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Pocket Dragon – Cenário 092

Gaudéria
Gaudéria é um mundo novo para você e seu grupo utilizar em conjunto com as regras do Pocket Dragon. Este é um mundo novo e perigoso mas, ao mesmo tempo, bem conhecido seu. Ele é fortemente inspirado na cultural tradicional gaúcha, sendo muito divertido porém para quem sabe muito pouco ou nada sobre esta cultura.
Raças
Em Gaudéria vivem apenas humanos de diferentes etnias (apresentadas a seguir), mestres e grupos razoavelmente extravagantes podem adicionar as demais raças do Pocket Dragon ao cenário sem muita dificuldade.
Charruas: a temida tribo dos nativos cavaleiros, habitam toda a região da pampa de Gaudéria e introduziram hábitos importantes como a boleadeira, a doma do cavalo crioulo e o chimarrão. Sempre que estiverem cavalgando, realizam os TdP como se tivessem um nível a mais.
Arias: o alvo povo gigante vindo dos mares de leste, são os gentis habitantes da região do Vale. Atingindo até 2,30m, esse povo teve de resistir a grandes dificuldades para se estabelecer. Os arias recebem um PV extra toda vez que passam de nível.
Ilhotas: os misteriosos habitantes da ilha de Esterro, os ilhotas são um povo taciturno, caótico e poderoso. De tez bronzeada, estes habitantes fazem questão de chocar seus observadores com tatuagens pelo corpo, roupas ousadas e a cabeça raspada. Devido a sua cultura ligada a magia, e a larga oferta da flor Ipa, ilhotas são ótimos magos, e calculam suas magias diárias como se tivessem um nível a mais.
Castelhanos: os fanfarrões e festeiros castelhanos vieram da banda ocidental de Gaudéria, estabelecendo-se atualmente por todo o continente. Gostam de dança, música, facas e uma boa peleia. Adeptos de uma boa piada e de uma boa conversa, um castelhano realiza um TdP social como se tivesse dois níveis a mais.
Afros: este valente povo nativo estava presente em Gaudéria quando os primeiros arias e castelhanos chegaram, e por isso acabaram sendo subjulgados por estes. Libertos após a instituição da República, o povo negro ainda contam com preconceito de alguns, mas com o respeito de muitos. Tem o direito de comporem o Corpo de Lanceiros Negros, um resistente exército republicano composto pelos mais habilidosos representantes desta etnia. Como possuem essa herança de bravura e sobrevivência, um afro realiza qualquer teste para resistir a qualquer efeito como se tivesse um nível a mais.
Classes
Gaudéria em sua versão Pocket utiliza apenas as quatro classes básicas vistas no Pocket Dragon, segue a lista das pequenas alterações para cada uma delas.
Clérigo: os homens santos aqui afastam maus espíritos no lugar de mortos vivos. Devem escolher qual religião representam, sendo chamados de Missionário (religião da trindade), Pajés (religião Charrua) ou Babalorixá (religião Afro).
Magos: seguem da mesma forma. Tem de tomar cuidado com os riscos que o uso frequente da erva Ílex e da flor Ipa podem causar a seus corpos.
Ladrões: segue da mesma forma.
Homens de Arma: De todos os combatentes, os cavaleiros são os de maiores prestigio, os cavaleiros charrua, e sua ligação natural com os cavalos crioulos, e os lanceiros negros, e sua ardente vontade de viver, sendo todos estes homens de arma.
Combate Montado
O cavalo é o grande companheiro do gaudério, o acompanhando na lida no campo, nas viagens pela pampa e, naturalmente, nas peleias e revoluções.Lutar a cavalo traz algumas vantagens ao combatente, vamos a elas:

  1. i) O movimento do personagem passa a ser a do cavalo, 12m por turno;
  2. ii) O personagem ganha +1 na iniciativa para qualquer arma corporal que utilize;
  3. iii) O personagem fica mais difícil de acertar, ganhando +1 na CA para ataques corpo-a-corpo;
  4. Desvantagens:
  5. i) O personagem fica suscetível a queda do cavalo, caindo toda vez que sofre um dano máximo de um oponente (4 em um d4, 6 em um d6, etc.), o cavalo sofra uma queda, o personagem seja claramente empurrado por um obstáculo ou oponente. Quedas do cavalo causam 1d4 de dano;
  6. ii) O cavalo continua tão fácil de acertar quanto antes, sendo um alvo mais fácil que o personagem (CA 15);
  7. iii) O personagem precisa passar em um TdP para conjurar magias e cavalgar ao mesmo tempo.

Equipamentos Gaudérios
O gaudério combatente pode muito bem utilizar qualquer arma descrita no módulo básico, porém ele preferirá sempre utilizar as suas típicas, construídas de maneira simples, com cabos feitos de ossos ou chifres de animais. Um gaudério preferirá o sabre em detrimento da espada longa, o facão, a adaga, lanças toscas de madeira, laço de corda e a boleadeira. Segue estatísticas das armas citadas não descritas no módulo básico:
Arma dano Iniciativa

Armaduras
Em Gaudéria se utiliza poucas armaduras. Aspectos culturais/sociais, acrescidos da relativa escassez do minério de ferro, tornam as armaduras metálicas raras, sendo as de couro as mais comuns. Pequenos escudos de maneira também são vistos em algumas companhias.
Magia
Segue da mesma forma descrita no Pocket Dragon. Salvo a adição da flor Ipa, que permite ao mago utilizar o seu número de magias diárias como se tivesse um nível a mais por 1d4 dias. A Ipa porém causa dependência, um arcano que fez uso desta uma única vez sofre uma penalidade de -1 em todos os TdP, caso fique um período maior que uma semana sem utilizar a Ipa. Caso a abstinência alcance a marca de um mês, o mago perde a habilidade de lançar magias até retomar o uso da inalação da flor Ipa.
A erva Ílex também é fundamental para os conjuradores de magia, pois seu uso sob a forma de chá, infusão ou chimarrão amplia a capacidade mental do conjurador, devido a esta planta ser a receptária da magia residual deixada pelos deuses após a criação do mundo. Seu uso porém não cria dependência nem benefícios extraordinários ao conjurador.
Economia
Gaudéria é um continente vasto, sendo os pilares de sua economia calcados nos derivados do gado, nos cereais e nos pescados e frutos do mar. A unidade monetária padrão é o pila, sendo a moeda aceita em todas as localidades do mundo.
Religião
Gaudéria é um mundo antigo, cujo mito de criação ainda gera dúvidas em seus habitantes. Não se sabe exatamente quem, e porque este mundo foi criado, tendo ao longo de sua história dezenas de religiões tendo existido. Atualmente três grandes religiões dominam o continente.
A Igreja da Trindade, criada pela paladina Santa Catarina durante a guerra da unificação, acredita que cada um dos povos originais de gaudéria (afros, charruas e castelhanos) são a imagem e semelhança de um deus criador, e por isso os três povos tem direito sobre a ilha. são extremamente xenofóbicos, e cautelosos com a magia.
A religião tradicional Charrua, utiliza conceitos como o animismo, o toteísmo e o panteísmo. Possui papel de destaque na sociedade charrua, e tem acolhido membros de outras etnias em busca de paz e tolerância.
A religião Afro se baseia no contato direto com os intermediários entre os homens e os deuses, os Orixás. É uma religião poderosa, que aceita abertamente a magia, e que tem ganhado bastante espaço, principalmente na ilha de Esterro, onde a população Afro tem aumentado exponencialmente.

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