Profissionais não trabalham de graça

Hoje vi uma chamada de “trabalho” com algumas das velhas mentiras que se conta para as crianças ficarem impressionadas. “Seu trabalho não será remunerado, mas lhe dará visibilidade no mercado de RPG”!
Balela das grossas. Está vendo o título ali em cima? Pois é. É fato inquestionável. Profissionais são pessoas que trabalham em troca de dinheiro. O trabalho voluntário só te qualifica para mais trabalho voluntário. Visibilidade você adquire com o tempo no mercado de trabalho ou, se você realmente quiser mostrar seu trabalho de graça na internet por um tempo para conseguir um pouco de prestígio com o consumidor, montando seu próprio blog ou entrando para um site sério.
Apenas para vocês terem uma idéia de como funciona em sites sérios: quando escrevia para o Ambrosia, o Salvador Camino, dono do site, me colocou a par de como funcionaria nossa sociedade no site: ele aguentaria os custos de manutenção do site e nos entraríamos com nosso trabalho duro para atrair visitas. Quando o dinheiro da publicidade começasse a entrar, pagar os custos e a dar lucro, nos receberíamos de acordo com nossas contribuições. Isto é um contrato sério, onde o trabalho é usado como investimento para participação em lucros futuros.
Sites sérios também são sinceros. A Fale RPG, por exemplo, não tenta enfeitar um pedido de ajuda com baboseira. Eles não ganham dinheiro e nem tem perspectiva de ganhar no futuro e não hesitam em dizer que é trabalho voluntário. Sem apelar para baboseiras como “visibilidade” e “mercado”.
Em última instância vale o bom senso: que tipo de visibilidade você vai conseguir trabalhando para um homem que é uma máquina de se queimar ao ponto de distribuidoras se recusarem a trabalhar com títulos dele? Pense nisso.

João Paulo Francisconi

Amante de literatura e boa comida, autor de Cosa Nostra, coautor do Bestiário de Arton e Só Aventuras Volume 3, autor desde 2008 aqui no RPGista. Algumas pessoas me conhecem como Nume.

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115 Resultados

  1. Leonel disse:

    Assino embaixo.
    Muita gente não tem ambição de ganhar dinheiro com seu hobby. Ótimo, amadores de talento são vitais para qualquer produção cultural. Mas o jeito honesto é dizer "quem trabalha aqui faz por amor à camisa e por prazer" ou até "trabalha em troca de elogio". Esse papo de "visibilidade" é uma das maiores mentiras que os picaretas tentam aplicar nos novatos. Falou em visibilidade, sobe a bandeira vermelha.

  2. Marcelo Domingues disse:

    Não vi nada de mais no anúncio do RedeRPG, Leonel.
    É fato que um trabalho bem desenvolvido gera visibilidade. Seja no RedeRPG, aqui no Dot20 ou no Blog do Papa, tanto faz.
    A frase "É importante salientar que o trabalho no nosso portal não é remunerado, mas trabalhar aqui proporciona visibilidade para aqueles que desejam um dia entrar no mercado de RPG", só apresenta exagero na parte do "mas trabalhar aqui", se é um serviço vonluntário acho que cada um deve colaborar na medida do possivel, sem ter um compromisso infindável.
    Acho que vocês se esforçam muito para pegar no pé do Marcelo Telles. Quem quiser, horas, vá!

  3. Marcelo Domingues disse:

    Só acrescentando.
    O que não pode acontecer é a exploração de um indivíduo, por qualquer outro. A maior sacanagem que eu já vi em nosso hobby foi a publicação do Guia de Talentos e do Guia de Classes de Prestigio, que utilizou material produzido por usuários para um netbook, e posteriormente foi publicado em versão impressa.
    Só quem lucrou foi o Palhaço citado acima. Então, contrapondo minha opinião, pensem bem antes de se envolver com Marcelo Telles.

  4. Renato Trimegisto disse:

    Concordo totalmente, é um erro achar que vai ganhar algo além de mais trabalho e talvez um pouco de experiencia trabalhando dessa forma.
    (owned pro rederpg)

  5. Realmente, o problema parece ser com o Telles. Se esse mesmo anúncio saísse no RPG Online, duvido que tivesse as críticas que tem.
    Infelizmente.

  6. Leonel Domingos disse:

    Este Leonel não é aquele Leonel. Mas este Leonel concorda plenamente com seu xará.

  7. Cassaro disse:

    Está falando da mesma pessoa que ofereceu seus serviços para produzir a Dragão Brasil, quando a editora tinha dívidas com os colaboradores que faziam a revista na época, e assim não precisou mais honrá-las?
    Pode apostar que o problema é com o Telles, sim.
    Porque quando o cidadão vem solicitar "trabalho voluntário" para "dar visibilidade a profissionais" — após ele mesmo destruir um veículo que empregava muitos desses mesmos profissionais —, não há nada de "infeliz" se o Nume e o Leonel decidem denunciar o fato.

  8. Leonel disse:

    Howdy.
    Bom, eu discordo. Eu vi coisas ruins no anúncio. Palavras como "visibilidade" e essa promessa de criar um nome para depois entrar no mercado de RPG é, na minha experiência, o tipo de coisa que engana iniciante. Eu sei porque eu já caí em coisas parecidas, há bastante tempo (nada a ver com RPG, mas o mesmo papinho).
    Trabalho voluntário é trabalho voluntário, e ponto. A minha mulher já fez trabalho voluntário com crianças com deficiência, e ninguém disse para ela que ia dar visibilidade ou aumentar as chances de destaque em lugar algum. A recompensa era o próprio trabalho, e os seus resultados.
    Para quem tem cabeça no lugar (como parece ser o teu caso, já que tu sabe identificar outras picaretagens), esse papo não engana. Mas para uma gurizada deslumbrada, que ainda não tem essa maldade, pode ser um canto da sereia bem perigoso.
    De qualquer forma, se *um* novato deixar de ser enganado, já vale o alarmismo. 🙂
    Abraço.

  9. danramos disse:

    É o mesmo esquema que empresas grandes e sacanas fazem com seus estagiescravos, com a diferença de que elas podem, realmente, oferecer visibilidade concreta e uma boa fama no futuro =P.

  10. Não tenho como discutir contigo a questão dele ter "destruído" ou não a revista, mas, como exemplo, eu parei de comprar quando, ainda na sua época, o gosto pessoal dos editores começou a influenciar nas matérias.
    Vi muitos relatos, à época do Telles, de muita gente que nem sabia que a DB ainda continuava, pois deixaram de comprá-la.
    Como disse, não posso discutir, mas tenho certeza de que não fui solitário na decisão de deixar de comprar a revista na época que parei de comprar.

  11. Cassaro disse:

    A revista durou onze anos com o Trio, e naufragou em um ano com o Telles.
    Se você e outros desistiram de comprar na fase Trio, muitos mais desistiram na fase Rede.
    Realmente não há o que discutir.

  12. Nada de infeliz, não. Chama-se passado sujo.
    A bandeirinha vermelha subiria em qualquer lugar que fala-se de "trabalhe de graça por visibilidade!" mas é especialmente agitada quando o picareta é reincidente.

  13. Só quando querem. E olhe lá.
    E o Telles não tem prestígio nem boa fama para oferecer para ninguém.

  14. Rogerio Saladino disse:

    Acho que não é bem por aí, Alexandre.
    Oferecer vaga de trampo em troca de "visibilidade no mercado", quando a mesma pessoa vive dizendo que o mercado é ruim, é fraco e etc, é no mínimo, contraditório.
    Qualquer coisa, entra em contato comigo que a gente discute sem transformar a coisa em flame.

  15. A ânsia que temos para fazer algo que realmente amamos em um mercado tão restrito é tamanha que acabamos nos submetendo a este absurdo.
    Aprendamos todos uma coisa: se for para trabalhar de graça, trabalhe para si próprio.

  16. Maíra disse:

    Tudo é uma questão de tom.

  17. Pq será q quando vi o título e o texto, eu ja imaginei que era falando da RedeRPG? fui logo acessar o site e confirmei :p
    Nada contra o Telles, mas realmente esse negocio de visibilidade é furada.
    Quanto a DB, eu pessoalmente, parei com de comprá-la um pouco depois dela ficar em formato americano, e voltei quando a RedeRPG assumiu, o material tava bem interessante, pena ter falido de vez, o fato dela ter falido de vez, pra mim, isso não se deve a uma má aceitação do tempo do Telles, e sim ao fato de q muitos já tinham parado de comprar a DB no tempo do Trio (as pessoas que conheço q a colecionavam aqui no Recife desde as primeiras, abandonaram, alguns ainda tentam vender nos encontros, sem sucesso claro), quando a Rede assumiu, pegou o estigma, as pessoas que conheço nem sabiam que tinha mudado os editores, e simplesmente continuavam ignorando.

  18. a rederpg tá cada vez pior… e de fato, a dragão podia não agradar a todos, mas ficou um lixo depois que o trio saiu..

