Final Fantasy XIII-2
E então anunciam a continuação de Final Fantasy XIII, o jogo que gamers metidos a old-school adoram odiar. É a quarta sequência direta de um jogo da série principal – as duas primeiras sequências foram Final Fantasy X-2 – outro queridinho dos haters de plantão -, Final Fantasy IV: the After Years e Final Fantasy XII: Revenant Wings.
E agora é a vez de Final Fantasy XIII-2.
Meu primeiro contato com a série Final Fantasy foi com o Final Fantasy VI – até hoje, para mim, não apenas melhor de todos como também um dos melhores jogos de toda existência; meu segundo Final Fantasy foi esse que considero o segundo melhor, apesar de todo excesso de hype: Final Fantasy VII; finalmente, o terceiro que joguei e zerei – e, coincidências das coincidências, o terceiro em minha prediletação: Final Fantasy IV. Além desses três favoritos meus, joguei e zerei vários outros jogos da série.
Assim sendo, encho a boca para dizer: Final Fantasy XIII é um ótimo jogo. Não é perfeito, mas possui uma boa estória, personagens carismáticos e com desenvolvimento convincente, gráficos excepcionalmente bonitos e é muito divertido de se jogar.
De qualquer forma, até o mais fanático adorador de FFXIII precisa admitir: um de seus maiores defeitos é a inexistência de opções – você simplesmente caminha em uma maldita linha reta o jogo quase inteiro. Sem bifurcações, sem cidades para visitar, sem possibilidades verdadeiras de se mudar os rumos da estória. Apenas uma maldita linha reta.
Não mais!
Para Final Fantasy XIII-2, promete-se um sem número de mudanças, além de algumas manutenções; vamos a elas:
– Haverá mudanças significativas no gameplay. Manter-se-á o sistema de Paradigmas, incluindo os seis paradigmas já conhecidos, porém os inimigos não estarão mais visíveis no mapa – sim, a volta dos temíveis encontros aleatórios! Um novo elemento de gameplay será o Mog Clock, em que o jogador precisa atacar os monstros que se materializam no mapa antes em determinados períodos de tempo, para concorrer a bônus variados – e então ocorre aquele famigerado “facho de luz”, mudando a tela para o campo de batalha, como num JRPG tradicional. É possível que NPCs aliados, tais como soldadinhos PSICOM, aparecerem para enfrentar os monstros e enfraquecê-los. O grupo do jogador ainda é composto por no máximo três personagens, porém há possibilidade de usar monstros como membros da party, inclusive customizando seus status com acessórios. E ainda: condições climáticas e de terreno podem afetar a batalha!
– Parece que haverá um novo sistema de exploração de dungeons, chamado Unstable Rift, em que o jogador tem de se virar para coletar cristais e outros itens em plataformas que desaparecem após certo período de tempo, adicionando elementos de puzzles no jogo – coletar os itens certo e resolver os puzzles satisfatoriamente poderá enfraquecer os chefes e facilitar sua vida;
– Chega de linha reta! Atendendo às reclamações mais contundentes acerca de FFXIII, o foco de FFXIII-2 é no jogador e suas escolhas, em detrimento do foco excessivo na estória, em que o jogador não tinha possibilidade de opções. Agora teremos mapa aberto para explorarmos à vontade, e os eventos e cenas não serão todos obrigatórios – só ocorrerão se o jogador chegar em tal lugar, em tal tempo, se assim quiser. Os desenvolvedores do jogo estão prometendo mesmo foco maior no jogador e na jogabilidade; de acordo com os trailers, parece que a promessa será cumprida;
– New Game+. NEW GAME+. Os criadores estão prometendo ainda múltiplos finais. Será, será, será?
– Inúmeros outros elementos de jogabilidade ainda em desenvolvimento e/ou incertos para o público em geral, tal como o Feral Link – em que um dos novos personagens é capaz de realizar ataques especiais em conjunto com os monstros recrutados temporariamente.
