A última aventura de um dos meus grupos se passou em Ravenloft.
Mestrei uma aventura pronta, clássica, chamada “Ship of Horror” (o Navio do Horror).
Acho a aventura muito boa, além de ser facilmente adaptável para ocorrer em qualquer cenário. A única coisa necessária é que os PCs peguem um navio para ir a algum lugar.
Precisei fazer apenas alguns ajustes na aventura, especialmente no que se refere aos combates.
Como jogamos GURPS, não pude utilizar as centenas de esqueletos e mortos-vivos sugeridos como oponentes…
Pensando melhor, não o faria nem se jogasse D&D (Pombas! Em um dos encontros os inimigos são esqueletos de cachorros, esquilos e furões!!! Para mim, esse é o tipo de encontro que não agrega nada à sessão. Nem terror, nem desafio, nem XP, nem nada. É apenas ridículo.)
A idéia original não era levá-los para Ravenloft, mas usar a aventura como algo independente.
Só que enquanto as coisas iam transcorrendo, resolvi levá-los ao semi-plano de vez.
Resolvi fazer isso porque esse grupo joga de forma mais esculachada e brincalhona, e alguns dos PCs cometem atos “moralmente discutíveis” (coisas de baixo nível mesmo) de forma constante.
Achei que Ravenloft recompensaria de forma muito, digamos, ”generosa” o comportamento desses personagens.
E acertei.
Não demorou para que os dedos da Terra das Brumas começassem a envolver Balthazar, o pederasta aborrendo (*).
Ele sofrerá as conseqüências por seus atos vis.
Em Ravenloft pretendo:
– Fazer com que os PCs atuem de forma mais coesa, como grupo;
– Introduzir elementos mais investigativos nas aventuras;
– ACHO que o grupo se voltará contra Balthazar. Acho isso bom, pois estimulará o roleplaying dos jogadores (coisa que já está acontecendo);
– Levar os PC´s de volta para Krynn no meio da Guerra da Lança (pois iniciamos o jogo alguns meses antes dela)
(*) PQP! Esse cara fez cada coisa nas duas últimas sessões que tenho vergonha de escrever no blog. E olha que eu já escrevi coisas baixas…