Na guerra, fortificações são essenciais para qualquer nação. Não apenas elas protegem exércitos, cidades e recursos importantes de serem facilmente tomados por inimigos, mas sua presença inibe avanços contra territórios além, já que linhas de suprimentos estariam ameaçadas por sortidas das guarnições dessas fortificações deixadas para trás. A seguir, você encontrará descrições das principais fortificações de Yuden, que fazem referência a este artigo sobre sítios.
Fronteiras Naturais
Yuden não possui fronteiras naturais muito fortes, o Rio Iörvaen ao oeste é a defesa mais forte, mas fica na fronteira mais amigável de Yuden com um aliado de longa data, Zakharov. Ao leste, parte da fronteira com a União Púrpura é bloqueada pela floresta Svalas, mas esta é toda a proteção que os yudenianos podem esperar da natureza.
Kannilar (fortificação suprema)
A capital de Yuden pode não ter as maiores muralhas de Arton, com Valkaria, Ragnarkhorrangor e Tiberius a suplantando nesse quesito, mas sua localização estratégica sobre um platô mais que compensa isto. As muralhas seguem a borda da elevação, só abrindo em três grandes portões muito bem vigiados. Além das muralhas externas, há inúmeras fortalezas menores dentro da própria cidade, com depósitos de alimentos, armas e acomodações para milhares de soldados. Destas, a Fortaleza Dourkenrause, sede do governo, é a maior de todas.
A cidade é guarnecida pelo III Exército, que reúne as divisões de elite de Yuden, e ocasionalmente, quando não estão em uma de suas missões de alto risco, pela Primeira Companhia e pelos Filhos do Leopardo, fazendo desta a cidade mais segura do reino.
Gallienn (para sítios, fortificação simples, para assaltos, uma fortificação pesada)
Embora não pareça especialmente notável, esta é uma das cidades fortificadas mais mortais de Arton. As fortificações desta cidade foram reconstruídas quando a sede da Igreja de Keenn foi transferida para cá. Incapazes de aceitar a idéia de um sítio onde o objetivo é se esconder da batalha, os clérigos da guerra fizeram com que as fortificações de Gallienn pareçam, à primeira vista, muito fracas. A idéia é que qualquer exército de passagem veja as pequenas muralhas como muito convidativas para um assalto, e uma vez que os primeiros soldados inimigos adentrem a cidade a armadilha estará completa.
É algo muito sutil, que apenas um engenheiro de guerra poderia notar, mas as ruas, praças e vielas da cidade foram refeitas para oferecerem uma possibilidade de resistência brutal, cada esquina um campo de matança onde os atacantes devem pagar um enorme preço em sangue por cada metro de avanço. Gallienn é uma cidade que pode ser conquistada em um dia, mas também onde um exército pode ser arruinado na mais vazia das vitórias.
Centro de Treinamento Militar de Warton (ambas fortificações médias)
Embora suas defesas sejam notáveis para uma cidade de médio porte, a fortificação mais perigosa na região de Warton é o Centro de Treinamento não muito longe dali, onde milhares de soldados estão estacionados. A proximidade das duas fortificações cria um problema adicional para qualquer tentativa de assalto às muralhas, pois elas ficam próximas o bastante para que os defensores de uma, ao notarem um assalto às muralhas da outra, possam fazer uma sortida e atacar a retaguarda dos sitiantes. A única opção, portanto, é um assalto duplo a ambas as fortificações, ou um longo sítio.
Fortes de Fronteira (fortificação simples)
Sem poder contar com defesas naturais fortes, os yudenianos não tem opção senão manter vigilância constante. Ao longo de toda a fronteira do reino podem ser encontrados pequenos fortes, com guarnições de apenas um pelotão. A principal característica destes fortes são seus faróis, que são acessos caso um exército invasor seja avistado, avisando os fortes vizinhos que por sua vez acendem seus faróis e assim sucessivamente até que a notícia da invasão chegue a Kannilar.