Quando conheci o RPG foi através da Dragão Brasil lá pelos anos 2000, e tomei conhecimento de Holy Avenger logo em seguida. Na época não consegui ler tudo, pegava emprestado o que podia e cheguei a comprar as seis últimas edições. Felizmente, pude finalmente comprar toda a saga em sua edição definitiva em 2019 e li tudo entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021.
O que eu sabia sobre Holy Avenger além da história incompleta que tinha lido, vinha de um suplemento para 3D&T que tinha sido lançado adaptando a saga.
Ler Holy Avenger atualmente foi muito bom, a história continua boa e seus personagens muito carismáticos. A forma como a trama é conduzida e termina é muito boa e acho que até inovador na época que saiu. Não lembro de ter visto aqui no Brasil uma história em que tudo fosse manipulado pelos vilões e no fim desse certo. E que você só vai ficando ciente disso com o tempo.
Mesmo já sabendo o básico da história, tive boas surpresas ao ler Holy Avenger novamente. O visual da Niele ainda incomodou um pouco e peguei alguns problemas de revisão nos textos dos balões, mas bem pouco. Enfim, acho que vale conhecer esse clássico do quadrinho nacional que ainda rende uma boa história e momentos muito divertidos!
Holy Avenger – Paladina
Em 2019 a dupla dinâmica Cassaro e Awano, atacam novamente! Holy Avenger – Paladina chegou dezesseis anos depois do fim da saga original, como parte da celebração de 20 anos de Tormenta, e numa Arton nova porém familiar.
Arton mudou bastante entre as duas publicações, e mesmo assim o clima é muito parecido com a história original. Temos agora um novo bar (Polvo Canhoto), novos protagonistas, uma visitante da trupe original (será?) e personagens que deram as caras em outras aventuras no cenário.
Não pretendo dar spoilers por aqui, mas basicamente a história vai focar em um novo trio, a Paladina (sim esse é o nome dela), Niala (sumo-sacerdote de Wynna) e o bruxo da tormenta Francis. O grupo se aventura pelas montanhas Kenora, duvido que fique só por aí, em busca de quem causou um grande trauma na família da Paladina.
Gostei muito de como a HQ mostra o deus da Justiça, afinal é uma história sobre uma devota dele, e até deixo aqui a sugestão de retratar Khalmyr mais como um anão! Acho inclusive que deveria ser a forma habitual dele. Gostei muito de como os personagens são apresentados, da base da trama e do ritmo da história. O cliffhanger no final me deixou positivamente impressionado e curioso pra caramba! Quando veremos uma adaptação para T20 desta aventura?
Paladina acaba sendo um monte de novidades num lugar familiar, uma aventura gostosa de se ler, bem humorada, lindamente ilustrada e cativante. O único ponto ruim é que ela acaba! Ou melhor, ela não acaba, vai continuar e teremos que esperar para ver onde que isso vai dar. Enfim, recomendadíssimo! Leiam Holy Avenger – Paladina, e se não conhecem vão atrás da saga anterior e das outras HQs de Tormenta!
Ficha técnica
Autor: Marcelo Cassaro e Erica Awano.
Formato: 20,5 x 27,5 cm, 128 páginas, capa dura.
Holy Avenger Edição Definitiva Volume 1
Ficha técnica
Autor: Marcelo Cassaro e Erica Awano.
Formato: 18,5 x 27,5 cm, 240 páginas, capa dura.
Holy Avenger Edição Definitiva Volume 2
Ficha técnica
Autor: Marcelo Cassaro e Erica Awano.
Formato: 18,5 x 27,5 cm, 240 páginas, capa dura.
Holy Avenger Edição Definitiva Volume 3
Ficha técnica
Autor: Marcelo Cassaro e Erica Awano.
Formato: 18,5 x 27,5 cm, 240 páginas, capa dura.
Holy Avenger Edição Definitiva Volume 4
Ficha técnica
Autor: Marcelo Cassaro e Erica Awano.
Formato: 18,5 x 27,5 cm, 240 páginas, capa dura.
P.S.: esse post era pra ter sido escrito no dia do quadrinho nacional (30 de Janeiro), mas não consegui escrever no prazo.