Dragon Slayer #22: Resenha
A grande espera por essa edição certamente valeu a pena. O editorial chama a atenção por valorizar o trabalho dos fãs e das pessoas que colocaram a mão na massa no Projeto Aliança Negra, capa dessa edição. Nas Notícias do Bardo, nada novo para o pessoal da internet, como o lançamento de Martial Power no exterior e Lugares Misteriosos e o Escudo do Mestre de Lobisomem: Os Destituídos. Mas chama a atenção um artigo opinitivo do Cassaro sobre o atraso da GSL. Se essa parte da revista se tornar como um blog, trazendo as impressões e opiniões da equipe da Dragon Slayer sobre cada notícia, certamente será um modelo muito mais adequado à hipervelocidade da informação dos dias atuais. Bola dentro.
Nos Encontros Aleatórios, o colega Leonel Domingos continua fazendo graça com a tirinha Calabouço Tranquilo, e as Falhas Críticas da edição também estão divertidissímas. Algo interessante dito numa resposta à um leitor é que, apesar de focarem em histórias em quadrinhos fechadas e curtas por um tempo, há planos para um especial de Holy Avenger.
Nos Reviews, temos o Manual 3D&T Alpha (sem nota), o livro básico de Lobisomem: Os Destituídos (5/6) e o Pathfinder RPG Beta (6/6). Gostei da abordagem do Paladino na resenha do 3D&T Alpha: para que você precisa da opinião do autor sobre seu próprio livro se ele está disponível gratuitamente no site da editora? Por isso o texto se dedica a explicar porque, pela primeira vez no Brasil, um livro de RPG foi lançado simultaneamente em PDF gratuito e versão impressa.
A resenha de Lobisomem comenta sobre o desafio de agradar novos e antigos jogadores do mundo das trevas do novo jogo e como a 4E deve enfrentar os mesmos problemas quando chegar por aqui (aliás, não era pra ter chegado pro Natal?). Sobre o Pathfinder RPG, a opinião do Cassaro é muito parecida com a expressa por mim nos artigos sobre o jogo aqui no .20, nós todos torcemos por este jogo em português nas prateleiras. Apesar de que, na internet, já é possível encontrar praticamente todo o jogo traduzido por fãs (incluindo eu mesmo!). Mas, nunca é demais ter o livro para consultar na mesa de jogo, certo?
Sir Holland está de volta nessa edição, com toda a graça caracteristíca do Zambi, e traz previsões do futuro amareladas…
As colunas Mestre da Masmorra e Background dessa edição são divertidas. A sobre anime me valeu por colocar no papel algo que nunca entendi: como pode o Brasileiro médio ir ao baile para “pegar as cachorras” semi-nuas, assobiar e buzinar para as gostosas na rua e prestar atenção no comercial de cerveja por causa da Juliana Paes ? e achar que roupa ousada e situações eróticas em quadrinhos e games é coisa de tarado! Não vou iniciar uma discussão sociológica aqui (porque isso é chato, entenderam?), mas vale comentar porque isso nunca fez sentido pra mim. Anti-Herói, do Caldela, além de um ótimo artigo, vai te fazer entender algumas decisões do Orion Drake n’O Terceiro Deus.
Finalmente chegamos nas matérias. O primeiro Chefe de Fase dessa edição são os poderosos Lichs de Ferro, encontrados no Monstronomicon. Estes Lichs são vilões perfeitos pela sua dependência de almas humanas. Quase como um vampiro, um Lich de Ferro precisa de almas para abastecer suas magias, além de precisar constantemente abastecer suas fornalhas.
Já a Expedição Arcana serve como um ótimo elo entre os suplementos Academia Arcana e Galrasia: Mundo Perdido, como explicitado no quadro lateral. Destaque para a ilustração do Danilo Martins, com os brasões do Reinado, de Deheon e da Academia Arcana fixados no barco e nos uniformes dos alunos e professores.
Na Gazeta do Reinado há uma notícia sobre o Dragão da Tormenta e sobre Yuden, ambas relacionadas a eventos narrados n’O Terceiro Deus, além de um plot para usar golens Darash em Arton e uma recompensa por um terrorista goblin.
E finalmente chegamos ao preview do Projeto Aliança Negra, que apresenta o conto De quando morremos, do Vatek, um apanhado geral da situação atual da Aliança Negra e o Reinado e a classe de prestígio Rebelde Lamnoriano. As ilustrações feitas para a matéria, do Ig Guará, são nota dez e um grande presente para os fãs que trabalharam duro. Mas vale dizer que a parte de regras merecia uma atenção mais especial ? não há muitas vantagens para um herói adotar a classe de prestígio apresentada, por exemplo.
