A Polêmica Capa do Tormenta RPG
Acho que todos já estão sabendo, mas após um longo tempo de espera, a Jambô Editora enfim anunciou o lançamento do Tormenta RPG, na minha opinião, a obra que vem coroar esse longo caminho de mais de dez anos de jornada do cenário nacional mais bem sucedido da história. O livrão de capa dura terá trezentas páginas e promete ser o guia definitivo para se jogar RPG no cenário de Tormenta com o sistema da edição 3.x.
Tudo bem, o livro está muito bonito e tem inclusive artes internas e páginas coloridas, um feito e tanto em se tratando de livros de RPG nacionais. Ao pouco que me consta, é o primeiro cenário de RPG que conquista esse tipo de “status” dentre as publicações, o que prova que ele vem com tudo (CASÉ, Regina, quadro tosco apud Fantástico). Eu sou extremamente fã do trabalho da Jambô, tanto que colaboro como posso divulgando sempre que os caras lançam algum livro e inclusive sou moderador do fórum deles de 3D&T (oi 😎 ). Mas, definitivamente, eu não entendo esses caras. Que ilustração de capa é essa?
O problema, IMHO, não é o fato da imagem ser reciclada da contra-capa do livro Área de Tormenta. Qualquer um que faça desenhos de homens-palito deve fazer uma idéia do quão trabalhoso é produzir uma arte como as que ilustram os livros da Jambô, e quanto elas custam. Este desenho em questão, inclusive, criação da Érica Horita, de quem sou admirador e plagiador de traço é ótimo como uma arte interna… mas, a capa? Ou melhor, A capa?! A capa mais importante já feita na história de Tormenta? Bem…
Eu reclamei tempos atrás (eita vício) da arte escolhida para a reedição de O Inimigo do Mundo pelo mesmo motivo. Desta vez, vou um pouco mais longe: ao invés de ficar falando impropérios e coisas das quais não tenho base de conhecimento nenhum, vou brincar um pouco com a idéia. Se eu fosse o editor deste livro, qual seria a minha capa? Acho que as bordas estão irrepreensíveis, e a repaginada na logotipo pelo Dan Ramos veio em ótima hora aposentando aquela True Type já batida e surrada por tanto tempo. Então, deixando essa parte intacta e contando com a tecnologia “epic fail” do Photoshop, fiz umas capas minhas com as imagens que tinha no arquivo. O que acham delas?
A primeira é a mais lógica, Crânio Negro de pé com um horizonte avermelhado ao fundo. Claro, tem a Belugha ali de bicona, mas ela já está morta mesmo. E o Dee não precisa fazer sentido, afinal, é um clérigo de Nimb. E o Katabrok fazendo estilo ninja já valeria o livro por si só, não é?
Por que escolher essa imagem: por que ela tem um fundo? A Erica é super competente para a criação de ambientes para desenhos, como essa imagem acima prova (a arte também é dela). Apenas o fato de os personagens não estarem de pé sobre um fundo de papel-pardo como ficou a capa final já contaria um bilhão de pontos. Como arte interna, os dois possuidos pela Tormenta estariam show de bola, mas…
Por que não escolher?: metade dessa turma já está morta. Próximo…
E quanto a esta? Era a capa do Inimigo do Mundo, sem dúvidas o divisor de águas recente em Tormenta. Após o lançamento do livro de Leonel Caldela, até quem era fã de Arton concordou que o cenário precisava de um romance forte para amadurecer a visão mangá extremo que Holy Avenger deixou no mundo.
Por que escolher essa imagem: é um clássico! Apesar de ainda ter um forte apelo “mangá”, ela não deixa de ser bonita e bastante detalhada. E além disso eles foram os primeiros heróis a enfrentarem a Tormenta verdadeiramente, e representam a infinidade de tipos e classes presentes neste mesmo livro em questão. Eu gostei particularmente dessa, até.
Por que não escolher: Sim, eu sei, a maioria desses personagens também já estão mortos. Além disso, tem o Rufus ali, pra envergonhar a classe dos magos.
Logo abaixo, segue mais duas capas que talvez eu escolheria. A primeira, é baseada na própria capa do Área de Tormenta e traz o primeiro grupo verdadeiramente épico “oficial” do cenário. Ela é legalzinha até, mas como trata de coisas meio bizarras com raças que ainda não sabemos se irão ser detalhadas neste livro, acaba ficando forçada para uma mesa de jogo iniciante. Neste aspecto das classes, a capa com o Inimigo do Mundo ainda seriam mais condizentes.
Por que escolher: tá, essa não tem um motivo muito bom não. Pra piorar, ela já foi usada na capa de outro livro, o que a elimina imediatamente do páreo. Mas enfim, pelo menos tem mais gente nela pra preencher o espaço.
Por que não escolher: cara, não tem ilustração com personagens vivos ai não? Esses também já morreram! Parece que o índice de mortandade dos personagens core de Arton anda altíssima. Mas o motivo real é o Galo Louco ali (o punk de moicano e cara de maníaco) não condizer com a panca dos demais. E tem umas cabeças sobrando aqui e ali.
Já a segunda, é a famosa capa que foi vetada de última hora pela Daemon no seu Tormenta por que queriam subir a classificação etária do livro [carece de fontes] só por causa da armadura da Shivara – atual rainha de Yuden – e da peculiar abertura que permitia que seus glúteos ficassem à mostra numa clara tentativa de motivar seus exércitos e de deixar os leitores da Daemon mais felizes quando estivessem organizando seus pertences para jogar.
Por que escolher essa: por que ficou perfeita?
Por que não escolher essa: fica até difícil né? Essa capa é heróica, é bonita, tem uma arte incrível, mostra um momento importante da história recente de Arton, continua atual, a personagem ainda está viva e progredindo… até a bunda que foi o grande problema na primeira tentativa de utilizá-la ficou escondida nesse layout. Se antes eu tinha como favorita a do Inimigo do Mundo, acho que essa superou minhas expectativas.
