Iniciativa TRPG: Igrejas e dogmas de Khalmyr

A Iniciativa Tormenta RPG está de volta! Para quem não conhece, é uma proposta entre os usuários do Fórum Jambô para criar mais material para o mundo de Tormenta RPG. O tema deste período é “Igrejas e Dogmas”. E resolvi revisitar uma série de textos que escrevi há muitos anos sobre várias igrejas e religiões do mundo de Arton. O resultado vai aparecer aqui em doses homeopáticas; o primeiro vai falar de igrejas relacionadas ao Deus da Justiça, Khalmyr.

Justiça seja feita

Khalmyr, deus da justiça, da ordem e da igualdade, passou a ser cultuado no Reinado muitos anos depois do estabelecimento deste. Poucos dos membros da caravana que deu origem ao Reinado eram devotos de Hedryl, deus da justiça em Lamnor, e desse modo o culto à justiça ficou às moscas por vários anos.
Essa situação se alterou quando surgiram espontaneamente cultos a um deus da justiça chamado Khalmyr por parte dos habitantes do reino de Bielefeld. Essa modesta e arcaica Ordem de Khalmyr começou sua expansão para outros reinos, ganhando aceitação em muitos locais, especialmente na costa Oeste. De lá, a expansão continuou e atingiu a vila de Willen, além das Lannestull, onde nasceria uma importante figura da história de Arton.
Thallen Kholdenn Devendeer, nascido em Willen; Arthur Donovan II, nascido em Norm. Esses dois jovens seguiram o caminho de Khalmyr, participaram de uma misteriosa missão e fundaram duas Ordens de Cavaleiros devotados ao deus da justiça: a Ordem da Luz e a Ordem dos Cavaleiros de Khalmyr.
Durante essa época, também surgiram outras Ordens devotadas ao deus, ordens específicas de certas localidades, como a Ordem da Pureza de Khalmyr, em Yuden. Ainda assim, a Ordem da Luz e a Ordem dos Cavaleiros de Khalmyr são consideradas as ordens “oficiais” para o povo humilde da maior parte do Reinado. A Ordem da Luz detêm grande poder na região Centro-Leste do Reinado, enquanto a Ordem dos Cavaleiros de Khalmyr é amplamente reconhecida na região Oeste do Reinado e além (Petrynia, Hershey, Namalkah, e toda a região das Montanhas Lannestull).

A Ordem da Luz

Fundada em 1290 por Arthur Donovan II, a Ordem dos Cavaleiros da Luz, popularmente conhecida como Ordem da Luz, foi estabelecida após uma significativa aventura da qual também participou Thallen Kholdenn Devendeer, o atual sumo-sacerdote de Khalmyr.
A Ordem da Luz é responsável pelo apoio espiritual em diversos reinos, sendo uma das organizações benignas mais notórias em Arton. Entre os ritos sagrados da Ordem podemos enumerar: o batismo, no qual a criança de um devoto é ungida com água benta e tem um feixe de luz dirigido à sua cabeça, recebendo o nome dado pelos pais; o casamento, onde os noivos compartilham uma taça de água purificada e recebem alianças de ouro; o sermão, que ocorre todos os dias quando o sol está exatamente sobre Arton, e onde um clérigo disserta a seus fiéis a respeito de pecados, de fatos importantes e de como o caminho da justiça é o correto.
Há também o enterro, que no caso de cavaleiros sempre é encerrado com a frase “Tua morte é teu descanso, após tua vida de batalhas”; e a cerimônia de coroação, que legitima um regente em seu posto. A Ordem da Luz tem em suas flâmulas o tradicional símbolo de Khalmyr: uma espada na vertical, separando duas balanças perfeitamente equilibradas.
A organização da Ordem é simples: um Líder é eleito pelo Alto Conselho (que reúne os mais velhos cavaleiros e clérigos). O Líder pode comandar os cavaleiros em batalhas, e é consultado a respeito de cada passo e decisão tomada pela Ordem. Logo abaixo dele, há os Prelados, cavaleiros e clérigos que possuem autonomia e comandam as bases da Ordem pelo Reinado. Obedecendo aos Prelados, há os Cavaleiros (membros reconhecidos pela Ordem), os Sacerdotes (clérigos da Ordem), os Inquisidores (clérigos especializados em detectar a presença do mal dentro e fora das fileiras da Ordem) e os Judicantes (clérigos que servem como juízes em suas regiões de atuação). Abaixo de todos eles, há os Escudeiros (jovens já aceitos pela ordem mas que ainda não foram ordenados cavaleiros) e os Noviços (como os escudeiros, mas que ainda não foram ordenados clérigos).

