Indicados de 2010 para o ENnie Awards

Rufem os tambores, os indicados para a edição de 2010 do ENnie Awards são:

Melhor Aventura

Melhor Acessório

Melhor arte (Capa)

Melhor arte (Interior)

Melhor Blog

Melhor Cartografia

Melhor Livro Eletrônico

Melhor Produto Gratuito

Melhor Jogo

Melhor Linha de Miniaturas

Melhor Monstro/Oponente

Melhor Podcast

Melhor Acabamento

Best Regalia

Melhor Conjunto de Regras

Melhor Cenário

Melhor Suplemento

Melhor Website

Melhor Escrita

Produto do Ano

Previsivelmente, temos o Pathfinder em diversas categorias, assim como o Dragon Age. O Eclipse Phase, vencedor do prêmio Origins, também se faz presente, mas ficou de fora, infelizmente, da categoria Melhor Jogo (e, opinião pessoal, injustamente fora da categoria Melhor Cenário). Trail of Cthulhu, que teremos aqui no Brasil muito em breve, figura duas vezes na categoria Melhor Aventura (uma indicação e uma menção honrosa).
E, ao menos para mim, a surpresa mais agradável — Diaspora indicado na categoria de Melhor Conjunto de Regras! Nada mal para um jogo projetado por quatro amigos meio que como hobby. Perfeccionismo compensa. É interessante também, na mesma categoria, ver dois jogos de supers praticamente opostos: o pesadão HERO e o light BASH.

Você pode gostar...

12 Resultados

  1. Metal Sonic disse:

    Pathfinder: ?Classic Horrors Revisited é um livro excelente, tive a oportunidade de lê-lo. Bom para qualquer sistema que for utilizado.

  2. Shido disse:

    Já dei uma olhada em um desses "Classic X Revisited" (era o de monstros, se não me engano) certa vez. É bem feito? É. Mas eu não gastaria dinheiro (ou meu limite de banda em download) com livros assim. São como biocombustível — uma tentativa de "atualizar" ou deixar mais palatável uma coisa antiga, manutenção de passado. Sou mais simpático aos equivalentes de um carro elétrico (e espero que, com o tempo, mudem o design até não mais se parecerem com carros como conhecemos).
    Mas a nostalgia, em termos de RPG, não é forte em mim. Há quem praticamente respire isso, porém.

  3. Nume Finório disse:

    Poucos títulos da Wizards esse ano, ou é impressão minha. Esse ano parece que foi das editoras fora do mainstream mesmo.

  4. Shido disse:

    E alguns do Star Wars, que, se não me engano, eles descontinuaram.
    Paizo e Fantasy Flight me parece bastante mainstream (se não no tamanho, pelas temáticas e mecânicas usadas), mas, pra minha surpresa positiva, tem o Diaspora (empresa de garagem praticamente) e outros meio obscuros que eu conheço "de vista" como o BASH e o Victoriana.
    Eu quero é ver no ano que vem com a possibilidade do Dresden, Legends of Anglerre, ICONS, 4a. edição do Legend of the 5 Rings e, se sair esse ano ainda, 3a. edição do Nobilis. (Ah, e o DC e o M&M 3a. edição, mas isso é mainstream até dizer chega. Meh.)

  5. koboldvhp disse:

    Não sei o que você achou do Legends of Anglerre. Me pareceu as regras mais pesadas dos jogos baseados em Fate (pelo menos dentre os mais conhecidos). O sistema de magias também soou um tanto clássico de mais. Não sei se essa estranheza é devido o meu primeiro contato com o sistema ter se dado através do Diáspora, mas achei o LoA um pequeno passo para trás.
    A capa dele em compensação merece no mínimo uma indicação. Muito bonita.

  6. Li-San~~ =] disse:

    Torcendo para Pathfinder!