Proteção do Lar, habilidade de 1º nível da classe, ficaria melhor como um talento. Arauto da Esperança é uma habilidade inútil, já que seus bônus só irão funcionar com alguns poucos personagens de 1º nível. E essa habilidade é a única que não é um talento ou habilidade de outra classe com um nome diferente. Falta identidade ao Rebelde Lamnoriano, na verdade: uma segunda edição do projeto poderia redesenhar a classe.
A matéria seguinte detalha regras opcionais de magia em Moreania e dá um gostinho do que está por vir no Reinos de Moreania RPG ? um sistema simples e funcional, provavelmente com uma ampla utilização de talentos para customização de personagens. O novo sistema de magia utiliza os famigerados pontos de magia, sendo que os poucos PM’s ganhos (um conjurador de 20º nível tem 20 + mod. de habilidade, por exemplo) e o talento Poder Mágico, que dá mais e mais PM’s extras ao conjurador cada vez que é comprado, me fazem acreditar que o sistema deste jogo faça amplo uso de talentos. Da forma como eu vejo, os personagens devem ganhar um talento por nível, como no True20, para equilibrar as coisas. Assim, um conjurador que gaste todos os vinte talentos ganhos até o 20º nível em Poder Mágico teria (230 + mod. de habilidade) PM’s, sendo capaz de lançar muito mais magias que o conjurador padrão de D&D ou, se optar por comprar alguns talentos metamágicos, a mesma capacidade arcana.
Os Desafios de Perícia são um preview do próximo lançamento da linha Mutantes & Malfeitores (notaram como esta edição está cheia de previews?): o Manual do Malfeitor. Mas foram levemente adaptadas para serem usadas em qualquer jogo d20, incluindo D&D. Algumas das façanhas descritas são bem divertidas e tipícas de quadrinhos, como esconder tentativa: com +5 na CD de um teste de Arte da Fuga você pode escapar e fingir continuar preso.
Os elfos Purpuri dispensam comentários, afinal, já foram ostensivamente tratador por aqui. Mas a classe de prestígio Matador de Deuses vale um comentário: caras, que vontade de fazer um elfo artoniano matador de deuses e penabundear de vez Glórienn! Morra Glórienn, morra! 🙂
E chegamos à cereja do bolo dessa edição, a aventura Defesa de Norm, que se passa durante o ataque à Norm e à Ordem da Luz pelas criaturas da Tormenta narrada no romance O Crânio e o Corvo. É uma aventura simples, direta e muito desafiadora, ótima para introduzir um grupo de poder mediano (7º nível) em uma campanha envolvendo a Tormenta. Os heróis estão na cidade por algum motivo quando ocorre o ataque e agora devem sobreviver e, se possível, salvar os cidadãos e levá-los para longe da cidade. Se conseguirem esta façanha, terão a gratidão do povo de Norm e o respeito da Ordem da Luz quando a cidade for reconstruída, e provavelmente uma carreira (trágica) como Desafiadores da Tormenta pela frente.
Nesta edição a coluna Raça & Classe apresenta opções e dicas para os Gnomos. Apesar das dicas serem básicas, próprias para jogadores iniciantes, algumas idéias presentes nos textos descritivos até que são interessantes. Um paladino (ou “xerife”) gnomo montado em carcaju parece mesmo interessante!
Para terminar a edição (e a resenha) temos a história em quadrinhos O Indestrutível Crash Test-Man, uma clarissíma homenagem à era de Prata dos quadrinhos, contando até mesmo com o selo de aprovação da Comics Code Authority. É uma história bobinha, ingênua, como são as histórias da era de Prata, esmagadas pela censura do código de conduta imposto às editoras de quadrinhos pelo congresso americano (o mesmo que já havia votado a favor da eugenia e do racismo).
Interessante, mas devo confessar que ainda não me animo para comprar…
Eu comprei, meu caro Arquimago, e de fato é muito interessante. Vale a pena msm. O trio e o Caldela estão mostrando o verdadeiro poder do RPG no Brasil, superando – e muito – os cenários de outros países. Bola dentro! Acredito q vc deva dar uma chance à revista.
