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Dragão Brasil, Saudosismo e Futuro

Olá. Há quase duas semanas tivemos a notícia de que um símbolo do RPG nacional voltaria a existir através de um financiamento coletivo recorrente: a revista Dragão Brasil.
Responsável por trazer – e manter – uma penca de adeptos ao nosso hobby, deixou saudade para muita gente. Segue um trecho da postagem de J.M. Trevisan, do Trio original, resumindo como a volta aconteceu.

A história já está ficando lendária, por isso vou encurtar: uma série de posts no Facebook relacionando a DB e a série Stranger Things da Netflix culminou em uma mini edição adaptando-a para 3D&T. Era um pdf simples, gratuito, diagramado por mim depois de uma virose terrível, no mesmo formato das primeiras edições da revista lá em mil-novecentos-e-noventa-e-kurt-cobain-ainda-era-vivo.
Eu não sabia o tamanho do que eu estava fazendo. Meus amigos e parceiros de trabalho também não. A gente só achou que ia ser bacana. A gente só queria fazer algo legal e se divertir no processo.
A brincadeira atingiu no peito meio milhão de pessoas no Facebook. Uma marretada de nostalgia que bateu e voltou bem na nossa cabeça. Foi tipo Inception. O que era “nem a pau”, virou “e se..?” e o que era “e se…?” virou “vamos fazer”.

Você pode ler a postagem completa na página da Jambô.

E eu acho isso bom ou puro saudosismo?

Acho bom.
Sim, algumas pessoas apoiaram – e apoiarão – cegas de nostalgia. Querem mais do “No meu tempo…” e se fecham para a possibilidade do novo. Acredito que o Trio (Cassaro, Saladino e Trevisan) junto ao Trio Ultimate (Svaldi, Brauner e Caldela), além de outros colaboradores, nos trarão algo novo com um “traquejo” familiar.
Concordamos que nosso hobby mudou: novos produtos, públicos, eventos e formas de interação. Um microcomputador com acesso à Internet banda larga na palma da mão não era uma realidade nos anos 1990/2000. Nem os blogs são os mesmos. A versão digital da Dragão Brasil dará acesso a muito mais pessoas que no passado em sua versão em papel. E trará novos talentos à tona: escritores, editores, revisores, designers, ilustradores, entre outros.

Vale a pena?

Se você gosta de revista de RPG, não faz questão de ler em papel e tem ao menos R$ 7 para gastar por mês, divirta-se.
Saiba mais nesta entrevista do J.M. Trevisan à página Garotas Geeks.
Saiba como receber a revista Dragão Brasil através da plataforma APOIA.se.
Até.
P.S.: Espero que parem com a arrogância de proclamar a Dragão Brasil como a única revista de RPG que há ou existiu. É um desrespeito a profissionais e amadores que se empenham criando revistas, até mesmo valorizando e divulgando produtos criados pelo próprio Trio original.

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