História
(Tentei ao máximo evitar spoilers do jogo anterior, mas ainda assim algumas cisas podem ser captadas…)
Final Fantasy XIII-2 se inicia três anos após o término de seu antecessor. A personagem principal do jogo anterior, Lightning, partiu em missão para reaver antigas companheiras e aparentemente perdeu-se, dada então como morta. Snow, o protagonista masculino do jogo passado, “não se encontra em lugar nenhum”, de acordo com a sinopse oficial. Com quem jogaremos então?
Serah Farron, irmã de Lightning, foi promovida de garotinha frágil e indefesa para personagem principal badass de Final Fantasy XIII-2.
Enquanto todos os que sobreviveram ao jogo anterior simplesmente procuram reorganizar suas vidas no novo mundo em que agora moram, Serah não acredita que a irmã esteja mesmo morta. De súbito, a cidade é atacada por monstros horríveis e enormes, aparentemente vindos de outra dimensão, que começam a espalhar pânico e destruição. Infelizmente, parece que no início do jogo Serah ainda é aquela menininha assustada do jogo anterior… mas aí ela é salva na última hora por um jovem misterioso. Seu nome é Noel Kreiss. Os dois, junto com os antigos companheiros de Snow – LeBreau, Gadot e os outros moleques do NORA – conseguem lidar com os monstros. E então Serah, acompanhada de seu novo amiguinho Noel, decide partir para encontrar a irmã, apesar de todos serem contrários à ideia e insistirem que Lightning está morta; Serah e Noel partem assim mesmo e a aventura começa.
Em algum outro ponto, bem distante – talvez em outra dimensão -, Lightning é vista com novas arma e armadura, prestando reverências à divindade conhecida como Etro, antes de partir para o campo de batalha.
Segundo os desenvolvedores do jogo, a estória será “mais sinistra e misteriosa” do que a do jogo anterior, explorando inclusive negócios inacabados e plots que geraram a trama anterior, além de incluir novos elementos e desafios. Preparem-se para mudanças inesperadas no passados dos personagens – retcons? Parece que a divindade Etro, pouco citada no jogo anterior, terá papel de destaque em Final Fantasy XIII-2. Diz-se que a Square Enix pretende apresentar um mundo imensamente maior muito mais vivo, refletindo as mudanças ocasionadas no fim de Final Fantasy XIII.
E há ainda o misterioso rival de Lightning, cujo o nome ainda não foi revelado. É ele quem aparece com Lightning no logo do jogo. É dito que esse homem “se iguala em força” com Lightning, e é seu “predestinado rival”, pois está em missão semelhante. Além disso, foi revelado que o senhor misterioso possui alguma conexão com o novo protagonista masculino, Noel Kreiss.
Personagens
Até o presente momento, foram confirmados apenas três personagens jogáveis:
Serah Farron: Irmã mais nova de Lightning, noiva de Snow, garotinha indefesa no primeiro jogo e agora personagem principal cheia de atitude. Ela teve sonhos que prenunciaram a chegada de Noel, e então parte com ele para achar a irmã, a quem deseja imensamente rever. Dizem que, desta vez, Serah mostrará do que é feita. Sua arma é um arco que pode se transformar em espada.
Noel Kreiss: O moleque bonitinho para agradar às adolescentes japonesas, é o protagonista masculino do jogo. Pra variar, é cheio de energia e confiança, servindo como suporte emocional para a heroína. É um caçador de monstros, habilidoso em combate e capaz de domar feras. Ainda não se sabe nada acerca de seu passado. Ele é ambidestro e suas armas são duas espadas maneirosas que assumem várias formas.
Lightning: Personagem principal do jogo anterior, está desaparecida desde o fim de Final Fantasy XIII. Todos acham que está morta, embora Serah se recuse acreditar. de fato, foi-nos apresentado que Lightning será uma personagem jogável, ainda mais badass e com uma boa dose de seus poderes, embora não se saiba em que ponto do jogo será possível adicioná-la ao grupo, ou mesmo se tal coisa será possível, uma vez que ainda não apareceu nem junto de Serah ou de Noel. Parece também que Lightning será a narradora de Final Fantasy XIII-2.
