[Exclusivo]Dragon Age RPG em português pela Jambô

[Exclusivo]Dragon Age RPG em português pela Jambô 1

Capa da edição americana de Dragon Age RPG


A Jambô Editora anunciou que irá publicar a edição brasileira de Dragon Age RPG, publicado originalmente nos Estados Unidos pela editora Green Ronin. Dragon Age é uma versão em papel do jogo eletrônico Dragon Age: Origins, desenvolvido pela BioWare, uma divisão da Eletronic Arts. O jogo em papel expande o mundo de fantasia de Thedas, tornando-o mais acessível tanto para os fãs de RPGs quanto para os fãs de de jogos eletrônicos.
“É uma alegria poder mostrar o mundo único e fantástico de Dragon Age de uma maneira completamente nova — e que complementa perfeitamente as versões já disponíveis para PC, Xbox 360 e PlayStation 3”, disse Dr. Ray Muzyla, CEO da BioWare e Vice-Presidente da Eletronic Arts, sobre a versão em papel de Dragon Age.
Dragon Age: Origins foi descrito como o sucessor espiritual de Baldur’s Gate, um dos jogos eletrônicos de fantasia mais aclamados de mundo. Assim, quando a BioWare nos pediu para fazer uma versão em papel, nós tivemos que dizer ‘sim’!”, disse Chris Pramas, presidente da Green Ronin.
A edição americana de Dragon Age RPG foi um sucesso absoluto, e teve todas suas unidades vendidas em menos de um mês. A edição brasileira será publicada em uma caixa — o mesmo formato da edição original — no último trimestre de 2010.
Os três parágrafos acima são parte do press release enviado ao .20 pela Jambô com exclusividade como parte da parceria da editora com o blog, firmada há algumas semanas, agora, alguns comentários sobre o lançamento e seus significados.
Primeiro, o lançamento é mais do que apenas mais um título, é parte da estratégia da Jambô Editora para introduzir o RPG dentro das lojas de brinquedos ao lado de jogos como War, Detetive, Monopólio e outros jogos de tabuleiro. O fato é que o RPG tem muito mais a ganhar sendo vendido em lojas de brinquedos do que nas tradicionais livrarias, afinal, RPG é um jogo, uma brincadeira e não literatura.
O problema para colocar os RPG’s nestas lojas era o formato de livro, que não fechava com o formato de caixas de outros jogos, e como Dragon Age RPG é será vendido numa caixa…
O segundo ponto a comentar é a data prevista para lançamento: último trimestre de 2010. Segundo umas conversas minhas com os organizadores da RPGCon 2010 a vinda de Chris Pramas para o evento estaria atrelada ao lançamento do livro no evento. Como isso aparentemente não será possível, é provável que o editor-chefe da Green Ronin acabe não aparecendo no evento, infelizmente.

João Paulo Francisconi

Amante de literatura e boa comida, autor de Cosa Nostra, coautor do Bestiário de Arton e Só Aventuras Volume 3, autor desde 2008 aqui no RPGista. Algumas pessoas me conhecem como Nume.

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39 Resultados

  1. Talude disse:

    Vai ser um excelente lançamento, não se is e comprarei, mas q é um excelente título, é!

  2. Posso dizer “Eu já sabia”? XD
    (Principalmente com aquela pertinente indicação do Leonel no final da resenha do DA:O na DS 29.)

  3. Edu Trevi disse:

    Comprarei.

  4. vincer disse:

    Dei uma lida no original.
    Não recomendo.
    Ele praticamente tenta simular o jogo eletrônico pelo papel. Poucas opções de personagem, regras sem nenhum atrativo em especial, pouco conteúdo sobre o mundo, limitado as regiões do jogo(que são poucas) ao invés de apresentar o cenário inteiro e EXTREMAMENTE genérico.
    Já vi gente criticar forgoten e greyhawk de genéricos demais. Dragon age que é genérico demais, perto dele os dois primeiros parecem um primor de originalidade.
    Enfim, se quiser rolar dados com seus amigos imitando o jogo eletrônico(o jogo inclusive assume que os personagens são grey wardens como no jogo eletrônico), vai fundo. Caso não, jogar a versão eletrônica ainda é melhor. E se realmente quiser se divertir, mais fácil pegar um d&d ou outro sistema, arrancar quase todas as opções de classe e raça, adaptar poucas magias, cortar o resto fora e pronto: terá adaptado o sistema conforme o jogo.
    Não vale a pena nem pelo cenário. Mas a arte é ótima, o acabamento é bem feito, alguns poucos trechos das descrições são legais. Só. Há cenários magníficos para serem comprados, até faerun(q ñ gosto) vale mais a pena.
    No final das contas, é uma boa lançar em português. Talvez isso traga novos jogadores, no caso, fãs do jogo virtual. Mas deixe eles comprar, não perca seu dinheiro.

