Resenha do Conteúdo da Caixa Mundo de Arton
Finalmente estou aqui postando para vocês pela primeira vez no RPGista, antes eu escrevia só no meu blog (BobNerd) e agora estou por aqui também, ou seja, não encerrei as atividades por lá, só não tenho tanto tempo quanto tinha antes.
Quando fui convidado para escrever para o RPGista fiquei muito feliz, já que os acompanhava fazia tempo e sempre quis participar de algo com tanta credibilidade, visibilidade e qualidade. Estou aqui hoje e espero que a postagem tenha a qualidade das do RPGista.
Apresentação feita, vamos ao que interessa, o conteúdo da Caixa de Pandora, ops, Caixa Mundo de Arton.
Cartelas, Caixa e Mapa
Para começar, vou falar logo sobre o mapa e as cartelas pois são itens que não tenho muito o que falar por não ter a experiência de um designer para analisar devidamente este tipo de produto. Por isso, utilizarei apenas meu conhecimento de leigo.
Deste modo posso dizer que o mapa é muito bem feito, as cores, resolução, tamanho e qualidade do material são muito boas. A palheta de cores escolhida se encaixa muito bem com a proposta do material e a representação da geografia de Arton também foi acertada.
As cartelas também ficaram muito legais, os símbolos dos deuses era algo que estava faltando. Por mais que nos livros tivesse a descrição de alguns símbolos, tê-los representados torna a imaginação do grupo mais homogênea (se é que esse termo pode ser aplicado a imaginação).
Os símbolos dos reinos ficaram muito bons, acho-os mais necessários que os símbolos dos deuses. Os brasões dos reinos demonstram a maturidade do cenário e que os autores estão tentando trabalhar os diversos detalhes de Arton para torná-lo mais verossímil. Só senti falta de um anexo que falasse sobre os significados dos brasões, mas para quem conhece o cenário fica tudo muito óbvio (para os curiosos, indico ler o blog do criador dos brasões – http://www.danilomartins.com.br/aarton.html).
Quanto aos livros…..
O Panteão
O conteúdo inicial deste livro é a unificação do que temos separado por alguns suplementos, são as regras para devotos e os poderes concedidos de cada divindade. Aqui também temos o modelo Meio-Dríade, Sumo-Sacerdote e o item Filactério da Fé.
A parte mais legal é a dos sumo-sacerdotes. Todos foram atualizados não só em regras mas em termos de estória e ilustração, que só merecem elogios. Tive boas surpresas, mas os que mais chamaram minha atenção foram:
- Raz-Al-Ballin e Raz-Al-Baddinn: a situação em que eles foram colocados foi inesperada para mim, mas muito lógica diante do cenário. Só achei o motivo meio bobo e que poderia ter algo relacionado a situação das tribos do deserto ocorrida nos romances da Trilogia Tormenta;
- Capitão Náutilus, é o meu favorito, a sua nova ilustração é justificada e não decepciona. Só não sei se o sumo do Oceano ainda é o mais forte de todos;
- Palmas para Rodleck Leverick, o halfling que deu as caras uma vez na antiga Revista Tormenta e, IMHO, agora teve um retorno triunfal conseguindo ficar mais perigoso do que já era;
- Sir Alenn Toren Greenfeld é o representante máximo do deus da justiça e digno do título, mas ainda preferia que o sumo dele fosse um anão de respeito e que Khalmyr fosse representado assim também;
- Mylena Marillon, apesar da origem Superman/Super Girl, ganhou minha simpatia por causa da ironia de ser uma escolhida de Keen e sumo de Marah;
- Kiielettyenenn o sumo de Megalokk, finalmente um sumo de respeito já que Dislik não era relevante para o cenário, e ainda temos o perigo de um Shadow of the Colossus em Arton por causa desse cara;
- Zhaliah, a sumo de Sszaas, tem uma estória muito mais legal que o Nekapeth e se encaixa bem neste papel;
- Senhor Judrian, o sumo de Thyatis, é uma supresa pela ficha e histórico apesar deste arquétipo de personagem bonzinho esmagado pela vida ser algo clássico de várias mídias como nos filmes como Dia de Fúria e Taxi Driver, e na série Breanking Bad, etc. Inclusive este sumo se parece muito com o Mr. White;
- Hennd Kalamar, o sumo de Valkaria, volta com um aspecto mais marrento e impondo certo respeito. Foi bom vê-lo de volta.