A Ordem dos Cavaleiros de Khalmyr

A Ordem dos Cavaleiros de Khalmyr foi fundada por Thallen Kholdenn Devendeer, sumo-sacerdote de Khalmyr, em 1290. Thallen erigiu um castelo nas proximidades de Willen, uma vila pesqueira além das montanhas Lannestull, que passou a abrigar uma pequena porém valorosa Ordem devotada à justiça. Sua liderança forte expandiu a ordem e os dogmas de Khalmyr, passando a influenciar diversos locais do Reinado, como Petrynia, Hershey e Namalkah.
A presença da Ordem dos Cavaleiros de Khalmyr em Namalkah merece um parágrafo à parte. Os namalkahnianos sempre foram um povo ordenado, mas não receberam muito bem a doutrinação da Ordem da Luz. Existem poucos adeptos desta ordem no reino dos cavaleiros. No entanto, a postura dos Cavaleiros de Khalmyr e seu cuidado com seus cavalos impressionou os povo dali. Este reino é o que mais possui Cavaleiros de Khalmyr agindo dentro de suas fronteiras.
A Ordem dos Cavaleiros de Khalmyr é especialmente conhecida pela cavalaria e o paladinato (perto dos Cavaleiros de Khalmyr, a Ordem da Luz parece possuir apenas clérigos). Assim, os ritos comumente utilizados pelos clérigos da Ordem têm função mais prática do que o normal. O enterro é feito com uma rápida oração, e em seguida a arma ou objeto de trabalho do falecido é fincado como lápide.
O casamento é simples, o único sinal denotando o casamento é a troca de alianças de ouro (sem toda a pompa do casamento feito pela Ordem da Luz). Os clérigos também estão acostumados com a bênção de antes da guerra, aplicada sobre um exército, que aumenta o moral da tropa e os faz sentir Khalmyr ao lado deles.
Há 25 anos, Thallen entrou em reclusão voluntária, alguns dias depois do surgimento do bebê que ele passou a tratar como filho, Logan Devendeer. Muitos dizem que o clérigo enlouqueceu, ou que está senil – e alguns cavaleiros compartilham destas crenças, e tramam um golpe para destituir “o velho Thallen” de seu cargo (aproveitando-se da ausência de Logan). O quanto de verdade há nisso, não se sabe.
A Ordem dos Cavaleiros de Khalmyr é comandada pelo seu fundador Thallen Kholdenn Devendeer. Abaixo dele, há os clérigos mais velhos e os paladinos “aposentados” que passaram a ocupar funções burocráticas. O respeito à idade avançada é muito forte nesta Ordem, e praticamente toda a hierarquia é baseada nela.

A Ordem da Pureza de Khalmyr

Esta ordem foi fundada na cidade de Warton, Yuden, em 1299 pelo nobre Gardrick von Rischtoffen. Gardrick foi educado por um sacerdote de Khalmyr da Ordem da Luz, mas considerou sua doutrina errada em muitos pontos. Assim, modificou o que achava necessário e passou a espalhar suas crenças pelo reino de Yuden.
Para a Ordem da Pureza de Khalmyr, não se devem julgar os outros pela aparência – mas apenas em relação a humanos. Ignorar pedidos de socorro vindos de raças ‘inferiores’ não é uma falta, e sim um orgulho. E um paladino da Pureza de Khalmyr jamais se submeteria ao julgamentos de anões ou minotauros, por exemplo.
Atualmente, a Ordem tem se concentrado em expandir ainda mais sua influência dentro de Yuden, especialmente nas regiões que já foram outros reinos. A organização desta ordem é militar, sendo o líder chamado Comandante Mor; o atual é Gardrick von Rischtoffen IV, bisneto do fundador da Ordem. Abaixo dele, temos uma infinidade de postos, como Comandante, Cabo e Soldado.
Kashii