    • Shido disse:

      Vincer, obrigado pelo alerta. Eu já nutria suspeitas de que se tratava de um baita feijão-com-arroz — e se você leu e diz que cenários (que pessoalmente acho chatos de doer) como Forgotten Realms e Greyhawk são um primor de originalidade perto do cenário do Dragon Age, então este deve ser bem insosso.
      Eu cheguei a acompanhar discussões sobre o sistema em fóruns gringos, e este também não me pareceu lá muito impressionante. A única coisa que me pareceu interessante no sistema é a dissociação da margem de sucesso do valor total obtido no teste (o tal "dado do dragão," que por si define a margem). Mas mesmo isso é coisa bastante tímida — de resto, é mais um sistema de moldes tradicionais como tantos por aí.
      Que tem o Dragon Age de especial? A marca.
      Com toda a certeza eu não compro — deixo isso para os iniciantes ou aqueles veteranos que ainda não enjoaram de cenários que seguem fórmulas e convenções. Já tive gasto o suficiente encomendando o Dresden Files RPG e uma cópia impressa do Swashbucklers of the 7 Skies (dois RPGs que contam tanto com cenário quanto com regras realmente estimulantes), e ainda preciso adquirir tanto o Kimaera quanto o Caçador de Apóstolos.

  5. Gran Kain disse:

    comprarei, to na merda ms comprarei sem dúvidas =D

  6. Beholder William disse:

    Não conheço o Game Dragon Age, tampouco o RPG, mas o que me preocupa no texto é a frase "afinal, RPG é um jogo, uma brincadeira e não literatura."
    Eu conheço muitas pessoas além de mim que compram livros de rpg pura e simplesmente pela leitura, para conhecer novos mundos, ideias e conceitos, pela arte da capa e do interior, sem, no entanto jogá-lo.
    O livro é feito para ser jogado? Também. Mas isso não impede uma pessoa de adquiri-lo para outros fins.
    Afirmar que rpg não é literatura é, no mínimo, temerário. Pois acredito que os consumidores de livros importados não gostarão de pagar mais impostos para trazê-los ao país. É o que vai acontecer se essa ideia vingar.

    • Tiago Lobo disse:

      Olá Beholder, tudo bem?
      A frase está correta. RPG é, essencialmente, um jogo. Por conseguinte um jogo lúdico, entretenido, podendo ser enquadrado como uma brincadeira com regras (voltamos pra definição de jogo).
      E afirmar que RPG não é literatura é corretíssimo. Ponto pro Nume! Literatura é literatura e RPG é RPG (um jogo).
      RPG possui textos técnicos e ensaios (onde existe literatura). No entanto não é Literatura, mas ninguém disse que não é um livro. A relação que tu faz com importação x impostos inexiste na tua ótica, visto que *livros* são isentos de impostos, sendo eles livros técnicos, literários e mídias convergentes.

  7. Guilherme disse:

    E aí pessoal,
    Quanto aos Reinos de Ferro: não "abandonamos" o cenário nem nada parecido. Seria uma tremenda bobagem publicar um livrão de 400 páginas para depois parar a linha. O que acontece é que o pessoal da Privateer anda muito ocupado com o próximo livro básico do cenário, e as coisas andam devagar por causa disso (eles até estão nos devendo uns materiais). Ainda assim, Reinos de Ferro é o cenário com mais material no Brasil — só entre os dois Guias e o Monstronomicon são mais de 1000 páginas! Como eu disse no fórum da Jambô, vocês são insaciáveis. : )

