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Tormenta: história militar de Arton, a Grande Batalha

A Grande Batalha
937 c.e. ? 950 c.e.
Iniciada por um incidente diplomático, com a princesa de Ghondriann sendo morta por bandidos de beira de estrada ao fugir para se casar com o príncipe de Mortenstenn, a guerra iniciou-se com os reinos de Cobar e Sidarid ao lado de Mortenstenn, mas em 939 os antigos aliados traíram e envenenaram o rei Richlard e tomaram a capital, formando com Ghondriann a aliança que ficaria conhecida como o Triângulo de Ferro.
Em seguida, os reis do Triângulo de Ferro planejaram conquistar Yllorann, passando por cima do pequeno reino de Tarid que ficava no caminho. O rei Solavar VIII de Yllorann, avisado destes planos de conquista pelo príncipe Renngard, sobrevivente de Mortenstenn, aliou-se com os reinos de Gordimarr e Northgate e marchou para enfrentar o Triângulo de Ferro em Tarid em 944.
Os cinco anos seguintes ficaram conhecidos como os Anos da Forja. Um sábio taridiano disse à época que “as forças de Solavar e Renngard eram a bigorna, o Triângulo de Ferro era o martelo, enquanto Tarid era a espada, a única que realmente levava os golpes”. A batalha final só ocorreria em 950, quando os dois exércitos se encontraram na Planície Yughart, marcando o fim da mais sangrenta guerra da história registrada de Arton com a vitória das forças de Ylloran.
Os habitantes dos reinos derrotados foram condenados ao exílio por seu papel em iniciar a guerra, sendo escoltados pelos portões de Khalifor e impedidos de retornar, eles viriam a colonizar Arton e fundar a maioria das atuais nações do continente.
Beligerantes: Ghondriann vs Montenstenn, Cobar e Sidarid, Ghondriann, Cobar e Sidarid vs Montenstenn, Ghondriann, Cobar e Sidarid vs Tarid, Ylloran, Gordimarr e Northgate.
Alianças de Destaque: Triângulo de Ferro (Ghondriann, Cobar e Sidarid), aliança entre Tarid, Ylloran, Gordimarr e Northgate.
Rolando uma campanha durante o conflito
A Grande Batalha é uma espécie de guerra mundial, com praticamente todos os grandes e pequenos reinos humanos envolvidos. Sendo assim, é seguro dizer que aventureiros de todo o mundo estão participando em um ou outro lado do conflito. Heróis bondosos provavelmente se alinharão com Montestenn e, mais tarde, com a aliança em torno de Ylloran. Heróis a serviço do Triângulo de Ferro deverão ter cuidado para evitar as ações mais malignas dessa aliança, ou poderão rapidamente se tornarem um grupo de vilões!
É possível para um mestre habilidoso incluir o grupo nos principais eventos da guerra. Durante a fuga da princesa de Ghondriann, por exemplo, os heróis podem ser contratados para encontrá-la e, quando sua morte for descoberta, caçar os bandidos responsáveis. Mais tarde, podem atuar na resistência a Ghondriann e testemunharem a traição de Cobar e Sidarid na queda de Montenstenn e assim por diante até a Grande Batalha que marca o fim da guerra.
Sendo um conflito relativamente longo para os padrões humanos, é possível que uma estrutura de campanha focada em episódios acontecendo meses ou anos de distância um dos outros seja a mais adequada, evitando o desgaste do grupo com o tema.
Um detalhe importante sobre a Grande Batalha é o aspecto “sujo” do conflito. Embora o Triângulo de Ferro seja o agressor, ambos os lados tem tropas cometendo abusos, especialmente durante os cinco anos de campanha em Tarid. Vilas foram saqueadas e mulheres violadas por ambos os lados, grandes cidades foram oprimidas. Independente do resultado, este é um conflito que encerra uma era de ouro para a raça humana em Lamnor, causando miséria e dor para todos os envolvidos na guerra.

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