Agora tem duas capas que fiz na brincadeira, que eu não vou defender e apenas zoar. Me perdoem os puristas, mas ambos os personagens já estão tão desgastados ao longo do tempo que não merecem mais aparecer em alguma capa de suplemento artoniano. Olhando pra eles agora, ficam até meio deslocados do contexto. O primeiro deles, é o arroz-de-festa maior do cenário. O cara que, se em algum lugar tem alguma coisa acontecendo, ele aparece nem que for apenas pra fingir que está interessado em algum item mágico menor. O cara cujo destino eu não conheço por que ainda não tive tempo de ler meu Contra Arsenal… o Mestre Arsenal.
Por que não usar: sério que vocês querem motivos? Vou listar alguns: o personagem nasceu na pré-histórica Dragon como um colecionador de armas mágicas compulsivo e acabou virando o Darth Vader de Arton, com direito a um “Lisandra, Eu Sou seu Pai”, robos gigantes e o poder único de aparecer pelo menos em algumas falas em qualquer história já contada em Arton. Ele só não é o rei da tosquice artoniana por que ainda deve seus votos a Keenn, que como divindade patrona, tem o direito de ser ainda mais mala.
E se eu falei do Arsenal, não poderia deixar de citar a personagem secundária que roubou o papel principal de Lisandra em Holy Avenger, a elfa peituda que foi o sonho de consumo da molecada do início dessa década, Niele. A verdadeira e única, aqui apresentada ainda em seus traços originais da aventura de RPG que deu início a tudo, no traço de Marcelo Cassaruman.
Por que não usar: por que não tem nada a ver com a situação atual de Arton? Tudo bem, ela ajudou a vender mangás, tem uma personalidade legal e faz “yupi” quando atira bolas de fogo em dragões marinhos. Porém, dez anos depois, a gravidade já deve ter cobrado seu preço e a popularidade de Niele já não é mais a mesma. Além disso ela já morreu. Também.
Por fim, uma brincadeira com uma imagem que tinha aqui comigo, encontrada no Deviantart e produzida pela(o) artista Sandara; já que estamos de logo novo, layout novo, tudo novo, não seria legal mesmo uma repaginada também no visual? Essa seria uma capa no mínimo espetacular, com um Lorde da Tormenta em toda a sua fúria, com algum cultista malucão adorando encontrar escamas debaixo dos braços e espinhos dentro dos olhos pela manhã. Mas ficaria bonitão, não é?
Por que não usar: não faço nem idéia de como ela faz esse tipo de coisa. Mas uma arte destas deve cobrar um valor impraticável para o mercado. Além disso, querendo ou não, o que fez de Tormenta o sucesso que é hoje foi o visual mangá que atraiu toda a turma que mergulhou de cabeça no estilo japa de ser, e em time que está ganhando não se mexe.
E então, concordam com alguma das capas? Ou tem outras sugestões de imagens para nós? Bobiar acaba aparecendo uma sequencia desse post falando sobre as idéias de vocês.
Marlon “Armageddon”
Contando a grana pra comprar o seu =D
Concordo PLENAMENTE!!!
[2]
As bordas sao super carregadas e o fundo é BEGE! tipo, BEGE!
A COR MAIS SEM GRAÇA DO MUNDO!
Última capa matou a pau, Arma, muito boa mesmo. E sinceramente, depois da Trilogia Tormenta, trazer uma arte menos “animesca” para o Tormenta RPG seria interessante.
É, eu também achei méh a imagem escolhida, ainda mais pra acompanhar esse/a [insira termo técnico aqui] fodamente épic@ feit@ pelo Daniel.
Niele! Niele! (hahah)
A última ali seria o ideal, mas eu entendo que não rola e tudo o mais. Porém, qualquer imagem com um fundo já seria menos feia. O que quebra, como disse a Tenebra, é o bege que é sem graça.
Eu sou suspeita. Mas achei as bordas foda, a diagramação e a logo fodas. Tipo, uma mensagem, crescemos e parecemos, evoluímos e Tormenta agora não é mais uma piada mangalóide. Entretanto, as ilustrações escolhidas dizem o contrário. Se fosse por mim eu faria a capa inteira com esse conceito das bordas e apenas no centro, como uma luz ao fim do túnel um vislumbre de uma paisagem bonita ou um herói de arte foda estilo Pathfinder.
Mas isso é só a minha opinião como consumidora e mulher do cara que fez a diagramação e as bordas e a logo. =D
É uma idéia legal também, Elisa! Cheguei a pensar nela “toda vermelha” como você descreveu, mas essa eu não consigo fazer sozinho, só o Dan que tem a capa original é que consegue fazer algo tão épico hauhauh
Olha, essa ilustração aí foi usada porque era necessário um desenho com cores mais fracas e mais limpo, pra não brigar com as bordas que estão muito carregadas (além de a imagem ser bem bonita, na minha opinião). Isso, do ponto de vista de qualquer diretor de arte, é básico. ^^
Mas eu compreendo a revolta do pessoal por ser uma ilustração “sem graça” para uma capa (embora não concorde), e as ilustras que você escolheu ficaram bacanas, Marlon, especialmente a da Shivara. Mas talvez o pessoal estivesse sem tempo, ou na pressão, ou querendo passar logo, ou enfim, devem ter achado legal (como eu achei).
Abs!
Ainda bem que não sou diretor de arte pra sacar desses negócios. Pra mim, capa bonita é cheia de detalhes, momentos épicos e luzes piscando. O resto é fuleragem de gráfica ehuehu
Não quis dizer que o pessoal devia engolir por isso, não me entendam mal =P
Quero dizer que essas coisas só ficam bem explicadas quando você é do ramo, logo o que pra mim está beleza pro resto do mundo pode estar horrível. =D
Sinceramente eu até brochei quando vi a capa que vai ser mandada para a impressão. Deu vontade até de não comprar o livro só por causa dessa capa…
Tenho um imenso respeito ao cenário de Tormenta. Mas fala sério essa mistura de anime é que realmente me deixa bastante depressivo. Porque não colocam PELO MENOS um lefeu?
Não quero desmerecer o trabalho e não sou perito em designer, mas foi broxante.
Cara, sem querer ser chato, eu prefiro até a do Arsenal. Pelo menos seria um revival.