  8. Meu Deus… Se as editoras não lançam nada, reclamam. Se lançam algo diferente, reclamam…
    Parabéns pela editora em sensibilizar-se, ainda que como negócio, com quem nunca conheceu RPG. Outras editoras estão há anos e nunca tomaram esta iniciativa, salvo pela Daemon e seu RPGQuest nas bancas. Brilhante também.
    Quem não gosta, não compra. Simples.
    Espero que mais jogadores surjam pelo Dragon Age, RPGQuest, caixa preta da Grow, Hero Quest, Dragon Quest e todos os jogos mais simples em nosso idioma que não estou lembrando agora, mesmo que alguns não sejam tão focados na interpretação, apesar de divertirem quem conhece RPG pela primeira vez, que é o objetivo do RPG, afinal de contas: diversão.
    Gilson
    .-= Último post no blog de Gilson • RPG • Educação: Melhor texto explicativo sobre o que é RPG e como jogar, além do sistema Zip simplificado mais ainda =-.

  9. Vill disse:

    Justo quando eu comprei a versão original?

  10. Não recomendo o RPG, realmente achei muito fraco, mas nunca diria q o cenário é fraco, achei o jogo eletrônico muito bom e a história muito envolvente, e o jogo de rpg da green ronin é fraco justamente por não ter feito a migração bem feita.
    Shido, dizer que a marca é única coisa q Dragon Age tem de especial, só se for o RPG, pq a história e ambientação do jogo eletrônico (apesar dos vários bugs), conseguiu criar e sustentar a sua marca com maestria.
    Sinceramente, a única coisa q gostei foi do jogo ser vendido em loja de brinquedos, pq se não fosse por isso, diria q a jambô deu um tiro na culatra, pq não consegue nem sustentar (ou talvez desistiu) as linhas q já começou (alguem escutou Reinos de Ferro?).
    Se estou atacando a jambô? sim estou, pq ela não me respeita mais como cliente, faz quase um semestre q ficou de dar alguma noticia sobre lançamentos de Reinos de Ferro e nada, simplesmente se cala, nem pra dizer q não vai lançar.

    • Shido disse:

      O Reinos de Ferro, ao que parece, é um caso cuja complicação evoca aquele termo meio vulgar de que "o buraco é mais embaixo." Não que eu saiba de qualquer posicionamento da Jambô quanto a isso — esse departamento é do Nume –, mas andei tentando me informar.
      Lá fora, faz tempo que não há lançamentos pro cenário. Os autores anunciaram planos de retomar a linha usando um sistema próprio, baseado no wargame deles, o Warmachine (graaande, mais um sistema de RPG baseado em wargame, mas fazer o que…). Mesmo isso parece que vai demorar um pouco, visto que o jogo de miniaturas parece ser a prioridade deles.
      Aqui no Brasil, fica um pouco complicado pois o Reinos depende do LdJ do D&D 3.5, que não é mais produzido. Enquanto novos lançamentos seriam perfeitamente normais para aqueles que já são jogadores, isso limita o ingresso de novos — afinal, mesmo na posse do guia de personagens dos Reinos, pouco* pode ser feito sem o LdJ. Ainda que similar, o Tormenta RPG difere do D&D 3.5 (uma direção mais enxuta e tal), o que pode dar algum trabalho em termos de ajustes. Eu aposto que se a Privateer já tivesse posto algo na praça em termos de definir o destino do cenário uma vez que o suporte para o D&D3.5 (D&D3.5, não Pathfinder ou outro clone) findou com o lançamento da 4e, a Jambô teria tido liberdade para realizar sua próxima jogada.
      Eu adoro os Reinos, e também queria ver mais lançamentos para ele, como o Liber Mechanika, por exemplo. Mas a posição da Privateer não ajuda muito.
      *Ou nem tanto — com posse do guia de personagens e o do mundo, posso jogar o Reinos com facilidade usando o FATE, PDQ ou até RPGQuest e 3D&T se eu quiser. Mas um principiante pode não ter o mesmo jogo de cintura, e as regras do guia do RdF são aquelas do D&D 3.5.

    • Opa,
      É como o Shido disse: não tem muito o que fazer enquanto a Privateer Press não lançar o novo jogo. A Jambô não abandonou a linha, mas está em stand by esperando pela PP, você pode conferir isto no comentário do Guilherme mais abaixo.

