Eis a nota de lançamento traduzida:
Atreva-se a desafiar a morte nesta aventura para o maior RPG do mundo.
O assunto mais corriqueiro nas ruas e tavernas tem sido sobre essa chamada maldição da morte: uma doença fatal que aflige qualquer um que tenha sido trazido de volta à vida. As vítimas vão ficando mais fracas e magras a cada dia, aos poucos sendo trazidas de volta à morte da qual escaparam.
Quando elas finalmente sucumbem, não podem ser reanimadas – aliás, ninguém mais pode ser reanimado, mesmo quem jamais morreu no passado. Templos e estudiosos da magia divina não conseguem explicar tal maldição que abateu-se sobre uma região inteira (e, possivelmente, o mundo todo).
A causa é um artefato necromântico chamado Fomentador de Almas, que está em algum lugar de Chult – uma misteriosa península no extremo sul, cercada por montanhas e tomada por florestas tropicais.
Uma aventura criada por Christopher Perkins, Will Doyle e Steve Winter, com design adicional de Adam Lee. A história contou com a consultoria do premiado criador de Hora de Aventura, Pedleton Ward.
O que é sabido até agora (contém spoilers):
Esta aventura marca o retorno do famoso lich Acererak (originalmente um demilich de Greyhawk), que está roubando a magia de ressurreição dos indivíduos que foram trazidos de volta à vida e, consequentemente, levando-os a enfraquecerem até voltarem à morte. Isso é bastante ruim, especialmente para algumas personalidades e heróis de Forgotten Realms, que já faleceram uma ou mais vezes no passado.
A aventura vai trazer um almanaque da região de Chult, que descreverá o Porto Nyranzaru, e lhes dará um tratamento mais detalhado para quem quiser mestrar mais nesta região. Vai haver muita exploração: culturas perdidas, cidades escondidas e muitos mistérios – com NPCs e lugares bastante interessantes. Alguns monstros clássicos de edições anteriores reaparecerão, como o Zorbo (um urso coala psíquico), o Froghemoth e o Monstro-Su.
Como a região será bastante detalhada, alguns designers estão chamando o livro de “um cenário com uma aventura em cima”. E pela região ser bastante isolada e auto-contida, Mike Mearls, chefe do departamento de design, diz que você poderá simplesmente usar o cenário da Península de Chult como parte de praticamente qualquer mundo de D&D (ou até fora de D&D, alguém falou Galrásia?).
O formato da aventura parece ser bastante aberto no início, com muitos locais a serem explorados e grande liberdade sobre onde ir, mas que vai ficando mais claustrofóbico à medida que vão avançando e entrando na tumba que dá nome à aventura. Há muitos lugares que são explorados e mapeados por fora, mas que são completamente desconhecidos por dentro, e a escolha que o grupo fizer de guia pode influenciar bastante os acontecimento nas primeiras partes dela.
A floresta está atualmente sofrendo com uma infestação de zumbis. Haverão dinossauros, zumbis e até mesmo dinossauros zumbis. Já a tumba, deverá estar repleta de armadilhas igual a original. Tais armadilhas deverão ser do tipo “armadilhas/enigmas”, nas quais você precisará inventar uma solução para poder avançar além delas, não bastando ser bem sucedido num teste de habilidade – igual era no original.
A aventura foi feita para ser bem difícil. Ela terá um modo de jogo chamado “modo moedor de carne” no qual você precisa fazer testes de resistência contra a morte com CD 15 (no lugar de 10). E haverá regras especiais sobre o que acontece quando você morre enquanto os planos de Acererak não foram frustrados ainda. Dizem que é esta a parte na qual o criador do Hora de Aventura trabalhou.
Fontes: EN World e Wizards of the Coast