MOG: Um moogle, yes! Não é um personagem jogável, mas estará com a Serah o tempo todo, já que ele… se transforma no arco/espada que ela usa como arma durante o jogo (!!). Além disso, parece servir como tutor para os dois jovens viajantes, instruindo-os na história do mundo e sua mitologia. Ele também será o responsável por aquele novo elemento de jogabilidade que mencionei, o Mog Clock.
Outros personagens: Pouco foi revelado ainda acerca dos demais personagens. Não se sabe onde encontrar o Snow, nem sua opinião acerca da amizade entre Serah e Noel; Hope aparece brevemente no trailer mais recente, atacando com seu bumerangue, mas não se sabe se será jogável ou não; Sazh sequer é citado; a dubladora da Vanille confirmou que a personagem deve aparecer… e não se sabe em que circunstâncias. Os companheiros do Snow, os moleques do NORA, possuirão ativa participação no início do jogo, mas não se sabe se terão papel maior neste jogo. E é só o que temos por enquanto.
Conclusão
Motomu Toriyama, um dos cabeças do jogo, revelou em entrevista que o principal motivo para esta sequência de Final Fantasy XIII-2, além de pedidos dos fãs, é porque desejava imensamente desenvolver ainda mais a personagem Lightning, de modo concedê-la um “verdadeiro final feliz”, uma conclusão real para sua estória. Quando questionado se Lightning perdeu ou não seus poderes de l’Cie, ele apenas riu e sugeriu que talvez Lightning tenha “atingido um estado de existência ainda mais magnífico do que o de um l’Cie”.
Toriyama ratificou ainda que o mundo de Final Fantasy XIII-2 é “imenso, verdadeiramente vivo, que encantará os jogadores na exploração de cada detalhe, cada canto, cada minúcia”. Disse também que esta sequência é muito mais voltada para a fantasia, em detrimento do ultra-futurismo do jogo anterior.
Ah sim: talvez haja alguma espécie de bonificação para os jogadores que possuírem save data do jogo anterior. Opa!
UFA! E esse foi meu longo artigo sobre Final Fantasy XIII-2. Pra terminar, o trailer mais recente, “Quest for Lightning”:
Final Fantasy XIII-2 está previsto para sair em Dezembro deste ano no Japão, e em Janeiro de 2012 nos Estados Unidos. Se eu estou ansioso? IMAGINA.
Foda? Muito Foda? Ou quase tão foda quanto o jogo? Achei tudo isso do Artigo. XD… e FF13 Também. Que venha o 13-2, o Versus e o Type-0. E ainda venha mais.
Sim Foda!
Até agora a única coisa que não me animou muito foi está história de “encontros aleatórios”, depois que Dragon Quest (que é o RPG mais old school que conheço e amo) deixou de usar, nunca mais pensei que o veria, principalmente, em um Final Fantasy.
Agora e esperar e segurar o caração no peito xD
Realmente um jogo que vale cada centavo… ótima resenha!!!
meu, ótimo post!
Mas desculpem, depois de Dragon Age e MASS EFFECT, FF tornou-se (se já não era) totalmente descartável!
Clichês, falta de ambição, infantilidade, essas para mim, são características que a série não quiz mudar. E olhe que gostava muito da série. Mas uma coisa era jogar FF7 lá em 97 e achar tudo aquilo fóda, porém hoje, vendo que é a mesma coisa (se não pior) é lamentável! Fato qual os RPGs americanos dominarem. Mass Effect, a maior série de games, não minha opinião, é um exemplo desses. Ambição em mudar o cenário de jogos, ousadia…uma pena a Square não evoluir!
Exemplos de clichês, falta de ambição e infantilidade seriam ótimos para que todos compreendam melhor sua opinião.
Todos os Final Fantasy (série principal) possuem aspectos marcantes que serão lembrados para sempre, personagens, mundos, NPCs entre vários outros distintos. E não é porque os Finla Fantasy não glamourizam sangue, mortes, sexo e outros aspectos “adultos” que podemos chamá-los de infantis.