  19. Rogerio Saladino disse:

    Só uma coisa importante a ser discutida (sim, discutida), é o lance de "gosto pessoal começou a influenciar matérias".
    Se alguém não gosta do que eu escrevo e para de ler, é direito dele e eu nunca vou reclamar disso. Mas é claro que o gosto do editor influencia na revista. Isso, inclusive é parte da "cara" da revista.
    Alguns leitores acharam que a revista não era mais pra eles, normal. Agora, culpar UMA pessoa em específico, sendo que tinha outros DOIS editores, é meio pessoal.
    Depois o pessoal reclama quando o Cassaro é ríspido na resposta…

  20. Cassaro disse:

    Publicações em bancas precisam vender pelo menos 30% de sua tiragem para pagar seus custos de impressão e distribuição. Acima disso é lucro, abaixo disso é prejuízo.
    DB 111, última da fase Trio: 40%
    TODAS da fase Rede: média de 20% de vendas, somando 10 mil Reais de prejuízo médio por CADA edição.
    Como pode ver, foi extremamente bem aceita a fase Telles. Sem dúvida.

  21. Cassaro, não faça inferência não autorizadas, em nenhum momento da minha mensagem disse q a fase da Rede foi bem aceita, apenas disse que ele já pegou o estigma de vocês (explico embaixo).
    A Rede tentou buscar os jogadores antigos de volta (de uns 7, 8 anos atrás), mas infelizmente esses nem sabiam que a fase mangá/anime (nada contra, gosto de animes, mas achava o material muito fraco) da DB tinha acabado.
    A db abandonou os antigos jogadores na busca de novos, tentando mostrar o rpg para um publico mais infanto/juvenil (se não era essa a intenção, me desculpe, foi o q eu percebia, não acho errado, sei q é necessário lucro, simplesmente não gostava), com esse abandono, várias pessoas do tempo em q eu jogava, parou de comprar a revista (não tenho números, comento o q eu via com as pessoas daqui, como participo de vários eventos, conheço muita gente, pelo menos de vista). E muitas delas, ao contrário de mim, apesar de estarem online, não ficavam acompanhando as noticias de RPG nacional, então não sabiam da mudança quando a Rede assumiu, sendo assim continuaram ignorando a revista, e o publico infanto/juvenil que acompanhava a dragão pelo foco dela, passou a acompanhar a dragonslayer, que mantinha o mesmo foco.

  22. Já que fui citado,vou aproveitar e entrar na conversa (ou melhor, no debate).
    O Ambrosia têm como objetivo se tornar um site autosuficiente e que possa remunerar todos que participam da melhor maneira possível, não acho que isso seja nada demais, acho até que é algo perfeitamente razoável, mas realmente o mercado se aproveita da sobra de mãos de obra para "ganhar em cima". Sejam veiculos de imprensa, empresas grandes, etc., o que se vê é a utilização de mão de obra com a "promessa do futuro glorioso" através de estágios ou de visibilidade no meio.
    Quando fiz o Ambrosia por exemplo, já sabia que outros sites do gênero se aproveitavam de jornalilstas e outros profissionais recém formados como mão de obra em troca de visibilidade (que como sabemos nunca chega), isso é tão vergonhoso quanto uma empresa ficar pulando de estagiário só para não efetivar o profissional. Infelizmente não dá para mudar isso da noite pro dia, esta realidade é um mero reflexo de todos problemas que enfrentamos no mercado profissional no Brasil, que por sua vez apanha de outros setores e assim por diante.

  23. valberto disse:

    è por isso que eu tenho meu próprio site.

  24. Cassaro disse:

    "em nenhum momento da minha mensagem disse q a fase da Rede foi bem aceita"
    Não, disse apenas que a Dragão do Trio transmitiu um "estigma de revista infantil" à fase Rede, sugerindo que isso teria sido a causa do fracasso da fase Telles. Uma suposta "fase para jogadores experientes" que — espanto! — em um ano inteiro não conseguiu arrebanhar quase nenhum deles.
    "(não tenho números, comento o q eu via com as pessoas daqui, como participo de vários eventos, conheço muita gente, pelo menos de vista). "
    E eu tenho números. E já provei, com eles, que a revista ia muito bem na fase Trio — sem nenhum "estigma" a transmitir — e despencou na fase Rede.
    Qualquer teoria sobre "estigmas" não passa disso. Teoria.

  25. Pablo Urpia disse:

    Trabalho na área de gestão comercial e me parece com casos assim: você vai iniciar em nossa empresa, porém, irá fazer um treinamento de 5 dias (podendo variar). Dê o máximo de si, pois você terá um ótimo salário (mas na verdade, a empresa só quer somente os 5 dias de treinamento e manda o cara pra casa, dizendo que depois entra em contato).
    Como disseram ai em cima, até estágio é remunerado. Antes dizer o seguinte: "cara, estamos querendo fazer um projeto, sem pretensões financeiras. Se o projeto vingar, existe uma possibilidade de ganhos em cima dele, então maravilha! Se não, ninguém ganha, continuamos amigos e seguimos a vida.
    É chato ver ilusões por ai, contudo, o que incomoda mais é ver pessoas que se pré-dispõem a conceder uma mãozinha, depois de tudo, decepcionada.

  26. Pablo Urpia disse:

    Trabalho na área de gestão comercial e me parece com casos assim: você vai iniciar em nossa empresa, porém, irá fazer um treinamento de 5 dias (podendo variar). Dê o máximo de si, pois você terá um ótimo salário (mas na verdade, a empresa só quer somente os 5 dias de treinamento e manda o cara pra casa, dizendo que depois entra em contato).
    Como disseram ai em cima, até estágio é remunerado. Antes dizer o seguinte: "cara, estamos querendo fazer um projeto, sem pretensões financeiras. Se o projeto vingar, existe uma possibilidade de ganhos em cima dele, então maravilha! Se não, ninguém ganha, continuamos amigos e seguimos a vida.
    É chato ver ilusões por ai, contudo, o que incomoda mais é ver pessoas que se pré-dispõem a conceder uma mãozinha, depois de tudo, decepcionadas.

  27. Birimbeto disse:

    A última vez que joguei uma sessão qualquer de RPG foi pelos idos de 2006. De lá pra cá, amigos se afastaram, resolveram fazer outras coisas, enfim. E, acompanhei a Dragão Brazil desde o nascimento (como Dragon) até seu falecimento, quando a Rede assumiu, e digo que, sem essa de que "tentaram resgatar os jogadores antigos". Tudo bem, confesso que a fase derradeira do trio não andava das melhores, mas mais por causa do momento em que o mercado estava (crise econômica, e o efeito cascata fez o resto), e também porque, oras, naturalmente, como o enfoque era muito em mangá e anime, e eu já tinha passado há muito dessa fase (ainda que tenha visto ano passado o Death Note, mas é um caso totalmente isolado), mas as matérias da Rede não eram atraentes, e não tinham uma "linha editorial", por assim dizer. Era como se eu estivesse lendo um blog, e, pra isso, não preciso pagar os 10 contos que estavam cobrando pela revista. Então, deu no que deu.
    Só não entendo uma coisa: tudo bem que, depois que li mais a respeito do cidadão, achei um pouco compreensível, mas o que um tal de José Roberto Pereira tem tanto contra o Cassaro e alguns outros envolvidos em entretenimento? O_o
    Cheers! =P

  28. Cassaro,
    Desculpe-me mais uma vez, mas vc não provou nada. Vc falou um número, e só provaria se eu confiasse plenamente em sua palavra, mas visto q sua postura de criticar o concorrente não me é muito ético, acaba ficando teoria por teoria 🙂
    A não ser q vc realmente apresente documentos que provem os índices de venda. E mesmo que você me trouxesse estes índices, ainda assim não desbancaria minha teoria. Faça uma enquete num lugar público, quer dizer, em vários locais públicos (para evitar um local parcial) perguntando quantas pessoas jogam rpg a mais de 7 anos e acompanhava a Dragão em suas últimas edições, e pra incrementar ainda mais, faça uma enquete da mesma forma para saber a faixa etária dos compradores da Dragonslayer. Bem se vc fizer essas enquetes, poderia até divulgar na própria dragonslayer o local para as respostas, e der o contrário do que estou dizendo, realmente desbancaria minha teoria.
    Veja, gostaria de deixar claro que não tenho nada contra vc (o trio), ao contrário, eu era super fã de vcs no inicio, comecei a jogar rpg por causa da Dragão e até hj me encanto ao folhear os primeiros números e cheguei a comprar vários números da dragonslayer, só parei quando vcs começaram a atacar o D&D 4 incontrolavelmente. Inclusive peço mais uma vez desculpas por ter entendido errado o direcionamento editorial que a DB tomou, mas novamente, não faça inferência não autorizadas, falei infanto/juvenil, não infantil, existe uma diferença significativa, pois no meu, adicionaria os adolescentes.
    O máximo que apresentei aqui, foram minhas impressões sobre como as coisas andaram e realmente, apenas uma possível teoria do que aconteceu, quando a DB estava nas mãos da rede, senti um pouco daquele fluff antigo, e isso me chamou a atenção.

