Publicado originalmente no Juca’s Blog em 26 de fevereiro de 2010.
Depois de minha primeira participação na Liga Narrativa, tive pedidos (2, acho…) por mais um cadinho da estória. Resolvi aceitar esse desafio e com uma peculiaridade que vou esperar alguém descobrir. Você pode ler este conto sem precisar ler o primeiro, Rito de Passagem: são independentes mesmo sendo parte da mesma ideia! Ou inverta a ordem entre eles. Sinta-se livre e divirta-se!
Passagem após o Rito
Um belo dia com o sol de fronte. O que me espera além do horizonte? A aventura dará um belo fado. Só espero não ser finado! Será que um dia serei venerável? Certamente serei amável. Caminhando. Vamos em frente! Preciso encontrar mais gente. Bem a calhar, uma estalagem. Deve haver caçadores de pilhagem. Ninguém resiste a meu sorriso aberto. Terei aliados. Isto é certo.
Hora de me aproximar, um pequeno grupo vai me precisar. Ouvem atentos a meu clamor. Mal sabem que sou um favor. Dito tudo o que quero. Uma jornada é o que espero. Que bom que atenderam a meu inquérito. Não é ofensa, nem demérito. Três guerreiros vão me proteger. Será mais fácil sobreviver. Quando amanhece, tudo se ajeita. Verei se a história me aceita.
Um novo dia, outro alguém. A coragem será minha refém. Sigam atentamente a minha voz: vamos trilhar nosso caminho atroz! O início começa aqui. Isso pede uma canção em si. Como esperei por este dia. Nada supera esta euforia! A jornada não me parece ruim. Será suficiente para mim? Lá pelas tantas, embriaguez. Indago o guerreiro: O que vês?
Lembrou-me uma canção em ré, que fala da batalha entre plebe e ralé. Ouça, preste atenção: deve aquietar seu coração.
Antes, preciso de um trago da garrafa aberta. Só então ouvirás a seresta. Que sabor estranho! O desconheço. Parece que estava preparado desde o começo…