Final Fantasy tem seus defeitos como todos sempre vão ter, mas não prevejo que algum dia sejam descartáveis para alguém que goste de apreciar qualquer coisa além de sangue jorrando (não que eu esteja criticando outros gêneros ou jogos).
E falando de algo mais importante, alguém sabe se vai ter alguma “edição de colecionador” de FF XIII-2?
Abração!
Leolima, basta ver os diálogos rasos, que desde FF 6, permanecem dentro de um esquema maniqueista total. Os personagens sem carisma (FF12) e as tramas “salvar o mundo” que se repetem em TODA série. Desculpe, não existe glamurização da violência, se não estaria falando de Gears Of war ou mesmo God of War. O que acontece é que depois de tantos anos, espera-se uma evolução. E isso, não tem nada ver com sangue, e sim que os títulos absorvam as necessidades dos fãs, como o que já citei (Tramas mais complexas, escolhas…) Não sei você, mas quando vejo RPG escrito no gênero do jogo, espero um jogo imersivo. O que, para mim, FF não é.
Sou fã de FF, mas devo dizer que não gostei do 13, achei um bom jogo mas não um bom FF, espro que que com essas melhoria o jogo fica bom, se bem que o meu interesse mesmo é pelo versus 13 e KH.
Clichês, Ambições e Infantilidade. Por favor Deus segura minha boca se não….
Pelo que andei vendo desde que estão lançando vídeos acerca dessa continuação, a coisa promete (assim como a Type-0) e mostra que a SE realmente anda levando em conta o que a comunidade reclama. Acho que a empresa do Nobuo aprendeu com aquele vexame vergonhoso constrangedor do X-2. Tem tudo pra dar certo.E que seja bem-vindo, XIII-2, parece ser o FF que nunca joguei nos consoles de atual gen.
É claro FF não é mais a mesma cosia de antes, até porque é difícil manter o mesmo ritmo depois de 13 sequências “oficiais” e dúzias de periféricas =P É um movimento natural quando ela deixa de ser uma série de joguinhos eletrônicos cults e vira um produto pop presente até em comerciais de refrigerantes. E ainda mais sem o Hironobu Sakaguchi na produção, já que ele abandonou a Square e fundou outra empresa.
Mas eu to bem ansioso pra esse jogo sim, já que o FFXIII, apesar de ter coisas bem legais, também deixou um bocado a desejar em alguns aspectos, e alguns delas parecem ter sido corrigidos nessa versão, pelo que eu to lendo a respeito. E muitas das coisas que foi dito no texto também já foram confirmadas em notícias mais recentes – como a opção de capturar monstros e usar eles em batalha, por exemplo, que já foi confirmada e até aparece em alguns vídeos. No último vídeo que eu vi até o Hope aparece de relance em uma cena.
Em todo caso, eu to curioso mesmo é com o Final Fantasy Versus XIII, que parece ter sido meio que esquecido por aí.
Raphael, continue. Não entendi. exponha sua opinião.
Quanto ao que disseram, acho que:
FF12 tem foco no conflito de nações e a pressão que isto pôe sobre as personagens. Valendo lembrar que Vaan foi posto como protagonista de última hora, já que temeram que Barsch não estivesse ao gosto do público suposto, o adolescente. Roteiro nenhum sobrevive bem à mudanças assim;
O que chamam de ‘infantilidade’ seja a maneira caricata ou rasa que alguns personagens são retratados, assim como seus objetivos. Comparado com um FF VI, que o Kabral pôe como seu favorito, as personagens do 13 parecem de teatro infantil, sim;
Chichês, pela repetição de excessiva esteriótipos, sem nenhuma tentativa de surpreender. Tem o cara durão/fodão (Cloud, Squall, Snow), a fragilzinha (Yuna, Aerith, Serah) o galã (Tidus, Noel), o amigo palhaço/brigão (Wakka, Yuffie).