  29. Oriebir disse:

    "Aprendamos todos uma coisa: se for para trabalhar de graça, trabalhe para si próprio."
    Falou tudo.

  30. É, Camino, é triste mesmo. Por isso que sempre que posso falo bem da política do Ambrosia para o caso. Gente honesta é difícil de encontrar.

  31. O JR é bitolado por atenção, e a maneira, triste, que ele encontrou para sustentar o vício foi ofender outras pessoas que tenham talento e feitos que ele não tem aos berros e pontapés e esperar pelo retorno furioso dos fãs dessas pessoas. Simples assim. Quase digno de pena.

  32. Spartanus disse:


    Se a pessoa está trabalhando para A ou B e A ou B não quer pagar, ela que corra trás de seus direitos na Justiça.
    Agora, com essa lavação de roupa suja vocês vão conseguir arrumar é um processo nas costas.
    Se bobear, até que retirem o site do ar.

  33. Savage disse:

    Acompanho o .20 faz alguns meses. Já fiz vários comentários aqui e admiro o trabalho de toda a equipe, principalmente por escreverem tão bem as matérias e ter um domínio impressionante da escrita. Porém esse post está péssimo em minha opinião.
    Não sei qual é o problema do Nume e do Cassaro com a pessoa que foi citada. As desavenças, a princípio, não foram explicadas, e mesmo quando existe a tentativa de esclarecimento, não vemos nem a ponta do Iceberg. Por isso, a meu ver, as críticas tendem a parecer "gratuitas".
    Um segundo aspecto a ser observado é: cada um tem o direito de achar o que quiser de quem quiser, ponto. Porém essa rixa foi transparecida no texto, e o pior, vinculou a imagem física de certa pessoa à empresa/site comandada por ela. Da mesma forma que aqui no .20 já foi alegado que a opinião pessoal de cada redator não condiz com a opinião do site (ou seja, foi criada uma individualização), também acho que vocês deveriam separar a pessoa dos negócios exercidos por ela. Ou seja, se não gostam dela, não precisam falar mal de seu site também. Comecei a ler o artigo com bons olhos, pois era um ponto de vista interessante sobre trabalho não-remunerado, bem ao estilo "quem trabalha de graça é relógio", mas quando vi que se tratava de um ataque disfarçado (ou não tanto), me decepcionei.
    Também podemos salientar que essas duras críticas são desnecessárias. Além de remeterem ao fato de parecer uma rivalidade entre sites de RPG, todos sabem que o portal não está mais em seu auge – apesar de ainda figurar entre os TOPs. Os flames, em concomitância com a suposta fase de "fragilidade", só irão contribuir para o fracasso do agredido… Mas e aí? Qual o prêmio por isso? Talvez alguns fiquem felizes, mas a verdade é que a grande maioria sai perdendo, principalmente o RPG brasileiro em si… AGORA existem vários sites sobre o nosso hobby, AGORA existem blogs, discussões, fóruns e tudo mais… Mas quem abriu as portas? Quem, por muito tempo, nos deu todas as informações que precisávamos quando ninguém mais dava?
    E por fim, não vejo nenhum problema quanto ao recrutamento de novos redatores. Primeiro que, quem é profissional, não vai participar, e se for participar, será apenas para ajudar. Segundo que, os colaboradores irão mais por paixão, ou por ter seu nome vinculado ao site, do que pela expectativa de serem encontrados. E terceiro que, ninguém está sendo enganado – por mais que eu opte por um "(…) poderá lhe dar visibilidade" do que "(…) mas lhe dará visibilidade", o que foi dito não é inverdade. Realmente não é CERTO que os redatores teriam essa chance, mas também não é FATO que não terão. E ninguém sabe quais são as intenções do "recrutador", nem o que ele planeja fazer. De repente ele próprio planeja inserir os redatores no mercado… Ninguém pode dizer o que se passa na cabeça de ninguém.
    De qualquer forma, se uma modelo foi revelada em um lixão, porque um escritor amador não pode ser revelado em um dos maiores sites de RPG do nosso país? (Isso não é uma analogia do lixão com o site).
    Abraços.
    Obs.: Critiquei essa atitude, mas ainda gosto do .20, e continuarei frequentando o blog.

  34. Caio Viel disse:

    Eu nunca fui de comprar a DB regularmente. Vez ou outra quando eu passava na banca e tinha dinheiro eu comprava, e em geral, gostava muito do material da revista.
    Eu cheguei a comprar uma ou duas revista da era Rede, e eu simplemente fiquei decepcionado com o trabalho =/, principalmente pelas ilustrações e pela falta de consistência da revista, mais parecia um monte de assunto coletados as pressas e jogado na revista. Lembro de uma materia sobre Gaia2000, que na minha humilde opnião, tinha como objetivo ridicularizar a estética manga, pois os desenhos eram muito ruins mesmo.
    Em compensação, eu sempre comprei as Revistas Tormenta e todo o material publicado sobre Tormenta, seja D20 ou 3D&T (e hoje em dia eu compro todas as Dragonslayers principalmente pelas matérias sobre a Tormenta, sobretudo as noticias das Guerras Tauricas).
    Novamente, na minha opinião, o maior trunfo do Trio não foi manter uma revista de RPG por 10 anos nas bancas, mas criar a Tormenta. Eu perdi toda a minha voltade de jogar RPG em outros cenários mediaveis depois de ler os romances do Leonel (ta, mentira, eu to criando meu próprio cenário, mas fora ele, não tenho mais vontade de jogar em nenhum outro).
    Espero sinceramente que o Tormenta OGL seja o próximo grande trunfo do Trio, pois estou apostando minhas fichas nele (assim que ele sair eu paro de jogar Pathfinder).

  35. Shido disse:

    Ô, Cassaro, não é teoria. Teoria é uma interpretação de dados factuais experimentais — vide evolução, gravitação universal… O "estigma" é no máximo hipótese; não dê mau nome à teoria ao pôr ambos no mesmo saco. Pretty please with sugar on top.

  36. Opa,
    Fala Savage, tudo tranqüilo? Seguinte, sinto muito se você ficou descontente com a minha atitude, mas é isto mesmo. Eu tenho lá minhas rixas com o Telles, assim como praticamente qualquer um que um dia já conheceu o sujeito, e é difícil separar isto na hora de escrever um texto que o cite. E, sinceramente, normalmente nem tento quando se trata de falar dele.
    Sobre vincular a imagem do Telles a Rede, não é coisa minha, ele mesmo faz questão de lembrar a todos que o site é dele e de ninguém mais: todos estão lá por um privilégio concedido por ele e podem ser postos para fora no momento que discordarem dele. Então não é preciso que eu vincule nada. O Telles É a RedeRPG e o desprestígio atual do portal é resultado direto do desprestígio que o alter ego físico vem sofrendo na indústria.
    O problema com o recrutamento é que o Telles já é reincidente em usar de historinha de "visibilidade no mercado" como forma de ludibriar pessoas a trabalharem de graça e, pior, sem receberam créditos. Só lembrar, como o Domingues relatou mais cedo, do Guia de Talentos e do Guia de Classes de Prestígio, material escrito por usuários, que saiu com o nome do safado na capa e sem que os verdadeiros autores recebessem um centavo. Ou do caso do Crônicas da Sétima Lua, em que, apesar de não ser um dos autores, recebeu a maior parte dos direitos autorais do livro e ainda tem a cara de pau de declarar publicamente que pagava um dos autores porque "era uma pessoa ética" já que "não precisava fazer isso" apesar da Lei do Estado Brasileiro determinar que, sim, ele deve pagar os DIREITOS AUTORAIS aos AUTORES.
    E aí? Vale deixar de lado essa história para não arranjar confusão e aí depois ficar com pena dos pobres bastardos que caírem na ladainha deste pilantra?

    • Spartanus disse:

      Se for assim, quem se sentiu prejudicado que vá correr atrás de seus direitos na Justiça.
      Se o (s) autor (es) do (s) livro (s) não está (ão) ligando (consoante o que vocês escreveram), por que vocês estão agindo como se fossem os ludibriados?
      Isso, direito autoral, é direito patrimonial disponível. Se o autor não quiser receber, ninguém pode obrigá-lo.
      E se ele (o autor) se sentiu prejudicado, que corra atrás do prejuízo na Justiça.
      É assim que funciona.
      Simples assim.
      Noutro giro, honra é interesse indisponível. E atacar a honra de alguém é crime. Mesmo que a pessoa não valha muita coisa (como é o quadro pintado por vocês).
      Não existe como fugir nem com exceção da verdade.
      Ou seja, nem adianta vocês provarem o que estão falando, continua sendo crime.

