Politização do RPG: Por que evitamos?

Conversando com meu amigo Leonel Domingos, sempre ele, sobre as acaloradas discussões de temas políticos e sociais na lista de discussão dos blogs de RPG, me surgiu a seguinte questão: por que diabos essa massa de blogueiros de opiniões e posições politicas fortes nunca pensou em associar-se para fazer lobby junto a partidos políticos por questões cruciais ao hobby?
Me causa estranheza, por exemplo, que nunca se tenha organizado uma carta de repúdio pela categorização de jogos de RPG por faixa etária quando livro nenhum no Brasil recebe o mesmo tratamento, nem mesmo os de natureza erótica!
Por que nunca uma organização qualquer do meio, seja editora ou associação de jogadores, procurou um político cujo foco seja educação e cultura para uma conversa sobre o que o RPG precisa?
Afinal, por que evitamos tanto qualquer politização no hobby?

João Paulo Francisconi

Amante de literatura e boa comida, autor de Cosa Nostra, coautor do Bestiário de Arton e Só Aventuras Volume 3, autor desde 2008 aqui no RPGista. Algumas pessoas me conhecem como Nume.

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21 Resultados

  1. Filipi disse:

    Acho que o maior medo foi o uso (e abuso) do RPG como sendo o culpado de alguns crimes, sempre tinha o apoio de algum deputado ou vereador fanfarrão para criar uma lei proibindo o hobby. De repente é o medo de que essas pessoas, que sabem tão bem como manipular a população, venham a fazer uso do RPG de forma negativa.

    • Usar o RPG de forma negativa….. acho que não, mesmo que eles tentem nossas ações como jogadores e mestres fala mais alto. Quem não passou pela premissa de ensinar alguem a jogar e o mesmo acabar falando "achava esse jogo estranho!!" Mesmo não jogando mais ao conhecer melhor o jogo, pelo menos, deixou de pré conceituá-lo?
      "Políticos Sacanas e corruptos" está quase virando Pleonasmo, mas ainda ha aqueles que ainda se importam com a sociedade e agem de forma transparente e honesta (ainda que poucos) e devemos sim atuar junto a eles pleiteando espaço para nosso hobby (se isso é politizar acho que devemos sim).
      E se esses "Fanfarrões" usam e abusam de nosso hobby é porque não ocupamos este espaço.

      • Jaime Daniel disse:

        Olha, se há políticos que usam uma suposta persegução ao RPG como plataforma, é porque acham que isso vai gerar votos (o que parece não ter tido muitos resultados…). SE houvesse uma mobilização REAL por parte de jogadores (como aconteceu no ESpírito Santo), com certeza algum político se uniria, por identificação de pensamento ou por oportunismo, a uma causa "pró-RPG" .

  2. Wallace disse:

    Acho isso uma besteirada:
    "A grande maioria dos RPGzistas tem acesso muito acima da média a educação e cultura, seja por condição inata ou por interesse."
    Antes fosse assim, que tivessemos mesmo um grupo educado e articulado que conseguisse ao menos questionar a série de problemas e inconsistências que ocorrem dentro do próprio nicho. Antes a grade maioria dos jogadores de RPG fossem pessoas que lessem mais do que gibis e os proprios livros de RPG.
    Eu me assusto quando vejo que a grande maioria do público não sabe como funciona uma editora, uma loja especializada, etc. Me surpreendo como os jogadores não se organizam localmente, diversos grupos, para terem mais clubes, mais modelos de união para conseguir até comprar livros a preços melhores diretamente com as editoras.
    Outro dia, conversando com o Giltônio, a gente chegou a observar como os conceitos de Cauda Longa não se aplicam bem ao nosso nicho, quando falamos de Brasil. Os praticantes de RPG gastam muito pouco dinheiro, suportam muito pouco o pessoal que produz e questiona pouco o porque da situação não ser melhor desenvolvida.
    Ao mesmo tempo, se colocam no lugar comum de reclamações a uma editora (como no caso da Devir), exatamente como as pessoas reclamam de políticos nas filas de banco.
    Sendo honesto, nada do que descrevi acima é realmente um problema. Um público consumidor qualquer tem o direito de comprar, de se portar como quiser.
    Mas definitivamente isso não é um comportamento de alguem politizado e com média de educação e cultura superiores.

