Como já tínhamos declarado anteriormente o desejo de compartilhar ocasionalmente com os leitores o que a equipe do RPGista anda jogando (tanto em termos de RPG quanto de outros jogos), aqui está mais uma edição do nosso original artigo (bastante inspirado pelo WRUP do WoW Insider) “O que estamos jogando”. A proposta acabou se expandindo e mencionamos também o que estamos lendo, e acho que se bobear vamos acabar recomendando também filmes, séries, músicas e sabe-se lá mais o quê. Não que isso seja algo ruim em si, não é mesmo?
O que vocês estão lendo/jogando?
Álvaro “Jamil” Freitas
Acabei de terminar o livro “4.5” da série “A Torre Negra”, de Stephen King, chamado “The Wind Through The Keyhole”. É uma história escrita após o encerramento ‘oficial’ da heptalogia – meio como aquelas edições especiais de “Holy Avenger”, sabem? Se você não tem a mais vaga ideia do que se trata a série “A Torre Negra”, vou começar dizendo que é difícil de explicar. Uma saga épica que mistura elementos como faroeste, magia, cenários pós-apocalípticos, viagens planares, tecnologia avançada e um grupo de personagens tão legal que depois de algum tempo eles parecem se tornar seus melhores amigos. Coisa séria.
No front RPG, além das minhas campanhas fixas (que -nem sempre- -quase nunca- nunca conseguem datas de jogo fixas, risos) devo mestrar no Dia das Crianças num evento no SESC Ipiranga, em São Paulo, uma aventura para iniciantes. O tema? Vingadores (os do filme) em 3D&T. Sim, nós teremos um Hulk!
PS: A aventura não rolou, mas ficou pronta, então pretendo mestrá-la. Algum dia.
Opa!
De uns tempos pra cá, organizando as coisas velhas, eu achei uma caixa com todas as minhas revistas de RPG e quadrinhos que comprei quando moleque e no momento estou relendo tudo (o Spawn era foda em 2001, mas a Marvel tava mais perdida que RPGista atrás de evento). Minhas leituras praticamente estão restritas a esses gibis velhos agora, mas terminei de ler A Caçada ao Outubro Vermelho há uns dez dias e cara… apesar da puxada de saco aos amerikanski, é uma história muito boa de se ler. Também li “Sou o Número 4” que me emprestaram.
Resumindo em uma palavra: Aliens.
Minhas movimentações em torno do RPG estão ligadas a um bilhão de projetos diferentes, e todos estão num estágio “mais ou menos” encaminhados. Tenho trabalhado bastante em torno de Arton. Acho que já conheço o cenário melhor do que conheço minha cidade. Meu PBEM parou de vez agora, vitimado pelo cancelamento do serviço de hospedagem de sites do Multiply. Sem casa e sem destino até segunda ordem. Terminei a primeira temporada de minha campanha de mesa no mundo de Meliny, agora estamos jogando um pouco em cada mundo.
Mestrei O Covil do Terceiro em Arton, uma aventura pronta pro próximo cenário de 3D&T com robôs gigantes (yay), jogamos também em Gandara, o cenário steampunk dos Inominattus e algumas coisas em Meliny. Praticamente uma one shot por seção, testando opções. Quando estou sem ideias ou muitos jogadores faltam, jogamos Fiasco.
Ave!
Terminei de ler, não faz muito, O mundo assombrado pelos demônios, de Carl Sagan. Não gosto da forma como ele aborda algumas questões referentes a sua visão cética do mundo, colocando coisas que na minha opinião deveriam ser analisadas separadamente em um mesmo balaio de gato, mas quando ele discorre sobre o valor da ciência, seu amor à ela e as formas de como as pessoas podem se aproximar dela, o livro é apaixonante. Recomendo, dadas as minhas reservas. Agora estou lendo O heroi de mil faces, de Joseph Campbell. Depois de tanto ler sobre a jornada do heroi, decidi ir direto à fonte.
Alguns meses atrás fiz uma viagem à Argentina e trouxe um verdadeiro carregamento de quadrinhos. Lá o preço de livros e quadrinhos é ridículo, se comparado com os nossos. Há a série de livretos, por exemplo, “Clásicos del Cómic”, cada uma estrelada por algum grande personagem, desde Lucky Luke até Cortomaltés — passando por Mickey, Donald, Batman, Superman, Tex, Conan e mais — eram todos volumes com pouco mais de duzentas páginas coloridas, custando 12 kirchners (algo perto de 6 dilmas) cada! Quase todos vieram comigo para as paragens tupiniquins. Achei por lá também os seis volumes do Peter Pan de Loisel, a preço de banana (literalmente), além de outros quadrinhos de artistas de lá mesmo, como o ácido Humor Etiliko de El Bruno e Scuzzo. Também estou lendo Sandman, em doses pra lá de homeopáticas.