  37. Tão tentando vender DBs da fase Trio aqui em Recife? E não conseguem?
    Aonde?
    Me avisa que eu quero!
    Eu inventei de emprestar metade da minha colação pra um "amigo" e ele só me devolveu UMA a anos atrás.
    Porque que tem tanta gente que torra o saco dos caras por isso? Não gosta, não compra pow.
    Cria outra revista e seja feliz.
    Não Tô dizendo q é seu caso – parabéns por ter sido bem respeitoso =D – mas tem gente que parece só querer ter alguma coisa pra jogar as mágoas – é a revista, o governo, o vizinho…

  38. Realmente me espanta o comodismo dos brasileiros neste ponto – como diabos alguém não pegou um livro desses, foi até um advogado e processou o "editor/organizador"? Esses livros aí não trazem o nome dos coitados que foram passados pra trás?

  39. Eu já admirava o material do Cassaro desde a DB 1 (q eu comprei já velhinha anos depois de lançada heuhe) e depois só vi a qualidade aumentar com a formação do Trio. Foi emocionante ver Tormenta nascer com tantos elementos que eu gostava da revista.
    E muito mais do que trazer CONTEÚDO a revista ensinava e estimulava o leitor a PENSAR e CRIAR POR SI MESMO. E isso não tem preço.
    Ainda não tive o prazer de ler a obra do Leonel -mas tô doido pra isso – e o que tenho lido aki no .20 sobre Tormenta me deixa com muita raiva de uma campanha de 2 anos q jogamos ter enjoado Tormenta pro meu grupo.
    Devo muitas horas de diversão e crescimento a esse grupo e é muito bom ver uma continuidade disso na DS e aki no .20, com outros tantos autores talentosíssimos. =D
    braços!
    fikem com Deus!
    té +!

  40. Creio que esse comentário não seja relacionado ao que eu falei.
    Assim, eu parei de comprar por que deixei de gostar, por não concordar [comparando] que uma revista Placar fale melhor de time A ou B, entende.
    O que realmente incomoda, não só a mim pelo visto, é que se o Telles faz algo, sempre as mesmas pessoas o criticam [veja que não estou defendendo-o]. E vice-versa. Eu gostei muito da DB, comprei várias, mas quando a temática passou para algo que não me agradava ou servia, parei de comprar. Simples.

    • Tiago Lobo disse:

      Alexandre, no Jornalismo existe uma grande utopia que geralmente cai na hipocrisia chamada de "Imparcialidade". Essa imparcialidade, conceito de ética e moral que é ensinado em faculdades, não se aplica nem a grandes empresas de jornalismo o que dirá de um veículo de *entretenimento*.
      Quem escreve alguma coisa é uma pessoa. Portanto o que é escrito por esta pessoa é, sim, pessoal.
      Um editor imprime a sua cara na revista. Um redator imprime a sua cara no seu texto. Um fotógrafo imprime identidade em suas fotografias, assim como pintores e músicos buscam imprimir uma identidade a sua manifestação artística. Isso é normal.
      Claro que, parafraseando o Saladino "Se alguém não gosta do que eu escrevo e para de ler, é direito dele e eu nunca vou reclamar disso".

  41. Essa sua pergunta é que me deixa com uma dúvida gigante.
    Se tanta gente já foi "enganada", por que ninguém faz nada? Por que só reclamam e fazem comentários na inernet? Será que ninguém teve essa brilhante idéia de ir até a justiça com os arquivos originais? Ou será que, quando criado esses e outros materiais com o Telles envolvido, havia alguma clausula que os impedia de dizer algo diferente?
    São especulações, mas tudo que dissemos aqui não passa disso mesmo.

    • Rogerio Saladino disse:

      Tem uma explicação, Alexandre. Não vale a pena.
      Em alguns procedimentos processuais (o pessoal que entende mais de Direito pode explicar melhor), existem muitos custos que precisam sem pagos antecipadamente, e isso não compensa.
      Eu já pensei seriamente, principalmente depois de ser acusado de uma enxurrada de coisas que nunca fiz, mas a dor-de-cabeça realmente não compensa.
      A questão de direitos autorais e internet aqui no Brasil é ainda muito mais complicada do que a gente pensa.
      O acaba acontecendo é o mesmo que aconteceu comigo, deixa de lado e vai tocando. Se quiser, vai tocando projetos de RPG (ou outros) com outras pessoas.

  42. Realmente me intriga a falta de ação nesse sentido – será que essas pessoas nunca se deram conta de quem teriam direitos? Eu digo 'teriam' porque realmente não conheço o livro em mais detalhes, e não lembro se trazia o nome dos autores originais. Mas no caso de trazer, me parece indiscutível o direito à autoria. Eu não sou bacharel em direito nem advogado e só tô especulando, mas…

    • Leonel disse:

      O que eu ouvi de um dos autores traídos foi que ele estava tão de saco cheio que escolheu desencanar. É o jeito que dá menos incomodação, mas faz os canalhas continuarem impunes.
      Eu até entendo ele. Uma vez uma escola de inglês ficou me devendo cerca de R$ 150,00. O dono da escola fez várias falcatruas para ser quase impossível tirar qualquer dinheiro dele (eu procurei um advogado e me informei). O valor não era alto, então eu desencanei. Poupei o meu tempo e a minha saúde mental, mas o canalha continuou impune.

  43. Teoria é o conhecimento especulativo, puramente racional. O substantivo theoría significa ação de contemplar, olhar, examinar, especular e também vista ou espetáculo.
    O que vc falou Shido, é a Teoria Científica, que distingui-se da teoria per si. O Cassaro usou sabiamente o termo, pois especulei puramente através da observação, não através de pesquisa.

  44. ahhh, o conceito de teoria apresentado na resposta anterior foi retirado do dicionário aurélio.

    • Armageddon disse:

      Pra mim – e posso estar falando merda aqui – o erro do Telles foi fazer a DB pensando no que ele e os amigos achavam legal, ao invés de fazer o mesmo pensando no que os clientes da revista achavam legal.
      Ele no caso não notou que caras como você Putah (é isso mesmo? XD), ou eu ou muita gente já não comprava mais revistas de RPG, no máximo ficavamos de "mimimi no meu tempo era assim" e quem comprava era mesmo a molecada que não queria saber lhufas sobre a Teoria do RPG, ou sobre os movimentos que um brownie faziam. O que eles queriam era saber como jogar com o Naruto =)

  45. aparece nos encontros da fenix, sempre tem alguém querendo vender as revistas.

  46. Aconselho fortemente a ler os livros do Leonel, eu não curtia tanto o cenário (adorei Holy Avenger, mas não mestraria em Tormenta), e agora depois de ler o Inimigo do Mundo, estou bem tentado a isso. Soube que estão fazendo um novo sistema, se fugirem do D20 e 3d&t será bem possível que eu o compre.

  47. Mas Leonel, o que estranha é imaginar que todos pensaram exatamente igual. O mundo está mudando.

  48. Leonel disse:

    Tomara. A minha atitude foi comodista. Se o mundo mudar, talvez os caras maus sejam punidos.

  49. Marcelo Domingues disse:

    Por que os comentários foram excluidos desse tópico?

    • Nume Finório disse:

      Opa, nenhum foi, Domingues. O site tá com uns problemas no servidor e as vezes não carrega os comentários. Dá F5 na página que uma hora carrega, ok?

  50. Rogerio Saladino disse:

    Opa pessoal.
    Quero deixar uma coisa clara aqui. Sei que já falei isso antes, mas pela natureza das discussões na internet, é sempre bom lembrar.
    Não quero e nem vou entrar na discussão pessoal sobre fulano ou bertrano, ou sobre o trabalho dele. É claro que eu tenho problemas pessoais e diferenças que eu tentei resolver da forma mais civilizada possível. Terminei sendo ofendido ainda mais, acusado de besteiras sem prova e tudo mais. Então não quero falar disso. E se eu fizer, é óbvio que vai ter um lado bem parcial da coisa.
    Quando dou minha opinião sobre qualquer outro assunto voltado a RPG, o faço como profissional da área de Comunicação, escritor e autor de cenário de RPG. Sempre, mas sempre MESMO, aparece alguém pra puxar a coisa pro pessoal, pra DB, pra brigas antigas e etc. Se eu falo que não gosto do sistema da 4a Ed. aparece carinha dizendo que é por que eu não posso ganhar dinheiro com isso, porque eu sou um idiota que acabou com a DB e etc.
    Não quero mais falar disso. Ponto. Se alguém quiser, o meu e-mail é razoavelmente conhecido, tenho perfil no Orkut, Facebook e Myspace. Sou uma pessoa acessível. Escreve pra mim e eu converso na boa.
    Peço desculpas pelas vezes que não me contive e respondi e comentários e similares na internet, onde apareciam coisas bem injustas a respeito da gente.
    Alexandre, você tem algumas opiniões a respeito de fatos que não estão exatamente corretos, se quiser discutir, estou a disposição.
    "putah_clubber_mor", a mesma coisa.
    Só não vou ficar batendo boca sobre outros assuntos A CADA POST daqui, saindo do assunto em questão.
    Sobre o post inicial do Nume (que muita gente esqueceu de comentar), eu concordo com ele. Profissionais devem ser pagos. Um dos primeiros problemas que nós tivemos com a antiga editora da DB (o primeiro de muitos), era que eles não queriam pagar os colaboradores, simplesmente dando o calote neles.
    Eu, como profissional, acho isso errado e muito. Não concordo com essa de "você não vai receber, mas terá destaque no mercado", conversa mole que eu já vejo em vários lugares já faz uns dez ou mais anos. E nunca concordei.
    Se tiver mais comentário sobre isso, a discussão continua. Sobre outros assuntos, em outros lugares.