Sinceramente não gostei da capa, achei o desenho nada chamativo, por mais que possam falar que a ilustração escolhida foi pra não atrapalhar a borda, cor blablabla, a capa tem que ser um conjunto único e bem feito, a impressão que passou é de que eles fizeram a borda primeiro e depois abriram um monte de imagens e foram testando a que ficava menos ruim. A imagem simplista demais contrasta muito com com a borda cheia de detalhes.
Uma capa deste tipo tem que ser encomendada para um artista de forma especifica, tem que ser dito olha queremos uma capa de um livro ai ele vai trabalhar o conjunto todo.
Cara, é sério, leiam direito as coisas antes de ficar falando.
Na verdade a escolha é editorial, por mais que o artista esteja cheio de boas idéias, é o editor que vai no fim das contas canetear a decisão final do que vai ser usado na capa. Acho que todo mundo que já trabalhou pra alguém sabe que nem sempre o qeu você quer é o que você pode fazer. O negócio é fazer o que te pedem, sugerir, trocar uma idéia, mas acatar no fim.
Fica a dica pra Jambô pra próximos lançamentos. Que tal uma enquete com os leitores? Acho bacana a idéia de ajudar a decidir qual seria a capa de um lançamento. A maioria que comentou aparentemente não tem nada contra a reciclagem de imagens, apenas a escolha que fugiu um pouco do que a turma queria, ainda mais pra um lançamento como esse que foi tão esperado por todo mundo =D
E outra coisa, não tem essa de mandar o artista pensar em um todo não. A gente pensou na capa como um todo sim – ela é toda montável, inclusive, pra caber uma ilustração de qualquer tamanho. Se o pessoal não curtiu a escolha da ilustração, tudo bem, mas aí é questão de gosto e só. Abs
Nem estressa, Dan. Arton pros brasileiros é igual a Seleção. O Dunga nunca vai estar certo, cada um tem sua própria escalação ;D
Eu acho que a capa só pecou em uma coisa. Tormenta naturalmente é um RPG para brasileiros, e é feito PARA o público brasileiro, afinal, tem de tudo um pouco, e cada pessoa gosta de uma coisa. Portanto, a capa tinha de ter DETALHES, por isso a revolta dos fãs. Como o Dan disse, foi para parecer mais profissional. Mas o cenário todo não leva este ponto de vista tão a sério, por que levar na capa? Botava uma imagem nova com fogo + tormenta + dragão + uma moça e tava tudo certo.
Ah… vá!
A capa não ficou tão ruim. Gostei dela.
Mas realmente para “O Lançamento da História” do cenário, tá meio sem-sal. :p
P.S.: Vale a ressalva: Borda do Car#$@% Dan!!
P.P.S.: SHIVARA! SHIVARA! SHIVARA! SHIVARA!
Dan Ramos,
vou começas da maneira certa, primeiro parabéns pelo trabalho, realmente gostei da borda da capa, mas como eu falei e você deu a entender em sua ultima mensagem, a editora pediu uma borda de capa e você fez, mas no final a escolha da ilustração interna não foi bem feita, não por que a ilustração é ruim, mas as duas não combinaram bem juntas, pelo que entendi é uma falha da Editora. Não vou deixar de comprar o livro só por causa da capa, pois sei que o universo de tormenta é MAIOR QUE UMA CAPA QUE NÃO ME AGRADOU MUITO.
E por ultimo lembre-se estes comentários refletem somente a MINHA OPINIÃO PESSOAL, eu não sou editor e muito menos desenhista, mal consigo desenhar um homem palito que preste! Por isto se existe algo do que eu falei que você considera besteira, desconsidere ou ignore, pois não passa de uma opinião!
Mas é disso que eu estou falando. Estou dizendo justamente que vocês (que não são designers e muito menos editores) não precisam gostar da escolha que pareceu acertada pra mim ou pra o pessoal da Jambô. Não esquenta a cabeça =D
Cara, concordo plenamente que a capa ficou muito fraquinha para o porte do cenário. A capa da deviantart ficou PER-FEI-TA, mas como tu mesmo disse, ela sai dos ‘padrões’ do cenário como o conhecemos (agora me pergunto, e o novo logo tbm não sai?). Então declaro o meu amor incondicional pela capa coma a Shivara!!! Ficou demias! Meus parabéns!!!
É aquela história, às vezes é preciso deixar a escolha técnica de lado e deixar a paixão rolar, por exemplo, a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense aqui do RJ ganhou diversos carnavais seguidos com a canavalesca Rosa Maria ou Rosa Magalhães, sei lá.
Os entendidos diziam que o canarval dela era muito técnico, porém na cativava o público, ganhar ela ganhava, pois os votantes eram técnicos, mas não encantava ninguém, OK, no caso da Escola de Samba era ótimo ganhar em função de premiações, cacife na comunidade etc. mas no caso de Tormenta, o ideal seria o contrário.
Acho a escolha da imagem ruim, não diz nada do cenário, parece até que está “imitando” D&D com o que parece ser um tiefling ali (Em tormenta são Sulfure, não) e não cria empatia. Pode estar tecnicamente perfeita, mas quem compra raramente é técnico, ou mesmo nota essas sutilizas.
Não interpretem mal minha crítica, parabéns pelo esforço, de qualquer forma.
Caramba! Gostei muito da versão Inimigo do Mundo.
Vou ver com o Guilherme se ainda dá tempo de mudar. Mas não prometo nada.
(Em tempo: Niele não rola…)
Pra mim, essa escolha é de uma capa correta graficamente, mas não correta “marketeiramente”.
Bonita, porém com pouco apelo de venda.
Se a capa fosse só a logo com uma textura embaixo, já daria de 100.
Olha aí! Não precisa ficar com escrotice, os caras ouvem os fãs. o/
Renan, você já viu o suplemento Área de Tormenta? Acho que não, ou teria reconhecido até o olho de Ahadarak no logotipo =D
Gostei mesmo da capa com os heróis do Inimigo do Mundo….
