Battle Royale é um excelente mangá. A história se passa num Japão do futuro próximo, no qual há um reality show criado e mantido pelo governo que é recordista de audiência, sua maior peculiaridade é que apenas um jogador sai vivo, aquele que vence tem todos os corpos dos outros participantes abaixo de si.
A competição é simples, uma classe de 1° Colegial (pessoas entre 14 e 17 anos) qualquer escola do Japão é escolhida e levada a um local remoto. Lá recebem explicações de como se dá o jogo e algo que sirva como arma, de um garfo a uma UZI.
Os perfis psicológicos dos principais integrantes são algo a parte que vale a leitura, o apresentador do programa nos deixa enojados em suas participações e raivosos com seus comentários.
O aprofundamento e as razões de cada sobrevivente que dura o suficiente para isso são o elemento que mais gostei, em especial a clareza com que temas como pedofilia são mostrados e as suas consequências nas vítimas.
O pior do ser humano é retratado, mas ainda há espaço para esperança, altruísmo e bondade.
Os enganos que geram grandes consequências também me cativaram, assim como os meios pelos quais esses enganos se dão.
Os finais são um espetáculo a parte, como assim os finais? Leia e vai entender. Fica a premissa do jogo como dica, só há um vencedor.
Conepa