Tormenta: história militar de Arton, Conquista de Svalas e Kor Kovith
Conquista de Svalas e Kor Kovith
1075 c.e.
Em 1075, aproveitando-se do caos em Deheon, Yuden lançou duas campanhas de conquista simultâneas contra os reinos de Svalas e Kor Kovith. Dividida em dois exércitos, um para Svalas no leste e outro para Kor Kovith no oeste, Yuden lutava em inferioridade numérica em ambas as frentes. Isto atraiu os exércitos dos dois países para o campo, onde planejavam destruir os invasores.
Yuden, no entanto, esperava exatamente por isto. Em Svalas, uma manobra brilhante do general yudeniano é estudada até hoje em escolas militares. Colocando seus soldados mais fracos no centro e deixando a cavalaria na reserva nos flancos. Quando o centro da formação yudeniana começou a ceder formando uma cuia, o general enviou a cavalaria pelos flancos em um movimento de pinça perfeito que cercou o exército de Svalas. Quando o general svaliano finalmente percebeu a armadilha, já era tarde demais. Os yudenianos levaram o dia todo para completar a matança. Quando terminaram, não havia mais soldados o suficiente para defender uma única grande cidade em Svalas, e o reino caiu rapidamente.
Em Kor Kovith o comandante tentou uma estratégia diferente, usando o ambiente de Kor Kovith contra os próprios korkovitas, ele escondeu a cavalaria de seu exército atrás de uma colina enquanto a infantaria se fez “surpreendida” pelo exército korkovita enquanto atravessam o rio, iniciando uma “retirada” imediata. Ávidos em destruir os yudenianos que corriam, o exército korkovita atravessou o rio para os perseguir, quando então a infantaria se voltou e formou uma linha contra a qual o inimigo se lançou. Tão logo o combate começou a cavalaria saiu de seu esconderijo e massacrou o flanco korkovita, que iniciou uma retirada desesperada através do rio, onde muitos se afogaram enquanto eram pisoteados por companheiros em fuga. Os sobreviventes dessa batalha se esconderam nas montanhas Kovith onde fizeram resistência aos yudenianos nos meses seguintes, até que um destacamento de rangers e magos bem treinados os encontrou e eliminou.
Além do território dos dois reinos, em Svalas os yudenianos também massacraram membros da tribo fundadora de Barkalar, um dos reinos menores da atual União Púrpura, lhes roubando o território, forçando-os a fugir para a União Púrpura e criando uma inimizade que dura séculos.
Beligerantes: Yuden vs Svalas, Yuden vs Kor Kovith, Yuden vs Barkalar.
Alianças de Destaque: Svalas e Barkalar.
Rolando uma campanha durante o conflito
Este é um conflito rápido e mortal, só sendo superado no número de vidas perdidas pelo ataque de Benthos a Bielefeld. No entanto, é fácil mudar a história para um conflito que seja mais adequado às suas necessidades como mestre. Apenas evite que Yuden fique em uma posição desvantajosa demais, como perder ambas as batalhas, e um equilíbrio de forças deve se instaurar. Aí a guerra virará uma briga na lama, com Yuden tentando angariar recursos para uma segunda investida enquanto mantém o território que tiver conquistado em seu primeiro avanço.
Neste caso a resistência dos dois reinos menores se torna uma maratona, cujo objetivo é aguentar como um corpo político coeso até que a guerra civil em Deheon termine para pressionar Yuden a um tratado de paz. Aventureiros ao lado dos reinos menores, portanto, devem proteger a família real e nobres importantes contra tentativas de assassinato e liberar cidades sitiadas ou conquistadas pelos yudenianos.
Já para heróis ao lado de Yuden a missão real é manter o avanço até que mais soldados sejam recrutados e um novo exército seja formado. Eles devem proteger fortalezas e cidades conquistadas, capturar oficiais e nobres adversários e reunir informação que os generais de Yuden possam utilizar para planejar a nova ofensiva. Quando a grande batalha finalmente chegar, os heróis podem liderar tropas ou agir como forças especiais, destruindo alvos importantes no campo de batalha.
Ambos os lados tem interesse especial na guerra civil de Deheon, descrita no próximo artigo desta série, podendo se envolver nela para encurtar ou alongar o conflito conforme seus interesses.
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