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PDP – Los Males

por Sócrates “Hinomura Hiken”.
Já a alguns bons anos, graças à iniciativa de membros do fórum da Jambô, o netbook Projeto Aliança Negra (PAN) surgiu, cobrindo um nicho até então praticamente não explorado no cenário de Tormenta. O material ganhou tanto respaldo que até mesmo virou capa da Dragon Slayer, e abriu portas para muitos dos participantes desse projeto, como foi o meu caso, que hoje tenho como tema de TCC o RPG e sua função pedagógica e o Tiago Oriebir, que hoje é diagramador da Jambô. Foi uma boa iniciativa, e naquela época nós estávamos cheios de empolgação e ânimo, devido ao sucesso do PAN.
Essa motivação tomou forma na idéia do Derek, outro colaborador, e depois no trabalho que eu e Oriebir passamos a desenvolver. Esse trabalho foi o Projeto Deserto da Perdição (PDP). Montamos a mesma estrutura que havíamos montado para o PAN. Um tópico no fórum, um índice, e postagem livre de idéias dos possíveis colaboradores do projeto. Entretanto, essa estrutura não deu certo. Em parte, por nós mesmos, que em função de outros compromissos particulares, não pudemos dar continuidade ao trabalho; mas também porque o volume de material recebido era muito superior ao que prevíamos (e a qualidade de alguns deixava a desejar). Esses fatores somados acabaram levando o projeto ao abandono.
Algumas semanas atrás, entretanto, me veio a idéia de retomar o projeto, mas com outra abordagem: por que não compilar e adaptar o material criado que tivesse alguma qualidade, e postar num lugar seguro? um blog, por exemplo?
A principio, pensei em criar um blog só para acolher esse material. Conversei com o João Paulo “Moreau do Bode” e com o Oriebir, e eles me recomendaram que o melhor lugar para isso era o próprio .20 . Me animei com a idéia. Por isso nós três começamos a selecionar, contatar os autores relevantes, adaptar e reciclar o velho material que criamos para o PDP para colocarmos em um porto seguro.
Então, essa é a proposta. Temos uma boa idéia nas mãos, e muito material bom já produzido, esperando apenas ser adaptado para o novo sistema Tormenta RPG.
Então, aproveitando a deixa da Iniciativa Tormenta desse mês, segue aqui a minha primeira contribuição para o novo PDP. A cidadela de Los Males, primeira porta de entrada para o Deserto da Perdição. Leiam e avaliem.
Vamos fazer isso dar certo outra vez.
 

Los Males

Buenos dias señores… digo, dama e caballero…
Sejam bien venidos a Los Males, mi pequeño paradisio dentro del inferno. Mas nem sempre foi assim! Antes, isso aqui era um punhado de nada em meio a uma porção maior ainda de nada, mas nosso trabalho duro e dedicação transformaram aquele punhado de areia nesse lugar agradável que vocês têm as suas voltas. Como já devem saber, minha família veio refugiada de Nova Ghondrian, onde tínhamos nossos negócios. Infelizmente, para nós, nosso meio de vida nunca foi bem aceito pelos homens da lei. Quando eles finalmente iam nos pegar, tivemos que fugir com as calças na mão… Depois de meses sendo caçados feito kobolds pestilentos por três reinos, nossos perseguidores acharam que morreríamos nesse pedaço de terra maldita. Mas alguém lá em cima sabe que nós, os Lulack-Nóck, também precisamos de um lugar, como todo mundo. Então Quando nossos cavalos já tinham morrido de sede, e meu bando já estava esperando um destino parecido, encontramos essa pirâmide de granito negro, vertendo água de sua base. Esse, cabrón, foi um sinal dos deuses. Eles diziam: ‘Paco, você e tus hermanos no van morrier de sede hoje, e talvez nem de fome’.
Bueno, eu admito que não é um lugar dos mais animadores: carcarás voando no céu claro , calor escaldante, perigos de todos os lados… Mas bueno, como diria a velha Luccia, e eu mesmo: ‘De los males, o menor’…

– Paco, “El Mariachi”, fundador da cidade de Los Males.

