Concurso Alphaversos 2018 #6º – Tocados pelo Terror

Avaliação Completa – Tocados pelo Terror

Presença dos Temas: 9,5

Lancaster: Os temas são Sobrevivência, Distopia, Disputa de Território. Todos se aplicam.

BURP: Utilizou todos de forma bem criativa.

Oriebir: Todos os temas propostos estão satisfatoriamente presentes.

Armageddon: Os temas estão muito bem representados e em equilíbrio, nenhum ficou em segundo plano em detrimento de outro.

Uso das Regras: 9,0

Lancaster: O autor conhece as regras e isso é um elemento positivo.

BURP: Bem aproveitadas também, com conhecimento de causa.

Oriebir: Senti falta de algo que destacasse melhor em regras o que são os pesadelos. São youkai? Fantasmas? Não que precise de uma vantagem única específica para eles, mas acho que seria interessante algum direcionamento mais sólido nesse sentido. Além disso, há alguns errinhos bobos, como “Ataque Poderoso” ou dispor os elementos das fichas em uma ordem diferente do padrão que vem sendo adotado ultimamente (vantagens; perícias; desvantagens), mas é inegável que o autor conhece as regras.

Armageddon: Tem a ficha de um fusca como antagonista. Encerro aqui minha argumentação.

Aspectos Gerais: 8.5

Lancaster: É basicamente um survival horror cujo trunfo é substituir os manjados zumbis por um elemento mais imaginativo. O elemento nacional adiciona um elemento a mais e tira o material do lugar-comum.

BURP: Achei um cenário bem interessante e único, que faz um apocalipse de terror fora do lugar comum. Gostei bastante.

Oriebir: Gostei do mini-cenário e fiquei curioso para saber mais detalhes sobre ele. Gostaria de saber mais sobre os Pesadelos e como se dá a organização dos focos de resistência. Também achei muito interessante a maneira como elementos míticos brasileiros são adicionados no cenário sem forçação de barra e já quero ler mais também sobre como são interpretados outros mitos neste cenário. Enquanto lia, uma imagem que me ocorria bastante era a dos jogos da franquia Souls. Acho que há elementos desta série que poderiam servir como referência neste cenário. Como observação final, gostei bastante das Zonas de Terror, mas acho que sua dinâmica está excessivamente parecida com a das Áreas de Tormenta, em Tormenta, tanto em sua composição quanto nas maneiras de destruí-las. Acho que as Zonas deveriam ser mantidas no cenário, mas seria interessante repensar sua dinâmica.

Armageddon: Uma das primeirissimas coisas que eu fiz quando comecei a jogar RPG foi justamente transformar minha cidade e cercanias em um cenário. E da forma que foi feito, de uma maneira bastante original, só merece elogios.

Nota Final: 9,0

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2 Resultados

  1. Olá pessoal,
    Gostaria de agradecer a todos pela execução desse concurso super bacana que vocês promoveram, juntamente com todo o cuidado em revisar, avaliar e dar as sugestões sobre todos os cenários que participaram. Trabalho monumental de vocês.
    Fiquei bastante surpreso de descobrir que o Tocados pelo Terror conseguiu chegar a 6º lugar. Estou só alegria! Pretendo mexer no cenário para deixá-lo cada vez melhor graças a avaliação de vocês. E sobre elas vou comentar por tópicos.
    Presença dos temas
    Tentei dar o máximo de cuidado que pude para que os temas dialogassem entre si. Fico feliz que tenha dado certo. Adoro jogos centrados em sobrevivência e disputa de território. Distopia veio só como bônus.
    Uso das regras
    O cenário acabou não exigindo muito em regras, o que facilitou bastante pra mim. Os personagens basicamente possuem “poderes” que cobram deles o uso. Tudo se encaixou com facilidade. Quanto aos pesadelos, eles não são fantasmas, mas sim energia negativa pura que toma forma a partir da maldade e medo das pessoas. Vou mexer no texto para deixar essas questões mais claras, além de ver se é necessário criar alguma diretriz em regras.
    Os vilões podem tomar literalmente qualquer forma, daí pq até um simples fusca usado por um sequestrador já servia como um monstro. Tipo Christine de Stephen King. Eu acabei rindo muito com o argumento de Armageddon, ahahah.
    Eu só não entendi muito bem qual foi o erro apontado por Oriebir sobre Ataque Poderoso. Teria como você me explicar melhor? Já o padrão das fichas, passarei a usar o novo modelo que acabou passando despercebido por mim.
    Aspectos Gerais
    Minha intenção com o cenário era permitir que quem fosse usá-lo, pudesse criar sua própria cidade “tocada pelo terror” e adaptasse aquelas lendas urbanas que praticamente todo centro urbano tem. Também vou tentar expandir a parte sobre os focos de resistência e como eles funcionam, para fazer mais sentido ao leitor. Eu realmente não atentei pelas similaridades com as Áreas de Tormenta, fiqueia até surpreso por não ter percebido antes. Vou pensar em algo alternativo para “desprender” as zonas de terror das de tormenta.
    O que eu mais gostei de fazer quando elaborei esse cenário, foi trabalhar o imaginário dos medos que cercam nossas cidades. Aqueles bairros que aconteceram sequestros de crianças não resolvidos. Lugares onde pessoas desapareceram. Praticamente tudo o que os meus jogadores conhecem da nossa cidade encaixava perfeitamente no cenário e foi super divertido quando jogamos.
    Concluindo
    Muito obrigado novamente pela avaliação de vocês. Fico muito contente com as sugestões. Agora é hora de sentar e reavaliar o material para que o fusca continue assombrando mesas de jogo mundo afora. xD

    • Edu Guimarães disse:

      Sobre “Ataque Poderoso”, no texto submetido (e avaliado pelos jurados) o termo aparece na ficha do fusca. Essa vantagem não existe no 3D&T, então na versão para o blog eu revisei e corrigi para a vantagem “Ataque Especial 1”, que imaginei ter sido sua intenção, para que ficasse mais acessível a todos os jogadores de 3D&T.
      Na próxima vez que isso acontecer vou corrigir, mas manter o erro no texto (riscando-o) para fazer sentido com o texto do jurado.

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