E faltade ambição, sim. Tivemos FFT, que é referência até hoje pela sua história, e desde então mais nada neste nível na série. Sinceramente, fazer um jogo voltado ao ‘pop’, podendo fazer um trabalho digno de ser chamado obra-prima…
Um chute em Tetsuya Nomura, que enfiou essa ‘massaveiazação’ e a volta de Sakaguchi seriam uma boa. Nem precisaria ser em um novo capítulo, uma simples adaptação gráfica e atualização da narrativa de qualquer um do 1 ao 6 bastaria.
Porque o trunfo, que é o poderio tecnológico, eles já comprovaram que têm. Falta usar de forma digna.
Cara coisa que eu odeio é quando alguém faz um comentário sem noção de alguma coisa e simplesmente não explica, afinal dissesse o que não gostasse e não desse exemplo nenhum – Se é que existe. Se vc ainda não jogou o 13 para ver a históri,trama,personagens e tudo mais,então não vejo a sua lógica de falar mal. Pra mim a Square fez um ótimo trabalho e não é por que uma pequena maioria não gosta que eles vão deixar de ser uma boa empresa ou de fazer um dos jogos mais vendidos do mundo.
Raphael, dei exemplos sim, basta ver minha postagem. Mas assim, jogui sim o 13 para jogar, e achei terrível! Fora a parte gráfica, achei o jogo sim, com personagens rasos e com a história mau contada. Opa, e fato é, desde o 6, que foi o primeiro lançado em inglês (que eu saiba) a série mudou em alguma coisa? Os personagens buscaram novos ares?
Meu, cada um gosta do que quizer, sem grilo. conheço algumas pessoas que gostaram de FF13. porém, eu não, e tenho meus motivos. Ah, e o fato de vender muito não tem muita coisa a ver com qualidade…
Curioso uma pessoa reclamar do cliche de salvar o mundo de todo FF, mas ao mesmo tempo idolatrar Mass Effect em que a intençao é exatamente a mesma (na verdade o universo inteiro). Eu sou fã de FF e de ME também, gostar de um não invalida o outro. Existem histórias que partem para um tom mais sério e cru, com a dureza e ambiguidade da realidade, mas não vejo como dizer que são melhores que outras apenas por essa característica.
No proprio FXIII que joguei recentemente (curiosamente foi logo depois de Mass Effect 2), tenho muitas criticas ao jogo, muitas mesmo, mas o maniqueísmo nao é uma delas. Os personagens estão constantemente perdidos, sem saber o que é certo ou errado, enfrentando inimigos que são basicamente bons e lutam pelo que acreditam mas os odeiam e temem por ser o que são, enquanto eles mesmo apenas querem se manter vivos a maior parte do tempo, e só perto do final finalmente encontram uma resolução sobre o que fazer. Claro, naaaada a ver com ME em que Shepard já sai com o intuito de salvar o mundo e todas as suas açoes (sejam educadas ou FDP) são basicamente com esse objetivo em mente e que os mocinhos e bandidos ficam claros logo nocomeço.
Óbvio que cada jogo tem seus defeitos, o proprio ME também tem suas falhas (especialmente bugs, malditos bugs!) e não vai me dizer que não da pra achar cliches nos personagens, porque aí eu vou rir muito. Eu desafiaria a me mostrar uma história em que não exista esse ou aquele clichê, mas não vou fazer isso porque é simplesmente impossível.
Hernesto, quantos jogos a série FF tem, e quantos Dragon age e Mass Effect tem?
E mais, Dragon age 1 tinha esse plot, mas o 2 não. E Mass Effect já é pensado assim desde o começo…então não tem comparações nesse sentido. FF repete sim, a mesma formula de sempre. Alguns gostam, outros não. Uns aprenderam a gostar, outros foram desgostando….normal.
Assim, eu acho legal alguns FF. Como disse, oque me irritou, ao ponto de não jogar mais, é que, na minha opinião, o jogo ficou estagnado. Para mim, são as mesmas histórias, os mesmos persongens com uma nova roupagem. E sim, acho que tudo foi ficando muito raso. Mas não significa que gostaria de um FF cheio de sangue e “realida” mas sim, que ousa-se, que tenta-se se aprofundar mais nos cenários, nas escolhas…
só isso.