Ahh… sem Niele? =
Calma povo, vou tentar fazer uma capa com desenho inédito de Niele pra mostrar no próximo post de Tormenta D (mas não prometo nada!), pra suprir ao menos de brincadeira o onanismo da galera louca por essa elfa louca =P
“Tormenta agora não é mais uma piada mangalóide (…)”
Jeito pesado de colocar as coisas… se nem mesmo o Leonel Caldela pensa assim, como tantas vezes ele fez questão de dizer (só olhar fóruns, twitter…)
“Mangá” não é necessariamente sinônimo de “mongol” já que existem milhares de estilos dentro do gênero… (e não apenas o mostrado em Holy Avenger, se o problema é com a obra em si — ela serviu apenas como uma porta de comunicação com esse “universo” — o que nunca impediu ninguém de jogar campanhas em clima de mangás sombrios como Berserk, por exemplo.)
De qualquer forma, não faz sentido dizer que Tormenta não é mais isso ou aquilo, pois mesmo quando Holy Avenger estava no auge, muito desse lado “clássico/épico” já existia através dos personagens, cenários e plots criados por JM Trevisan (como a Ordem dos Cavaleiros da Luz, o reino de Yuden, as manobras políticas de Lady Shivara só pra citar um pouco). Mas como Holy estava no auge, pouca atenção se dava a isso.
Agora que Leonel Caldela escreveu três romances arrebatadores e desenvolveu como nunca essa visão, com um talento excepcional, adicionando suas próprias ideias e personagens, é natural que agora que todos reneguem a visão anterior de mangá como algo “menor”, como anos antes a visão de “clássico” era considerada “mais do mesmo”.
Mas essas visões diferentes sempre coexistiram, e renegar isso seria cegueira, pois os próprios autores sabem que são pontos pontos de vista pessoais sobre um mesmo universo (como lados de um só dado…).
Porque o mundo é um só, mas existem muitas maneiras de se contar histórias sobre ele. =)
“Tipo, uma mensagem, crescemos e parecemos, evoluímos e Tormenta agora não é mais uma piada mangalóide. ”
Pegou pesado, Elisa.
Nope. Não dá mais pra mudar a capa.
Mas vou deixar aqui meus comentários sobre as capas propostas:
1) Crânio Negro: É uma imagem com NPCs famosos que nem estão no livro. Este é um livro de regras, não um livro de cenário. Além disso, já foi capa.
2) Inimigo do Mundo. Ótima. Eu usaria. É horizontal e encaixa bem no vão. Além disso, a imagem original nunca foi usada como capa (em IdM ela recebeu uma textura) e eu queria vê-la publicada na forma pura.
3) Área de Tormenta: Corte ruim. Não cabe sem decepar cabeças. Também já foi capa.
4) Shivara: Mesmos problemas. Corte ruim, e já foi capa.
5) Arsenal: Ele nem existe mais no cenário. E essa imagem também já foi capa.
6) Niele: Esse desenho é feio feito a peste, só as cores do Rod Reis é que salvaram.
A capa com o par lefou foi escolhida porque:
1) Apresenta uma raça icônica entre as principais, ligando tudo à Tormenta e deixando o cenário coeso. Em suas primeiras versões, Tormenta tinha pouco da “Tormenta”. Sabia-se de sua existência mas, por falta de material, quase não havia como incluir na campanha. Isso só mudou com Área de Tormenta. Os lefou são importantíssimos para a identidade atual do cenário.
2) São personagens neutros, sem classe definida. Podem ser os jogadores. Repetindo, é um livro de regras, não de cenário. É focado em ajudar você a fazer seu personagem — NÃO em empurrar nossos próprios personagens goela abaixo do jogador.
3) A textura do Dan Ramos é tão rica, que imagens muito elaboradas conflitariam com ela — na verdade isso também acontece em várias capas mostradas aqui. São difíceis de discernir à distância, ou em tamanho pequeno. Por isso a capa exigia um fundo neutro. Entendam que o destaque da capa NÃO é a ilustração. São o título e as texturas.
4) A capa de Eberron Campaign Setting, caso todos tenham esquecido, apresenta APENAS uma textura e UM personagem. Um warforged. Também uma raça icônica do cenário.
5) A imagem, apesar de já utilizada antes, nunca foi capa. É uma ilustração muito bonita, que merecia mais destaque.
É isso, obrigado a todos.
Em tempo: Tormenta ainda tem identidade visual baseada em mangá, e sempre terá, independente do preconceito que alguns aqui tenham contra o estilo.
“Em tempo: Tormenta ainda tem identidade visual baseada em mangá, e sempre terá, independente do preconceito que alguns aqui tenham contra o estilo.”
Isso tem que ser retuitado ad infinitum, pra ver se os fãs param de se ofender quando alguém fala que o cenário tem estética de anime. Como se isso fosse defeito, é o que eu sempre disse no Orkut (e fui devidamente xingado hehe).
Valeu pelas explicações, Marcelo.
Como eu disse pro Dan, a maioria das pessoas que curte Tormenta se sente um pouco “responsável” pelo cenário e defende “o que é seu” sempre que possível, as vezes chegando a chatear um pouco os autores que, claro, querem sempre fazer o melhor trabalho possível, ainda mais no caso da Jambô que todo mundo conhece e confia =)
A comparação com o Eberron não é a primeira, já recebi algo nessa linha via twitter, acho, e a principal diferença é o fato da imagem do warforged ter um fundo (ainda que seja só umas armadilhas sendo detonadas heuheuaha). A cor bege é que deixou a turma um pouco triste. Mas enfim, fica a dica pra próxima reedição. Como você disse, a imagem do Inimigo do Mundo recebeu uma textura quando foi pro livro (que alguns reclamaram também ahuahu), e ela merece aparecer tal e qual esse walpaper que o Careca montou na época.
E, de boa, o traço da Horita é muito foda, já nem é mais tãaaao anime assim.
Só que um fundinho na imagem ia bem ;D
Só meus 2 cents.
Meu problema todo nem era o fundo “bege” (porque já teve discussão no twitter que a cor não era bege), mas a imagem em si (também que não seja feia, muito pelo contrário) que eu não achei que combinou pra ser O lançamento.
