Mal a Retropunk mandou a bomba em seu twitter e a notícia já estava pipocando em diversos blogs e sites. A editora pretende trazer para o Brasil o jogo Swashbucklers of the Seven Skyes, livro escrito por Chad Underkoffler e publicado pela Atomic Sock Monkey Press. Jogo este que ganhou o Ennie de prata na categoria melhor cenário, tratando do bom e velho estilo de capa-e-espada.
Acima a capa do livro original, e abaixo o texto introdutório, traduzido na empolgação pela editora e passível de revisão de termos utilizados.
Eu amo histórias de capa-e-espada. Seja em livros ou filmes, eu estou lá. Adicione um pouco de misticismo, monstros, e magia, e eu estarei ainda mais lá.
Enquanto perdi meu meus dentes em Oz, Narnia, e na Terra Média, durante minha adolescência era tudo sobre Terra do Nunca, Newhon (As Crônicas de Lankhmar de Fritz Leiber), Melniboné (Elric de Michael Moorcok), Florin & Guilder (The Princess Bride de William Goldman), e França (principalmente Rei-Sol — biografia de Luís XIV, e Revolutionary).
O meu gosto pela ação “capa-e-espada” é bastante católico — em que praticamente qualquer expressão de heroísmo estiloso fica arquivada no meu rolodex mental como “espadachim”. D’Artagnan é espadachim. Luke Skywalker é espadachim. O Gatuno (Gray Mouser) e Indiana Jones são espacachins. Sinbad e Wong Fei-hung são espadachins. Batman, Zorro, e Scaramouche são espadachins. Jack Burton e Flash Gordon são espadachins. E, sim, Malcolm Reynolds é espadachim.
Capa-e-Espada é sobre estilo, motivação, e coisas maravilhosas: choques entre espadas, gracejos espirituosos saindo dos lábios de alguém, ações heróicas e vilanescas em grande escala. Tudo em widescreen.
Os Aventureiros dos 7 Céus (A7C) é a minha carta de amor para cada livro, filme ou jogo que me deu essa sensação. É um jogo de narrativa cinematográfica, ao invés de um jogo para simular a realidade histórica. É um jogo sobre as histórias — os filmes e livros. É embalado com muito material mágico e exótico. É estranho, maravilhoso e idiossincrático.
Espero que você o aprofunde tanto quanto eu.
Serão dois anos bem longos, pelo visto.