  51. Spartanus disse:

    Existe gratuidade de Justiça. Basta ser juridicamente pobre e você fica isento de custas. Só paga se sua condição financeira sair da pobreza jurídica em até cinco anos.
    E mesmo que pague, a parte vencida vai ter que ressarcir tudo que o vencedor gastou na demanda.
    Se é verdade tudo o que vocês estão dizendo, uma verdade facilmente comprovável por meio de provas documentais e testemunhas isentas, não haveria erro.
    Desde que assistido por um bom advogado, que soubesse o quê e como pedir.

  52. Perfeito Saladino,
    Peço desculpas por ter saído do tópico em si, me empolguei sobre os demais assuntos discutidos nos comentários.
    Concordo com a questão abordada no artigo, vc colaborar com algo que gosta, nada mais justo, mas esse negocio "trabalhe aqui q vc será reconhecido" é lorota, inclusive acho q a Rede é um dos lugares mais fracos pro cara se desenvolver, desde que conheço a Rede ela possui aquela aparência dela, a net evoluiu, as tecnologias que desenvolvem para ela evoluiu, e a rede continua a mesma, não tenho mais vontade de acompanhá-la como acompanhava antes.
    Quanto a continuar a conversa q comecei com o Cassaro, acho q não precisa, já expus minha opinião, ele a dele, quanto a se estou certo ou não, se vcs estiverem interessados em fazer as enquetes que mencionei, eu adoraria discutir sobre isso 🙂

  53. Se alguém está pensando seriamente em entrar nessa, sugiro que veja os dois comentários postados logo abaixo da noticia do recrutamento: é exatamente esse tipo de visibilidade que você vai ter, e essa é a fama que você vai desenvolver, tal é o índice de rejeição por parte dos próprios membros e participantes registrados no site…

  54. Imagine do resto…

  55. Spartanus disse:

    O segundo é um cara se candidatando…

  56. Ahn – por isso eu não entendi aquele link pro DevianArt.

  57. Cadê os comentários?
    Gilson

  58. Os comentários não estava aparecendo. E aproveitando o que o Savage colocou acima,
    pergunto: o que aconteceu de desentendimento entre as partes?
    Acredito que, assim como eu, muita gente fica sem entender.
    Gilson

  59. Wallace disse:

    Gilson, como assim desentendimento entre as partes? O Telles tem desentendimento com inumeras partes. Se formos contar as partes que ele tem desentendimento dá mais do que filme do Rocky.
    O que sempre é escroto pra mim, é quando aparece um ou outro falando como se nada disso fosse errado, como se o Telles fosse um cara tranquilo e merecedor de todos os créditos. Pra essa turma, só posso desejar que vão lá e arrisquem vossas rabeletas. O tempo é o senhor da razão.
    Esse papo de visibilidade é criticado em tudo quanto é lugar, sempre existe um editor picareta prometendo inserçao no seu rabo em troca do seu trabalho gratuito. O escroto é isso acontecer de um cara que já sacaneou vários colaboradores e que ainda lança análises do mercado reclamando de falta de profissionalismo.
    Ele já transformou a porra do site dele em algo profissional? Ou ele é uma espécie de Flamengo do RPG? Onde o dinheiro que entra pelo trabalho da galera que colabora de graça morre no bolso do presidente?

  60. E so mais uma gente. Antes de de meterem em "projetos pra melhorar sua visibilidade" calculem quanto tempo e energia vcs estão investindo nisso, e projetem isso em um outro emprego "de verdade" (ou algo que traga $$$ mesmo) e comparem. Tudo que se faz de "gratis" tem um custo. Faça isso sabendo quanto é esse custo.
    []´s

  61. Tek disse:

    Os comentários estão funcionando corretamente agora. Se tiverem problema, peço para tentarem novamente mais tarde. Estou liberando os comentários que, por algum motivo, caíram no anti-spam.

  62. Marcelo Domingues disse:

    Sendo o ID ou não, ficou estranho.

  63. hackbarth disse:

    Não importa quem for, se alguém lhe diz que “Seu trabalho não será remunerado, mas lhe dará visibilidade" ele está tentando te enganar.
    Já pensou consultar um médico nesses termos? Um arquiteto? Um advogado? Todos esses profissionais podem trabalhas de graça mas isso é trabalho pro bono. Você trabalha sabendo que não vai receber, por que acredita que é importante ou outro motivo próprio. Trabalhar por visibilidade é trabalhar por nada, é roubo ou exploração. Em inglês os profissionais tem esse ditado:
    "Work for exposure? People die from exposure!" (um trocadilho, exposure significa visibilidade e estar exposto ao frio no inverno)

  64. Danielfo disse:

    Nada como um pouco de sinceridade na blogosfera para que os ânimos se inflamem. Parabéns pela coragem de chutar o balde.

  65. Armageddon disse:

    Também quero aparecer nos comentários =D

  66. Volz disse:

    Eu entendo que vcs não gostem do Telles. Mas esse é um blog de rpg, não é melhor falar de rpg do que atirar arvore em rato morto?

  67. shaka disse:

    cara, na boa, essas desculpas são meio furadas. Como você bem disse, não tem números para comprovar o que diz e, nada pessoal, mas o fato de conhecer muitas pessoas que concordam com você não significa nada (duvido que você conheça centenas de rpgistas). Quanto ao "abandono", veja bem, a DB durou 111 edições e "coincidentemente" quando o Telles assume a revista afunda? E a Dragon Slayer, herdeira do "estigma", tá se mantendo? Desculpa mas é forçar demais a barra. Se for pra chutar, creio que as únicas pessoas "abandonadas" foram uma minoria de bitolados elitistas que não são tão numerosos quanto gostam de alardear. Claro, também não tenho números, mas os fatos até agora não parecem negar minha teoria.

  68. shaka disse:

    vai me perdoar, mas insinuar que alguém (cuja competência é confirmada por fatos) não é confiável, além de ser um argumento evasivo, é algo bem estranho considerando que você parece confiar em um sujeito desonesto e caluniador. Bom, como oTelles me disse certa vez "cada um acredita no que quer"

  69. shaka disse:

    Certa vez, no orkut, eu lí o comentário de um carinha que alegava trabalhar com pessoas que poderiam te processar se você não as chamasse pelo pronome de tratamento correto. Dito isto o sujeito alegava que o Trevisan poderia perder o processo que ele movia contra a ex-editora da DB se continuasse a difama-la. preciso dizer como a história termina?

    • Spartanus disse:

      Shaka,
      Desculpe-me, mas não entendi seu comentário…

      • shaka disse:

        desculpa, eu sou meio enrolado pra explicar coisas 😛
        O seu comentário é parecido com o de um sujeito metido a advogado que eu encontrei no orkut. Basicamente, o indivíduo também dizia para algum membro do trio (o Trevisan, no caso) parar de espetar o Telles e a editora ou ia ter problemas na justiça. Alguns anos depois eu descubro que o Doutor Careca ganhou o processo (mas foi tomou outro calote). Com isso quero exemplificar que ficar com medo de processo só por causa de uns comentários ácidos é exagero. tem coisa muito piór e com bem mais exposição vagando livre pela internet.

        • Spartanus disse:

          Ah tá.
          Pode ficar tranquilo, pois não sou metido a advogado, até porque não vejo a classe com bons olhos.
          A questão não é ser ácido nos comentários. Acidez no falar (ou digitar, como no caso) não condena ninguém.
          O prolbema surge quando você trabalha em determinada área e começa a tentar solapar os concorrentes (honestamente, é o que parece). Salvo engando, tal agir pode até ser crime…
          Ou então quando as coisas se tornam ofensas gratuitas. Quando chega neste ponto, o ofendido só não vai ganhar um pedido público de desculpas (e um bom dinheiro) do ofensor se o advogado do ofendido for um inépto.