Talvez seguindo algo na linha da 4E, a capa poderia ter as “novidades” do cenário: lefou, goblin, minotauro, e talvez humano pra dar uma neutralizada, e como classes, algo meio genérico pra um ou dois e adicionando o Samurai e o Swashbuckler.
Eu acho que muitas das capas não funcionam por causa da segunda borda vermelha, ela carrega e diminuí o espaço pra imagem. A primeira remete a livro antigo, a segunda até dá pra sacar a da “assimilação lefeu” e os olhinhos passeando aqui e acolá =P
Algumas das variantes ficariam melhores sem essa segunda borda.
E a capa IdM tipo, é muito foda, achei ela bem puxada pra primeira edição de HQ de equipe, tipo Liga da Justiça, Vingadores, ou pro nível fodão (de história, violência e vocabulário) Autorithy.
Howdy.
Vamos falar algumas coisas não muito politicamente corretas, mas verdadeiras. Sem suscetibilidade demais, ok?
Todo mundo tem direito de gostar ou não gostar, duh… Mas esse “antagonismo” ou dicotomia entre a visão de Tormenta dos romances e da Holy não existe. São duas linguagens, duas abordagens, uma não veio substituir a outra, uma não é melhor que a outra. Eu escrevi os romances desse jeito porque é o jeito que eu sei escrever. Dêem uma olhada no fórum da Jambô na época do lançamento do IdM e vocês vão ver gente indignadíssima com a minha visão do cenário (que é quase a mesma do Trevisan, by the way). É mais ou menos a mesma coisa que acontece agora, mas invertida. Eu entendo que é legal “escolher um time” e defender a visão mangá-like ou clássica/ocidental… Mas, na boa, galera… Isso é com vocês. No cenário oficial, *não existe* competição entre as duas.
Eu escrevi O Terceiro Deus olhando para o EVA-01 SD que o Cassaro me trouxe do Japão. Escrevi O Caçador de Apóstolos ao lado dos gashapon do Toshiro e da Rainha Esmeralda.
Pra terminar: se alguém vai deixar de comprar o livro por causa da ilustração da capa (e não da capa em si, com o projeto gráfico fodalhonástico do Dan Ramos)… Paciência. Não posso obrigar ninguém a comprar. Mas tenho a forte impressão de que essa pessoa deixaria de comprar também por qualquer um de mil outros detalhes.
Abração.
Só pra citar exemplos de mangás/animes que provam por A+B que o estilo não dita a ritmo da história: BERSERK (é perfeito XD). Perfect Blue. Cowboy Beepop, Ghost in the Shell. =D
“Eu escrevi O Terceiro Deus olhando para o EVA-01 SD que o Cassaro me trouxe do Japão.”
Isso explica MUUUUITA coisa, Leonel. =P
@ Cassaro, @ Petra e @JMTrevisan
Desculpem se os ofendi, mas eu realmente DETESTO profundamente mangá e tudo ligado a ele com raríssimas exceções. Entretanto, isso nunca me impediu de jogar Tormenta, e eu lido com esse cenário há 10 anos, sou cria do Dan Ramos como fã do cenário e sempre meti as mãos pra ajudar a moldá-lo como vocês podem ver no Paragons no quesito Tormenta D, na forma como jogamos.
Para mim os romances do Leonel (sou paga pau geral dele e vou pedir autógrafo no meu IdM se ele estiver presente e eu conseguir ir a RPGCon) conseguiram evoluir o cenário do ponto de vista estético sim. Dando um ar mais cru, desesperado e sujo de que eu tanto gosto. Entendo perfeitamente a escolha editorial feita, mas não muda o meu lado gosto exclusivamente pessoal do assunto. =D
Eu sei que nem todo fã de mangá é …bem… er… é o padrão, e que nem todo mangá seja idiota. Não aguento é o “padrão” o tradicional de anime que os fãs adoram repetir no meu ouvido com todos os kawaiiis e sans e chans. Afinal, eu mesma tenho algumas preferências no quesito como Èden (master piece) e Homunculus. Mas falando especificamente sobre Tormenta a última coisa que me atrai no cenário é sua estética mangalóide, embora seja o chamariz pra parte dos fãs, disso eu sei.
“Eu escrevi O Terceiro Deus olhando para o EVA-01 SD que o Cassaro me trouxe do Japão.”
E como isso explica!
Exato, o que eu quis dizer é que não gosto do lado mangá do cenário porque eu não gosto de mangá, oras. E acho os romances fodas, porque eles são foda. =D
Por mim em um livro de RPG não me importa tanto a capa ou as ilustrações, nem tão pouco o “tom” do cenário, seja mangá – que eu não curto – ou não. Mas sim, a qualidade das descrições, dos contos e das regras.
No fim, o modo que vai ser o cenário – violento, heróico, poético, engraçado, etc – vai ser decidido na mesa de cada grupo, na cabeça dos jogadores e mestres.
Olá!
Essa postagem foi mal entitulada caro Armageddon. Não vou me dá ao trabalho de ler os comentários acima pq percebi que a coisa foi longe e, acima de tudo, envolveu pessoas “grandes” (?) e que desconheço totalmente. Na verdade, o máximo que eu sei de Tormenta é que teve um mangá bem bacana chamado Holy Avenger, um personagem tokusatsu e super-sentai chamado Mestre Arsenal, uma elfa de orelhas pontudas demais e melões suculentos no lugar de seios chamada Niele, e que é o cenário nacional de RPG mas importante de todos únicamente por sua fama (mesmo pq eu não posso julgar um conteúdo que desconheço).
Mas, mesmo não conhecendo “bulhunfas” de Tormenta, posso dizer uma coisa sobre a capa: Gostei! Simples assim. Eu nem sabia que esse livro tava pra sair, menos ainda que era só um livro de regras, e ainda menos que era inspirado em D&D 3.X. Mas como o tema da postagem é a capa, eu digo que gostei. E mais, eu digo que o fato de eu ter gostado é muito importante, não pelo fato de eu ser um egocêntrico arrogante, mas por eu ser um LEIGO.