Os clássicos, Dee e Shiro Nomatsu praticamente são a mesma coisa que antes com algumas atualizações de ficha, destaque para a ilustração do Shiro que ficou muito boa. Já Gaardalok e o Helladrion foram atualizados, o primeiro ganhou uma característica muito interessante que, para mim, o tornou um verdadeiro representante do deus da morte e o segundo ganhou uma característica que sempre quis saber o motivo dele não tê-la desde que li a Libertação de Valkaria.
Outros não causaram tanto impacto, como: Kelskan, o sumo de Tauron, um minotauro gigante e justo, filho do sumo anterior com uma história muito semelhante a de Édipo, só que Kelskan não casou com a mãe dele; Nialandarena, a sumo se Wynna, porque eu achava a Gwen Haggenfar melhor enquanto essa é só engraçadinha e abre espaço para teorias da conspiração envolvendo a Niele; Edauros, sumo de Kallyadranoch, porque já sabíamos dele desde o final do Terceiro Deus; Tella Andoren, a sumo de Lena, porque eu sempre pensei na sumo desta deusa ou como uma grande mulher reprodutora (sabe aquela avó que mora na zona rural que teve 18 filhos?!), ou como uma grande prostituta (por causa de uma passagem do Crânio e o Corvo), ou um misto dos dois, e essa sumo não é nenhum dos dois. Ela é apenas uma pessoa com grande longevidade, dizem que ela sempre foi citada pelo clero da deusa desde o início do mesmo.
E a que eu não gostei, Kelandra Elmheart, a sumo de Keen, e não foi por causa do final da aventura Contra Arsenal, foi por causa da incoerência entre ficha e histórico. Veja bem, pra mim ela deveria ter pelo menos 2 níveis de Guerreiro na ficha porque no histórico é dito que ela passou muito tempo num bando de mercenários como uma combatente formidável e na ficha temos só níveis de clérigo. Se bem que clérigos, ainda mais os de Keen, são um misto de combatente e conjurador, mas ainda acho que ela deveria ter níveis de guerreiro.
No mais, este livro possui uma nova raça, Finntroll (finalmente!), os modelos Meio-Dríade e Meio-Dragão, duas magias novas Megalon e Megalon Maior, duas criaturas novas: Troll Gigante e Anjo da Guerra e a classe Armadilheiro. Também temos a descrição dos artefatos carregados pelos sumos que usam armas!
Agora vamos para o próximo livro.
O Mundo de Arton
Este livro é uma versão bem resumida do Reinado D20 e do Reinado 3D&T, é bastante semelhante a uma matéria da antiga revista Tormenta em que descrevia os 20 reinos dos deuses brevemente.
As descrições são atualizadas e ao lado do nome do reino temos o seu brasão, o livro foi dividido entre o Reinado, o Império de Tauron, A Liga Independente e os territórios além da civilização. Destaque para o quadro explicativo sobre como a magia divina funciona em Salistik. O que não gostei até aqui é a inexistência de um índice.
No interior do livro há este novo mapa em P&B. E acho que a Jambô deveria disponibilizar ele para download, por que é muito útil por ser menor e fica mais fácil de manipular.
Em seguida temos, um trecho do livro dedicado somente a Doherimm, em que temos alguma atualização deste reino, mas nada que indique a cisão do mesmo. Temos alguns ganchos novos como a especulação do que há abaixo deste reino que vai desde continentes ancestrais, cemitério de deuses e um continente feito de um fungo colossal. E também há adição dos Cogumelos Anões (não os do Super Mario Bros), criaturas vegetais criadas por Marah e Tenebra.