Quanta execração Nume! "Discussões sociológicas são chatas", por misericórdia — o que vem a seguir, elogiar a ignorância?
Sinceramente, nada daquilo me convenceu. Como foi escrito, todas as características que deixam os mangás um pouco mais ridículos fazem todo o sentido — para *japoneses*. O velho "somos um povo misturado, e por isso também gostamos" me parece suspeito — somos um povo altamente colonizável e propenso a lamber as botas do que vem de fora, isso sim! Por isso que temos tanto otaku incapaz de ver *criticamente* o anime como um todo.
A defesa do festival de peitos & bundas (estranhamente, só os femininos parecem contar) me pareceu algo pra justificar a Niele e similares. Na real, esse tipo de exploitation não se enquadra bem em todas as histórias (estética ou tematicamente). Que se admita de uma vez que se usa e abusa disso porque a mediocracia curte e compra mais — pegaria mal dizer ser um esforço de brasilidade, já que, vergonhosamente, a bunda parece ser o maior produto de exportação desse nosso país.
Quanto aos purpuri, acho que veremos mais disso no blog — assim que der, vou escrever algo nas linhas "Raças SEM classe: Elfos Purpuri e outras picaretagens baseadas em clichês" ou algo assim. (E porque é legal ter uma visão diferente; o .20 já lambeu demais os elfos roxos. =P)
E os pontos positivos, claro. O sistema de magia ficou excelente, muito melhor que a regras oficiais de pontos de magia da SRD — ficou tão enxuto e streamlined que quase tive um orgasmo. Se o Tormenta OGL seguir um caminho parecido, boas notícias: fim dos slots e da odiosa preparação! A Jambô como sempre tem culhões — até porque, até agora, editora nacional alguma havia apresentado um sistema de magia variante, sempre baixando a cabeça pros slots.
E o que senti de asco pela coluna de "justificativa anime" é o contrário da sensação que tive ao ler a coluna do Leonel. Refrescante ler uma abordagem sobre heróis e anti-heróis que parece fazer mais sentido e que não seja centrada em valores judeo-cristãos. (O Leonel parece incapaz de dar bola fora — posso estar meio favorável demais porque acabei de terminar O Terceiro Deus, mas tudo bem).
Hehehe, acho que não me fiz entender, Shido. Eu estava pensando é naquelas discussões ad infinitum que tu pode encontrar na Área RPG. Dessas eu dispenso com gosto. Quando tu e o Leonel discutem por aqui é gostoso de ler, por exemplo. O que me enche o saco mesmo é aquele pessoal da Área discutindo pêlo em ovo.
E manda ver no post dos purpuri! O importante aqui é a pluralidade. =D
Cara, eu comprava a DS, tenho quase todos os números, ANTES dela passar a custar R$ 14,90.
Confesso que sinto falta, mas meu orçamento atual, não dá pra suportar uma revista desse preço todos os meses, devido as muitas contas que eu pago… =/
Muito boa a resenha, deu vontade de comprar, principalmente para ler as resenhas e a aventura. Isso dá muita ideia pra criar material próprio.
parabéns pelo post!
Ah, Nume, mesmo na Área elas são legais — se bem que em geral elas ficam meio cansativas após a 50a. mensagem, mas isso deve se dar porque o pessoal começa a se repetir.
E já que tem sinal verde, então vou executar. Eu estava me sentindo meio tímido, já que esse blog era fansite da DS e tudo o mais. Mas como não há problemas, excelente.
Pra mim, os caras começam a se repetir em geral já na primeira mensagem ? é muito difícil surgir alguém falando algo que já não foi dito zilhões de vezes em outras mensagens ou fóruns.
E quando não estão se repetindo, fazem um tratado inteiro sobre algo que poderia ser definido em duas frases. Acho que o mais chato pra mim é que as pessoas se extendem demais em coisas inúteis e na hora de falarem de algo interessante fazem naquelas duas frases que deviam ter usado pro assunto chato.
A impressão que me dá é que, como não tem muito a dizer, enrolam em pontos minímos para parecerem "inteligentes".
Sobre a matéria, sempre sinta-se à vontade, não é porque o blog é o herdeiro do fansite da DS que a tua opinião não vai ter espaço.
É como eu disse pro Leonel outro dia: o post é teu, é o teu nome que aparece ali no espaço de autor, então eu não vou te impedir de escrever nada nem tu tem que pedir permissão pra mim nem pro Tek pra escrever o que te passa pela cabeça. A gente só pede bom senso pra, por exemplo, não fazer apologia à pirataria nem outras bobagens do tipo (na verdade, isso última parte foi algo que eu disse pro Adão).