História

A despeito das conversas em rodas de tavernas, onde se exaltam a tolerância e hospitalidade dos nativos de Nova Ghondriann, um histórico de rivalidade e hostilidades existe a muito dentro desse reino. É fato pouco conhecido que o povo nativo do reino, os ditos “bárbaros” foram combatidos e expulsos com violência que beirou o absurdo. Dos poucos sobreviventes nativos, os Lulack-Nóck, uma tribo de forte, caráter matriarcal e tradição nômade são um destaque à parte no “Novo Lar”. Marginalizados dentro de sua própria terra, não é incomum que alguns deles se voltem para atividades ilícitas, como trafico, extorsões, chantagens, agiotagem e o uso de armas de fogo.

Paco fazia tudo isso e muito mais. Carismático líder de um considerável bando de pouco mais de 35 indivíduos, ele possuía um talento inato com pistolas, violões e mulheres alheias, conquistando a inimizade de muitas famílias abastadas de Nova Ghondriann. Paco era, seguramente, a pior pedra na bota do então regente Thorngrind. As ações do líder bandoleiro estavam se tornando ousadas em demasia, e atraindo atenção igual. Assim sendo, não restou ao regente outra opção que não reunir todas as forças da guarda real, e iniciar uma caçada ao bando de Paco. El Mariachi, como chamavam-no, era ousado, mas não idiota. Ao perceber o que estava por vir, reuniu seus homens e rumou para norte, em direção a Sambúrdia. Nômade por natureza, não foi tarefa difícil para o bando de Paco despistar seus perseguidores, contudo, não esperavam lidar com alguns grupos de aventureiros caçadores de recompensa, mas conseguiram chegar ao celeiro de Arton. Uma vez lá, atravessaram o Rio dos Deuses para fora do território do Reinado. Já fora dos limites de qualquer reino, e forçado pelo receio de avizinhar a área de tormenta de Trebuck, Paco resolveu que era mais seguro continuar sua marcha a oeste, beirando o rio dos Deuses.  Próximo à fronteira do reino de Namalkah, o bando foi rastreado por um grupo de aventureiros, forçando o bando já exaurido e faminto a norte, a fazer uma fuga desesperada que durou 4 dias e quatro noites pelo sertão adentro. Foi quando o grupo encontrou, em uma noite especialmente fria de outono, já beirando o deserto, uma grande pirâmide escalonada, feita em granito negro, com quatro poços de água fresca à volta. Atraídos pela água, os homens de Paco mal perceberam quando dezenas de mortos vivos saíram da pirâmide e iniciaram um ataque furioso contra o que restara do bando.

Paco olhou para o céu estrelado, com seu ‘bajo sexto’ na mão e, confiante, decidiu que iria conquistar o coração de Tenebra aquela noite. E, no meio daquele pandemônio de tiros e ossos quebrados, El Mariachi conquistara a Dama das Trevas, e os mortos voltaram para seu descanso.

Percebendo a grandeza do que acontecera ali, o bardo fixou-se no local e mandou trazer de Nova Ghondriann familiares dos homens sobreviventes. Com sua lábia adocicada, Paco firmou acordos lucrativos com homens do deserto e sacerdotes locais de Azgher, interessados nas armas de fogo do bando e na recém-descoberta  habilidade de acalmar os mortos do Mariachi. Também travou acordos com comerciantes de Namalkah, interessados em produtos do sertão. O acampamento de Paco tornou-se um pequeno vilarejo,
batizado de Los Males.

Afinal, segundo Paco, “de los males, o menor”.

 

Situação atual

Hoje, Los Males é uma pequena, porém prospera vila. Um entreposto comercial bem localizado entre o deserto e o rio dos deuses, na altura de Namalkah. Em Los Males podem-se e encontrar desde robustos corcéis namalkanianos, próprios para suportar o clima do deserto, até belas peças de tapeçaria produzidas na vila.

A produção local também oferece algodão e linho de boa qualidade, tabaco e milho, plantados nas terras mais próximas ao Rio dos Deuses, extração de pedra-fumaça, criação de bovinos e ovinos, e a produção da peculiar mezcal, uma potente iguaria destilada de plantas locais, muito popular entre os nativos.

