Esclarecimentos sobre os Pontos de Luz

Rich Baker esclarece algumas coisas sobre o cenário padrão do D&D 4E, “Points of Light”.

Nós não estamos construindo um mundo à partir do cenário “básico”. De certa forma o cenário básico é apenas uma coleção de nomes próprios, artefatos e lendas que esperamos que muitos dos jogos genéricos de D&D compartilhem. Isso sempre existiu em algum grau; mesmo lá atrás na 1ª Edição praticamente *todas* as campanhas que todos os DMs faziam assumiam que Corellon Larethian arrancou o olho de Gruumsh, que os drow brigaram com os outros elfos e foram banidos para o subterrâneo, que Acererak o lich criou a Tumba dos Horrores em algum lugar do planeta, ou que o Cajado de Sete Partes estava em algum lugar esperando para ser encontrado.
A grande novidade deste “fluff” {elemento que não faz parte da mecânica} do D&D 4e é que não estamos tirando estes nomes e histórias do mundo de Greyhawk; nós criamos um novo esqueleto de coisas assumidas (nomes próprios, artefatos, histórias) para ancorar o fluff do cenário subentendido. Já que estamos contando a história que tieflings são os descendentes de uma elite governante de um império humano que fazia pactos com diabos, nós podemos colocar um nome para “preencher a vaga”. Alguns DMs usarão o nome Bael Turath; outros DMs farão seus próprios impérios infernais. Mas “Bael Turath” soa melhor que “[insira o nome que for escolher aqui]”.
Agora, de minha parte, eu sou a favor da idéia de fazer um mapa simples do cenário e pensar num nome para ele. Mas muitos de meus colegas sentem que fazer isso simplesmente copiaria o fenômeno de Greyhawk, e tornaria mais difícil para DMs que criam seus próprios mundos usar o material que estamos criando (por enquanto a minha idéia perdeu; acontece!). A idéia é criar apenas o bastante para ter nomes próprios e ligações para que os DMs possam pegar o material e usar, sem dizer como seus mundos devem seguir.
Tudo isso não é realmente relevante para Forgotten Realms, claro. os Reinos são um exemplo de um mundo específico que não está preso a histórias, nomes ou o clima do básico. Então não há um Bael Turath no passado de Toril… mas nós sugerimos que o antigo Narfell pode ter sido o lugar no qual os primeiros tieflings apareceram em Faerun.

Fonte: EnWorld.org
—————-
Ouvindo: Kid Rock – Early Morning Stoned Pimp
via FoxyTunes

CF

Advogado de regras de dia. Combate o crime vestido de alce à noite.

Você pode gostar...

1 Resultado

  1. Cobbi disse:

    Fala CF! =]
    Estou voltando de férias e relendo tudo o que eu perdi nesses dias de praia! Aos poucos vou comentando o que achar pertinente, ok?
    Bom, eu tb sou contra a criação de um cenário com esse “esqueleto de coisas assumidas”. Acho incrível ter coisas publicadas na forma de “módulos” que podem ser inseridos ( ou facilmente adaptados) em qualquer campanha ou cenário que se esteja mestrando. Eu por exemplo, mestro em Allansia desde que comecei a jogar RPG (Titan, o mundos das Aventuras Fantásticas, manja? Dos livros da Marques Saraiva!) E tem MUITA coisa que coloquei ali que veio de outros cenários de D&D ou desse imaginário popular.
    Nesse ponto, pra mim pelo menos, esse aspecto da 4E vai ser fenomenal. Mas se transformarem num cenário, acho que perde o charme.

Deixe uma resposta