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Falando em preconceito…

Falando em preconceito, volta e meia eu me estresso com algum conhecido quando digo que sou RPGista.
Uma vez me chateei muito porque uma pessoa queria ME convencer (!!!), usando como base o que lia por aí (ao invés de pegar um livro, ou perguntar para quem joga), que o RPG era perigoso, e que um mestre de jogo poderia controlar a mente de jogadores de RPG.

SANTA IGNORÂNCIA!

O pior é ter como principal exemplo o caso “Ouro Preto”, em que a estudante Aline Silveira Soares foi barbaramente assassinada.
O Jaime, do blog Terra do Nunca, tem levantado a discussão sobre o caso, e o Phil, dos Dados Limpos o acompanhou.
Aliás, saiu uma entrevista com 2 dos acusados pelo crime.
Você sabia que apenas 1 deles jogava RPG, ao contrario do que foi divulgado? E, como se não bastasse, esse RPGista estava sem grupo de jogo?
Dê uma lida na entrevista. Vale a pena.
Eu não quero defender ninguém, já que eu mesmo não disponho de informações profundas sobre o caso, mas que tudo isso sempre teve um cheiro fortíssimo de imprensa marrom…ah, isso está! Você sente o cheiro daí?
Uma vez ouvi a frase:
“A verdade não existe. Ela é construída.”
Pois é… É muito cômodo acusar a primeira pessoa que passa pela rua, especialmente quando você conta com o preconceito como sua principal arma de ataque.
É o tipo de comodismo que fez com que o “Ao Cair da Noite” tivesse essa nota do Ministério da Justiça, quando teve sua classificação etária divulgada.
É bom para a polícia, que quer mostrar serviço, bom para jornais e revistas semanais, que vendem mais…
Perde a família da vítima, que não terá paz enquanto o crime não for solucionado.
Perde a sociedade, que pode estar com o culpado do crime (e de outros) vagando por aí.
Perde nosso hobby, que é, mais uma vez, atacado gratuitamente.
E perco eu, que tenho que aturar gente ignorante discursando sobre o que não sabe, por aí.

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