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MTG Arena – Primeiras Impressões

MTG Arena

Olá meus caros, decidi dar uma pausa nos artigos sobre RPG para falar sobre o meu segundo hobby, o infame Magic The Gathering (MTG). Caso não saibam, eu sou um jogador das antigas de MTG, tendo iniciado o vício no final de 1994 com a coleção Fallen Empires. Desde então as cartinhas tem me acompanhado, chegando a ocupar mais o meu tempo do que o próprio RPG.

Dito isso, vamos falar sobre o famigerado Magic: The Gathering Arena (MTG Arena), que apesar de ainda estar em beta tem dado o que falar. Situando vocês, tenho experiência com o MTG físico, o Magic Online (MOL) e para critérios de comparação com Hearthstone. Infelizmente, não cheguei a jogar nenhum dos jogos da série Duel of Planeswalkers.

Impressão Inicial

A minha chave de beta chegou a 15 dias e desde então estou experimentando o jogo. Eu tive pouca dificuldade com as teclas, com exceção do uso do Ctrl+Shift, que coloca o jogo no modo de controle total. O prejuízo foi de algumas derrotas, pelo fato do meu querido elefante não conseguir tripular um certo artefato lendário. Outro percalço, foi dominar a montagem e alteração de decks, neste lugar, achei que faltou um tutorial do próprio sobre o assunto.

Jogando MTG Arena

As partidas são próximas a aquelas disputadas no mundo físico, talvez melhorem com uma revisão do sistema de auto-tap dos terrenos. O jogo sempre te ferra nestas escolhas automáticas. No mais, o MTG Arena não é tão burocrático como o MOL, mas se aproxima  caso se ative modo de controle total esteja ativo. Aqui faltou um meio-termo, onde cada jogador pudesse personalizar as escolhas para o seu tipo de jogo.

Sobre os formatos disponíveis até o momento, o MTG Arena conta com o construído standard e o draft. Aqui é importante ressaltar a diferença entre os jogos rápidos, onde se disputa apenas 1 partida sem sideboard, e os competitivos, melhor de 2 com a opção de sideboard após a primeira partida. Complementando, cada torneio tem um custo de inscrição que pode ser pago em ouro ou gemas, com a premiação deles variando de acordo com suas vitórias.

Economia do Jogo

Chegamos aos “mamilos” do MTG Arena, como adquirir cartas no jogo. Primeiramente, o jogo te concede uma pool de boosters, com 8 cartas cada, e alguns decks pré-construídos. Abrindo esses boosters, você pode tirar wildcards de raridades diferentes. Tais cartas são coringas, que podem ser trocadas por uma carta de raridade equivalente, lembrando que a troca é permanente.

 

 

Depois, você pode ganhar cartas aleatórias e boosters jogando os modos do Arena. Um adendo, abram os boosters sem piedade, pois diferente do MOL, não é possível usar os mesmos para draft. Lembrando que no caso dos drafts, as cartas escolhidas são suas, os boosters tem 15 cartas e não tem wildcards.

Dito isso, chegamos ao problema da economia do MTG Arena. Até o momento, não existe a opção de trocas com outros jogadores ou mesmo transformar cartas em pó como em Hearthstone. Eu sei que o jogo ainda está em beta, mas a ausência de uma destas mecânicas dificulta a aquisição de cartas, principalmente após ter gasto a sua pool inicial de wildcards. Esperamos melhoras.

Conclusões

Finalizando, MTG Arena é uma boa opção para quem já jogou MTG e quer voltar a se divertir com o jogo. Infelizmente, ele não é amigável com jogadores que não conhecem o card game, principalmente quando comparado com opções atuais como Hearthstone. No mais, por ainda estar beta, podemos esperar mudanças.

Por hoje é só pessoal, fiquem a vontade para tirar dúvidas sobre o MTG Arena e até sobre o próprio MTG e podem deixar também as suas impressões sobre o jogo.

As imagens deste artigo são de propriedade da Wizards of the Coast.

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