Bahamute, a revista sendo bimestral (uma vez que ela só dá as caras a cada 60 dias em média) não cabe no teu orçamento?
Antes ela até podia chegar perto de ser mensal, mas nos últimos meses tá bem mais perto de bimestral mesmo. Mas julgando pela edição 22, faz até bem esperar 2 meses pra ter uma revista com várias matérias interessantes num único lugar.
Eu fiz minhas contas e tenho perto de 50 reais sobrando todo mes. E uma das coisas que não esta na lista de "compras" é justamente a revista. Sério, por mais que dê olhada nela na banca não me animo mesmo a comprar. Parece caro demais para o que oferce. Tem muito mais coisa interessante e útil na página do Nitro e é de graça.
A treta é assim, Valberto, se tu fosse um jogador de Tormenta, não iria achar a aventura Defesa de Norm nos blogs ou sites por aí, também não vai achar material oficial do Reinos de Moreania noutro lugar ou mesmo o preview do Manual do Malfeitor fora da revista. A sacada é oferecer material cada vez mais material exclusivo em detrimento do genérico. Isso garante que a revista tenha um apelo especial de compra para os consumidores de tais linhas.
Claro, se você não for um consumidor dessas linhas, vai achar a revista desinteressante, mas é o preço que se paga pela especialização, que é uma estratégia que funciona. O Telles tentou fazer uma revista genérica demais e criou um patinho feio que alguém com internet e google-fu consegue fazer igual. Resultado? Afundou a DB.
Tek, meu caso, é como o Nume acabou de dizer, em resposta ao valberto.
O dinheiro que me sobra, não me anima em comprar a revista por designá-lo a outras coisas mais corriqueiras, como um passeio com a patroa, ou o alguel de um filme e talz.
Eu não sou jogador de tormenta nem de moreania. Então, a grande parte do material que ela oferece, serve minanmente pra mim. Gosto de ler aventuras prontas, porque elas me dão ideias pra mestrar minhas proprias aventuras. Sempre tem um ponto interessante pra você incluir na sua mesa.
A DS tem qualidade, isso é inquestionável. Tanto que eu sempre comprei ela. Mas, atualmente, ganhando R$ 600,00 e com contas que variam de R$ 530,00 a R$ 620,00 (como foi em Dezembro, que tive de usar parte do vale refeição pra pagar =/) não dá muita vontande de comprar, mesmo ela sendo quase bimestral.
Infelizmente, perdi a conclusão de Dragons Bride por causa disso. O que me fez sentir muito =/
Atualmente, espero pra comprá-la no EIRPG, que costuma vir com descontos convidativos (como fiz esse ano).
Por essa 'especialização' que eu parei de comprar a DB. No começo era uma revista excelente que dava resenhas e aventuras para vários RPGs. Com conversões.
Depois de um tempos só se falava em Tormenta, as conversões para outros sistemas pararam de aparecer, e percebi que nunca mais ia sair nada de GURPS na revista.
Para mim a revista começou a perder atrativo muito antes de se tornar a DS.
Sem dúvida, essa foi uma das melhores DS de todas. Está no meu top5!
Destaque para o artigo sobre o projeto aliança negra e para o sistema de magia de Reinos de Moreania, foram as melhores materias na minha opinião.
Engraçado que, ao termino dessa edição, eu encontrei uma maneira de usar todos os artigos em uma única aventura 😀
Vou fazer o teste esse mês e ver se funciona.
Muito interessante, já tinha folheado a revista mas também não me animou. Agora depois da resenha vou folhear denovo para ver se me instiga a comprar. Sobre o quadrinho O Indestrutível Crash Test-Man terá continuação, ou é só um One-shot?
Bom, só achei que esta edição possui um desperdício de páginas considerável: a HQ (que não é um lixo, mas tá com cara que foi um merchandising de M&M), a resenha de 3D&T (se não havia necessidade de uma resenhade Aliança Negra, que era bem menos conhecido e GRATUITO, então 3D&T não precisava, por ser bem mais conhecido e GRATUITO, sem contar que foi uma pseudo resnha, já que não falou nada sobre as pequenas mudanças do sistema), e sem contar as mini-propagandas de meia-página dos livros de Tormenta para fechar as matérias do cenário(sendo que a revista possui DUAS contracapas em branco).