Cara, eu sou um amante de RPG e seus sistemas, e conheço muito bem a máxima de que não se deve julgar um livro pela capa. Mas é fato que uma capa pode fazer uma baita diferença quando o maldito livro custa 80 reais. E veinho, se a capa não me agradar, não vou ter nem o interesse em olhar pro livro. E digo mais: é conhecido o meu ódio mortal por D&D 3.X na net, e essa capa, simples e fodástica ao mesmo tempo, conseguiu me cativar de tal maneira que fiquei interessando em conferir o que se está fazendo de fato com Tormenta. Eu senti que não é apenas um trabalho, mas algo que está sendo feito com o devido respeito e dedicação (e olha que não sei de nada dos bastidores por trás deste lançamento).
Enfim… Eu não gostei de nenhuma das capas que você mostrou (quem sabe a 4ª e a última, mas ainda prefiro a original), e tb não achei legal o título da postagem. Deu margem a interpretações errôneas e a consolidação de “pré”-conceitos impróprios. Independente disso, a CAPA de Tormenta RPG conseguiu me cativar do jeito que ela é, e, mesmo sabendo agora que o sistema será em cima de D&D 3.X, fiquei interessado em ver (e quem sabe comprar) esta bagaça. XD
Até and Bye…
Fala Lipe =D
Na verdade, as “reclamações” e opiniões sobre o Tormenta RPG surgiram em vários lugares nos últimos dois dias após o lançamento da capa do livro. Recebi mensagens no twitter, em meu e-mail pessoal através das listas que participo e também ouvi a opinião de amigos. Então, sim, existia toda uma polêmica velada sobre o assunto. Apenas resolvi brincar com a idéia. Se notar, tem a tag “humor” ali até pra mostrar que não é um ataque à Tormenta ou aos autores. Até por que eu mesmo acompanho Tormenta desde seu início, seria até bizarro ir contra algo que venho defendendo há tanto tempo.
Se você tirar um tempinho pra ler as opiniões dos autores que apareceram aqui, elas são direcionadas a quem criticou o estilo mangá em si, e não senti em nenhuma delas nenhum tipo de animosidade contra quem não gostou da capa (nem mesmo contra quem não curte mangá e anime). Eles apenas justificaram suas escolhas, e lembraram a turma que há espaço para ambos os “estilos” no mesmo mundo de Arton. De qualquer forma, essa é uma discussão antiga que vem desde as raízes que deram origem a Arton e não acho que vá acabar tão cedo. É o “Fator Seleção Brasileira” que eu comentei antes.
IMHO, sobre a questão da arte, o preconceito contra anime está restrito a poucas pessoas, cada vez mais raras. Em geral, trata-se apenas de uma questão de gosto pessoal, como no caso do Rainer e da Elisa. O mesmo fator que fez você gostar dela, até =D
Sobre o naipe dos comentaristas, apesar de ter um respeito quase fraternal para com os camaradas do Trio Tormenta e seus Blue Caps, aqui, neste momento, a opinião deles conta tanto quanto a sua ou a minha.
Por fim, um comentário rápido: Tormenta não é o cenário de RPG mais importante de todos. Não foi o que eu disse. Eu disse que ele é o mais bem sucedido da história do RPG nacional, e isso não há ninguém que possa negar sem morder a língua ;D
“Desculpem se os ofendi, mas eu realmente DETESTO profundamente mangá e tudo ligado a ele com raríssimas exceções.”
Então, nada se pode fazer.
Olá, não sou técnico na area ou nada do tipo, mas se vão vender algo deveriam tentar atingir um publico maior do que sempre o mesmo nicho, o traço de anime atraíra quem sempre gostou, mas não quem não gosta do tipo do traço que muitas vezes não passa seriedade, e quem realmente gosta do cenário, vai deixar de gostar porque não esta desenhado como anime?
Um livro como dito antes nacional esta tão caro quanto um livro traduzido, como? Não pagaram pela tradução ou direitos então porque esta tão caro?
E voltando a capa, porque não preencher a capa inteira com a textura da borda e no meio deixar apenas um escudo quebrado e uma arma no chão “Tormenta” não é um nome que me inspira alegria.
Anderson, caro comparado com o que? Por que está na média dos livros de RPG que temos ai. De fato, não teve custos de tradução, mas direito autoral continua tendo. A Jambô paga os caras também, ué. Além disso, são eles que bancam as ilustrações, ao contrário dos livros gringos que vem tudo “no pacote” por que a edição em si se paga lá fora mesmo e o que vende aqui é lucro =D
“Olá, não sou técnico na area ou nada do tipo, mas se vão vender algo deveriam tentar atingir um publico maior do que sempre o mesmo nicho, o traço de anime atraíra quem sempre gostou, mas não quem não gosta do tipo do traço que muitas vezes não passa seriedade, e quem realmente gosta do cenário, vai deixar de gostar porque não esta desenhado como anime?”
Que tal inverter seu raciocínio? Quem sempre gostou do cenário vai deixar de gostar por que a capa está em estilo anime?
“Um livro como dito antes nacional esta tão caro quanto um livro traduzido, como? Não pagaram pela tradução ou direitos então porque esta tão caro?”
Lembra a parte em que vc disse que não era especialista na área? Então. Quem sabe os custos de um livro e tem noção de orçamento de gráfica sabe que o preço do livro tá bem legal pelo tamanho, conteúdo e vida útil.
“E voltando a capa, porque não preencher a capa inteira com a textura da borda e no meio deixar apenas um escudo quebrado e uma arma no chão “Tormenta” não é um nome que me inspira alegria.”
Porque não era o que a gente queria. E a gente tem toda aquela galera lá que gosta do visual mangá do RPG. 😉
@Elisa
Faço parte da comunidade Cosplay Brasil e levo o Mangá e o animê como hobby nãovou defender nada disso, mas que isso é um preconceito de sua parte continua sendo. Você toma os fãs desse tipo de mídia como idiotas assim como muita gente toma gamers e RPGistas como babacas. Não deixa de ser preconceito.
