Resenha: Conan, o Bárbaro
Conan, o Bárbaro é um filme sangrento de aventura medieval e acaba por aí.
Como fã do Robert E. Howard, criador do Conan, eu devo dizer que fiquei envergonhado de viver nesse mundo onde permitem tais coisas como esse filme. Poderiam ter chamado o filme de A Vingança do Bárbaro e ninguém poderia reclamar. Eu com certeza não reclamaria de um filme onde você tem mulheres peladas, sangue de sobra, magia e muita porrada.
O problema é quando você usa um nome para vender um produto que não tem nada a ver com o proposto. Conan, o Bárbaro realmente deixou a desejar quando se trata de uma adaptação. Sequer digo “adaptação fiel” porque nem chega perto disso. É simplesmente um descaso com a obra original e qualquer coisa que veio depois. Até mesmo os filmes antigos do Arnold Schwarzenegger passam uma adaptação mais fiel.
A montagem do filme parece que foi feita às pressas e, pelo menos na sessão que assisti, tinha legendas sobrando na tela. Muitas vezes surgiam falas que não eram ditas pelos atores. Sim, sobravam legendas. E pareciam falas que davam mais sentido à trama. Fiquei com a impressão de que cortaram muitas falas para simplificar a coisa toda, sem querer tentar fazer algo a mais no filme, que ficou aleijado.
O começo do filme é muito bom, abrindo possibilidades para uma jornada de evolução e descoberta que logo é descartada para favorecer… nada.
Conan, o Bárbaro é um filme raso, sem personagens cativantes ou cenários épicos que entrega um tempo de descontração, sangue e peitinhos, nada mais. Se quiser uma história Howardiana clássica, assista Salomão Kane.
Se quiser ir no cinema comer pipoca e ver um filme de porrada medieval, divirta-se assistindo Conan, o Bárbaro.
Vou polemizar. Acho que tanto o filme antigo quanto o novo estão OK na parte visual. Embora de maneira diferente, eles captam bem o feeling da “era hiboriana”.
O que mata mesmo é o conteúdo, o enredo. Pelo menos o filme antigo era engraçado e tinha uma trilha sonora fodástica. O novo nem isso tem.
Não vou entrar em mérito cinematográficos, pois entendo porra nenhuma de ângulos e cortes. Mas o roteiro é salpicado de clichês e o final é péssimo.Mesmo que as histórias originais do Howard NÃO existissem e esse fosse apenas um filme chamado “A Vingança do Bárbaro” ainda seria ruim.
E a culpa não é do Momoa. (que como Khal Drogo no GofT acho que mandou muitíssimo bem)
cinematográfico*
Opa, deixa eu polemizar também.
Achei que o visual do filme ficou bastante bom. Pra mim captou bem a era Hiboriana. Os equipamentos e armaduras utilizados, armas, cenários, a arte do filme, como um todo, me agradou.
Não tem personagens carismáticos? O próprio Conan sobra em carisma no filme. É jocoso, intimida, é amigo, até, de certa forma, “galante”. Apropriado para o Conan dos quadrinhos, ao meu ver. O ladino do filme? Sobrou em carisma, igualmente. Toma decisões que fazem todo sentido com sua personalidade, bem explorada em poucos minutos na tela. “Não vejo fechaduras naquela caverna, Conan” ele diz. Sério, sem carisma? E o pirata negro, amigo de Conan, com o qual disputam queda de braço. Sério, não entendo esse purismo de fãs hardcore que, por não gostarem que mexam em suas obras intocáveis deixam de ver os pontos positivos dos filmes.
Achei o final ruim, mas a história como um todo passa, como um “filme pipoca” mesmo. Valeu meu tempo e dinheiro. É sangrento sim e com peitinhos sim… assim como era o Conan, me desculpe. Mas abro as revistas do conan e vejo escravas seminuas e decaptações. O filme não mostrou nada que eu não tivesse visto nas HQs.
No total eu curti o filme. Poderia ser melhor sim, mas não achei essa calamidade que envergonha, como fãs hardcore acharam. Gostei dos figurinos, dos personagens (principalmente do pai do Conan, que foi muito bem feito).
Pecam sim o final, algumas coisas absurdas (como um moleque nem sentir dor quando metal derretido pinga em seu rosto) e outros detalhes que poderiam ter sido explorados.
De mim, recebe nota 7
“assista Salomão Kane”…
Depois dessa eu amputaria meus braços e nunca mais escreveria uma resenha…
Realmente, a imagem Hiboreana está lá. As roupas e armaduras realmente são legais! Ponto.
Que é parecido aos quadrinhos não se discute, afinal o grande roteirista dos quadrinhos era Chuck Dixon, então favor colocar lá que é uma adaptação das obras de Chuck Dixon e Cia. Você que leu os quadrinhos, tente ler um dos contos originais do Conan e verá a diferença. A Fênix na Espada, A Filha do Gigante de Gelo, A Torre do Elefante, e verá que SIM, é completamente diferente, e SIM, Salomão Kane é uma adaptação fiel ao material original. Fraco? Com certeza, mas eu nunca disse que Salmão Kane era uma boa obra.
