Meliny – Divindades
A paz em Meliny mais de uma vez foi conquistada pelos deuses Eternos em batalha. Por isso, não é de se estranhar a adoração e respeito que recebem dos mortais, tampouco que se façam presentes atuando diretamente no lugar que consideram seus domínios por direito. Assim, a quantidade de divindades em Meliny só não é maior do que as maquinações empreitadas por eles para que suas crenças e dogmas se tornem conhecidos e respeitados pelos povos mortais.
Organizados em panteões e cortes divinas, as divindades seguem uma hierarquia rígida que os divide em três subtipos distintos de acordo com seus poderes e origens. As mais antigas divindades de Meliny, entretanto, não possuem clérigos. Conhecidas como Entidades, são a base da criação de todo o universo, forças maiores que atuam até os dias de hoje apesar de nem mesmo os deuses terem total certeza de sua existência.
Os principais deuses que compõe o círculo maior meliniano são os membros do Panteão Eterno. Em número de nove, foram os criadores das principais obras e raças de todo o mundo. Todos governam e moldam um reino divino em Elysiun, a Eternidade. Suas crenças representam alguns dos aspectos primordiais que regem a vida dos mortais, e são as criaturas mais poderosas da criação.
São estes os deuses Terrenos, grupo formado por Atlan, deus dos mares, Falena, deusa da natureza e Gorak, deus dos monstros. O segundo grupo, os deuses Celestes unem Sargan, o deus do sol e do dia, Lantaris, deusa das trevas e da noite e Yius, líder do panteão, o Justo, senhor dos céus. O último grande grupo panteônico, os deuses Espirituais, estão diretamente ligados aos aspectos da vida, morte e do futuro, representados respectivamente por Nivee, Noror e Shallaay.
Além destes, algumas divindades que não compõem um grupo específico são consideradas membros interinos do panteão de Meliny e possuem voz e voto nos conselhos de deuses devido a sua importância em meio aos devotos no plano primário. São eles Othen, deus da guerra, Luminahak, deus da sabedoria e da civilização, Mab, a nova deusa da magia e das fadas, Naron, deus da trapaça e dos ladrões e por fim Cyrr, uma entidade livre e costumeiramente evitada ligada a loucura e ao caos.
Por fim temos as divindades de menor poder, fruto da união de um ou mais deuses ou de algumas de suas mais poderosas criações. Também são consideradas divindades deste tipo aqueles que após uma vida inteira de glórias acumularam tamanha quantidade de poder que ascenderam à divindade. Comumente se dividem em Cortes Divinas com interesses em comum, mas isto não é uma regra.
Para saber mais…
Meliny é um cenário coletivo desenvolvido pelos Innominatus, um grupo de amigos que jogam juntos apesar de viverem separados por todo o Brasil desde 2001. De lá pra cá, muito se criou, muitas de nossas referências se tornaram óbvias e muita, mas muita coisa que já foi legal pra caramba se tornou clichê. Mas nós continuamos jogando, rindo e escrevendo sobre do mesmo jeito.
Caso queira conhecer mais sobre, há uma categoria apenas para Meliny aqui no RPGista. Para conhecer o que é (ou foi) o projeto mais a fundo, recomendo a leitura deste aqui.
Eu gosto do Panteão de Meliny e sei como foi um trabalho hercúleo para chegarmos a este número e esta divisão. Com o passar dos anos a maioria deles foi ganhando uma identidade própria, que em parte se deve a alguns textos e em outra aos nossos intermináveis jogos de PbMultiply.
Isso sem contar a hilária HQ dos pequenos deuses 🙂
Quando os textos de cada um deles começarem a ser postados, a galera vai poder dizer se concorda ou não comigo.
Chega um ponto em que os deuses pentelham mais do que os monstros heuhuah