O Exílio das Trevas
Dando prosseguimento a série de matérias que visam adaptar o game Diablo para jogos de RPG com o sistema 3D&T, trazemos a terceira parte da história do jogo, quando enfim os Lordes das Trevas são exilados em Santuário. Estamos muito próximos do ponto onde começa o jogo Diablo I.
“Sete é o numero dos poderes do inferno, e sete é o numero dos grandes demônios.”
Duriel, Senhor do Sofrimento.
Andariel, Virgem da Angústia.
Belial, Senhor das Mentiras.
Azmodan, Senhor do Pecado.
Estes são os nomes verdadeiros dos menores dentre os grandes Males. Durante eras incontáveis, cada um governou seus próprios domínios nos infernos escaldantes, procurando controle absoluto sobre seus irmãos infernais. Enquanto os quatro males menores disputavam continuamente o controle das forças existentes em seus reinos, os Três Males maiores mantinham um jogo absoluto sobre todo o inferno. Os Quatro Males menores utilizaram meios obscuros e malévolos na sua busca pelo poder, e assim começa a lenda do exílio das trevas.
Mephisto, Senhor do Ódio.
Baal, Senhor da Destruição.
Diablo, Senhor do Terror.
Esses são os Males principais do inferno. Manejavam seu poder como um triunvirato absoluto e sombrio. Os Três Irmãos dominaram os Quatro Males menores pela força bruta e a astúcia maligna. Sendo os mais velhos e fortes dentre os Males, os Três Irmãos foram responsáveis por incontáveis vitórias sobre os exércitos da luz. Embora, nunca tivessem dominado os espaços celestiais por muito tempo, eram temidos com razão, tanto por seus inimigos quanto por suas vitimas.
Com a ascensão dos homens e a subseqüente paralisação do Grande Conflito, os Três Irmãos começaram a devotar suas energias para a perversão das almas mortais. Os Três perceberam que o homem era a chave da vitória na guerra contra o céu, e assim alteraram o rígido plano que haviam urdido desde o inicio. A mudança levou muito dos Males menores a questionarem a autoridade dos Três, e então se realizou uma grande cisão entre os Males principais e seus servidores.
Em sua ignorância, os Males menores começaram a acreditar que os Três tinham medo de continuar a guerra com o céu. Frustrados com a paralisação da guerra, Azmodan e Belial viram na situação sua chance de derrubar os Males principais e tomar para eles o controle do inferno. Os dois senhores demoníacos fizeram um pacto com seus confrades inferiores, assegurando-lhes de que as infames epidemias da humanidade não impediriam a vitória final dos filhos do inferno. Azmodan e Belial projetaram um plano para por fim ao impasse, conquistar a vitória na Guerra do Pecado e, enfim, montar a crista sangrenta do Grande Conflito, caindo direto nos braços de Armageddon. Assim, deu-se inicio a uma grande revolução, à medida que todo o inferno entrava em guerra contra os Três Irmãos…
Os Irmãos lutaram com toda a brutalidade do mundo subterrâneo e, seja dito em seu credito, aniquilaram um terço das legiões traiçoeiras do inferno. No final, no entanto, foram derrotados pela morte, liderada pelos traidores Azmodan e Belial. Os Males principais, enfraquecidos e sem corpos, foram expulsos para o reino mortal, onde Azmodan esperava que eles ficassem prisioneiros para sempre. Azmodan acreditava que, com os Três soltos na humanidade, os anjos seriam forçados a concentrar-se no plano mortal, deixando assim os portões do céu abandonados e sem defesa. Aqueles poucos demônios que ainda se mantinham solidários aos Três Irmãos, fugiram da vingança de Azmodan e Belial, escapando para o reino dos homens a procura de seus mestres perdidos.
Logo que o combate terminou nos campos de batalha do inferno, Azmodan e Belial começaram a discutir sobre qual deles teria maior autoridade. O pacto feito por eles caiu rapidamente por terra, e os dois demônios pegaram em armas um contra o outro. As legiões do inferno remanescentes polarizaram-se entre os dois senhores, o que os lançou a uma guerra civil sangrenta que dura até os dias de hoje.