  11. Thiago Prietto disse:

    "Afirmar que rpg não é literatura é, no mínimo, temerário. "
    William,
    sinto muito, mas o Nume está certo. RPG é um jogo, com características literárias, mas ainda assim um jogo. Não literatura. É extremamente louvável que a Jambô se proponha a colocar o RPG no espaço das caixas de jogos, como War e afins, assim como a Wizards está fazendo com a linha do essentials.
    Por mais parecido que seja com um texto literário, o RPG não passa disso, é um jogo que faz alusão à literatura e seus mecanismos, narração e imaginário, contudo não se materializa como literatura, se assemelha a ela.
    Um filme tem características literárias, quadrinhos tem características literárias, mas são outra coisa, outro tipo de linguagem, que se assemelham, mas não são o objeto ao qual se parecem.

    • A discussão aqui é outra. Pra mim o RPG é uma arte e não só um jogo, mas colocá-lo nas estantes de lojas de brinquedo do lado de War não é diminuí-lo, é só ampliar o possível público alvo e quem sabe iniciar alguém no hobbie que compre achando que é um jogo como outro qualquer. Mas não custava nada ter em livrarias também o formato box não é necessariamente um limitador nesse sentido.
      .-= Último post no blog de Ricardo Peraça: Live Action de Detetive em São Paulo =-.

      • Tiago Lobo disse:

        Eu acho essa idéia de tratar RPG como arte uma furada. Respeito a tua opinião, lógico, apenas não concordo.
        Manifestações artísticas produzem arte. Básico.
        Uma, sessão de RPG não produz arte. Talvez se me disserem "livros de RPG são obras artísticas" eu até reflita sobre o fato. Mas tratar o jogo como arte me parece tão errado quanto tratar qualquer outro jogo assim.

    • Justamente, Thiago.
      Além do mais, pelo fato de serem livros com classificação etária (afinal, são jogos e não literatura), acabam ficando escondidos dentro dos balcões das livrarias, sem exposição. E aí, de que adianta essa discussão toda de RPG-arte?

  12. E refletir que a obra em formato de história* em quadrinhos ‘Sandman’ ganhou prêmio literário. É quadrinho, mas ganhou prêmio de literatura.
    Gilson
    *a variante “estória” caiu em desuso oficialmente há muitos anos.
    .-= Último post no blog de Gilson • RPG • Educação: Melhor texto explicativo sobre o que é RPG e como jogar, além do sistema Zip simplificado mais ainda =-.

