Entrei em contato com o Ministério da Justiça, para verificar como está o andamento da discussão sobre os critérios para a classificação indicativa de jogos de RPG.
Olha só a minha surpresa quando soube que a constituição diz que a classificação deve ser feita sobre obras “audiovisuais”. Ela não fala nada sobre “livros”.
Isso significa que existe uma chance dos jogos de interpretação deixarem de ser classificados pelo Ministério da Justiça!!!
O lance é que para que isso ocorra, a sociedade, isto é, NÓS, JOGADORES DE RPG, se envolvam no debate e isso é MUITO MAIS SIMPLES do que você pode imaginar.
Acesse o link http://culturadigital.br/classind/blog#2187 e deixe seu comentário lá.
Dependendo do embasamento que a comunidade der, existe a forte possibilidade de conseguirmos fazer com que o RPG deixe de ser julgado por critérios aleatórios, que se justificam em outras mídias mas que não façam sentido em um livro.
Passe o link pelo seu twitter, poste no seu blog e nas suas listas de discussão!
Vamos aproveitar a oportunidade!
Minha opinião é a de que a família deva fazer o papel de “classificador”.
O Governo deve devolver aos pais o poder/dever de participar do tipo de informação que chega aos seus filhos, ao invés de assumir essa função.
Convenhamos, não é papel do Governo dizer o que seu filho deve ou não ler.