  3. Me posiciono exatamente como o amigo acima (Filipi)…
    E acrescento…
    Polica é a arte de ser eleito, e não tem nada a ver com "melhorar o país" (apesar de que deveria ser).
    E como o publico RPGista não é um bom publico votante….
    Isso sem contar na influencia da igreja na politica.

    • SharpWalker disse:

      Não concordo com a afirmação "o publico RPGista não é um bom publico votante…". A grande maioria dos RPGzistas tem acesso muito acima da média a educação e cultura, seja por condição inata ou por interesse.
      Somos formadores de opinião, sim, mas não como pessoas que jogam RPG. Até pq formadores de opinião dificilmente advém de um hobby. E acho que vem daí o desinteresse da maioria em "erguer a bandeira política" do RPG.
      Creio que o mais sensato a fazer não é lobby… Mas sim defender o hobby dentro do nosso espaço, elucidando os ignorantes e trazendo a razão à luz da sociedade.

      • Paulo Segundo disse:

        "A grande maioria dos RPGzistas tem acesso muito acima da média a educação e cultura, seja por condição inata ou por interesse. "
        Ou seja, nós somos uma minoria, diante de uma multidão de ignorantes…
        Formador de opinião… hummn, qual é a opinião que a gente anda formando? Infelizmente o povão só quer saber qual foi a útlima safadeza no BBB, o que vai acontecer no capítulo de amanhã na novela, e qnto foi o jogo do meu time favorito.
        Eu já desisti de tentar trazer luz aos ignorantes…

  4. Wallace disse:

    Nume, tem um outro ponto aqui:
    Revistas eróticas tem um tratamento pesado sim, sendo até colocadas em bancas com um saco preto em cima das partes picantes. Apesar disso, acho que isso é irrelevante.
    O Mercado do RPG é algo pequeno e muito amador. Os produtores de conteúdo são pouco entrosados, e isso vem desde o início da década de 90. Editoras, lojas, organizadores de eventos, autores e, hoje em dia, blogueiros, são grupos muito separados no que diz respeito a linha de conduta em relação ao produto. Não me espanta que não haja então força suficiente para mover o público consumidor do nicho para algo mais forte. Não há coesão na própria indústra geradora!
    O RPG pode ser catalogado por faixa etária sem problemas. O público não está comprando menos por conta disso, é inocência partir pra esse caminho. O jogador de RPG é um público que gasta muito pouco no Brasil, mesmo tendo uma relação de preço/qualidade gráfica de produto melhor do que diversos outros nichos de hobby no país.
    Gasta-se pouco e com isso existe um mercado pouco atraente para investidores. Com um mercado com poucos autores, existe muito pouca concorrência e busca por qualidade. E acontece uma coisa comum, que é o nicho ficar refém de produção internacional, como o cenário de HQ, que por muito tempo tinha 80% ou mais de penetração de mercado.
    Eu acredito que o nicho de RPG, unindo aqui o publico consumidor e o grupo produtor, deve ter um cerne de discussão, que gere uma postura de fortalecimento desse mercado. Seja cobrando qualidade (e comprando bem, quando essa qualidade aparece), seja dando abertura a entrada de jovens produtores (comprando material iniciante), seja organizando movimentos (como clubes, divulgação e debates sobre o nicho), seja escutando e respeitando o consumidor (o autor de RPG e algumas editoras se colocam como acima de criticas e por muitas vezes se afoga em arrogancia ou mentiras), seja sustentando sua comunidade de fãs.
    O nosso nicho não tem essas coisas bem fundamentadas. É inocente esperar qualquer coisa melhor do que já temos, se não temos o básico.