Bom, o material oferecido continua de primeira, mas por ser uma revista de 50 páginas (e não 64; podem comparar com as primeiras edições, a propaganda era quase nula), preço abusivo por parte de uma editora sacana (e papel que flutua em gramatura a cada edição), e sem contar às indiretas anti-profissionais contra adversários e até leitores ("pra palhaço nenhum dizer que em Tormenta são os NPCs que resolvem a parada"), apenas com muito esforço para comprar a DS. Se fosse cortar a minha revista para retirar as partes indesejadas, ela iria virar uma "colcha-de-retalhos".
Nume, se eu fosse jogador de Tormenta, faria do mesmo modo que eu faço como jogador de Eberron e X-crawl: inventaria. A revista tem um posicionamento muito "prata da casa" para o meu gosto. Eu imagino que se de uma hora para outra o Novo Mundo das Trevas fizesse um sucesso estrondoso a linha editorial mudaria com certeza.
Mas essas conjecturas não mudam muito o fato de eu não comprar né? Esse mês meu irmão vai receber de presente d enatal atrasado as três temporadas de Avatar em DVD dublado e de ótima qualidade.
Legal, Valberto, mas tu sabe, né? Nem todo mundo é assim. E é nesse povo que a empresa Dragon Slayer foca. E eu concordo. Se o NWoD fizesse um puta sucesso, talvez a linha editorial mudasse. Porque, bem, daria dinheiro. E é para isso que uma empresa existe.
E eu digo "talvez" porque o pessoal da DS não ganha muita grana não. Eles ganham um valor X para fazer cada edição e pronto, e este valor tem que pagar ilustrador e colaboradores (e toda colaboração na DS é paga), no fim não deve sobrar lá muita grana. Logo, entre ganhar pouco pra escrever sobre o que eles gostam ou ganhar a mesma coisa pra falar do que eles não gostam… Bem, tu deve saber a resposta.
Qual o povo que a DragonSlayer foca? os Acerebrados?
Sinceramente Nume eles usam a mídia que tem, para elogiar os próprios trabalhos e manter os leitores presos neles.
Eles não são uma Revista de RPG (Para falar sobre RPG) são uma Revista De Interesses Próprios (Para divulgar os seus projetos e idéias que são iguais e meter o pau na idéias que são diferentes)
TUDO ali é tendencioso!
EX: Por que eles elogiam tanto o Pathfinder? Porque eles vão copiar e lançar com um outro nome (Tormenta OGL) igual copiaram o D20 Modern (Ação)…
PS: Seria a "DragonSlayer" a "Veja" do RPG? Acho que sim…
Olha, Gun, cuidado pra não morder a língua…
Tormenta OGL = Pathfinder: acho que não. Tudo indica algo mais na linha Primeira Aventura/True20, talvez com algum tempero D&D4e/Star Wars SAGA.
O sistema de magia do Moreania (que pode vir a ser o do Tormenta OGL) é apresentado nessa edição da DS e, até onde sei (e eu conheço um bocado de sistemas de magia d20), não é o mesmo do Pathfinder ou cópia de qualquer outro lugar (nem mesmo das regras de pontos de magia da OGL).
Bom Reservo o Direito a Dúvida então para este caso, mas por experiencias anteriores (Ação e Primeira Aventura), a tendência é misturar tudo de forma Simplista (Lei do mínimo esforço!)
Achei a HQ do Crash Test-Man sensacional, pelo humor ingênuo e o nonsense. Tomara que tenha mesmo uma continuação.
"Eles não são uma Revista de RPG (Para falar sobre RPG) são uma Revista De Interesses Próprios (Para divulgar os seus projetos e idéias que são iguais e meter o pau na idéias que são diferentes)"
Até aí, eles não são mesmo revista de rpg, são revista de Sistema D20. E o que você queria??? Os caras elogiando o que acham ruim e xingando o que acham bom???
A opinião deles bate com quem interessa, que é quem compra a revista. Se não bate com a sua, o problema é só seu.
Claro que eles divulgam os próprios projetos e idéias. Todo mundo lembra que o Trio deu força para a Rede, divulgou o Equinox, só para depois levar facada nas costas e ter a DB roubada pelo Telles.
Lógico que um dia os caras iam cansar de colocar azeitona na empada dos outros. E se tem público pra comprar a revista falando só das coisas deles, quem não gosta que vá fazer sua revista.
E todo mundo que tentou, dançou.