Em seguida encontramos diversas páginas sobre os talentos regionais, agora chamados de nativos.
Acho que uma das partes mais úteis deste livro é o Além dos Reinos porque temos descrições de localidades como O Rio dos Deuses (por causa do mangá 20 Deuses), A Grande Savana, O Deserto da Perdição, As Montanhas Sanguinárias, O Mar Negro e suas Ilhas Piratas, Galrasia, Vectora, Tamu-ra (aliás, me assustou a palavra Sentai que descreve um grupo de aventureiros especiais que protege os tamuranianos) e as Áreas de Tormenta. Todos com tabelas de encontros, criaturas “novas” (como o Gafanhoto Tigre são velhos conhecidos nas novas regras), efeitos climáticos, etc.
A outra parte útil é sobre as Ameaças, temos aqui algum relato sobre A Aliança Negra, Os Sszzaazitas, os Finntroll, Sckhar e a Tormenta novamente. Pode parecer repetitivo mas nesta parte algumas regras e criaturas extras são adicionadas.
Sobre a Aliança Negra não temos tanta novidade, só algumas criaturas que já devem existir no suplemento homônimo.
Acho que o destaque fica para os Finntroll, por serem uma ameaça que não dá as caras em suplementos oficiais desde uma antiga Dragão Brasil e adicionam três novas criaturas no cenário: Ente Nobre, Cogumelo Anão e o Troll Centauro.
Outra novidade é o Sckhar ser colocado como ameaça, e temos duas novas adições aqui: os dragões bestiais, que são dragões sem o intelecto superior; e os Androdracos, que são humanóides transformados magicamente em dragões humanoides (algo semelhante aos Draconatos quando surgiram num antigo suplemento de D&D3.5).
Os Sszzaazitas também tem certo destaque e voltam a ter alguma relevância como vilões do cenário após o ocorrido na rebelião dos Nagah. Fora o Povo Serpente, as criaturas novas são bem interessantes: o Golem Réplica e a Serpente dos Sonhos.
Finalizando
Vi muita gente reclamando no fórum por achar o suplemento caro, mas eu acho o preço justificável. Veja bem, acho que o que encareceu o preço do negócio foi a caixa (que é muito bem acabada e firme), os encartes (pela arte e o material) e o mapa (pelos mesmos motivos do encarte), quanto aos livros, acho que foram os mais baratos e é porque não saíram encadernados no padrão Jambô. Não entendo tanto dos custos de fabricação dessas coisas, mas acho que eles fizeram o máximo para o preço ficar acessível.
E se duvidam, é só dar uma olhada nas outras editoras quanto custa o kit livro+caixa de qualquer RPG que elas vendam.
Outra reclamação constante foi sobre as ilustrações novas e o material escrito reutilizado, sobre isso eu digo que está equilibrado entre os dois suplementos. Temos material descritivo novo em ambos os livros, no Panteão esta quantidade é maior. E sobre as ilustrações, é costume o pessoal reaproveitar as imagens antigas do cenário, se bem que o Panteão é praticamente todo novo. E acho que eles estão renovando o acervo de ilustrações aos poucos.
No fim das contas o suplemento é útil ou não?
Útil ele é, mas depende dos suplementos do cenário que você tem. Explico: acho que por algumas diferenças as tabelas de encontro e descrição das criaturas da tormenta estão do mesmo jeito no Guia da Trilogia e no Bestiário de Arton; as descrições dos reinos, áreas além do reinado e as ameaças, devem vir com mais detalhes no futuro Guia do Mundo de Arton, então acho que vale a pena esperar; eu gosto muito dos sumo-sacerdotes, mas não é algo extremamente necessário para a minha mesa visto que dá para criar personagens, tão cativantes quanto, com os suplementos que tenho, ou uma vez que saiba os nomes é só criar as fichas.
