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Resenha: Viking: Battle for Asgard

Viking: Battle for Asgard era um jogo que eu queria muito jogar. Esperei ansiosamente por uma oportunidade. Eu precisava de um Xbox 360 e encontrar o jogo, mas eu nem me preocupei em procurar pelo jogo antes de ter o console.

Depois que adquiri um Xbox 360 demorei um pouco para me lembrar dele, mas baixei e sentei para jogar, ansioso pela aventura nórdica adiante. Tudo indicava que seria um jogo de proporções épicas, batalhas gigantescas e cenários de tirar o fôlego.

Mas a SEGA falhou. O jogo tinha um grande potencial. A ideia para fazer a história rodar é boa e os cenários são realmente bonitos, até estonteantes.

Mas o resto é pobre. A jogabilidade deixa muito a desejar, o personagem pesa nas mãos do jogador e os golpes são tão lerdos que se passa mais tempo esperando acertar do que derrubando inimigos.

Embora semelhante a God of War em certos aspectos, muitas coisas ficaram falhas. Quando você mata seu inimigo, tem que correr atrás dos pontos que ele solta, senão perde eles, o que é um grande empecilho durante grandes batalhas, já que o campo está repleto de inimigos e é impossível simplesmente alcançar as esferas vermelhas que concedem magia.

Outro problema é a magia. Você a ativa e ela fica ativada até sua mana acabar. Para desativar, só se você conseguir interagir com algo diferente de combate, que é meio raro no jogo.

Mas a parte boa está nas batalhas campais. Ao contrário de outros jogos do gênero que alteram o gameplay para você controlar suas tropas no combate, você simplesmente é mais um soldado na batalha, usando o personagem principal, claro.

Pessoalmente é minha parte favorita do jogo, você corre com outros vikings contra a Legião de Hela, cortando inimigos no meio, decepando cabeças e braços e convocando dragões para darem suporte aéreo.

Mas a diversão acaba aí. Outro problema que me deixou mais assombrado do que decepcionado é o silencio da batalha. Você não ouve urros de guerra, não ouve pessoas gritando ou espadas se chocando. É apenas uma música épica e um ou outro grunhido. É a batalha dos mudos, aparentemente. Nem sequer um grito quando um dragão sobrevoa o campo, soltando bolas de fogo que devastam o cenário. Triste.

Viking: Battle for Asgard foi uma iniciativa interessante, mas me parece que os desenvolvedores perderam o interesse no meio do caminho. Não vale a pena jogar, nem mesmo pelas batalhas campais, já que para elas acontecerem você tem que “limpar o mapa” recrutando soldados, o que demora muito tempo e requer muita paciência.

Ou você pode ser teimoso e jogar mesmo assim. Não digam que eu não avisei.

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