O 2017 do Armageddon

(Olhando agora, ficou um título meio apocalíptico… )
2017 passou tão rápido pra mim que é estranho acreditar que já estamos em dezembro. Inclusive, escrevo isso no meio do furacão de fim de ano que só o comércio é capaz de proporcionar e de supetão, pois fiquei sem computador por uma pá de tempo graças a infinita Uruca Inominável ™ que me acomete.
O BURP, que me indicou, e o CF já explicaram como funciona essa pequena série aqui do site, mas vou reforçar mais uma vez. Cada um dos autores irá detalhar um pouco como foi seu ano nérdico e indicar o próximo para fazer o mesmo até que todos tenham compartilhado suas experiências.

RPG

 
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Creio que 2017 foi marcado mesmo pela produção do Manual dos Monstros – Criaturas Fantásticas, que saiu agora no finalzinho mas que consumiu boa parte das madrugadas dos últimos meses. Começamos a trabalhar nele em março do ano passado, reunindo as criaturas e lançamos em outubro agora. Modéstia às favas, o livro está muito bonito. Fruto da parceria com o Tiago Oriebir e do mestre Marcelo Cassaro.
Também completamos um ano de Gazeta do Reinado na Dragão Brasil, onde atuo como um dos Goblins de Valkaria junto com o João “Moreau do Bode” produzindo as notícias que chegam fresquinhas pra vocês que se aventuram em Arton todos os meses. Fica a dica para alguém que nos acompanha aqui e ainda não apoia a revista. Fora ela, também ajudei com a adaptação da matéria dos Robôs Positrônicos. Como fã da obra de Asimov, me deixou muito contente.
Outra publicação foram os Arquivos do Sabre de Brigada Ligeira Estelar, um compilado de matérias sobre o cenário gigante criado pelo Alexandre Lancaster. O cenário de Brigada sempre traz títulos bem inovadores pra linha, espero ver ele crescer ainda mais em 2018.
Fora isso, mantive com uma regularidade invejável quatro séries de colunas no site da Jambô, além de produzir alguns textos livres. Creio que desses o que mais agitou a turma foi a descrição detalhada da Floresta de Greenleaf no mesmo formato do livro clássico d’O Reinado.
Bimestralmente, publicamos as aventuras de minha mesa no Diário de Campanha, explicando os pormenores de uma campanha de RPG no sistema 3D&T Alpha. Além dela, todos os meses trouxe uma nova matéria detalhando Mega Tóquio, um bairro oriental para Mega City, apresentamos todas as principais Vantagens Únicas de Inferno Movido a Vapor e escrevi o Enigma das Arcas, que já invade um pouco o próximo tópico aqui da lista.

Literatura

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Trabalhei bastante no Enigma das Arcas no inicio do ano, tanto que publiquei sem furar nenhuma data, a partir desse mês de dezembro, a série vai ser quinzenal no site da Jambô. Aliás, só com capítulos inéditos a partir desse ponto em que nos encontramos. Se ainda não estiver lendo, é um bom momento pra começar.
Porém, por isso e por outros contratempos, meu projeto das Crônicas de Meliny ficou engavetado até agora. Não está abandonado, e o primeiro livro está a venda no formato digital na Amazon, mas praticamente não mexi nele durante o ano inteiro.
Tinha começado 2017 disposto a participar de coletâneas de contos, mas no fim das contas (desculpa por essa, veio sem querer) só consegui publicar um deles, na Dragão Brasil ambientado em Inferno Movido a Vapor. As demais ideias estão todos por terminar, e o lado bom é que tenho uma reserva de ideias pra me manter no ritmo no próximo ano, EU ESPERO.
Aliás, 2018 pode vir a ser um ano muito importante pra mim em vários projetos envolvendo escrita. Então os que são de torcer, torçam, por favor!