Então se você não tem o Guia da Trilogia, nem o Bestiário e não pode comprar os dois opte pela caixa. Caso contrário dá para esperar pelos futuros suplementos, ou priorizar outros.
Desculpe, mas eu achei o material consideravelmente caro sim! Nada que o desqualifique, e também imagino que a Jambô tenha feito o máximo para deixar uma publicação tão importante para o cenário o mais acessível possível, como você mesmo destacou.
A questão é: a qualidade da caixa está longe de “bem acabada e firme”, ela é igual ou mesmo inferior a de Dragon Age. Outro detalhe decepcionante foram as capas dos livros em P&B.
Eu não conheço o cenário detalhadamente e como gostei bastante do Tormenta RPG, mesmo não gostando de um detalhe ou outro, adquiri a caixa recentemente e espero encontrar um material bacana.
Eu penso parecido, ficou caro mas acho que foi o que deu para fazer. Então, não vou condenar os caras por isso e nem estou dizendo que você está condenando alguém.
A caixa tem a mesma qualidade de Dragon Age.
Pensei a mesma coisa apesar de não ter uma aqui no momento em que escrevi a postagem para comparar.
Os monstros do capítulo sobre a Aliança Negra são novos sim; nenhum deles apareceu no suplemento que você citou. Inclusive, eles são muito interessante, em minha opinião.
A parte descritiva sobre a Aliança não contém novidades, mas faz um bom resumo do que ela é e da situação atual. Para quem é novo no cenário, ou não possui o suplemento Expedição à Aliança Negra, pode ser uma boa fonte de informações.
Obrigado por informar e dar sua opinião.
Sou um grande fã do cenário, comprei a caixa e compraria de novo, mas não vou negar que o custo está alto considerando a quantidade de conteúdo que vem (menos de 100 páginas, 3 cartões coloridos e um mapa). Para efeito de comparação a caixa do D&D Essencial vem com 2 livros coloridos (mas sem capa), mapas de combate, encartes de tokens, cartões de poder e sai por R$42. O material da caixa não é tão bom assim, é fino e chegou amassada aqui.
Com relação ao material, me refiro ao papelão da caixa. O conteúdo, embora pequeno, é inédito e excelente!
Acho que não dá para comparar as duas caixas porque uma já está produzida e necessita apenas de tradução de material. Só os direitos de publicação que foram comprados, então sai mais barato lançar isso por aqui.
A de TRPG foi toda produzida aqui desde arte até os materiais, então tem custo de artistas materiais, etc., e sai mais caro.
Esse é o meu Bob Nerd! Namorada babona marcando presença :3
Ficou muito bem escrita sua resenha e a caixa é linda mesmo, eu gostei bastante! 🙂 Parabéns!
<3
Olha aí, feliz de receber seu apoio! =D <3
Olá, Moisés! Fico contente que tenha gostado do mapa.
Bom, vamos lá… a escala está na parte inferior esquerda do mapa, uma escala gráfica.
Quanto à divisão dos reinos… você está falando de fronteiras? Tipo fronteira entre um reino e outro? Está também, pode ser que você esteja fazendo confusão entre elas e as rotas terrestres.
Você pode pendurar na parede, é claro… mas por favor não diga que não é de uso na mesa, que assim você me assusta: ele está todo na escala correta e o tempo entre rotas calculado e afixado, além de ter um pequeno tutorial (canto inferior direito) para se traçar novas rotas fora de estradas. É justamente para uso em campanha, sim.
Abração
Leonel
Caramba, como eu não vi isto!? É verdade, acho que fiz uma pequena confusão. Desculpa, vou corrigir isso na postagem agora!
Quando eu li fiquei gelado. Eu criar um mapa sem escala indicada e sem divisões políticas (num mapa físico-político) é como ir ao banheiro e esquecer de me limpar. Corri para procurar uma fotografia do mapa feita por alguma loja, para ver se ocorreu erro de impressão (que eu tenho aqui a versão digital… a física está na minha casa), daí vi a foto da moonshadows http://www.moonshadows.com.br/loja/images/arton_moonshadows_03.jpg
E estão lá a escala e as fronteiras… dá pra ver até nessa foto em baixa resolução. Fiquei aliviado, viu? Mas me deste um susto.
