Tormenta 4e: Deuses – Keenn
E continuamos adaptando os deuses de Arton para Dungeons & Dragons 4ª Edição. Desta vez, vamos olhar uma entidade um pouco mais belicosa:
Keenn – O Deus da Guerra
O violento Deus da Guerra, responsável por maquinações e intrigas que resultam em batalhas sangrentas. Apesar de sua natureza destrutiva, é uma divindade muito popular no Reinado, sempre invocado quando existe um inimigo a ser destruído. Seus clérigos atuam como conselheiros em muitas nações, instigando regentes a travar conflitos. Logicamente, Keenn é o grande rival de Khalmyr como o verdadeiro Deus da Guerra. Ele também está em oposição a Marah. Entre seus poucos aliados estão Megalokk, Tenebra e, ocasionalmente, Ragnar e Tauron.
Tendência: Indiferente.
Talentos
Estes talentos estão disponíveis para devotos de Keenn.
Coragem Total
Sua fé o preenche de segurança, não deixando espaço algum para o medo.
Pré-requisito: Qualquer classe divina, deve ser devoto de Keenn.
Benefício: Você recebe um bônus de +2 em suas defesas contra qualquer efeito com a palavra-chave medo e pode rolar imediatamente um teste de resistência com um bônus de +2 para negar qualquer efeito que possa ser encerrado por um. Você continua a ter direito a um teste de resistência para encerrar estes efeitos no final de seu turno.
Favor de Keenn [Divindade]
Pré-requisito: Canalizar Divindade como característica de classe, deve ser devoto de Keenn.
Benefício: Você pode invocar o poder do deus da guerra para usar Favor de Kord (ver Cap. 6 do Livro do Jogador).
Poder
Estes poderes estão disponíveis para personagens de classes divinas que venerem Keenn:
Conjurar Arma | Utilitário nível 1 |
Seus inimigos julgam que você está desarmado e indefeso. Estão duplamente errados. |
Diário Conjuração, Divino, Implemento Ação Menor Pessoal |
Efeito: Você conjura uma arma branca ou de arremesso (o tipo fica a escolha do jogador) que já aparece em suas mãos e o permite atacar seus inimigos como se estivesse armado. Esta arma só pode ser usada por você e se desfaz no final de seu próximo turno. Uma arma branca conjurada assim ocupa uma mão e ataques feitos com ela causam 1d10 + modificador de Força de dano radiante. Armas de arremesso criadas com este poder causam 1d8 + modificador de Força de dano radiante. Todas as armas criadas através deste poder podem usar a Força ou Sabedoria no lugar da habilidade originalmente usada para fazer ataques com aquele tipo de arma. |
Sustentação Menor: Você pode criar uma nova arma de arremesso ou manter uma arma branca criada por este poder por mais um turno. |
Toque da Ruína | Ataque nível 5 |
Você carrega a destruição em suas mãos, e às vezes está disposto a liberar um pouco dela.. |
Diário Divino, Implemento Requisito: Classe divina, venerar Keenn, Nimb, Ragnar, Sszzaas ou Tenebra. Ação Padrão Toque corpo-a-corpo Alvo: Uma criatura Ataque: Sabedoria vs Reflexos. |
Acerto: 1d8 + modificador de Sabedoria de dano e o alvo fica enfraquecido até o final do seu próximo turno. |
Especial: Se o alvo estiver sangrando, aumente o dano para 3d8 + modificador de Sabedoria. Caso este dano reduza o alvo a zero PV, seu corpo terá sido desintegrado. |
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Sugestões? Eu fiquei muito pouco satisfeito com o Toque da Ruína. Acho que esse esquema de desintegrar o inimigo simplesmente não encaixa bem com o tipo de herói que o D&D incentiva nesta nova edição. Me parece ser mai poder de vilão mesmo. Estou pensando em simplesmente ignorá-lo. O que acham?
Acho que pode deixar, e fica a cargo do mestre permitir ou não a sua utilização na mesa.
Assim dá opções para todos.
Usar ou não esse poder seria uma questão relativa, como comentou o usuário Tek.
Deverá ser analizado vários aspectos para decidir usá-lo ou não, como a relação com a história, o planejamento e vontade do mestre, as opiniões dos jogadores e as possíveis consequências desse ato.
Pensei que fosse se basear em Bane (dragon 372, pág. 25) para fazer o deus da guerra artoniano. Ele é perfeito para se adaptar um Keen.
Agora umas dicas para as próximas adaptações:
Considere fazer um talento para cada classe divina (avenger, clérigo, invoker e paladino).
Pense em fazer um talento para cada deus de Arton baseado naqueles Domains Feats do Divine Power, funcionando talvez como um talento bônus que o personagem receberia ao servir um deus (e assim aceitando também suas restrições).
Seu trabalho vem sendo ótimo, continue assim rapaz (desejo a você boa sorte quando chegar a Lena, Marah e outros deuses pacifistas ^^)!
Bem que eu queria um deus da guerra mais parecido com Bane para Arton, mas o Keenn simplesmente não é desses. Ele é mais o esquema força da natureza/coisa imparável da guerra, e menos o domínio do mais forte. Mas a gente amarra o burro de acordo com a vontade do dono. Por mais que eu esteja fazendo a adaptação como quero, prefiro mudar o mínimo possível no campo conceitual (especialmente no que se refere aos deuses).
Por enquanto eu vou deixar de lado as classes que não estão no Player’s Handbook. Afinal, é meio chato fazer referência a material que não existe em português. Por isso não estou abordando ainda Avengers e Invokers, bem como não vou lidar com domínios. Deixa estas coisas surgirem em português que aí eu atualizo o material (afinal, esta é a grande vantagem da mídia digital). Mas pode deixar que eu já tenho meus planos sobre como encaixar isso tudo. De fato, acho que os deuses da natureza de Arton só vão brilhar mesmo quando o Player’s Handbook 2 for traduzido.
E nem me fale em Lena, Marah e Thyathis. Estou quebrando a cabeça para ver como vou lidar com eles desde bem antes de começar a postar as adaptações dos deuses aqui. Quando juntei com o Tek para planejar mais ou menos como adaptar o material dos deuses de Arton estes deuses já mostraram o quão problemáticos podem ser para trazer para D&D.
“E nem me fale em Lena, Marah e Thyathis. Estou quebrando a cabeça para ver como vou lidar com eles desde bem antes de começar a postar as adaptações dos deuses aqui. Quando juntei com o Tek para planejar mais ou menos como adaptar o material dos deuses de Arton estes deuses já mostraram o quão problemáticos podem ser para trazer para D&D.”
Pô! O primeiro cara que eu falei que iria mestrar uma campanha para 4e me perguntou se eu iria mestrar Tormenta e se ele poderia fazer um personagem servo de Thyathis.
Agora tô mestrando pro cenério genérico do PHB mesmo ^^, me dá a liberdade de incluir qualquer coisa que eu quizer sem esse tipo de pressão.