  7. Shido disse:

    Eu ainda não consegui ler muito do Legends of Anglerre — o pdf (original, adquirido legalmente) é pesado demais, o que dificulta um bocado a leitura. Ele, assim como o Starblazer Adventures, segue aquela linha pesadona de listas e mais listas de Stunts do Spirit of the Century. Pra infelicidade do Legends, ele foi lançado muito próximo do Dresden Files, que deixou o FATE 3.0 bem mais interessante — agora os Stunts são construídos sobre linhas gerais (bem parecido com a abordagem do Diaspora), regras bem mais claras de manobras e conseqüências, e um sistema de magia que, ainda que meio tradicional, tem uma implementação bem melhor que a do Legends.
    Não que o Legends seja sem méritos — em fóruns gringos, há quem diga que é um sistema para D&D melhor que as últimas versões oficiais; apresenta uma forma interessante de representar raças/espécies dentro do FATE, e, apesar das listas enormes, os stunts são até bem simples — boa parte dos de magia tem o efeito de "grudar" um aspecto no alvo, que daí é taggeado normalmente. E a capa, que é mesmo muito bonita — mas não dá pra dizer o mesmo, infelizmente, da arte interna.
    Eu diria que é uma compra tão boa quanto o Warriors & Warlocks — não tem nada lá que você não poderia montar sozinho usando as regras básicas do SRD do SotC (ou o do Diaspora); mas tem a vantagem de já estar montado, o que poupa trabalho.

  8. koboldvhp disse:

    Realmente senti falta do sistema Diáspora de resolução das Stunts. Comprei o pdf do Legends of Anglerre justamente por causa do sistema de magias, que pretendo utilizar na minha aventura-quem-sabe-campanha de Fate dos Reinos de Ferro. Até acabei deixando de comprar o Dresden Files porque o LoA me deu um banho de água fria no quesito magia.
    Também li a adaptação feita por fãs que estava linkado no seu dossiê fate, mas a pegada é mais Spirit of the Century do que Diaspora. Ok, eu sei que o último vem do primeiro, mas acho o Diáspora muito mais elegante. Estou tentando vincular as magias a uma perícia *magia*. Obrigatoriamente esta devia ser o "Apex" do personagem, e a lista de efeitos seria algo abstrato definido por um Aspecto. Exemplo:
    Se meu personagem é um "necromante", coloco no topo da pirâmide de perícias *magia* e escolho um aspecto "Aquele que fala com os mortos" ou "Seguidor das Artes Negras de Thamar". Querendo usar uma magia o jogador descreve ela como uma ação, não sendo necessário seguir uma lista, e utiliza o aspecto para invocar uma melhoria na ação.
    O ponto forte dessa intervenção no sistema, acredito, seja um sistema de magias mais criativo, menos apegado a uma lista, e mais simples. O ponto fraco me parece que a perícia magia seria um "faz-tudo" que acabaria inutilizando as outras perícias.
    Outra opção seria criar uma stunt "Mágico", assim como o Diáspora tem o "Militar". Assim se o jogador quer um mago que fique invisível, bastaria vincular a perícia furtividade a este stunt, que o tornaria a perícia algo sobrenatural. Essa opção é mais bem amarrada, mas limita o poder do mago a três ou quatro feitos.

  9. Shido disse:

    Então, a magia do Dresden segue um modelo mais ou menos tradicional — "tipos" de magia são compradas como stunts (chamadas de supernatural stunts ou coisa assim), e, sendo stunts, são deduzidas do refresh rate (bem semelhante ao Icons — quanto mais poderes se tem, menos fate points consegue acumular). Os efeitos são montados na base de shifts, e, de acordo com a quantidade, causam stress mental (que pode ser evitados com conseqüências). É legal pra quem curte a coisa de sistema de magia à parte, com regras diferentes das demais.
    Usando um esquema mais Diaspora, eu, pessoalmente, carregaria no stunt de skill substitution. Aliás, é como eu estou esboçando pra um possível Fate Romância: tem uma skill de Magia, que permite conhecimento arcano-científico, detecção de atividade arcana, essas coisas mais básicas e puxadas pra "magia teórica." Toda aplicação prática de magia é stunt de substituição — "Telecinese" permite substituir Athletic e/ou Might (para mover-se ou mover outras coisas), "Rajada Elemental" permite usar Magia como Guns, e por aí vai. O bom do skill substitution é que a "perícia substituta" é no máximo 3, mesmo que sua Magia for maior, e só rola usar o rank inteiro de magia na substituição com um fate point. (Dá uma olhada na parte de psionics no Diaspora.)
    Outros usos são manobras mesmo. Se meu necromante quer animar um cadáver em uma cena de conflito em que haja um cadáver, ele rola Magia e, se conseguir shifts, adiciona à cena o aspecto "cadáveres animados," que ele (ou seus aliados) pode(m) taggear a seu favor.
    Nesses casos o uso de magia depende mais da criatividade do jogador em usar os stunts e realizar manobras do que de efeitos prontos.