Em jogos, continuo revisitando os velhinhos e comecei a jogar Megaman X quando as faculdades entraram em greve. O ritmo de trabalho só aumentou, então não tive tempo para sequer terminar de derrotar os primeiros chefões. No que diz respeito a RPG, venho dividindo meu tempo em trabalhar em um quaquilhão de projetos e tentar convencer o Marlon a arranjar tempo para mestrar uma campanha de 3D&T pra eu jogar — e me convencer de que eu também vou ter tempo para joga-la…
O q estou lendo? A Companhia Negra e Time of Judgement: Gehenna. Andei voltando aos velhos jogos de vampiros. Agora se nãoe stou jogando Vampiro a Máscara com as regras do Réquiem estou jogando Vampiros Mitológicos com as regras que saíram no pdf no RPGista.
Na campanha atual começamos no século IX, bem antes da Diablerie de Tremere pelo Saulot. É uma aventura épica que estou misturando com a série do Transylvania Chronciles (misturando pq tem uns atos horríveis nessa série de aventuras como os mísseis atômicos no final). Atualmente os jogadores, já anciões, estão em uma batalha feroz contra os anarquistas que começaram a se formar, semeando a Camarilla e o Sabá.
Estou escrevendo Anjos: Cidade de Prata a quarta edição. Vem com regras adaptadas para Storytelling tbm.
Putz, ultimamente só tenho jogado (e não muito) no computador… Guild Wars 2 principalmente mas também um pouco de Faster Than Light. Andei lendo a edição revisada (5.0) de Song of Blades and Heroes e tinha desenterrado meu livro de Forge: Out of Chaos pra planejar um jogo pra RPGCon antes de saber do cancelamento.
Que me lembre, o último livro que li foi o Guia do Hardware 2 com seu milhar de páginas. Antes li O Chefão, que trata da saga do Poderoso Chefão. Incrível. Atualmente lendo trocentos sistemas de RPG, na maioria gringos, como pesquisa para projetos pessoais e possíveis produtos.
Há algumas semanas um PSP caiu no meu colo e o mais próximo de RPG que tenho jogado são 2 livros da linha Fighting Fantasy (Aventuras Fantásticas aqui). Os livrinhos foram muito bem “emulados”, com o clima clássico do “avance para”, “volte para” e inclui um sistema de combate opcional parecido com jogo da memória. Também jogo os card games do PSP Marvel Trading Card Game e Warhammer: Battle for Atluma, que são muito estratégicos e divertidos. Eventualmente converto jogos velhos de Playstation (One!) como Jet Moto e Alundra para rodar no portátil.
Recentemente “descobri” como rodar PDF no PSP. Talvez assim jogue algo de papel. Jogue, não. Narre…
Terminei hoje Os Reis do Rio, do carioca Rafael Lima. Inclusive acabei de agendar uma resenha do site, deve ir ao ar amanhã (a resenha está aqui). Depois dele, to lendo o Kojiki, ou “registros das coisas antigas,” considerada a obra mais antiga da literatura japonesa, que conta histórias mitológicas e também dos primeiros imperadores das ilhas, até mais ou menos o século VII. E logo devo começar também o terceiro e último livro do 1Q84, último romance do Haruki Murakami.
Jogando mesmo só no videogame. To com um Resonance of Fate que eu achei usado numa loja uns tempos atrás, além do Borderlands e do Outland que tavam gratuitos pra baixar na PSN esses dias.
Pra variar, não tenho jogado muito RPG de mesa. Já os RPGs eletrônicos, bem…
Mês passado saiu “Mists of Pandaria”, expansão nova de World of Warcraft com temática oriental e muito conteúdo novo e interessante como a raça “Pandaren” (pandas antropomórficos) e a classe “Monk” (leather user que pode desempenhar os 3 papéis: tank, healer e meless dps), além de um continente novo (Pandaria) para se explorar. Espero que logo o Armageddon consiga uma conexão de Internet decente pra jogar com ele 😉
Estou lendo o romance que faz a transição do cenário para a nova expansão, “Jaina Proudmoore: Tides of War”. Apesar de não curtir muito a narrativa da Christie Golden (que já escreveu vários romances para a franquia) e como ela desenvolve os personagens, acredito que ela tem melhorado bastante com o passar dos anos.
Sempre algumas ideias para material de RPG de mesa, mas sem muito tempo para desenvolvê-las adequadamente. 2013 tá aí, quem sabe.
Infelizmente meu kindle foi perdido/furtado, então perdi minha fonte mais abundante de leitura, antes disso eu tinha acabado de terminar de ler Rocketship Galileo nele. Um excelente livro do Heinlein escrito em 1947 que mostra perfeitamente uma viagem à lua. Vale a pena ser lido, tanto por várias previsões fantáticas (como quando ele descreve até a bandeira fincada no solo lunar) como pelo fator diversão (são estudantes colegiais e um professor de física viajando para lua, e quando chegam lá acontecem várias surpresas no livro). Depois comecei a ler Space Viking de H. Bean Parker, enqaunto Heinlein é pura FC Hard, Space viking é a mais pura Space Opera. Infelizmente essa leitura vai ser interrompida por um bom tempo, agora.