          • shaka disse:

            ops, mal aí. Não foi minha intenção te chamar de metido a advogado. Tudo bem, não vou dizer que entendo de leis, mas acho que ninguém está tentando solapar concorrência porque é desnecessário, o Telles não tem cacife para concorrer com o Trio. O que eu vejo é alguém expondo, justificadamente na minha opinião, seus desafetos na internet, da mesma forma que qualquer um faria em blogs, listas de discussão, etc. Gratuidade também está fora de questão, porque as ofensas e acusações do Telles e cia são bem reais e não começaram recentemente

          • Spartanus disse:

            Nesse ponto, pode ficar traquilo não esquento minha cabeça com isso não.
            Agora, se o cara tem cacife ou não para alguma coisa, quem diz é o mercado.
            Esse ponto de ofensas trocadas via internet é que não me desce, até por que resolvo meus problemas de forma bem direta e objetiva.
            De mais a mais, se determinada me ofende e eu não gosto e retruco e ela retruca e eu retruco… entro em um círulo vicioso que vai cansar minha paciência. Não vale a pena.
            Mas, de qualquer modo, eu que não vou comprar o barulho dos outros e me meter em uma briga que não é minha. Isto também não vale a pena.

          • shaka disse:

            “Agora, se o cara tem cacife ou não para alguma coisa, quem diz é o mercado”
            Concordo. Por isso eu digo que ele não tem cacife mesmo. Não tenho acesso a estatísticas, mas é só ver quem escreve os livros que ganham mais e mais suplementos e quem escreva os que param depois do módulo básico.

  70. Filipi disse:

    O problema é quando o rato morto ainda ta ali espalhando doença…

    • Volz disse:

      Ao inves d eperseguir o cara, não era mais facil voltar a escrever e postar rpg aqui?
      tem gente como eu esperando o reação beta 3 a 6 meses
      tem gente que vem aqui pra falar e ler sore rpg.
      mas os ara so pensam no marcelo telles. Por que o cara incomoda tanto osoutros ficando no blog dele na dele?
      Se alguem quer mandar maerial pra ele que mande. se alguem quer contribuir la que contribua.
      Ninguem aqui pode julgar o que o cara faz.

      • O post mais desinformado de toda essa matéria. E tem gente aqui que pode sim julgar o que o cara faz. Como eu já te disse ao vivo e em cores.

        • shaka disse:

          “Por que o cara incomoda tanto osoutros ficando no blog dele na dele?”
          Essa eu não entendí. Se você tá falando da rede RPG, aquela bagaça é um portal e não blog (a menos que tenha mudado desde a última vez em que estive lá). E se você tá falando do Telles, bom, se ele queria ficar em paz, devia ter pensado nisso antes de ficar ofendendo, caluniando e enganando os outros (e nem falo só do Trio)

          • Volz disse:

            E quem ele anda caluniando atualmente?
            Serio. Por que eu entendo que ele é um chato. Mas eu não vejo ele colocando no portal dele mentiras. Acho até que ele realmente acredita que quem contribui com o portal dele recebe alguma visibilidade no mercado (a mesma forma que os idiotas que fazem revistinhas mangá e vendem pros amigos ganham visibilidade me mercado de mangá). Ser um gordo estupido ainda não é crime. Ser idiota e babaca ainda não é contra lei.
            Quem tiver razõe spra processa-lo por difamação que o faça… Mas o que os outros tem a haver com isso?
            Shaka foi a vc que ele difamou??
            Quem foi difamado que o processe.

          • Volz disse:

            E a verdade é que o pessoal recebe sim visibilidade. É uma publicidade ruim, uma visibilidade ruim. Mas tem gente que vive na maxima falem mau de mim. mas ao menos falem de mim…

          • Leonel disse:

            A RedeRPG é uma piada atualmente. Quem trabalha lá *não* recebe visibilidade (se é que esse bicho estranho existe). Todas as editoras de RPG sérias do Brasil considerariam menos um redator da RedeRPG do que um estranho da rua.
            Não vou usar esses termos legais do tipo "calúnia" ou "difamação", porqie não sou advogado. Mas em termos de mentiras, o Telles mente muito. Desde dizer que a DS dá prejuízo, que ninguém vive de RPG no Brasil, que Tormenta é inviável, que o Guia do Mundo dos Reinos de Ferro atrasou 3 anos (????) até acusar o Trio de "manipular uma editora", fazendo com que ela falisse…
            Esse tipo de mentira não se apaga. Não interessa se foi semana passada ou dez anos atrás. Se o cara mentiu, agora vai sofrer as conseqüências.

          • Marcelo Domingues Tomaz disse:

            Bom Leonel, sobre esse negócio de “ninguém vive de RPG no Brasil”, tirando você, nenhum autor vive de RPG no Brasil, segundo o próprio Cassaro.
            Achei o post desnecessário, afinal essa página ganhou notoriedade por falar de RPG, e quem a procura ainda vem atrás de coisas sobre RPG e não sobre uma opinião própria do blogueiro referente a cidadão A ou B.
            Como já escrevi antes, no post que foi excluido, visibilidade é oriunda de um bom trabalho, seja aqui, na RedeRPG ou na casa do Coy, tanto faz. Quem quiser participar do projeto, que vá. O importante e ficar ciente sobre o caráter das pessoas envolvidas, que não pode ser julgado por opinião alheia a nossa própria.
            Para mim, isso não exclui o Telles de ser autor de grandes sacanagens do nosso hobby, como por exemplo o lançamento dos livros de classes de prestígio e de talentos, criados, em grande parte, por usuários da RedeRPG, mas que teve o lucro dedicado, talvez quase unicamente, á Marcelo Telles.
            De qualquer forma, em respeito á inteligência dos usuários, se decidirem que é importante informar quem acessa o dot20 sobre assuntos realmente paralelos e que tem como base, exclusivamente, a opinião do autor, façam de uma forma menos infantil, por em nada esse post se diferencia das mentiras que, segundo vocês, Marcelo Telles conta.

          • Wallace disse:

            "Bom Leonel, sobre esse negócio de "ninguém vive de RPG no Brasil", tirando você, nenhum autor vive de RPG no Brasil, segundo o próprio Cassaro."
            Oras, entao já é um. Fazendo uma pergunta mais profunda do assunto, porque outros autores nao vivem de RPG no Brasil? Porque nao existe mercado? Talvez. Porque nao aparecem novos talentos? Talvez. A verdade, pra mim, é que quem vivia de RPG há anos hoje passou pra outros caminhos. Porque, na minha opiniao, o RPG nao tem volume e cacife pra manter pessoas em um nivel alto de ganhos.
            Mas eu realmente nao entendo é como esse tipo de resposta, Marcelo, contradiz o que o Leonel falou. Se existe um, entao existe, oras.
            Uma outra coisa que o pessoal parece nao entender é que um blog, antes de tudo, é um veículo de opiniao. E por isso abre espaço para seus autores falarem sim sobre postura de outros integrantes do nicho, principalmente se, no entender deles, isso é relevante.
            Como disse o Saladino, todo mundo tem o direito de nao ler.
            Mas a foda mesmo, é querer colocar no mesmo patamar o bando de mentiras que o Telles conta com um post-denuncia de uma postura rechaçada em qualquer ambiente sério.

          • Marcelo Domingues disse:

            Isso é claro Wallace.
            O que eu quis apresentar em meu comentário é que se o autor quer criticar a postura de uma pessoa, ele deveria ao menos se aprofundar no assunto, explicar seus motivos e o por quê da critíca, o que me parece muito raso nesse tópico.
            Mas isso não auxilia em nada o leitor que tenta formar uma opinião apenas lendo a Blogs, pois nada impede o mesmo Telles de contradizer tudo o que estamos escrevendo aqui. Fica o dito pelo não dito e, para quem não conhece nenhum dos dois pessoalmente, é impossível se basear por posts na internet.
            A critíca que, acredito eu, Nume quis fazer, é sobre como foi montada a oração: “Seu trabalho não será remunerado, mas lhe dará visibilidade no mercado de RPG”, mas acabou gerando um post contra a pessoal do Telles. Ele utilizou argumentos ofensivos que para ele realmente cabem ao se expressar sobre o criador do RedeRPG, mas que não tem sustentação nenhuma externa, apenas o próprio sentimento que o autor empregou.
            Bom, mas essa discussão já rendeu demais. Acho que certo ou não, ele pode se expressar da maneira que quiser, pois, talvez por enquanto, esse é apenas mais um blog de RPG e o lê e acompanha quem quer.
            Mas, por outro lado, esse tópico vulgariza o blog, que imagino eu, tem aspiração por ser reconhecido pelo trabalho sério e dedicado que apresentou até hoje em prol do RPG, e não por discussões sobre os principios e a moral de certas pessoas e o que elas fazer ou deixam de fazer. O dicernimento de certas questões cabe unicamente ao individuo que se ve questionado e não a uma opinião alheia.