  10. koboldvhp disse:

    Certo. Então magias mais "diretas" seriam feitas com skill substitution. As "indiretas" funcionariam como a skill *tactical*. Seria isso? Afinal eu não conseguiria usar uma "bola de fogo" sem trocar meu *gun* por *magic*. Outra coisa: para colocar este aspecto na cena, "cadáveres animados", eu teria de gastar um fate point certo? Acho que fica bem amarrado, mas ainda me parece que os usuários de magia teriam poucas opções de feitiços. Mas isso é uma suposição.
    Outro feito (stunt) interessante seria este, tirado do Spirit of the Century:
    "Theory in Practice [Science]
    Requires Scientific Genius.
    Your character can start babbling about some theoretical scientific principle
    that has bearing on the situation at hand (the player must play this
    out). Even if it’s a crackpot theory, Science is a kind of new religion for this
    guy, and his committed belief in his theory can translate into real effect.
    Instead of using Science to make a declaration, the character may, for a
    fate point, and only once per scene, use his Science skill to substitute for
    nearly any other skill, subject to the GM’s approval. If the roll generates
    no shifts, the scientist takes a minor consequence (such as “Crestfallen”
    or “Crackpot”) to reflect the weight of his failure for the rest of the scene.
    Otherwise, great! It works!"
    Apenas bastaria trocar *ciência* por *magia* e teríamos um ás na manga para o jogador. Não competiria com o skill substitution, afinal este seria mais confiável que aquele, tendo em vista que pode se jogar 3 dados a custo zero e nem precisaria daquele pré-requisito (science genius), tendo em vista que as stunts do Diáspora são mais abrangentes.
    EDIT: sim, a arte interna do LoA é sofrível ;P

  11. Shido disse:

    Eu não deveria ter descartado a lista de compr…, digo, stunts do SotC tão rapidamente. Essa "Theory in Practice" realmente dá um ótimo stunt pra magias. Certamente vou usar pra ver como se comporta. É só questão de mudar a conseqüência da falha pra algo como "choque de retorno," "paradoxo" ou qualquer outra apropriada pro cenário (até mesmo "fatigado," bem arriscado pra conflitos físicos, pois consome um slot de "ferimento"). Valeu pela dica. =)
    Então, no Dreden Files, quando se usa uma manobra em um conflito, em vez de usar os shifts pra causar stress (o que seria um ataque), pode-se usar esses shifts para a manobra propriamente dita, que gruda um aspecto (aí, conforme a maneira que se usa, pode-se pôr o aspecto no oponente, na cena ou mesmo em si próprio). Se conseguiu um só shift, o aspecto dura só naquela rodada e some; se conseguir mais shifts, aí ele fica fixo. De resto, é o usual — o primeiro tag é grátis, subseqüentes custam fate points.
    Assim que terminar esse lance de "semana zumbi" eu pretendo pôr no ar um artigo relatando o que mudou no FATE com as regras atualizadas que vieram no Dresden. Muita coisa bacana, como o que acontece quando se escolhe sofrer uma conseqüência extrema (que antes não era bem claro). O sistema tá bem mais redondinho.

  12. koboldvhp disse:

    Ok. Esperar então a "infestação" passar e o seu texto para continuarmos a discussão. Até porque, aparentemente, *fate*, *pdq*, *d20*, *john wick*, *política* e *tormenta* são os tags que mais bombam as discussões do Dot20. 😉

Deixe uma resposta