Tormenta 4e: Raças de Personagem II – Draconatos

Nesta quarta apresentei para vocês a situação das raças comuns entre Arton e o Livro do Jogador do Dungeons & Dragons 4ª Edição. Nada de mais. Um começo leve, só repassando informações que provavelmente você já conhecia, mas que precisavam serem revistas para reativar nossa memória sobre as particularidades daquelas raças no cenário de Tormenta.
Hoje daremos um passo adiante: vamos ver como podemos encaixar as raças novas do Dungeons & Dragons (Draconatos, Eladrins e Tieflings) no mundo de Arton. A começar pelos Draconatos.

Draconatos

Paradoxalmente, os draconatos são uma raça antiga e jovem de Arton. Originalmente seus indivíduos formavam a casta de guardiães de um antigo império cujo nome fora há muito esquecido. Tal império ameaçava dominar boa parte do continente de Arton-Sul. De fato, a única força que conseguia opor-se aos ímpetos espancionistas do império dos draconatos era o antigo império negro de Bael Turath.
Entretanto, quando o Kallyadranoch, o Deus dos Dragões, foi punido por Khalmyr, o antigo império de servidores dos dragões começou a desestruturar-se. Os dragões que compunham a aristocracia entraram em conflitos sobre como proceder, e o império terminou ruindo e explodindo em feudos e disputas por poder. Os draconatos foram quase todos chacinados, uns pelas mãos dos outros, à mando de seus mestres. Das ruínas de seu antigo império apenas uns poucos sobreviveram. Estes peregrinaram para o norte. Dispostos a viverem longe das disputas dos dragões e outras guerras mesquinhas. Rumaram norte até chegarem no Deserto da Perdição, onde foram engolidos pelas tempestades de areia que assolam o local e sumiram deste mundo.
Recentemente alguns indivíduos desta raça começaram a reaparecer em Arton. Apareceram vagando pelo Deserto da Perdição, ou até mesmo através dos diversos portais dimensionais de Vectora. Mas não estabeleceram comunidades próprias. Simplesmente foram integrando-se às comunidades da forma como podiam.
Na maioria dos lugares foram mal recebidos. Sua arrogância tornou os primeiros contatos conturbados. Mas com o tempo os locais foram acostumando-se. Atualmente existem draconatos espalhados por todo o Reinado. Apesar de seu número reduzido, eles não são fáceis de se perder de vista. Petrynia é definitivamente o lugar onde há mais indivíduos desta raça, dada a aptidão dos draconatos à vida de aventuras e ao aluguel de suas habilidades. Logo atrás vem Schkarshantallas, onde o rei os acolheu muito bem. Inclusive, planeja formar uma guarda de elite só com estes indivíduos. Talvez lá se forme a primeira comunidade de draconatos do Reinado. E por fim, as cidades de Sar Allan e Vectora também abrigam muitos indifíduos desta raça, por serem praticamente o porto de chegada de todo draconato neste mundo.
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Hehehe. Marquei o post para entrar hoje e não tive tempo de terminar. Mas pode deixar que compenso vocês. No próximo post tratarei dos Eladrins e em seguida dos Tieflings.

CF

Advogado de regras de dia. Combate o crime vestido de alce à noite.

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7 Resultados

  1. Armageddon disse:

    O engraçado é que essa foi a mesma desculpa que colocamos pra volta dos Draconatos em Meliny heeheh =D

  2. Tek disse:

    Tudo graças ao Terceiro Deus 🙂

  3. Hatory disse:

    Ficou muito bom as sua idéia…
    Atualmente estou interpretando os Dragonatos no meu mundo(Tormenta) como Meio-Dragões…
    Mais acho que essa idéia fica bem mais legal do que a minha inicial!!!
    By Hatory

  4. Potemkin disse:

    Gostei dessa abordagem, mas ficou faltando qual a influência do Terceiro nesse retorno.

  5. Potemkin. disse:

    Olha ele, olha ele! ^^

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