Sir Kabral, gostei muito do escrito. Confesso que quando comecei a ler foram emergindo todas as críticas e sugestões que se reunem desde o primeiro FF que joguei (FFVI). Apesar delas, não me arrependo de tooooodas as horas que gastei jogando. Você conseguiu contemplar algumas das principais observações e críticas, principalmente ao Final Fantasy XIII. Achei isso MUITO bacana! Cansa ver críticas cegas ou elogios cegos ao jogo.
Eu não acho que o FF tenha sido desenvolvido para crianças e nem para ser proibido para menores de 18. Eu sempre achei que o FF tem uma proposta bastante coerente, ele não se propõem a ser uma coisa que não é, não se propõem a ser um jogo mais sério ou mais profundo, mais sanguinário, sei lá. Quem realmente não gosta tem uma gama enorme de outros jogos com propostas distintas para jogar.
Enfim, parabéns pelas palavras e obrigada pelas informações!
Abraços!
Engraçado o Final Fantasy ser cliche, e o mesmo cara que afirmou isso falar bem de Mass Effect, digo, de KotOR 3, porque é exatamente o que ele é – a continuação do Knights of the Old Republic sem a licença de Star Wars, que obrigou os caras a trocar as skins do jogo, e de Dragon Age, aquele Baldurs Gate Clone que todos já jogamos algumas vezes.
Final Fantasy é um JRPG, linear e lindo como todos eles. Tomara que continue sempre assim!!
Thiago, desculpe…comparar Kotor com Mass Effect, fora o fato de serem temas espaciais é complicado hein.
Se conhece realmente as franquias, sabe que ME tem todo um cenário politico criado, utilizando uma série de fatores da ficção cientifica e, claro, fazendo referencia tbm a SW. O que não tem nada de errado.
Ah, e sobre Dragon Age, sim, ele é considerado o “sucessor espiritual” de Baldurs Gate, e dai? Porém, isso deve-se muito a sua estrutura de gamaplay e o cenário, mas assim como ME basta jogar e entender o jogo, para ver que fazer referencia é bem diferente de ser um “mudar skin”. Porém, é sua uma ponião, né?
Ah, tomare mesmo que a série FF continue assim…abre muito espaço para outras empresas criarem jogos beeeeeem melhres!
Deuses deem me bonus em Sabedoria, por que se me derem em força eu mato…
Eita, calma moça!
Foi mau ai. Achei que era um espaço para discutir…Mas blz FF é o “melhorzão” de todos Rpgs já criados! Original a cada versão, desafiador, repleto de escolhas e personagens carismáticos. Pelo menos é o que acha a “pequena maioria” kkkkkkk
aeeeeeeeeeeeeeeeeee
Tipo, tudo de boa expor suas opiniões sobre o jogo. Não tem nada de errado nisso, pode gostar ou não. O que os outros estão falando é que os seus motivos estão um pouco confusos, já que são quase a mesma coisa.
Agora, não é só por que você não conseguiu mudar a mentalidade dos outros que vai partir quebrando tudo. FF não é perfeito nem nunca vai ser, assim como qualquer outro jogo. A “pequena maioria” que gosta do jogo não tem nada a ver com a sua crítica sobre ele, então não precisa generalizar. Também não tem motivos para chamar o outro de “moça” sendo que ele estava também, da mesma maneira que você, expondo suas opiniões.
Eu não joguei todos os FF pelos poucos que eu já joguei o que mais gostei foi o FVII e gostei pra caramba, o meu favorito. Ddizem que a história do VI é melhor, mas ainda não joguei.
Também não joguei o XIII, só vi os trailers e muita gente falando mal. Pelos trailers vi que ele é um verdadeiro espetáculo visual, quanto a história não sei dizer absolutamente nada. Sei que foi corajoso o autor do post por peitar todo mundo que não gostou e dizer que gostou!