  13. Rovalde disse:

    Acabei de ler os livros da caixa básica do Dragon Age RPG, estrela desse ano da Green Ronin. Cara, os livros são bem gostosos de ler, linguagem simples e didática. Tem algumas coisas legais e outras nem tanto, mas, enfim, foi uma boa compra! A caixa básica acompanha 1 livro do jogador, 1 livro do Mestre, 3 dados e 1 mapa de Thedas.
    O Mundo – Sei lá… esperava ter mais informações sobre o mundo de Dragon Age lendo os livros. Mas é um tal de copy/paste do Game que as vezes até tira um pouco do prazer de ler.Claro, que se você não jogou nada desse viciante vídeo-game da Bioware talvez se divirta muito mais que eu nessa parte.Mas foi um toque bacana terem incluído um mapa colorido do mundo de Thedas (ou pelo menos da nação de Ferelden, a região explorada no box).Ficou legal e segue com a promessa que nas próximas caixas teremos mais desses mapas e novas regiões de Farelden para explorar!
    O sistema – Dragon Age usa 3 dados de 6 lados. E devo dizer, com uma mecânica hibrida de Savage Words e D&D.
    Você tem 8 habilidades (que variam de 3 a 18). Tem especializações nessas Habilidades, que concedem bônus de +2.
    E existe o Wild Dice, hã… quer dizer o Dragon Dice! Que, como em Savage Words, é fundamental para certas situações, aliás, o Dragon Dice foi muito mais explorado que em Savage Words. Em Dragon Age sempre que tiramos dois números iguais em algum dos 3 dados jogados, podemos executar um Stunt! Existe uma tabela de Stunts para ações físicas e para magias, mas podemos criar tabelas para stunts sociais de exploraçãos e o que mais o Game Master e os Jogadores acordarem estar de acordo com o cenário e campanha deles. Os stunts variam de 1 a 6 pontos e são “comprados” com o valor rolado do Dragon Dice (um dadinho de cor diferente arremessado junto com 2 de cor igual).
    Criação de Personagem – jogando “by the book” as habilidades são geradas de forma randômica e na sorte, no bom estilo “escola veia”. Depois disso você escolhe um “background”, que define seu passado e sua raça, e aplica os bônus ao seu personagem. Vai fazer a mesma coisa pra classe (que pode ser Mage, Rogue ou Warrior). As classes só estão calculadas até o nível 5 na caixa básica, com a promessa de mais níveis em caixas posteriores.
    Magia – A Magia de Farelden consome mana. Temos Pontos de Mana na ficha. Via de regra eu na gosto disso… os jogadores tendem a trapacear na hora de marcar seus pontos, a ficha sempre rasga de tanto apagar e escrever nesse espaço e é um saco ficar fazendo matemática a cada round. Mas parece ser bacana, lembrando um pouquinho, Exalted (só que sem a baciada de dados).
    Acabamento – Os livros são deslumbrantes de ler. Bem diagramado, com fonte bem legível e com uma arte de cair o queixo! Bah, mas são tão fininhos que eu me senti lesado! Além disso o livro do mestre traz um monte de informação besta, do tipo que se encontra em qualquer blog de RPG na internet (no estilo “tipos de jogadores” e coisas assim). Temos itens mágicos, mas não o suficiente pra sustentar suas campanhas por mais do que algumas sessões. O mesmo pode-se dizer dos monstros.
    Existe uma aventura que ocupa um terço do livro e parece ser legal.
    Dragon Age atendeu minha expectativa mínima, mas não excedeu em nenhum ponto. Mas eu gostei da mecânica de dados. Parece ser legal e com pouca adaptação é possível usar Dragon Age pra jogar qualquer estilo de campanha sem se preocupar de ser apenas pancadaria (como a maioria dos jogos de D&D) ou apenas intrigas (como a maioria dos WoD). E não usa miniaturas ou auxílios táticos (considerados secundários e opcionais). Mind Theater na veia, e eu curto isso, também.

  14. oneiros_fe disse:

    Adoro conhecer novos sistemas, mestres e jogadores tem uma tendência a ir jogando até eleger um sistema preferido que geralmente é casado com um tipo de cenário, depois D&D comecei a procurar desesperadamente sistemas mais simples e digestivos, mas não simplórios, o FATE/AFIM rediagramado do site do +4 e o PDQ apresentado aqui são exemplos maravilhosos, adoraria mesmo é ver True20 por aqui, mas o M&M com algum suplementos pode cobrir isso. Dragon Age no PC é fantastico e envolvente, e pelo que vi da mecânica do sistema, parece simples o suficiente pra digerir, mas não simplório, ainda mais se isso significa semelhanças com Savage Word que também estou aguardando. Isso que quero dizer é que quanto mais sistemas diferentes tanto em proposta quanto em mecanica, melhor! Afinal isso ajuda a expandir o hobby, no final cada um vai jogar com aquilo que se sente mais envolvido mesmo. D&D é bom, sim. Mas ele não é "O" sistema, isso nem existe, um sistema que seja "o" tal, vai de cada um mesmo.

  15. Bob Mota disse:

    Nossa!! Ótima notícia !!! Adorei !! É incrível o RPG, tanto o eletrônico quanto o de papel. A Jambô é demais !!! huahauahuahuahuah !! Meu presente de natal !!

  16. Elutark disse:

    Aposto que ninguém vai ler este post, massss, … devo relatar o fato de em uma entrevista o autor disse que o objetivo do jogo Dragon Age, era principalmente trazer novos jogadores para o RPG de mesa, pois apesar de nos EUA o mercado ser maior não é grande o suficiente para tantas editora (tem editora falindo), portanto 1º o objetivo era emular o jogo eletronico 2º ser simples para não assustar os novatos sem afastar os veteranos. Acho que deve ter cumprido o objetivo pois o livro esgotou em pouco tempo, um dos comentários do autor era que a 4º edição do D&D não havia cumprido o objetivo de trazer novos jogadores.
    resumindo VOU COMPRAR, e recomendar a todos comprar, o mercado nacional precisa aquecer.