Desculpe se soar rígido, mas esse tipo de opinião deveria ser dita com menos veneno na boca ou se não consegue contrair sua raiva deveria no mínimo manter opiniões assim só para você. Não é nada legal para mim que me iniciei no RPG pelo mangá ter de escutar críticas desse tipo. Imaginei que teria de fazer um enorme post falando do quão grosseira você foi em seus posts. Talvez tenham sido as palavras, mas que elas ofendem elas continuam a ofender.
Costuma haver consenenso de que devemos respeitar a pessoa e não exatamente sua opinião. No caso isso se aplica a opiniões que possam ofender e como no caso isso é gosto pessoal o modo de expor pode ser rude. Só uma dica.
Se por acaso alguém ou algm desses caras te ofendeu eu diria que já fui muito ofendido por RPGistas por gostar de mangá e cultura oriental. Simples assim.
Eu não achei a capa original de todo ruim, mas realmente fique muito decepcionado por ser uma ilustra reaproveitada. A “versão Sandara” (que infelizmente não recebeu comentários do Cassaro) ficou muito foda!
Pedro Guagliano,
Ok, a Elisa foi ofensiva em sua opinião de que detesta mangá, mas não exagere. Ninguém tem que guardar suas opiniões pra si, não, e veneno na boca nada. Além de tudo, ela já disse que não acha todos os fãs de anime idiotas. Então, ao invés de falar besteiras que piorem tudo, vamos ver se seguimos em frente.
Putz.
Eita que o troço foi bem mais longe do que pensei! Diacho!
Agora que a capa fictícia com a ilustração do Sandara seria FODA, seria.
E pelo amor de Deus, nunca vamos superar os mimimis?
Eu nem achei a ilustração ruim. O que prejudicou a capa foi a arte de “borda” (esta vermelha) que é muito grande em proporção à ilustração. Inclusive ela atrapalha a leitura da logo.
Cara, eu adoro o estilo mangá de TORMENTA.
Mas essa última capa (Sandara) ficou simplesmente muito foda!
=D
E a ilustração oficial ficou deslocada no contexto da capa do TORMENTA RPG.
=
Bom, paciência…
Eu só sei que eu tô louco esperando o meu!
=P
Sucesso a todos!
Eu também estou, Clauber. Com capa feia ou não ehuehu ;D
Maulz ae Dan Ramos, seu trampo é mto bacana e tal, mas o Armageddon tam toda razão em mostrar que outras ilustrações valorizariam mto mais a capa que vc montou… =P
E quando foi que eu questionei isso, cabra?
Se voltarem algumas páginas, vão ver que nem o Dan nem ninguém da Jambô ficou puta com a brincadeira. Ao contrário, quase que tivemos uma mudança de última hora ali. Ninguém ficou ofendido e pendurou meu boneco vodoo de ponta cabeça numa fogueira.
Teria sido engraçado XD
É tipo, eu tirei meu boneco vudu de cima da lareira uns 10 minutos depois, nem deu tempo de fazer efeito =P
Na boa gente, desculpa falar mas em termos gerais de design a capa esta ruim sim, algo nao casa ali apenas nao parei para analisar, depois posto algo mais conciso.
Mas falar que as pessoas não entendem, acho que podem ate manter esta capa mas tem sim que acatar as criticas.
Sou formado em Publicidade e trabalho com edição de imagens em um bureau de Pré-Impressão.
Bem não sei todos os detalhes do processo pois nunca estive ai, mas pela minha visão exterior me parece bem ruim. Não irei de deixar de comprar o livro mesmo porque ele merece, irei adquirir os romances também mesmo porque tormenta é um cenário bacana…
Mas por favor pessoal eu curto muito a Jambo e a maioria do pessoal que trabalhou no livro… Mas poxa
A Capa está RUIM é fato…
Primeiro vou fazer uma pergunta que deve está na golea de alguma pessoas:
“Pra que a Jambo realizou no ano passado aquele concurso de desenho?”
Até agora eu não vi nenhum trabalho com nome de artista novo pelos livros da editora. Não sei pela DS, pois não a leio. Os unicos trabalhos que vemos sendo feito, ainda tem capas e ilsutraçõs de pessoas conhecidas, mas geralmente um trabalho novo tem ilutrações novas.
Pelo visto o maior problema da capa da nova ediçãodo cenário Tormenta é simplesmente que é um desenho reaproveitado. Isso faz com que o livro perca um pouco de sua credibilidade. Pois quando se lança um produto novo é normal que se tenha coisas novas nele, inclusive a capa. Já que é estra ultima que vai convencer as pessoas a comprarem o produto do livro.
Por exemplo, pegamos a capa do Panteão d20. Nela á uma imagem do Kaliadranoch, Tyllian e Valkária ( a Victory entrou só de bico), só pela capa já dá pra se ter noção do que vem de bom e revelador dentro no Livro:
“vão finamente revelar o que foi a revolta dos 3 e quem era o deus esquecido!”
Pronto, já temos uma capa que combina com o que o livro irá nos apresentar: a revolta dos 3 e os Deuses. Eu acho que a capa tem muita importancia quando você quer apresentar algo novo para seu cenário de RPG. é o que temos observado nesses 10 anos de Tormenta. O problema é que nesta edição em especial nós esperava-mos algo de novo, mas somente veio uma ilstração que já existia. E que na minha opnião NÃO COMBINA com o layout da capa.
Os fatores bons: o visual do novo Logo ficou ÓTIMO! Tormenta já mudou nesses anos, seu Logotipo tinha que mudar também ( reparavam que ele ia sempre ficando um pouco menorzinho a capa suplemento lançado?). Quanto a arte visual que se criou nas bordas, eu achei a idéia otima, mas acho que ela funcionaria melhor com o desenho original do Dan Ramos e não este da Horita.
Armaggedon minha net não deixou que eu visse por completo todas as suas capas, mas pelas descrições já pude ver quais desenhos eram. E não achei que nenhuma combinasse( mas isso somente para os desenhos reaproveitados) se não a ultima. Tormenta precisaria de algo novo de diferente.
Sei que já temos capas com NPCS demais, isso nso tempos atuais é algo que devemos deixar de lado por enquanto( Tipo Forgotten 4E, onde em suas capas de livros, nãos vemos nenhum Elfo negro ou mago overpower), pois os heróis são os jogadores!