Desculpa mesmo, fiz uma baita confusão. Ainda bem que você percebeu a tempo. Grande postagem de estréia a minha, começar logo com uma confusão dessas. Tenho que ficar mais atento.
Mas olha a ideia de guardar esse lindo mapa ainda está na minha cabeça. Sério, ele é tão legal que não dá vontade de usar. Eu quero conservar de alguma forma.
Nem te preocupa, Bob, acontece. O legal é admitir e corrigir assim como você fez. =D
Muito legal o post de estréia. E que venham tantos outros mais!
Obrigado pela força!
a caixa em sim é cheia de meio termos, o preço e abusivo levando em consideração o conteúdo fisco.
a jambô também esta pecando em tempo de entrega, quando comprei a caixa na pré-venda demorou muito para chegar, o mesmo ocorreu com o manual do combatente, acho que se ela não tem como arcar com a pontualidade e prazos de entrega , melhor nem fazer mais pré-venda, pessoas que compraram depois da pré-venda receberam antes de mim, é não fui um caso isolado, varias pessoas aconteceram isto.
a parte da Aliança negra foi decepcionante nada de evolução do cenário em si com relevância significativa para o mundo em Arton, os sumo foram a cereja em cima do bolo, parabéns por matarem e descartarem NPC’s sem relevância ao cenário, Sir Allen não precisava ser o sumo de Khalmyr , para mim ele e o melhor personagem de toda historia de Arton, me fez falta o reino de Moreania, o continente sul sendo melhor explorado e alguma atividade vivida a Aliança negra.
em sim a caixa foi fraca , esperava mais, pelo preço poderia ter vindo com livros encadernados e conjunto de dados ou 1 pelo menos com o brasão de Deheon.
Eu fiquei pensando na possibilidade de um “fast-play” de TRPG incluso na caixa (eu já sabia que não tinha nada disso, mas imaginei como uma possibilidade interessante já que o publico alvo da caixa seria um pessoal iniciante, como eu) e um conjunto de dados como você mencionou, mas não como os de qualidade duvidosa de Dragon Age.
Eu também achei que seria algo como o Beginner’s Box do Pathfiner ou D&D4E, mas passou longe disso.
É verdade que a Caixa não é 100% boa. Eu mesmo falei isso na postagem, a única coisa que acho justificável é o custo.
E ainda acho que eles se enrolaram em definir o público alvo do produto. Tentaram fazer um produto para iniciantes e experientes, mas acabou não agradando nem um nem outro.
Confesso que o que eu não gostei foi que, quando foi anunciado falou que iria ter muita coisa, no final até mesmo este suplemento esta destualizado, em muitos aspectos, por exemplo não é citado a guerra civil anã, alem disso moreana faz parte de Arton, e ela não é comentada. Sobre o Panteão tb, não gostei pois falaram mais dos sumos sacerdotes e não dos deuses artonianos, isso achei fraco tanto que se olhar no fórum, uma pessoa até comentou que não deveria chamar de Panteão e sim sumo-sacerdote o suplemento.
E por fim eu particular mente achei o Panteão d20 mais detalhado do que este suplemento e espero um reinado para frente tão bom quanto o antigo
O Conteúdo está desatualizado por conta que 80% (no mínimo) foi retirado (ctrl+c/ctrl+v) do Tormenta Guia do Mestre 3.5, Reinado 3D&T/D20, Vectora e Galrasia.
Não dá para dar uma porcentagem específica de quanto do material é reaproveitado, porém eu posso afirmar que tem bastante coisa nova e atualizada conforme o Guia da Trilogia.
Acho que o problema foi a expectativa dos fãs e como foi anunciado inicialmente o produto. Mas ainda é um bom produto.
Dá sim… Basta ler os materiais que vai perceber.