    • Edorass disse:

      Elutark está certo, não adianta ficar esperando grandes coisas do Dragon Age RPG. É um RPG ótimo para o objetivo que ele quer cumprir. Extremamente semelhante ao jogo eletrônico, e tem uma mecanica bem agil e simples, o suficiente para cumprir as metas que Elutark disse: Atrair fãns do jogo eletrônico e iniciantes no hobbie. Para os que não sabem, o mundo será mais explorado nos outros sets, está escrito no manual.
      Bem, o formato, a forma didática do livro, bonitas ilustrações, e a mecânica simples e instintiva me farão comprar o livro.
      Grande Jambo, vlw ^^

  17. Thiago Prietto disse:

    Rovalde, a idéia da Green Ronin é lançar quatro caixas, cobrindo 20 níveis de personagem. Com isso, eles vão adicionando a cada caixa mais origens e especializações (uma espécie de classe de prestígio do jogo). Só não sei qual vai ser a periodicidade dessas caixas. O que se sabe é que a primeira já se esgotou nos EUA.
    Espero que a Jambô traduza todas para o português.

  18. Acho q ele vendeu muito por ter a marca, como o Shido disse, mas não por ser simples, muita gente ta reclamando por causa das limitações dele no forum da Green Ronin.
    Quanto ao D&D, concordo, gostei do sistema e jogo sempre q posso, mas ele não conseguiu trazer mais iniciantes, e se conseguiu, esses devem reclamar, pq a Wizards ta lançando o D&D Essentials justamente para fazer uma versão mais simples do D&D 4.

  19. Vinicius Zóio disse:

    Galera, não sei se alguém comentou anteriormente, mas a tática de lançar o RPG através de lojas de brinquedos não seria melhor para um produto que não se declara "dark fantasy" como Dragon Age?
    Acho excelente a idéia de mover o RPG da livraria para a loja de brinquedos, mas embora Dragon Age seja um sistema para iniciantes, não sei se sua temática declarada estaria muito apropriada para -jovens- iniciantes… Ainda assim, espero que a iniciativa dê muito certo! 🙂

    • Isso só seria verdade na década de 90. Hoje em dia os moleques vão pro cinema assistir qualquer filme de Hollywood e veem coisa muito pior…
      Então a maioria dos pais já desencanou destas coisas tem tempo.

      • Vinicius Zoio disse:

        Hope so! 🙂
        Levando em conta a "nóia" cercando o hobby aqui no Brasil, não me admiraria se o produto fosse considerado "inadequado" para ficar numa loja de brinquedos para crianças… 🙁

  20. Gruingas disse:

    Novos livros no mercado sempre são uma boa notícia. E quando o público alvo são os novatos sempre é motivo pra comemorar.
    Mas não entendo essa reclamação toda com sistema ou cenário básicos demais. Não é pra iniciante? Então é lógico que vai ser meio sem graça para nós, macacos velhos que ficamos lendo blog de RPG…
    Mas vamos ver se cola, com os RPGQuests esgotando será uma boa ter um novo título chama-novato no mercado, ainda mais um associado a um jogo eletrônico.

  21. Eita que a parada tá ficando massa! Sempre esperei uma representação em papel para jogos como Chrono Trigger, Final Fantasy, Valkyrie Profile e Warcraft, mas Age of Dragons! Isso é demais!!! Por enquanto as versões eletrônicas não posso jogar por questões financeiras, mas a versão de mesa será imprecindível em meu "arsenal"!
    Não vejo a hora…

  22. rangelfisica disse:

    Dei uma olhada no Dragon Age e achei muito basico, porem se for para atrair novos jogadores então é uma otima ideia ser simples e ser vendido em lojas de brinquedo, afinal de contas, comprei minha caixa preta da Grow em uma loja de brinquedos e ela estava na mesma prateleira do war. Tenho certeza que qualquer garoto de 10-14 anos vai desejar ele ao ver um jogo de tabuleiro derivado de um jogo eletronico que ele joga.
    A jambo esta de parabens, pois é uma empresa que esta levando o rpg como algo serio, fazendo o possível para trazer a nós jogadores material de qualidade e com preço adequado ao cenário nacional.

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