram no Dresden. Muita coisa bacana, como o que acontece quando se escolhe sofrer uma conseqüência extrema (que antes não era bem claro). O sistema tá bem mais redondinho.
Ok. Esperar então a "infestação" passar e o seu texto para continuarmos a discussão. Até porque, aparentemente, *fate*, *pdq*, *d20*, *john wick*, *política* e *tormenta* são os tags que mais bombam as discussões do Dot20. 😉