O que eu acho da 4E
Como muitos aqui devem saber, o Dungeons & Dragons 4ª Edição não foi lançado oficialmente ainda, mas já tem bastante gente que conseguiu dar uma olhada nos novos livros básicos. Em vista deste fato, e por muitos saberem que eu realmente estou empolgado com muitas notícias relacionadas com o D&D 4E, um amigo perguntou numa ótima, apesar de recente, lista de discussão qual seria a minha opinião a respeito do jogo.
Bem. O quê dizer?
Eu mantenho o pre-order que fiz e provavelmente vou jogar esta nova edição o bastante para que ela se pague (como o meu 3.0 se pagou antes de sair a 3.5, que eu não comprei). Duvido que seja a minha primeira opção quando pensar em mestrar (ainda tem o Mutants & Masterminds e o True20, além do ORE que estou pensando em usar para mestrar Ravenloft num futuro a médio prazo), mas isso não quer dizer que não vá jogar com ela.
Gostei bastante de muito do que vi. Também desgostei de algumas coisas, especialmente o sistema de tendências. Mas a maioria dos meus problemas com o jogo vem do fato dele simplesmente não ser para mim. Não sou tão “gamista”, não sou fã de tabuleiro e não gosto muito de “book keeping” (manter contagem de condições, marcadores, etc), coisas que a nova edição me parece ter bastante. Eu sou o cara que ao mestrar provavelmente esqueceria de quem está bloodied (ou que tem uma habilidades especial para essas pessoas ou quem ataca elas), não lembraria de rolar saving throws toda rodada e muitas vezes até seria enganado por táticas inteligentes dos jogadores. Só me restaria escolher a tática sacana de mestre: mandar os inimigos em ondas de tamanhos indefinidos sem deixar o encontro acabar até os jogadores esgotarem seus recursos e começarem a apanhar.
Enfim. Definitivamente vai ser um jogo que jogarei. Só não vai ser meu novo jogo preferido.
De fato, hoje vou encontrar com o grupo para fazermos fichas. Eu já havia começado a fazer um bruxo meio-elfo com o pacto das estrelas, mas preferi não dar continuidade porque sinto que o que não vai faltar no grupo são atacantes. No lugar provavelmente farei um Mago, mas vou esperar para ver o que todo mundo fará para preencher a vaga que falta.
Vejo que uma coisa mudou nessa 4ªEdição:
Todo mundo quer testar um Meio-Elfo Warlock
O Warlock ficou bom. Me incomoda aquela coisa de amaldiçoar alguém e quando ataca ele causa mais dano… Eu to tentando evitar fazer uma analogia a games e buscando no fundo da minha mente algo que ajude no roleplay…
Eu pessoalmente não jogaria de Warlock. Eu ficaria com o segundo mais popular o warlord. Anvil and hammer é divertido D
Bom. Nos previews da 4E diziam que esses pequenos bônus por matar inimigos afetados pela maldição eram os chamados “boon of souls”. Pequenos presentinhos que os patronos dos bruxos davam a eles pelas mortes feitas em sua honra.
Imagino que não exlicaram sobre a natureza dos bônus nos livros básicos para não terem de entrar muito no mérito e valoração disto. Afinal, não pega muito bem ficar falando sobre condenar as almas de seus inimigos à servidão/destruição nas mãos de uma entidade extraplanar misteriosa e claramente maligna.
Encontrei as duas notícias que traduzi que falam disso:
http://www.covil.org/?p=90 – Bruxos, de 12 de Outubro de 2007
http://www.covil.org/?p=120 – As Classes da 4E, de 8 de Dezembro de 2007
Com, isso ajuda um pouco mais a digerir a ideia, um pouco…
Já tem até o primeiro combo clássico: se não me engano é o Meio-Elfo Rogue com o poder de Invisibilidade do Warlock.
Eu, pessoalmente acho que na estrutura atual de D&D 4E os combos não morrem, mas não ficam tão assustadores como antes. Os powers que evoluem em igualdade entre as classes só mudando o efeito extra que tem mais haver com a função de combate (leader, controller e por ai vai…), isso é muito bom, ta muito divertido, todo mundo tem seu papel bunitinho.
Vamos ver se na prática tem seus furos, mas acho que tá legal.
Olá.
A 4º Ed. pelo que vi está legal. Para dizer a verdade, está diferente, e, em muitos sentidos melhor.
Mas, assim como para você, D&D nunca foi minha menina dos olhos. É um bom jogo, e só.
O próprio jogo prioriza o combate. Nada de errado com isso. Prefiro narração, interpretação, clima e história.
Pode haver interpretação em D&D? Claro. Mas o jogo foi feito para você matar criaturas e ficar o mais poderoso possível.
Já que para contar uma história e interpretar as regras de D&D são dispensáveis…
Até.
Cefer Max
http://www.rpgmaxcefer.blogsot.com
Já fiz duas rolagens de testes,
e os personagens não ficaram tão fortes como pensei.
Está ainda equilibrado. A gente gostou do que foi visto até agora.
lord-space.blogspot.com