Fallout 3 é um jogo de RPG marcante e envolvente. Com uma história que fisga o jogador e jogabilidade suave, o game entrega o que promete: navegar por um mundo diferente do nosso, mas estranhamente familiar, enquanto busca por seu pai perdido.
No quesito história não deixa a desejar, envolvendo de tal forma que os sentimentos do personagem invadem a realidade, mesmo que você não possa ver as expressões dele. Os outros personagens conseguem criar um clima todo específico para cada ação tomada.
Horas de diversão são garantidas, mesmo seguindo apenas a história central. Se resolver fazer missões paralelas à medida que elas vão surgindo, você vai se encantar com cada coisa nova que lhe aparece.
E, claro, defeitos de programação são obrigatórios. Bugs e glitches estão presentes, mas nada que realmente prejudique o jogo. Um cenário transparente do qual você consegue sair do mesmo jeito que entrou; um NPC que fica preso em algum lugar e você só precisa empurrar. Coisas bobas.
Os gráficos detalhados ajudam a se aprofundar na experiência, então quando estiver andando no meio do deserto radioativo do jogo é provável que sinta um calor estranho e um cheiro de areia e madeira queimada que podem fazer você olhar pela janela pra ver onde estão queimando um prédio velho.
E o melhor de tudo: níveis de jogo desde muito fácil até muito difícil, para quem quiser ouvir a história e pra quem quiser enfrentar desafios absurdos, tornando a jornada árdua e penosa.
Conversas e tiros estão presentes no RPG em primeira pessoa da Bethesda e é entregue numa bandeja de ouro. Mas o que realmente me deixou bobo nesse jogo foi a criação do personagem. Literalmente desde o útero.
N.E.: Imagem retirada daqui