Caso não optassem pelo que escrevi acima, acho que algum novo evento do Cenário poderia muito bem dá uma capa nova. Tipo a situação do Reinado, a volta do Terceiro, a Própria Tormenta ou algum demônio ou Lorde da Tormenta. Ou alguns personagens jogadores como foi feito nesta capa da Horita. Mas o grande vacilo foi colocar um desnho já usado.
Quanto ao genero mangá, Tormenta já deixou isso faz tempo láááá´em Holy Avenger. Caso surja algum desenho em Mangá na linha, que seja pelo menos ao ESTILO da Horita que tem detalhe e em alguns apresenta um traço mais maduro. Precisamos de umas ilustrações novas que mostrem Tormenta em uam visão mais realística fantástica. Bons tempos de Joe Predo e André Vazzios que nos apresentavam aqueles desenhos bem old scholl com personagens mais realistas dos que vemos hoje em dia.
O Vazzios sim sabia fazer uma capa de Livro, vejam as capas dos Reinados em 3d&t, de HA d20, do Reinado em d20 e até a capa com a Bunda da Shivara( quem nunca deu um tapinha lá que atire a primeira pedra). Tipo, ali são capas uber megas fodas!
bem isso tá parecendo um #prontofalei mas era isso que gostaria de comentar sobre a atual capa do Cenário nacional mais jogado do Brasil.
Fui!
Ri muito agora com a história da tapinha! Hehehehe
Qual a possibilidade de uma segunda versão do livro com Erratas e com uma capa mais… madura? (eu paguei um pau praquela capa da Sandara…) Qualquer que seja o caso, eu pretendia comprar o livro mais desanimei por causa da capa (sim, verdade…).
Se uma segunda edição saisse, eu compraria com a nova capa/errata (já que o sistema não teve playtest…) caso contrário, terei que incomendar meu Pathfinder RPG em Inglês. Já possuo mesmo uma tradução feita por um amigo meu fenomenalmente boa (e não irei disponibiliza-la na internet… whaTEver).
Mais bem, eu realmente gostaria de comprar o novo livro da Tormenta RPG. Se alguem pudesse me informar isso, poderia me ajudar a esperar para um dia compra-lo ou simplesmente ignora-lo.
Ah, claro! Dragon Age RPG! Este eu compro, esta muito bem trabalhado o ingles (vi apenas por PDF, amo o jogo de PC… apesar do Awakening ser um lixo). Tá, me desviei demais. Achei a capa do Tormenta RPG espetacularmente ruim. Muita coisa mesmo. Não pouca, MUITA coisa. O logo, as bordas estão boas. Mais aquela imagem ali? Para a capa DO livro mais esperado do ano? Triste…
Enfim, a pergunta que fica: Qual a possibilidade de conseguir um livro Tormenta RPG com uma capa alternativa; seja essa por uma segunda edição com errata OU NÃO (de preferencia segunda edição). Ou mesmo uma segunda versão totalmente colorida, com errata e uma nova capa (e mais caro). Eu realmente não me importaria de comprar… (sonhar não custa dinheiro).
Atenciosamente.
Eu vou mandar uma real sobre o mundo de Arton que esta presa na minha garganta a mt tempo!
Eu sou jogador de rpg a mais de 17 anos…. acompanhei a extinta dragão brasil por todos os seus anos, tenho todas as revistas presenciei o nascimento de arton e tudo mais e por isso tudo me acho digno de fazer esse comentário sobre o cenário.
Eu acho a idéia em si, maravilhosa!! Perfeita! O cenário não foi criado em 1 mês e sim e anos de escrita e histórias! Algo lindo! Que só uma campanha de rpg poderia fazer, porém…..porém……A imagem do mundo que eles passam é uma M#$%&!! Será possivel que eles acham lindo ter uma personagem que parece mais o megazorde dos powers rangers?!!! do que um desenho mais real e com traços mais realistas???!!
Tenho pena de quem dá dinheiro para esses livros! Eu já vi até desenho de dragão gay nos livros de tomenta! Pelo amor de deus!!! Pelo amor de deus!!!! Parem com esses desenhos!
Vcs criaram uma idéia maravilhosa, mas a imagem que ela tem é horripilante para jogadores de rpg da velha guarda como eu! Eu acho que se eu tivesse 7 anos de idade eu iria adorar os megazordes e os dragões coloridos do cenário……
Na minha opinião a ilustração da Sandara é a melhor de todas,e tem um visual 1000 vezes melhor do que a que da versão oficial!
Mas Sandro Gunday, pra o público alvo do cenário essas imagens não são horríveis, são legais! E a equipe do cenário ainda contrata outros ilustradores para dar visões diferentes da coisa, como é o caso dos romances!
Pra mim a melhor coisa de Tormenta é essa, posso jogar no estilo que eu quiser. Mestro uma versão realista e dark como a dos romances, mas já joguei versão de Tormenta gozação, versão com estilo “nervoso”, tipo Berserk/Cowboy Beebop, de todo tipo!
Nossa! Gosto muito, muito mesmo deste cenário de campanha, mas esta “capa” está de envergonhar qualquer bom jogador. Tormenta pra mim é ação! Diz alguem pra mim, o que é que significa esses dois personagens horrorosos ai? Deveriam estar todos bebados.
Vou comprar, mas certamente ficaria muito mais satisfeito se simplesmente fosse uma capa preta e o novo logo estampado no meio, sem aquelas duas figurinhas bizarras.
Fazer o que?
acho que a tormenta ja deveria ter lançado seu sistema proprio a muito mais tempo…mais tem que sair desses desenhos em anime tipo desenho animado….po coloca desenhos mais reais….tipo um 2d ou coisa assim…esses desenhos transpoem uma ideia infantil de um jogo, coisa bem diferente em dungeons and dragons….da mais um ar de aventura medieval real, e não de um manga japones…
Unica coisa com que concordo é que o cenário devia ter o seguinte bordão: “Arton, um mundo de MORTOS!”
fanytástico post mano parabéns