Tormenta: história militar de Arton, Guerras Táuricas
Guerras Táuricas
1406 c.e. ? 1407 c.e.
Apesar de a ação principal ter acontecido a partir de 1406, os primeiros conflitos começaram em 1402, quando um barão de Hershey tentou alertar o Reinado sobre uma invasão de Tapista. Desacreditado pelos diplomatas táuricos, ele tenta organizar uma resistência, mas é morto pelos minotauros, e Hershey é completamente dominada e escravizada. Nenhuma ação é tomada oficialmente pelo Reinado em retaliação, e a própria conquista do pequeno reino insular é mantida em segredo do público, tratada como um boato infundado. É possível que com a Tormenta, Yuden e Mestre Arsenal se movimentando, Deheon tenha feito uma opção estratégica em não confrontar Tapista militarmente e escolhido uma solução diplomática.
Sentindo fraqueza e confiantes após sua conquista de Hershey, quatro anos depois os minotauros de Tapista colocaram em prática um plano longamente arquitetado e atacaram o Reinado, dando início às Guerras Táuricas. As legiões e a marinha de Tapista atacaram e dominaram os reinos de Petrynia, Lomatubar, Fortuna e Tollon enquanto um exército atravessou as Montanhas Uivantes surpreendendo Deheon com um cerco a Valkaria.
Mesmo com a manobra brilhante, era provável que os minotauros fossem derrotados pelo resto do Reinado se a guerra se estendesse, mas o Rei-Imperador Thormy, não desejando enfraquecer a coalização contra ameaças muito mais sérias como a Tormenta e a Aliança Negra, decidiu por um acordo de paz. O Reinado cedeu os reinos conquistados para Tapista formar o Império de Tauron e Thormy seria levado para a capital de Tapista como refém, garantindo que a guerra não iria se estender. Em seu lugar foi coroada a Rainha-Imperatriz Shivara, agora também regente de Deheon.
Ainda que derrotado, algumas poucas pessoas notaram quão eficiente foi o arranjo para Thormy, que de uma vez só cumpriu parte da profecia referente a morte de Thwor Ironfist, preservou as forças de Arton e do Reinado contra a Tormenta e a Aliança Negra e tornou nulas as chances de uma guerra entre Yuden e Deheon, agora um reino unido sob a liderança de Shivara, que já era pequena depois que Thormy depôs Mitkov em 1405.
Beligerantes: Tapista vs Reinado.
Alianças de Destaque: Tapista e a Igreja de Tauron.
Rolando uma campanha durante o conflito
Existem muitas opções para campanhas durante as Guerras Táuricas. Você pode começar uma campanha durante o conflito em Hershey ao lado da resistência, tentar avisar o Reinado da ameaça para que tome ação, lutar em várias das muitas batalhas ou proteger Valkaria ou Malpetrim durante seus sítios, talvez até mudar radicalmente os rumos dos acontecimentos.
No entanto, este é um evento muito importante dentro da cronologia do cenário, pois é como parte da profecia envolvendo a Aliança Negra e seu general Thwor Ironfist é avançada. Se você pretende usar esta parte do cenário e a Aliança Negra durante a mesma campanha, ou suas campanhas interferem umas nas outras, será preciso pensar em uma nova maneira de cumprir a profecia.
Maiores informações sobre este conflito podem ser encontradas no suplemento Guerras Táuricas.
Fim
Com isto, chegamos ao final da história militar de Arton. Há prováveis outros conflitos escondidos nos textos oficiais, mas historicamente, estes 15 são os conflitos mais importantes de Arton, cujas consequências ainda são sentidas até hoje. A partir de agora, uma nova série começará no RPGista… na semana que vem. Será tão legal quanto esta, e também contará com o tema militar, esperem por novidades em breve. 🙂
Parabéns pelo trabalho!
A série ficou muito boa.
Tu abordou de maneira simples e concisa os 15 principais conflitos armados da História Artoniana, já considero um membro extra do “trio Tormenta”.
Os conflitos não abordados são BEM vagos. A guerra civil de Tapista, por exemplo, é mencionada em UMA FRASE, só é dito que um golpe derrubou um Princeps e ascendeu outro (não tem muito para se basear aí, fica a critério do mestre).
A Guerra Civil Anã está em andamento, ambientação atual. E a Reconquista do Sul é assunto para o futuro.
Mais uma vez, parabéns!
Nossa, essa série foi muito boa, valeu a pena ler cada artigo, relembrar a história de arton é muito bom.
Deve ter dado muito trabalho escrever tudo, parabéns mesmo!
Esse seu trabalho tornando Tormenta um cenário mais “real” é incrível e ajuda muito pra campanhas mais pé no chão.
Gostei muito, agregou muitas informações valiosas e rápidas, parabéns pelo trabalho.