          • Leonel disse:

            Howdy.
            Sobre o "ninguém vive…" etc: eu aceito que apenas eu vivo de escrever RPG no Brasil, sem ser sócio de editora. Ok. Mas, para mim, "viver de RPG" significa viver de escrever, traduzir, diagramar, revisar ou editar RPG. Trabalhar em cinema, por exemplo, não significa só ser ator. Tu pode ser diretor, roteirista, produtor, assistente de direção, etc.
            E mesmo se a gente se concentrar em só escrever RPG, temos o Gustavo, que faz traduções, mas é editor e redator da DS e escritor de Tormenta. Ou o Guilherme, que é sócio da Jambô, mas também é autor de RPG.
            Esse papo do Telles é uma falácia, para disfarçar que *ele* não consegue ser profissional no RPG. Se a gente for estreitar a classificação, podemos aplicar o mesmo raciocínio a quase qualquer profissão. Exemplo: ninguém no Brasil vive apenas de receitar remédios para fungos nos pés, sem ter seu próprio consultório e sem atender a mais nenhum caso de dermatologia. Isso é o mesmo que dizer "ninguém vive de dermatologia no Brasil"?

          • E aqui estou eu pra reforçar o que o Leonel tá dizendo.
            Eu também vivo de RPG. De traduzir, revisar, editar e escrever. Não sou sócio de editora nenhuma, não sou dono de nenhuma editora. Nem de loja, livraria ou qualquer outro negócio ligado ao hobby. E mesmo assim vivo de RPG.
            E reforço também que isso que o Telles diz é uma falácia MESMO, usada por ele pra disfarçar que "ele" não conseguiu – nem consegue! – ser um profissional do RPG.
            Sabe, eu venho de um meio acadêmico, onde um certo nível de precisão é necessário – e se o Telles quer continuar a repetir o que está sempre repetindo, então que faça da maneira mais precisa: "EU não consegui viver de RPG no Brasil". Porque existem contra-exemplos.

          • Marcelo Domingues disse:

            Leonel e Gustavo, eu só quis demonstrar com o exemplo a situação do mercado do RPG, que tem sim um público pequeno e que poucos se sustentam unicamente através dele.
            Na verdade essa parte apenas complementou meu comentário, sem grande interferencia no contexto geral do que escrevi.
            Acho importante o alerta feito pelo Nume.
            Mas não vejo sentido crucificar o Telles pela pessoa mediocre que dizem que ele é. Isso tinha que ser um assunto paralelo em respeito ao próprio leitor do blog, pois quando acesso e leio o excelente conteudo que é postado aqui, não venho atrás de noticias de fofocas ou de celebridades do hobby, que é o que esse post me pareceu.

          • Wallace disse:

            Marcelo, eu nao te entendo.
            Um blog é uma publicaçao nao-linear. Ou seja, voce pode ler simplesmente as matérias que quiser, como quiser, na ordem que quiser.
            Se o site tem um 70% de matérias relevantes, na sua opiniao, e um 30% de matérias irrelevantes, voce pode ignora-las numa boa, até deixando de participar delas.
            Isso por exemplo é o que eu faço. Nos posts que nao me interessam eu nao só nao leio, como nao participo dos comentários, porque sei que apesar de nao me interessar, ele vai interessar a um monte de outras pessoas.
            A nao ser que algo esteja de ofendendo pessoalmente.
            Ai vc me diz: é ofensivo a vc, colunas falando mal de posturas de mercado, falando mal do simbolo da anti-ética errepegistica, o seu xará lá das terras vermelhas? Eu mesmo acho muito justo e util existirem esses tópicos, principalmente pra ninguem esquecer que o Sauron tá aí, a espreita, doido pra roubar a alma de aventureiros incautos.
            Mas claro que qualquer um tem todo o direito de nao concordar e pra isso existe uma diversidade absurda na blogosfera.

          • Marcelo Domingues disse:

            Amén!

          • shaka disse:

            “E quem ele anda caluniando atualmente?”
            Atualmente eu não sei porque faz anos que não acesso a rede RPG. Mas qualquer um que tenha acompanhado toda essa história sabe, quem discorda do Telles na Rede vira arruaceiro, espião do Trio,indivíduo sem ética/profissionalismo, ingênuo que acredita em factóides e o meu favorito: membro de um “gueto” que monopolizou a Dragão Brasil durante anos (esse sou eu 😛 )
            Ser chato não é crime? Ótimo, então meter o pau em um chato na internet também não é. Acho que isso encerra a questão.

  71. Volz disse:

    Ela dá visibilidade., visibilidade ruim ainda é visibilidade…

  72. athos.pendrael disse:

    Desculpem a minha ignorância. Se alguem souber a resposta, me responda: Eu jogo RPG desde criancinha… Não lembro bem o ano, mas foi pouco tempo antes (acho que 1 ano, + ou -) de sair a Dragão Brasil 1. Eu NUNCA ouvi falar do Telles, ou de qualquer livro dele. Quer dizer, soube que ele é o cara que brigou com o trio, parece que puxou o tapete deles na DB e o carinha que está com a paladina respondendo cartas da DS foi inspirado nele. Dado isso:
    – O que ele publicou, que eu nunca ouvi falar?
    – Visibilidade aonde?

  73. Birimbeto disse:

    Nâo mesmo, Spartanus. É livre expressar sua opinião, mas vedado o anonimato. Digam o que quiserem, porém, não escondam suas identidades. O ônus da prova é de quem se ofendeu com alguma coisa.
    Cheers! =D

    • Spartanus disse:

      É livre a expressão de opinião, mas não é livre a prática de Difamação ou Injúria (tipos penais dos artigos 139 e 140 do CP).
      além disso, mesmo que se entenda que não ocorreu a prática de um injusto penal aqui, ainda resta o dever de indenizar civilmente. Já que a responsabilidade civil e a responsabilidade penal são independentes.
      Anonimato é vedado, mas não sei se você percebeu, a maioria das pessoas aqui não estão usando sua identidade – o que funciona como anonimato…
      E basta imprimir este site para a comprovação de robustos indícios de onfensa à honra objetiva do cara que está sendo atacado.
      Novamente: propriedade intelectual é direito patrimonial, logo, disponível. Se o tal cara lesou alguém, que os lesados corram atrás do prejuízo.

      • Birimbeto disse:

        De fato. A questão é, só ocorre injúria e difamação se tudo que estiver escrito aqui for MENTIRA. Se não for, o tal do Teles que aguente o tranco. Afinal, os dispositivos legais que você citou foram inventados justamente para impedir que essa negada que se sente (ou foi mesmo, sei lá) injustiçada por ele não saia por aí com paus e pedras (e, hoje em dia, com coisas bem piores) á cata do cara. Porém, se tudo isso for VERDADE, ele pode dar o chilique que quiser, fazer a queixa-crime que quiser, ajuizar no Juizado que quiser, e não vai dar em NADA. Já vi e conheci muuuuuuuitos engraçadinhos que, quando apareciam pessoas alardeando aos quatro ventos, saiam por aí ameaçando processar deus e o mundo, porém, quando viam que não ia dar em nada, logo-logo davam uma de João sem braço. Eu mesmo, por exemplo, quando levo calote de alguém, é só uma vez, porque alopro pra todo lado, mesmo que não queiram ouvir: FULANO É CALOTEIRO! Daí, o babaca aparece acompanhado de polícia/oficial de justiça/o também vagabundo do pai dele dizendo que vai me processar e o caralho, e eu alopro: PROVA QUE EU TÔ MENTINDO!!! Caso encerrado.
        Quem tem honra, não se esconde atrás das leis, CUMPRE-AS. E tenho dito. =]

        • Spartanus disse:

          "A questão é, só ocorre injúria e difamação se tudo que estiver escrito aqui for MENTIRA."
          Errado.
          Exceção da verdade só é permitida no crime de Calúnia (art. 138, § 3º, do CP). E Difamação se e somente se o ofendido é funcionário público e a difamação é relacionada ao exercício de suas funções (Parágrafo único do art. 139 do CP).
          E você deu sorte, pois se o cara oferecesse uma Queixa-crime em seu desfavor, você teria que pedir desculpas em juízo para ter extinta sua punibilidade (art. 143 do CP).

          • kendi disse:

            “E basta imprimir este site para a comprovação de robustos indícios de onfensa à honra objetiva do cara que está sendo atacado. ”
            Sejamos sinceros Spartnus, na prática não ia dar em nada. É difícil ganhar alguma causa com internet no Brasil.

          • Spartanus disse:

            "Sejamos sinceros Spartnus, na prática não ia dar em nada. É difícil ganhar alguma causa com internet no Brasil."
            Aqui os problemas são os seguintes:
            1- advogados ruins que não sabem a quem, o que e como pedir;
            2- clientes dos advogados piores ainda que contam para o advogador uma estória e para o juiz na audiência de interrogatório outra estória, mas nunca contando a história;
            3- juízes que acham que podem julgar o que quiserem e como quiserem, ao arrepio da lei.