Okay. Fiquei nervoso com algumas partes da resenha que vocês disse, e com outras eu concordei completamente. Mas quando chegou a dizer que era preferível ver Salomão Kane à Conan, foi o pingo d’água.
Vamos a uma crítica decente ao filme, e à sua resenha:
Acho que a primeira coisa a ser dita acima de tudo é: sou um grande fã de Conan. Ponto. Não acredita? Tudo bem, não me conhece. Mas tenho as revistas desde guri, passadas algumas até mesmo por família. Grandes histórias como você citou — ótimo exemplo a Torre do Elefante — realmente não tem o mesmo espírito do filme. Embora sejam citadas em partes do filme, o que na real, mesmo que o filme pra você seja ruim, deve levar em consideração que essas citações são muito legais.
Segundo ponto: O filme começa MUITO BEM. Realmente, concordo contigo. Do começo do filme até a metade eu me mexia na cadeira do cinema a todo instante, não acreditando que aquele filme (que eu não levava fé, deixar bem claro isso aqui) estava sendo um filme bom.
A sua crítica quanto ao filme ir ficando fraco, até chegar no final — a ruína absurda do plot — eu concordo 100%. Mas AINDA sim, é um filme divertido.
Terceiro ponto: Apesar do que muitos fãs de Conan hoje em dia digam, eu TAMBÉM adoro o filme do Arnold. O primeiro, pelo menos.
Sejamos francos? O filme é *ruim*. Sim, é. Pare e pense por um minuto, lembre-se das histórias do Conan nos quadrinhos. Não tem nada haver com nada do Conan ali.
Mas mesmo assim você gosta, certo? Assim como eu *também* gosto. Sabe por quê? O filme — além de ter uma trilha sonora do caralho! — é DIVERTIDO.
Não vejo nada menos que a mesma proposta nesse filme. A diferença: um pouco mais fiel, muito bonito visualmente, o ator é melhor (desculpe Arnold), e o Conan é carismático aqui. E embora a trilha sonora não tenha o mesmo impacto, funciona. Assim como o figurino no filme — palmas pra equipe de figurino.
Conclusão:
O filme é bom. Tá no mesmo nível do antigo filme (digo isso porque tenho carinho especial por ele), só que é mais fiel, e atenção, disse mais fiel, não idêntico.
Isso porque é uma ADAPTAÇÃO.
Minha dica? Vá assistir.
Vá.
Ignore qualquer crítica, seja daqui ou de outro lugar. Seja rancuda ou boa, e vá tirar suas próprias conclusões. Vá de bem com a vida, sem se importar se será fiel ou não. Vá se divertir.
Volte aqui se quiser, e diga o que achou.
Pra mim, nota 7,5.
PS: Viu o que vai dar na sessão da tarde? Salomão Kane. x)
Para mim já a algum tempo não se fazem filmes memoráveis, então Conan é mais um filme que se encaixa entre os “bons” filmes atuais, gostei das imagens, figurino e da arte em geral, infelizmente não tenho o conhecimento nescessário para falar sobre a era Hiboreana, nem mesmo sobre a Ciméria ou os contos originais do Howard.
Minha única dúvida sobre os heróis atuais da Marvel é se Conan se juntaria aos Vingadores reunidos pela SHIELD, já que Nick Fury já teve aparições em Homem de Ferro, Tony Stark aparece em Hulk, e no Homem de Ferro 2 após os créditos aparece o martelo de Thor, no filme do deus nórdicotem há ligações com o Capitão América, chamado de o Primeiro Vingador.
Infelizmente ainda não vi Cap. Am. e fui embora antes dos créditos de Conan e Lanterna.
O post do Nizenburgg fez algum sentido pra alguém? Apontou que reformularia o texto mas só concordou com tudo e no final reforçou o que já foi dito: assista se o que você procura não é uma reprodução fiel da obra de Howard, mas sim um filme divertido.
Enfim, sobre o filme: se a expectativa de uma reprodução da OBRA ORIGINAL (não quadrinhos) existia, ela era inocente.
Acompanho o site há tempos, mas é a primeira vez que eu posto. E só mesmo a indignação que fiquei com esse filme para me fazer deixar de ser Lurker. Não conheço o Conan. Não li os livros, não li os quadrinhos e não vi os filmes antigos — James Earl Jones com aquela peruca lisa me dá medo. Esse filme, porém, é um aborto cinematográfico. Repleto de erros de edição e de continuidade, como o Conan que aparece sobre o cavalo, levanta a mão sem espada e quando a cena afasta está ela nas mãos, ou quando beija Tamara e, de repente, aparece em uma caverna que, a julgar pelo vegetação, é tão distante da costa onde estavam que a viagem não valeria a foda. Não bastasse, tem frases sofríveis como “Bárbaro, eu não gosto mais de você”. E, por favor, que vilões mais mal construídos. E que máscara tão poderosa era aquela que não faz nada? Nem trazer a mulher dele de volta conseguiu. Se não soubesse que o personagem é maior que isso, desistiria.
Isso sem esquecer os clichés, né? Caverna em forma de caveira que desaba no final é o fim da vida.
não pertence mais desde 2003 qdo a dark horse entrou no jogo mais no inicio ele era personagem do universo marvel
inclusive existem gibis que ele enfrenta wolverine e thor