Os Caçadores de Dragões

A Ordem dos Caçadores de Dragões teve sua origem influenciada por Sckhar, Rei dos Dragões Vermelhos. Sckhar doutrina os habitantes de seu reino a odiar e atacar quaisquer dragões nos limites do reino. Devido a isso, o influenciável nobre Kellick de Lomarck fundou então uma ordem de caçadores de dragões em 1313, inicialmente servindo à Sckhar, mas três anos depois aceitando Khalmyr como principal divindade.
Qualquer paladino de Khalmyr pode se filiar à Ordem dos Caçadores de Dragões. Esta ordem não tem nenhuma atividade que envolva a espiritualidade dos devotos, reunindo apenas caçadores de dragões em nome do bem e da justiça. A ordem tem sua base de operações em uma bela mansão do bairro nobre em Ghallistrix, Sckharshantallas. O atual líder da Ordem é Flávio da Espada Fiel, de Callistia.
A ordem não possui uma organização simples; o membro deve ter morto pelo menos um dragão para ser admitido na ordem. Um membro com apenas uma cabeça é um membro de “primeiro posto”. Cada cabeça conta como um posto. O líder é escolhido por ser aquele com a maior contagem; em caso de empate, o mais velho é escolhido. Flávio da Espada Fiel é um membro de vigésimo terceiro posto.

O sacerdócio khalmyrita

O sacerdócio khalmyrita é extremamente concorrido. Os noviços se juntam às ordens em geral aos 14 anos, quando sua educação escolar já está completa. Para aqueles que não receberam uma formação mais elevada, os ensinos básicos são disponibilizados pelos clérigos mais velhos. Os clérigos podem provir de todo tipo de antecedente, desde camponeses até nobres, mas em geral famílias de prestígio costumam ter membros entre o clero khalmyrita.
Os pretendentes a clérigo são submetidos a testes de coragem, honra e valor, tanto através de provas escritas, discussões em grupo e situações induzidas pela magia mundo dos sonhos. Caso o provável clérigo se mostre apto, ele é admitido como noviço e seu treinamento tem início.
As raças permitidas são inúmeras. Em geral, qualquer candidato fiel, de tendência adequada, que se apresente tem chances de ser aceito, mesmo que seja um orc ou ogro. Apesar disso, há distinção entre os sexos, e dependendo do reino, mulheres podem ser proibidas de candidatar-se ao sacerdócio. Em outros, pode não ocorrer a proibição, mas sim um leve e constante preconceito em relação à possível clériga.
O treinamento dos noviços envolve tanto a erudição religiosa e contato com a divindade, quanto treinamento em combate e cavalaria. Ao fim do treinamento de 5 anos, o clérigo é ordenado, recebendo seu símbolo sagrado e ganhando permissão de vestir os mantos azul-escuros com o emblema de sua Ordem (até então, o noviço deve se vestir com túnicas azuis simples).

O paladinato e a cavalaria: o braço armado de Khalmyr

Se o sacerdócio khalmyrita é concorrido, imagine o paladinato! Os jovens rapazes que desejam se juntar à ordem fazem os testes com a tenra idade de 10 anos. Estes testes, rigorosos, selecionam apenas os de coração mais puro, de maior força, vigor físico e paz interior. Os possíveis paladinos costumam vir de origens nobres, na Ordem da Luz e da Pureza de Khalmyr, mas na Ordem dos Cavaleiros de Khalmyr, famílias nobres não formam o “grosso” dos membros. Os Caçadores de Dragões só aceitam paladinos já formados por outras ordens.
Para o paladinato, apenas humanos e descendentes de humanos são permitidos. Alguns intercâmbios entre a Ordem dos Cavaleiros de Khalmyr e a Sagrada Ordem do Grande Heredrimm já foram feitos, mas nenhum anão foi elevado a paladino apenas por instrutores humanos. Já para a cavalaria, qualquer fiel pode ser aceito. O famoso cavaleiro-de-ratos halfling Nann Ural não foi aceito entre os paladinos, mas se tornou um fiel cavaleiro de Khalmyr.
O ligeiro machismo presente no sacerdócio é semelhante na cavalaria, mas existem algumas paladinas de Khalmyr notórias em certas regiões de Arton, especialmente em Namalkah. O treinamento dos paladinos e cavaleiros é similar, mas o dos paladinos tem ênfase maior na religião do que o treinamento dos cavaleiros. O ordenamento dos paladinos é feito numa cerimônia solene, anual, nos templos de Khalmyr.

