Finalmente o vencedor do RPG Superstar

Depois de meses de disputa, apimentadas por polêmicas envolvendo o representante Brasileiro, o concurso RPG Superstar 2009 da Paizo finalmente chega ao fim e tem seu vencedor: Neil Spicer, com a aventura Realm of Fellnight Queen. Com isso Spice recebe um contrato com a Paizo para a publicação da aventura em janeiro de 2010.
Realm of Fellnight Queen é uma aventura para um grupo de quatro personagens de 7º nível, em que os personagens devem impedir a tal rainha do título de levar a cidade de Bellis permanentemente para o seu reino. Eu gostei da premissa da coisa porque é o tipo de aventura que dá para usar em qualquer cenário e a qualquer hora. Aventureiros estão na cidade e o mestre não sabe o que faz? Levante a névoa etérea sobre a cidade e veja os jogadores suando para não acabarem como escravos no palácio desta rainha das fadas.

João Paulo Francisconi

Amante de literatura e boa comida, autor de Cosa Nostra, coautor do Bestiário de Arton e Só Aventuras Volume 3, autor desde 2008 aqui no RPGista. Algumas pessoas me conhecem como Nume.

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7 Resultados

  1. Rogerio Saladino disse:

    Eu gostei muito da proposta resumida da aventura, de uma forma bem… ravenloftiana.
    Bom, eu curto muito a qualidade e o estilo do material publicado pela Paizo, em especial as aventuras. O arco-campanha da revista Pathfinder dedicado aos drows, o Second Darkness, é sensacional.
    A forma como eles redescreveram os drows pro cenário deles faz os elfos negros de Forgotten Realms e Greyhawk parecem garotinhas de shopping frescas e mimadas…

  2. Rogério, eu expandiria isso — a Paizo dá de cano de ferro nos joelhos da Wizards no quesito desenvolvimento temático. É ler, por exemplo, o “Classic Monsters Revisited” e babar. Depois de ler esse suplementos, o goblins parecem sub-aproveitados em qualquer outro material (excetuando o GURPS Goblins).
    Uma coisa que achei curiosa no comentário de um dos juízes foi a parte de “a aventura começa com a cena de um casamento, meus jogadores não engoliriam isso”. Se isso for comum no gosto estadunidense, dá para entender bem por que a 4a. edição saiu daquele jeito.

  3. Cassaro disse:

    Estou mestrando Pathfinder para meus amigos, e há bastante tempo o grupo não se divertia tanto.
    O material é extremamente equilibrado. Os personagens jogadores são levados perto da morte várias vezes, tudo isso sem que eu preciso mudar praticamente nada.
    Recomendo muito a aventura Crown of the Kobold King, seu prelúdio Hollow’s Last Hope, e sua sequência Revenge of the Kobold King. São as melhores aventuras para níveis baixos que já vi.

  4. Rogerio Saladino disse:

    Estranho né, Shido?
    Se o começo da aventura dissesse “vocês estão numa estalagem e começa uma briga” eles aceitariam melhor?
    E só complementando o que o Cassaro disse, nas aventuras da Paizo, tem partes onde todo e qualquer tipo de personagem participa, onde tem seu momento de aparecer.
    Ou seja, eles são bons nas partes descritivas, no equilíbrio das aventuras, nas regras etc.
    Sim, eu sou fã babão, mas é porque os caras merecem.

  5. Snake disse:

    É vero.
    E o material deles vem melhorando a cada novo modulo, a cada novo path. Muito legal.
    E que mais acho legal, é o planejamento que a Paizo faz das suas publicações. Os caras são over mesmo.

  6. d.darkangellus disse:

    ”Os caras são over mesmo.”
    Leia : O Monte Cook é over mesmo.

  7. Rogerio Saladino disse:

    Ei, a César o que é de César…
    Não é só o Monte Cook, a Paizo tem outros escritores muito bons, sem mencionar que o direcionamento da linha é ótimo, direção de arte, unidade das regras etc…
    O Erik Mona é um editor espetacular, o Jason Bulmahn é um coordenador de edição fenomenal etc.
    O Monte Cook (e os outros) são apenas as “cerejas” do bolo…

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