Sobre jogos eu voltei a experimentar com Song of Blades and Heroes, com anões enfrentando orcs em ruínas de um antigo forte, e depois enfrentando mortos vivos. Nas duas vezes os anões ganharam. Em uma eu estava com eles, na outra foi meu adversário. E hoje mesmo devo jogar mais uma aventura de GURPS Bunnies and Burrows no encontro D30. Depois eu conto como foi.
P.S.: Tive uma BAITA partida de GURPS Bunnies & Burrows! Do tipo em que chegando perto do final todos os jogadores vão ficando desesperados falando “Vamos todos morrer!”. Mas no fim das contas conseguiram desvendar o Mistério do Gamberoo sem que nenhuma baixa, embora feridos e exaustos. Parabéns a todos os jogadores e obrigado a todo mundo do Encontro D30 de RPG.
Lendo: terminei de reler 1984 e A Revolução dos Bichos, do Orwell, e estou em dúvida se continuo As Crônicas de Nárnia (terminei o primeiro livro, O Sobrinho do Mago), ou se encaro de vez a Trilogia do Sprawl. Uma coisa legal aconteceu quando lia o primeiro capítulo de Antagonistas (suplemento de Storytelling): encontrei a “semente” de Promethean: the Created por ali.
Jogando: nada, infelizmente. Porque meu interesse no momento é Magic. Não para comprar dos cards, mas para ler uns artigos no site da Wizards, em especial os do Mark Rosewater, designer-chefe do jogo. Tudo isso porque achei um programa pra criar cards e coleções não-oficiais (Magic Set Editor), e estou experimentando, mais pra mim mesmo (se bem que tive vontade de participar do pre-release de Return to Ravnica…).
Assim como o Tek, comecei a jogar WoW a uns 3 meses e estava animado. Agora com Mists of Pandaria não está dando tempo de mais nada. Peguei o nível 90 e agora estou desbravando o novo continente.
Lendo: Eragon. Tenho os 3 livros [acho que tem mais, mas ainda não comprei todos] já há um bom tempo, mas só agora resolvi tirar um tempo por dia para lê-la.
Jogando: Por enquanto nada, mas estou lendo Lobisomem: os Destituidos. Nunca joguei Lobisomem em nenhuma de suas versões e resolvi que deveria conhecer. Troquei meu Vampiro: o Requiém por um L:oD e quero lê-lo completo para saber se tem como fazer algo em GURPS com a temática de Lobisomem baseado n’Os Destituídos.
Jogando: Não deveria estar jogando nada, por causa do fim da greve das universidades federais e o “arrocho” que será repor o tempo de aula perdido. Mas venho no embalo da greve. Joguei Diablo 3 até abusar (Bárbaro e Caçador de Demônios, ambos level 60) e voltei a jogar GTA – San Andreas, um jogo que gosto muito, porém nunca terminei. Sempre que posso jogo uma ou outra partida de League of Legends. Esse último eu já havia parado de jogar, mas estou dando uma chance pro servidor brasileiro.
Lendo: O último livro que li foi “Protocolo Bluehand – Alienígenas”. Mais um belo trabalho do Eduardo Spohr (A Batalha do Apocalipse). O trabalho de pesquisa feito pelo autor é fantástico. E para os interessados:
PBHa+5583!1316182122243136373942496371728385889597
O que ando lendo muito são mangás. Tenho a assinatura de One Piece e Dragon Ball, estou comprando Monster (recomendo muito esse aqui) e pretendo comprar 20th Century Boys e Rurouni Kenshin (que será relançado). Também acompanho Hajime no Ippo e Berserk.
Adicionem um PS aí, seria possível:
Estou jogando muito, quase todos os dias, muito mesmo, Card Goblins, da Coisinha Verde. O jogo é muito divertido e não é preciso ser ‘dá área’ para curtir o jogo. Apresentei-o a várias pessoas, dos mais variados gostos, e todos gostaram. O vício entre minha turma da faculdade e os amigos da minha namorada está tão grande que compramos mais um Card Goblins + Expansões e comprei as Expansões pra mim.
Atualmente estou lendo o Neuromancer de William Gibson e descobrindo o universo em que Shadowrun se baseou, agora entendo o porque do Samurai Urbano ser uma “classe básica”. Se HQs contam, estou lendo muita coisa diferente ao mesmo tempo. Desde algumas das novas revista do reboot da DC, a linha Ultimate Marvel, Hellblazer, Berserk, Dragon Ball e mais um bocado.
Atualmente estou mestrando uma campanha de M&M no universo Ultimate da Marvel, num Brasil que na virada no milênio ainda estava presente a ditadura militar. Estou ansioso pelo lançamento do Um Anel, e esperando o meu 3:16 chegar pelo correio.
Estou em processo de mudança para o Rio de Janeiro, indo e vindo de/para Brasília quase todos os finais de semana.
Então, depois de 5 anos, voltei ao velho procedimento de ler no ônibus/metrô.
No quesito leituras, estou concentrado nas hqs do Batman e Liga da Justiça.
O Diablo III está aprisionado no meu desktop, em Brasília, já que ele não roda no meu notebook.
A montagem da impressora 3D deu uma parada, mas espero retornar tão logo quanto possível.
E vocês: O que estão jogando no momento?
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