O juramento dos paladinos e cavaleiros de Khalmyr

Este juramento está aqui para dar mais cor ao jogo. A cerimônia de ordenamento de um paladino pode ser extremamente divertida para uma aventura, considerando o antes e o depois. Nobres vêm assistir à cerimônia mais importante das vidas de seus filhos; alguns podem se embebedar durante a festa (ou antes dela!). Camponeses assistem, embasbacados. As comemorações posteriores podem ter grande significado numa campanha!
O paladino deve proferir estas palavras em voz alta, empunhando sua espada, ajoelhado perante uma imagem de Khalmyr:

“Eu, *, por meio deste juramento, prometo honrar as regras do grande Khalmyr ** e prometo pela minha fé manter-me leal a ***, mantendo minha devoção perante todos sem falsidade ou previdência. Além disso, eu juro promover e sustentar os princípios da **** e solenemente e fielmente seguir as regras de *****. Eu tomo este fardo livremente, sem coerção ou expectativa de recompensa. Juro pela minha espada e pela abençoada memória daqueles que entregaram suas vidas à esta nobre causa. Que assim seja, em nome de Khalmyr.”

* Insira o nome do personagem aqui. (por exemplo, “Arcus Shiningblade de Altrim”)
** Estas regras são as Obrigações e Restrições dos servos de Khalmyr e os códigos dos paladinos. Não é necessário mencioná-los um a um.
*** Insira as lealdades de seu paladino ou cavaleiro aqui. Em nosso exemplo, Arcus jura lealdade à sua religião e a seu monarca (“Ordem dos Cavaleiros de Khalmyr e ao rei Godin Idelphatt de Petrynia”)
**** Insira as virtudes de seu paladino ou cavaleiro. As virtudes tradicionais dos paladinos de Khalmyr são: Lealdade à uma ordem, Lealdade à um governo, Cortesia, Honestidade, Valor, Honra, Humildade, Generosidade, Retidão. Arcus escolhe as principais (“Cortesia, honestidade, valor, honra, humildade e generosidade”).
***** Insira os patronos que sustentam as regras que seu cavaleiro segue. Arcus cita os nomes de seus patronos, e como é leal à sua família, ele também a menciona: “Minha ordem, meu regente e minha família”.
 
A imagem da capa é de autoria de André Vazzios; a imagem central é de Lobo Borges, desenhista da HQ online Ledd.