          • Birimbeto disse:

            "Queixas-Crime – Prefeito – Difamação e injúria – Arts. 21 e 22 da Lei n.º 5 .250/67 – Juízo de admissibilidade – Ausência do ânimo de injuriar e difamar – Inexistência de crime – Queixas rejeitadas. Não há que se falar em difamação ou injúria se não restou demonstrado o fim específico de ofender a honra alheia, especialmente quando verificado o intuito de defesa."
            Só grifando, SE NÃO RESTOU DEMONSTRADO DO FIM ESPECÍFICO DE OFENDER A HONRA ALHEIA.
            Não quer ser chamado de caloteiro, não dê calote nos outros. Não "dei sorte" nenhuma, apenas sei do que falo. Ademais, se fosse assim mesmo, não poderiam existir os serviços de proteção ao crédito, que são, na prática, serviços de difamação. Eu digo que ele é caloteiro, até poderia TENTAR me processar por injúria, com base no contraditório e ampla-defesa. Daí pra frente, vai do que cada um conseguir PROVAR em juízo (caso resolva mesmo ajuizar a ação). Eu, pedir desculpas formalmente de CANALHA E MAU-CARÁTER porque me passou pra trás e me ameaçou "processar"?! Até parece, né! Sem ofensas, Spartanus, mas não é porque eu não coloco aqui os dispositivos legais ipsis literis, não significa que eu os desconheça.
            Cheers!

          • Spartanus disse:

            Dolo é elemento subjetivo do tipo penal. Sem dolo, sem crime, salvo se a lei expressamente prever a modalidade culposa.
            Se você ler a ementa que colacionou, verá que:
            1) ela trata de lei especial, por conseguinte com caráter subsidiário;
            2) trata-se situação de situação com indícios de legítima defesa "especialmente quando verificado o intuito de defesa", o que extingue a ilicitude;
            3) s.m.j., trata-se de ementa do TJPR, que é um tribunal de vanguarda, se você considerar o abolicionisimo como vanguarda.
            "Em última instância vale o bom senso: que tipo de visibilidade você vai conseguir trabalhando para um homem que é uma máquina de se queimar ao ponto de distribuidoras se recusarem a trabalhar com títulos dele?"
            Esse trecho supra transcrito foi retirado do texto. Se isso não ofende a honra objetiva do indivíduo, não sei mais o que ofende.
            e serviçios de proteção ao crédito não expõem na internet que um indivíduo é um mau pagador.
            E caso os mesmos errem, são obrigados a indenizar.

          • Spartanus disse:

            Bom, creio que foi este acórdão que você pegou a emente era este:
            QUEIXAS-CRIME N.° 142.549-4, 142.538-1, 142.539-8, 142.534-3, 142.450-2, 142.535-0, DE QUEDAS DO IGUAÇU.
            Querelantes: Clementino Zozimo Plucinski
            Vanir Goin
            Ladislau Stachelski
            Fioravante Jorge Tuminski
            Amarildo Artur Lusitani
            Vitoldo Sarmiescki
            Querelado : Vitório Revers
            Relator : Des. Leonardo Lustosa
            Queixas-Crime – Prefeito – Difamação e injúria – Arts. 21 e 22 da Lei n.º 5.250/67 – Juízo de admissibilidade – Ausência do ânimo de injuriar e difamar – Inexistência de crime – Queixas rejeitadas.
            Não há que se falar em difamação ou injúria se não restou demonstrado o fim específico de ofender a honra alheia, especialmente quando verificado o intuito de defesa.
            VISTOS, relatados e discutidos estes autos de QUEIXAS-CRIME N.º 142.549-4, 142.538-1, 142.539-8, 142.534-3, 142.450-2 e 142.535-0, de QUEDAS DO IGUAÇU, em que figuram como querelantes CLEMENTINO ZOZIMO PLUCINSKI, VANIR GOIN, LADISLAU STACHELSKI, FIORAVANTE JORGE TUMINSKI, AMARILDO ARTUR LUSITANI e VITOLDO SARMIESCKI e querelado VITÓRIO REVERS.
            I – Clementino Zozimo Plucinski, Vanir Goin, Ladislau Stachelski, Fioravante Jorge Tuminski, Amarildo Artur Lusitani e Vitoldo Sarmiescki ofereceram queixas-crime contra Vitório Revers, ocupante do cargo de Prefeito do Município de Quedas do Iguaçu, imputando-lhe a prática dos crimes previstos nos arts. 21 e 22 da Lei n.º 5.250/67.
            Ante a continência verificada entre as queixas-crime n.º 142.538-1, 142.539-8, 142.534-3, 142.450-2, 142.535-0 e a presente, foi determinada a reunião dos processos.
            Alegam que, em 22.03.2003, após uma manifestação pública reivindicativa da qual participaram, teria o querelado, em entrevista concedida à Rádio Internacional Ltda., tecido comentários pejorativos, que resultaram em grave ofensa à honra dos querelantes.
            As iniciais transcrevem na íntegra a entrevista concedida pelo querelado, da qual se destacam os seguintes trechos: população tome conhecimento da palhaçada que algumas pessoas foram protagonistas […], destes caciques que estavam aí nos afrontando […] parecia que tava chegando um circo. Foguete! Foguete! Ó! Chegamos! Chegamos! Então é o tipo da coisa com outro objetivo, não é? […] nós temos que aturar umas malas desse tipo […] esses caciques! […] era o Goin, era o Amarildo, era o Vitoldo, eram os caciques aí […] vamos lá, conversa, pá, pá, pá, virar estrelinha no meu lombo. […] Podem tirar o cavalinho da chuva, que jamais vocês vão virar estrela no meu lombo […].
            Notificado, o querelado apresentou respostas, pugnando: [1] pela rejeição das queixas-crime, porque os fatos narrados não constituem crime; [2] pela notificação à empresa de radiodifusão, ante a ausência de instrução da queixa-crime. Argumentou que o exercício de defesa foi dificultado pela falta de especificação de quais afirmações do querelado configuraram difamação ou injúria.
            A Procuradoria-Geral de Justiça pronunciou-se pela rejeição das iniciais acusatórias.

          • Spartanus disse:

            II – Trata-se de queixas-crime, nas quais se imputa ao Prefeito do Município de Quedas do Iguaçu a prática da conduta tipificada nos arts. 21 e 22 da Lei n.º 5.250/67, consistente em difamar e injuriar os querelantes, por meio de radiodifusão.
            Ao promover o juízo de admissibilidade das queixas-crime, conclui-se que as peças acusatórias devem ser rejeitadas, porquanto o fato nelas descrito não constitui crime.
            É necessário, para caracterização dos crimes de difamação e injúria, o ânimo de difamar e injuriar, que indica o fim específico de ofender a honra alheia. Não basta a conduta de expressar determinada opinião, especialmente se verificado o intuito de defesa. Esse o entendimento jurisprudencial:
            Exige a Lei Penal – e por isso aqui se cuida da denominada honra objetiva da vítima, lhe seja atribuído fato ofensivo à sua reputação -, acontecimento concreto e não conceito ou opinião, por mais gravosos ou aviltantes que possam ser [RT 687/310].
            Injúria – Acusação de prática do delito em entrevista – Encadeamento de idéias que dá conotação de animus defendendi às expressões usadas – Condenação – Impossibilidade: É impossível a condenação do agente por injúria praticada em entrevista se o encadeamento de idéias dá às afirmações ditas ofensivas, conotação de animus defendendi [RJTACRIM 39/191].
            Vê-se, portanto, que para a caracterização desses delitos é necessário o dolo específico de difamar ou injuriar, que não restou caracterizado nos autos. O querelado, durante a entrevista concedida, apenas teceu comentários aleatórios e abrangentes, com intuito de defesa, atribuindo aos querelantes o termo cacique, que não possui natureza pejorativa.
            A par das queixas-crime não especificarem os atos tidos como ilegais – o que, por certo, dificulta a defesa do prefeito -, os elementos indiciários dão conta de que os comentários proferidos não tem o condão de imputar fato ofensivo à reputação dos querelantes, pois, a conduta perpetrada pelo Querelado consistiu tão-somente no uso do seu direito de indignar-se e fazer críticas a uma situação que se verificou, conforme bem ressalvado pela douta Procuradoria.
            Desse modo, os fatos narrados nas queixas-crime não caracterizam os delitos previstos nos arts. 21 e 22 da Lei n.º 5.250/67, havendo falta de justa causa para a persecução penal, pelo que a rejeição das queixas-crime é medida que se impõe, nos termos do art. 43, inc. I, do Código de Processo Penal.
            III – Diante do exposto, ACORDAM os integrantes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade, em REJEITAR as queixas-crime de n.º 142.549-4, 142.538-1, 142.539-8, 142.534-3, 142.450-2 e 142.535-0.
            O julgamento foi presidido pelo Des. TELMO CHEREM, com voto, e dele participou o Des. JESUS SARRÃO.
            Curitiba, 23 de dezembro de 2004.
            Des. LEONARDO LUSTOSA
            Relator

  74. Birimbeto disse:

    Brasil, o país da falcatrua e impunidade. Vocês esperam o que? A coisa que mais vejo é gente desistindo de ação no Juizado porque o trabalho que vai ter vai sair mais caro que a recompensa.

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