  5. Savage disse:

    Não posso afirmar, mas acredito que nós RPGistas somos naturalmente apolíticos. Somos de uma geração que aprendeu a ver a política com maus-olhos.

    "Revistas eróticas tem um tratamento pesado sim, sendo até colocadas em bancas com um saco preto em cima das partes picantes."
    Na verdade, Wallace, o Nume falava de livros eróticos e não revistas eróticas.

  6. Mamorra disse:

    A questão toda é que para os políticos do Brasil (e digasse de passagem, a Rede Globo) não querem que o povo tenha acesso a cultura. Pensem bem, quem elegeu FHC duas vezes, Collor, Lula, etc. A Rede Globo. O povo acha que as questões do Brasil se resolvem em Brasília, quando elas ocorrem na Central Globo de Produção. A "democracia" brasileira é feita na base de enganar o povo por mais tempo possível, a antiga política do Pão e Circo.
    E quer queira, quer não, mesmo os mais infelizes jogadores de RPG começam a ler outras coisas mais cedo ou mais tarde. Com isso, o RPGista tende a ter um habito maior de leitura, proporcionando mais cultura, mais opinião.
    Enquanto os livros de RPG são enquadrados por faixa etária, para o povo leigo surge como algo pesado, proibido, "do demônio". A minha mãe, por exemplo, quando soube que eu jogava RPG começou com esse tipo de falatório, eu a chamei para conhecer o meu Hobby e ela viu que não tinha nada de mais. Até mesmo o presidente Lula já foi a um encontro de RPG (só não lembro onde vi essa noticia, mas é velha).

  7. Leonel Domingos disse:

    E o curioso é que eu nem toquei no assunto de politização do RPG (especificamente do RPG), quando conversava com o Nume. A conversa girava mais sobre a questão do indivíduo (qualquer indivíduo) na sociedade e as respostas da mesma às suas ações ou inações.

  8. Não é q RPGistas são "apolitizados". Acho que somos (em geral) bem informados e não temos rabo preso com partidos (alguns tem… mas não vem ao caso). Unindo isso ao que Savage falou: "Somos de uma geração que aprendeu a ver a política com maus-olhos. " temos uma visão critica da politica. E logo concluimos o que o sistema politico é falho!
    RPGistas (estou citando mais eu que qualquer um) costumam estudar as mecanicas dos seus sistemas de rpg, e notam as suas falhas. Sendo um jogo aonde o mestre é um poder mediador, é facil burlar quando o sistema da erro. Agora na pratica não temos o poder mediador no país (não estou apoiando a vinda do quarto poder! só digo como referencia). O sistema politico falha em eleger seus representantes pela democracia como é. Nos tempos de socrates, ela funcionava bem pois eram apenas as castas pensantes que elegiam, e a grande massa (que era representada por escravos) não tinham este direito. E mesmo nos tempos de socrates o sistema ainda não era excelente (basta ler as suas historias).
    Resumindo meu argumento. De nada adianta nos preocuparmos com politica pois a democracia é para a massa acefala. De nada adianta nos preocuparmos com politica pois o sistema politico foi criado por interesse dos mesmos. De nada adianta queremos falar se quer deste assunto, pois não leva realmente a nada… a constituição vai continua igual, dando imunidade total a politicos e mantendo o povo na ignorancia.
    Exatamente como Maquiavel dizia….

  9. Tiago Lobo disse:

    Livros de RPG possuem classificação etária por uma questão óbvia: são jogos.
    Todo jogo, no Brasil, possui classificação etária. Não é nenhum ataque ao jogo ou ponto contra o hobby.

    • Wicttor disse:

      Concordo plemanemente com você Tiago, RPG é jogo, não é literatura, logo necessita de classificação.
      Agora, se a classificação está de acordo com o perfil dos jogos e do público, aí é outra história.

  10. Wallace disse:

    Tiago, mandou muito bem.