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5 Resultados

  1. Segue uma pequena contribuição minha ao cenário:
    Sir. Orion Drakem o deus dos Generais
    Com a destruição da área de Tormenta em Tamu-ra, Orion morre e retorna a Arton para viver com Vanessa e criar Vallen. Os boatos de sua vitória sobre a Tormenta correm Arton, levando inúmeros jovens, guerreiros, aventureiros, dentre outros, a terem-no como herói. Ademais, grande parte dessas pessoas acredita piamente que Orion é, na verdade, um deus menor, pois somente um deus menor poderia comandar um exército de deuses menores, ora! Muitos acreditam nisto devido a força de combate de Orion, outros devido a seu carisma como líder e general, outros por verem nele um genuíno herói que salvou o mundo (visões que às vezes ultrapassam a realidade do que foi a batalha em Tamu-ra). Independentemente do motivo, Orion angariou seguidores suficientes e se tornou deus menor dos Generais. Obviamente, contra sua vontade. Cada um que demonstra qualquer veneração por ele abertamente é incentivado a desistir por ele próprio. Orion odeia esses tipos de honrarias, acredita ser indigno de ser um deus. Invarialvelmente, está sempre dizendo para pararem com essa bobagem de acreditar que ele seja um deus. Apesar de seus esforços, as pessoas parecem gostar disso; de certa forma, o jeito turrão deixa o general ainda mais general, reforçando ainda mais a fé de seus fiéis.
    Orion Drake, humano deus menor, Guerreiro 17/Cavaleiro da Luz 10, LN, ND 30; Médio.
    As estatísticas de Orion Drake são as mesmas da página 349 de O Guia da Trilogia, exceto pelas modificações a seguir:
    Orion perde a espada-deus, que é substituida por sua antiga espada longa de adamante obra-prima.
    + 1 CA (mod. Car)
    +54 PV
    Imunidade a doenças, metamorfose e veneno.
    +4 For
    Pode concedido: Brado do General
    Magias divinas: Nivel 0 Todas; 2º Proteger Outro , 3º Luz do Dia, 4º Poder Divino, 5º Marca da Justiça,5º Força dos Justos, 8º Escudo da Ordem. 29 PM
    Novo Talento
    Brado do General (Poder Concedido)
    O Deus dos Generais brada “Vallen!” ao entrar em uma batalha. Você brada algo que lhe motiva e a seus companheiros.
    Pré-requisitos: talento Comandar.
    Benefício: Usando uma ação livre, você pode bradar algo que o motive em batalha (em geral o nome de um deus, um amor, um grande amigo, sua raça, etc.), concedendo os seguintes efeitos a todos os aliados que puderem ouvir: Aliados sofrendo efeitos de medo (como abalados ou apavorados, etc), tem estes efeitos interrompidos. Aliados sem estes efeitos (“normais”) recebem um bonus em rolagens de ataque e dano igual a seu mod. de carisma. Além disso, caso você seja capaz de conjurar magias divinas de 4º círculo, concede imunidade total contra Tormenta enquanto o efeito durar. A duração de um Brado do General é igual a seu bônus de base de ataque e pode ser utilizado um número de vezes por dia igual ao seu modificador de carisma (mínimo 1 vez). Esta habilidade só pode ser usada uma vez por combate. Os aliados devem entender o idioma no qual utiliza esta habilidade para que ela surta efeito neles. Caso os motivos do brado sejam contrários aos valores de um aliado (o que normalmente faria com que o aliado não fosse um aliado) o efeito não surge nele.
    Especial: Você pode escolher este talento várias vezes, cada vez que o escolhe, recebe uma utilização diária adicional.

  2. Muito legal a matéria Jamil, mas não compartilho de sua visão onde a Igreja de Khalmyr seja tão ligada as Ordens de Cavalaria (embora seja uma visão bem verossímil, se pensarmos que o sumo-sacerdote de Khalmyr é líder de uma das ordens).
    Mas ao meu ver (e o que parece nos romances para a Ordem da Luz), é que as Ordens de Cavalaria não estão diretamente ligadas as igrejas. Os membros das ordens são em sua maioria guerreiros (tendo alguns clérigos e raros paladinos) devotos de Khalmyr. Realmente, antes dos romances, eu e meu grupo achávamos que a Ordem era quase que exclusiva de paladinos e clérigos.
    Isso me lembra mais a da Ordem dos Cavaleiros de Solomnia de Dragonlance (de onde imagino q tenha vindo boa parte da inspiração para as ordens em Arton, já que Dragonlance é cenário favorito da maioria dos autores).
    Tirando isso, gostei muito das divisões da igreja em prelados, sacerdotes, inquisidores, e noviços.

    • Álvaro "Jamil" disse:

      Engraçado você comentar isso da ligações às Ordens de cavalaria, porque eu penso o mesmo; só fiz essa ponte realmente pelo papel de “destaque” do Thallen Kholden Devendeer. Que é um sumo-sacerdote velho e doente e que vive numa região inútil de onde ele não sai. Boa maneira de se manter como líder do Panteão, Khalmyr.
      Enfim. Não tirei tanta inspiração de Dragonlance não, mas acho que o Trevisan (que criou as Duas Ordens) deve ter tirado, já que ele é fã confesso do cenário. =)

      • Kléber Moreira disse:

        Ou Khalmyr concede a Tallen a juventude do seu corpo novamente ou muda de sumo-sacerdote. Aff, chega né, o cara tem mais 150 anos de idade, ele é um humano, pombas!

        • Álvaro "Jamil" disse:

          Considerando que fizeram o mesmo com o sumo de Allihanna, já tá mais do que na hora de chutarem (ou matarem) o velho Thallen e colocar algum sumo-sacerdote mais jovem e mais a ver com o cenário. Se bem que tiraram Khalmyr da ldierança, aí fica difícil ver um destaque pra ele… vai saber…

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