Livros

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Li bem esse ano, apesar de não conseguir bater minha meta pessoal de dois livros por mês, fiquei quase lá. Consegui ler 20 deles, apesar de uns quatro serem bem ruins (na verdade não sei bem o motivo de ter lido, talvez por serem bem curtinhos mesmo).
Acho que o livro que mais gostei de ler esse ano foi Confissões do Crematório, da Caitlin Doughty, apesar de ter lido Laranja Mecânica e o Rei de Amarelo também durante esse ano. Aliás, foi um ano de ler contos: terminei de ler Anno Domini, que tem um conto de autoria do BURP, aliás.
Aparentemente, aproveitei que estava no embalo de ler e escrever contos que resolvi tirar todos que tinha do caminho na estante. Terminei de ler Caminhos Fantásticos e Crônicas da Tormenta 2, (também com participação do BURP em ambos… vejo um padrão aqui) e o Cavaleiro dos Sete Reinos com contos do G.R.R. Martin enquanto ele não termina o próximo livro das Crônicas de Gelo e Fogo.
Tudo bem que o ano não acabou, já estou lendo o Pátria que saiu pela Jambô, mas como não vou ter férias dessa vez é bem provável que fique por isso mesmo.

Cinema

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2017 foi o ano que mais fui ao cinema na minha VIDA provavelmente, graças as cortesias que chegam pra gente na caixa-surpresa do Omelete (que compro em parceria com minha esposa). Acho que vale explicar, não tem cinema na minha cidade. Então a gente precisa fazer um percurso considerável até uma cidade maior pra poder assistir, o que quase nos mata de preguiça. Fora que, antes, dependíamos do famigerado FUSCA pra isso. E colocar o pobre diabo na BR era relativamente perigoso.
Gostei muito de Guardiões da Galáxia 2, mas faz um pouco de tempo e lembro bem pouco da trama. Por isso vou me ater ao dia em que assistimos a Liga da Justiça e Thor Ragnarok na mesma tarde.
Por questões de horário, pegamos primeiro a Liga pra ver. Matinê, claro que foi dublado. E não podia dar outra. Tava tão lotado que mal tinha um espacinho pra esticar as pernas (mentira, vimos o filme sozinhos).
Fora o Esquadrão Suicida (cujo título tive que jogar no google pra lembrar), esse é o primeiro filme com os heróis da DC que vi desde que começaram a tentar trabalhar o universo expandido. Por isso não sei como era o tom deles antes. Gostei de todos os personagens, com uma ressalva pro Flash que tava com uma dublagem bem estranha.
As amazonas são ÉPICAS.
Eu saí bem feliz da seção, imitando o voo do Super Homem inclusive, achando que apesar de umas falhas aqui e ali, a turma estava reclamando por pura chatice.
Então fomos ver o Thor. Ai eu entendi vocês. XD

Séries

 
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Eu não gosto de ver séries.
Demora pra engrenar, tem vários episódios sem sentido no meio pra fechar uma temporada e normalmente não terminam nunca, alimentando ganchos e deixando pontas soltas pra outras temporadas. Mas, já que minha esposa insistiu bastante, acabei tentando assistir Sense8. Eu gostei bastante, estava bem animado até. Ai a série foi cancelada e eu enterrei essa parte da minha vida numa cova rasa pra sempre.
Vou colocar uma exceção aqui para desenhos animados. Assim como todo mundo, vi as duas temporadas de Rick and Morty e Gravity Falls na Netflix esse ano e voltei a ver Hora da Aventura de vez em quando. Recomendo todos (e aceito sugestões de outras).
Tentei assistir alguns desses animes novos, mas exceto por One Punch Man que é MUITO BOM e quero tentar ver de novo, mas dessa vez dublado, fiquei meio decepcionado com o caminho que estão tomando por lá, com umas cenas lamentáveis de um pseudo-hentai esquisito. Aliás… falando em cultura nipônica…

Quadrinhos

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Comprei pouco quadrinho esse ano, pra ser sincero, praticamente só da Jambô: o Projeto Ayla, Khalifor e Rat Queens  pelo que me lembre. Também comecei a acompanhar Full Metal Alchemist, que aliás já se tornou meu mangá favorito (especialmente por One Piece estar durando um pouco mais do que deveria, NÉ?).
Quase criei um tópico para falar de jogos, mas quem eu quero enganar? Minha máquina mal roda o Hearthstone. Foi tudo o que joguei! xD
E segue o baile: indico o Eduardo Guimarães pra ser o próximo. =)

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7 Resultados

  1. Edu Guimarães disse:

    Vou sugerir o desenho do Voltron. Não chega a ser genial, mas é um entretenimento honesto.
    No mais, parabéns pelo ano!

  2. BURP disse:

    Infelizmente não consegui convencer o George Martin a publicar meus contos n’O Cavaleiro dos Sete Reinos também, pra ficar todos os livros com contos meus. Fica pro próximo.

  3. Jaime Rangel disse:

    Expectativa para 2018.

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