Quanto a evolução do Final Fantasy, sei dizer até onde eu joguei que quanto a mecânica e visual o jogo mudou. A história, como na maioria dos jogos de videogame é a mesma. Salve o mundo!
Seja em Mass Effect, FF, etc. Poucos são os jogos que vão contra isso e quando vão não são tão bem recebidos, lógico que existem exceções. Todo mundo gosta de salvar o mundo!
Eu acho que o que entrou na moda foi justamente o “anti-heroismo”, e não foi só nos jogos. Foram em todas as outras mídias, cinema, quadrinhos, etc. Como isso tá na moda, fica cada vez mais complicado você aceitar personagens totalmente bonzinhos e altruístas, que são um exemplo de pessoa. As pessoas querem ver personagens que andem no limiar, falem palavrão e que se importem antes com eles do que com o mundo. Hoje isso faz mais sentido na cabeça do consumidor, daí o fato de desacreditarem FF e consagrarem outras franquias. Pelo menos é o que eu penso.
Autor do post se manifestando pela primeira vez aqui, hehe.
É que gostaria de pontuar esse aspecto que você apontou, o “anti-heroísmo da moda”.
A verdade é que esse Final Fantasy XIII é um dos “menos heroicos”; no início, todos os personagens principais ou se detestam ou no mínimo não confiam uns nos outros; cada um persegue seus próprios objetivos, sem ligar muito para os outros, e até mesmo aquele que clama pelo nobre objetivo de “salvar o mundo” desde o início na prática usa a máscara de sua excelsa tarefa para esconder suas inseguranças e remorsos. Um dos personagens tem até como objetivo matar outro personagem principal!
Então, vou dizer aqui que a série “evoluiu” – não gosto dessa palavra… – no que diz respeito a seguir uma tendência mais atual de ficção em nossa sociedade – em todas as mídias conforme você apontou. E o que mais me cativou no jogo foi o crescimento lento porém progressivo dos personagens; há alguns que eu detestava firmemente no início, até passar a respeitá-los, de certa forma, por se mostrarem capazes de superar suas limitações para crescer e se tornarem pessoas dignas. Se comparar com os primeiros jogos, nascidos em uma época em que “heróis” eram sempre “destemidos paladinos da justiça”, sem um átimo de hesitação, é sim, uma “evolução”, por assim dizer.
É claro, o jogo tem os seus defeitos. Há várias, várias coisas que eu faria diferente, se fosse responsável pelo desenvolvimento? Mas qual jogo é perfeito? Mesmo Final Fantasy VI, meu favorito de todos os tempos, possui defeitos que identifico – aliás, jogue o VI e entenda porque o VII é só meu segundo favorito, hehehehe!
O importante, contudo, é quando os pontos positivos superam os negativos. É por isso que eu falo sim: gostei – e muito – de Final Fantasy XIII.
Ah! Aproveito para agradecer a todos os comentários, positivos e negativos, são sempre um aprendizado para artigos futuros. ;D
Como te falei, a questão do anti-heroísmo eu não sei dizer até onde chegou no FF-XIII. Sei que nos outros isso não foi trabalhado. Pode ser que nos próximos isso fique mais e mais evidente por ser uma tendência.
Moça é meu P no seu C. Se vc acha que o 13 é uma droga, fala isso pra quem assim como eu gostou e tá enchendo o bolso da Square. O povo só fala mal da Square a cada FF só por querer um novo FF igual ao seu favorito. Pelo que eu me lembre desde o segundo cada seguimento deveria ser diferente em mundos diferentes, personagens diferentes, e com histórias diferentes. E se foda se voce achar ruim o que falei. Meu respeito acaba quando pisam no meu orgulho. Só embre de uam coisa se apenas uma minoria gostasse do FF 13, tenho certeza que a Square não estaria investindo em continuações. E por favor quando for falar mal de alguamc coisa, diz simplesmente que não gosta por que seus argumentos são horríveis. e desculpa Ka Bral, nem agradeci pelo post. Gostei muito. Bom trabalho. Continue e só pare no final.