  11. Wicttor disse:

    Quanto ao apolíticismo dos jogadores de RPG ou de nossa geração…
    É preciso definir o que é a geração. Somos a geração da malhação, da ignorância cultural, de Thãns e rebolations da vida, mas isso não pode ser generalizado, na verdade todo generalismo é burro.
    Sou jogador e mestre de RPG desde os quinze anos, mesmo tempo em que vivo ativamente na política. Sou Diretor de "Políticas Públicas de Juventude" da cidade de Lauro de Freitas/Ba, região metropolitana. Já fui diretor de entidade estudantil, assessor parlamentar e presidente de entidade de juventude. Dizer que toda a geração é apolítica, é no minimo generalizar. Conheço dezenas de pessoas no meu circulo que são jogadores e/ou ex-jogadores/mestres.
    A questão é que, como já foi dito, somos um público pequeno, não temos poder de intervir no mercado, não existem editoras lançando materiais todas as semanas, possuímos apenas uma revista mensal que se mantém ativa e muitos não consomem material nacional, somente importado. Sendo assim, não há pressão editorial para se mudar as regras do jogo. Deputados jovens existem, Manuela D'avila é um exemplo, outros defendem as causas da juventude, como Zezéu, e sempre realizam fóruns onde os jovens podem participar. Algum de vocês já participou de algum?
    Ano que vem irá acontecer a 2ª Conferência Nacional de Juventude, realizada pela Secretaria Nacional de Juventude e pelo Conselho Nacional de Juventude. Todos os estados irão realizar suas etapas estaduais, será uma ótima oportunidade para levantar as bandeiras dos diversos segmentos. Organização é necessária, mas não é impossível. Sei lá, estudem quais bandeiras deverão ser levantadas, juntem todas as forças e corram pra participar.
    Espaço haverá, basta querer participar e contribuir.
    Grande abraço!

  12. Pra deixar bem claro minha posição politica:
    A politica é incapaz de solucionar grandes problemas da sociedade (motivos ja ditos por mim e outros ai em cima).
    Poderia ter politicos ajudando com o nosso hobbie (se possivel), mas seria para que? Só vejo pra defender o fato de que "não é um jogo de assassino", coisa que qualquer juiz iria fazer uma pesquisa e saber da verdade. Então não acho necessario termos um "defensor de nossos interesses" na podridão da politica.
    Como falei… a politica é feita para o povão. Mais precisamente, para o povão votar! Depois é só encher os bolsos (ou cuecas e meias) de dinheiro e ficar na boa pois possuem imunidade.
    E voltando com o que eu disse: Não adianta discutirmos isso pois não o povão vai votar em quem lhe enganar e depois vai voltar a falar de BBB. E a gente vai fica aqui fingindo que politica é algo serio…. ¬¬

  13. Alan disse:

    Verdade, falar não adianta nada, agir seria a solução. Mas isso é uma questão de vontade e sacrificio. Participar de forum? Desculpe, mas isso pouco tem ou nenhuma eficiencia no final das contas, ao meu ver uma total perda de tempo, Democracia só existem para quem tem dinheiro e influencia. Pois politica é isso, a satisfação dos interesses de quem tem poder.
    Neste ponto o Depotismo era mais facil de lidar, bastava corta a cabeça do tirano que havia possibilidade de tentar fazer tudo denovo, talvez para melhor. Agora na atual conjectura, quantos teram que cair para se fazer um Estado novo?
    Quando o assunto é politica, acredito que chegamos no ponto que só medidas extremas poderiam resolver. Seria o caso de vestirmos nossas armaduras, rezarmos todos a Bahamut, o Deus da Justiça, e marcharmos até o castelo que é o Congresso Nacional, e haja Turn Undead neles…

