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Impressões sobre LEDD – Episódio 04 "Mate todos eles" (Parte 2)

Tardo, mas não falho! Eis me aqui de volta para comentar sobre a segunda parte de “Mate todos eles”, o quarto episódio de LEDD. OK, na verdade eu tardo e também falho, mas isso não vem ao caso.
Vamos ao que interessa!
COISAS QUE GOSTEI
Porrada! Porradaaa! – Não dá pra ter um bom mangá/HQ de ação sem uma peleja não é mesmo? Não queriam combates? Então toma!
Goodness, gracious, great balls of fire! – E não é que o pessoal estava certo?! A bola de fogo lançada por Ripp era real e agora muitos soldados yudenianos estão patrulhando o reino dos deuses. Que Keenn os tenha!
Ainda assim, tudo indica que a ação do gordinho não foi intencional. ( O que não exclui o fato de que ele possa estar mentindo, é claro!) De qualquer maneira o uso descontrolado de seu poder está muito provavelmente ligado ao motivo de sua prisão em Hardoff.
Corte dramático – Tanto a parte um, quanto a parte dois, além de um andamento legal, tiveram um bom “corte” na minha opinião. Deixando um gancho pro próximo lançamento on-line.
Sei que é difícil fazer isso sempre. Mas pelo menos por enquanto o quadrinho não deu aquela sensação de estar “diluído” que acompanhou alguns episódios anteriores.   
Ledd vs. Barba Branca – Falo mais sobre esse confronto em “teorias”!
COISAS QUE NÃO GOSTEI
Hoje não? – Nope. Zero. Não tenho nenhuma reclamação sobre a parte dois.
Só acho que ainda não houve espaço para fazer o protagonista brilhar. Pessoalmente acredito que Ledd continua um pouco apagado pelas demais personagens. Mas prefiro esperar esse primeiro arco de história terminar para dar o veredicto.
TEORIAS
Uma história de monstros – Não só o combate e a ação  trouxeram algo positivo nesse episódio! Mas temos aqui colocado de maneira muitoooo sutil… SUBTEXTO! LEDD mostrou até agora não ser apenas a história de um garoto amnésico com uma espada maneira. É também uma história sobre monstros.
Entenderam? Não? Vamos lá!
Por um lado temos o antagonista Coronel Barba Branca, um soldado leal, considerado um traidor e uma aberração por seu próprio povo. Pelo outro temos Ledd, que todos sabemos, pertence à uma “raça de assassinos” e é aos olhos dos yudenianos um pária, uma ameaça. Quando o primeiro confronta o segundo, o que temos em nossas mãos é a apresentação de um dilema moral, mesmo que ali, nas entrelinhas.
Afinal, não seriam Ledd e Barba Branca dois lados da mesma moeda? “Monstros” julgados pelo que aparentam ser, pela sua origem, e não pelas suas ações?
E não para por aí. Temos ainda o pobre ogro Horlogh, fazendo um contraponto a tudo isso. Ele que era só uma pobre criatura entalada num buraco, e que após sofrer nas mãos dos soldados, resurge enfurecido e bestializado, o ser animalesco que não era, mas foi obrigado a ser. Pois era isso o que se esperava ele. Era assim que os outros o viam.
Enquanto isso os puristas de Yuden e o hitleresco Coronel Klinsman, os verdadeiros monstros, desfilam a luz do dia, tentando impor aos outros sua “normalidade”.  
Viram só? Ledd é sobre monstros, afinal. Mas não confundam isso com a trama, o enredo. Ainda é a história de um garoto amnésico com uma espada maneira. Só que há também um toque a mais. Não uma moral, mas uma moralidade. Algo para se pensar.
Felizmente esse é um dos elementos que costumam estar presentes nos bons quadrinhos, sejam eles comics ou mangás.
 
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