  14. Jagunço disse:

    Desânimo com a política é algo até compreensível, dadas as circunstâncias de nossa história. Agora, defender que ela é inútil, que não resolve coisas, que o segredo é o "despotismo", sinceramente, é aceitar e divulgar um discurso falsamente prático. É tentar construir uma suposta inteligência baseada no cinismo, espalhando a noção de que o "certo é ser apolítico" e com isso eu não concordo.
    Vá lá que, no caso do RPG, aceito que o ponto não está na falta de parlamentares ligados ao jogo. Está, acredito, em ver sempre o jogo como um produto comercial (mas isso dá uma outra conversa). Entro no meio-off-topic aqui porque fico realmente chateado com o tipo de argumento que taxa a política como perda de tempo. Negar a democracia, ainda que no tom brincalhão, é partir de um lugar-comum ingênuo: o de que os nossos problemas se resolvem só na esfera do pessoal, do técnico ou do extremismo. Não custa lembrar que até o direito de dizer bobagens está garantido pela via democrática. Assim como está implícito o dever de continuar brigando para manter os espaços de fala e debate – e a consciência de que eles são úteis para quem entende e aceita o valor de conversar e resolver as coisas de forma coletiva.

  15. a) Erguer bandeiras e sair protestando nunca funcionou e nunca vai funcionar.
    b) Ensinar o povão a pensar e entender a politica para que tenhamos bons politicos é uma tarefa definitivamente impossivel.
    c) Sendo uma minoria pensante, nunca poderemos disputar contra a massa ignorante.
    Então…. não há o que fazer!!!!!
    Logo…. pra quer se preocupar com politica??
    Chega lá e aperta no "Branco" e depois do "Verde" e esquece!
    Votar no menos pior?? Serio… isso é pior que votar acreditando que o tal partido é honesto.
    Votar no menos pior é estar afirmando que está votando em um candidato ruim.
    Além disso, não somos capazes nem de saber quando nossos melhores amigos nos esfaqueiam pelas costas. E quem diria de um polico, ao qual o que voce conhece é o que ele já fez na politica, o que eles mesmo falam ou as fofocas (e ateh verdades) que os opositores contam?
    :/

    • Wallace disse:

      Tem um ponto nesse comentário que me incomoda:
      "Ensinar o povão a pensar e entender a politica para que tenhamos bons politicos é uma tarefa definitivamente impossivel."
      O que se entende como "povão" aqui e o que te coloca fora desse grupo?
      Eu acho perigoso a forma como se generaliza o público votante e pior, a forma como se banaliza a política nesses comentários.
      É válido uma pessoa defender o Voto Nulo, assim como também é válido alguém entender que a cultura do parlamentar brasileiro é viciada e deformada. Porém, existe um perigo muito grande ao afirmar que a culpa disso é "da política" ou que "erguer bandeiras nunca funcionou e nunca vai funcionar".
      A história é testemunha de diversos exemplos do contrário, inclusive no Brasil. E erguer bandeira não é uma coisa só de estudante filiado a UNE e interessado em comer menininhas. Os laboratórios farmaceuticos fazem isso o tempo todo, as igrejas evangélicas, os jornalistas, etc.
      Um dos grandes motivos desses e de alguns outros grupos terem força e representatividade na sociedade é a forma como eles se organizam e defendem o seu interesse.
      Isso é política. Defender seus interesses, pressionar para que seus representantes defendam seus interesses nos locais apropriados, escolher bem esses mesmos representantes.
      Acho inocente acreditar no modelo sempre discutido "voto no candidato, ele é ladrão, e nunca nada muda" como a explicação para a situação em que o país se encontra.
      A real situação calamitosa que o "povão" se encontra se deve mais á alienação política do que qualquer outra coisa. Esse conceito de que o político está lá pra dar uma vida melhor pra todos é preguiçoso, e como qualquer coisa preguiçosa, ela está aí pra dar oportunidade pra alguem que é esperto se aproveitar.
      E com isso, é muito fácil entender porque o RPG é fraco no cenário nacional. O nicho é pouco politizado e muitas vezes a gente se depara com uma visão completamente equivocada de como se dá o processo político, simplificando demais a coisa a conceitos que não exprimem a verdade e com isso limitando o pensamento.
      Uma pena.

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