Fora dos limites do Reinado, Los Males é um reduto natural para foras-da-lei, pistoleiros, alquimistas, armeiros renegados e outros de igual reputação. O comércio de armas de fogo e pólvora ocorre abertamente. Uma vez fora das fronteiras do Reinado, os comerciantes de Los Males não têm que se preocupar com as leis anti-pólvora decretadas pelo Imperador-Rei. Até mesmo alguns xerifes e paladinos de Azgher compram armas em Los Males, fazendo vista grossa para esse comercio marginal. De fato, a cidadela é uma fonte do tráfico de armas de fogo que vaza pelo Rio dos Deuses abaixo. Um jargão que vem se tornando comum entre pistoleiros do Reinado é “se tudo der errado, vamos até Los Males, para criar ovelhas…”.

Graças à posição estratégica, a vila também oferece ótimas oportunidades de trabalho para guias do deserto, prontos para conduzir grupos de aventureiros e expedições que queiram se adentrar as areias escaldantes do Perdição. Tal característica também abre espaço para o comercio de itens próprios para exploradores, como armas, munição e toda sorte de coisas mundanas, mas indispensáveis para essa função.

Outro elemento pitoresco da pequena vila é o “dia de Los Muertos”, uma grande feira para homenagear os que se foram. A festa acontece duas vezes por ano, na primavera e no outono. Na festa da primavera, uma grande procissão sai do centro da cidade ao cemitério, ao som das violas e trompetes dos mariachis e do cântico das viúvas, guiados por um clérigo de Azgher. Os devotos deixam oferendas aos pés das tumbas, na forma de pães doces, pratos típicos e tequila, além de um pequeno envelope com um convite para as festividades de outono. Logo depois, a procissão segue de volta a cidade, onde uma vigília de orações segue durante todo o dia até a noite, quando um grande banquete com pratos típicos é servido na praça principal, ao som dos bardos, e histórias sobre os que se foram são contadas ou mesmo cantadas por parentes e amigos dos falecidos.

Santa Muerte: Tenebra depois da lipo...

 

No outono, uma grande festa é celebrada, e dizem que as almas dos mortos convidados podem ser vistas durante o festival. Crianças saem às ruas com máscaras de caveira, enquanto oferendas são feitas aos pés de um relicário à beira da pirâmide, em honra à Santa Muerte – uma das faces de Tenebra. Ela é representada como um esqueleto em trajes de noiva (porque Paco teria “noivado” Tenebra na noite em que acalmou os mortos). Barracas de comidas e beberagens ostentam bandeirolas coloridas, e doces de açúcar em formato de crânio são distribuídos a todos.

O que talvez seja mais marcante nesses dois eventos festivos, entretanto, é que uma trégua, ainda que tensa, é partilhada entre o clero de Azgher e Tenebra. Clérigos de ambas as divindades são vistos durante as festividades. Cantam os mariachis, inclusive, a história de um clérigo de Tenebra e uma paladina de Azgher que se apaixonaram durante as festas, e passaram a se encontrar somente durante os dois dias de trégua. Ninguém pode afirmar, contudo, se essa história é real, ou conseqüência de noites de beberragem.

 

Pontos de interesse

1 – Pirâmide Escalonada

Essa pirâmide é, se comparada a outras pelo deserto, uma construção pequena, embora ainda assim imponente. Construída em granito negro e liso, ela possui oito degraus de 2m de altura cada, até a ponta. Os quatro últimos blocos da pirâmide possuem inscrições até hoje nunca completamente traduzidas. Quatro grandes poços de água limpa se encontram próximas a cada uma das arestas. Segundo alguns estudiosos que passaram pela vila, as inscrições chamam os poços de “Cenotes”, mas esse nome nunca foi empregado pela população, que os chama apenas de “os quatro grandes poços”.
A entrada da pirâmide foi selada por Paco ainda na fundação da cidade, e assim permanece até hoje. Homens bem armados sempre ficam de guarda a qualquer hora do dia ou da noite na frente da pirâmide. Paco nunca revelou porque motivo lacrou a entrada e, se interrogado a respeito, sempre vai desconversar. Existem ainda intrigantes ruínas não identificadas circundando a pirâmide, formando uma espécie de avenida circular.

2 – La Tequilera!

Parada obrigatória de qualquer aventureiro na cidade, La Tequileira é um estabelecimento que combina os serviços de estalagem, saloon e uma loja de diversidades voltada para o publico aventureiro. Pode-se encontrar aqui qualquer arma simples e comum, algumas armas exóticas típicas, armaduras de couro, trajes de proteção contra o calor, itens alquímicos consumíveis, cordas, rações de viagem, pólvora e armas de fogo de toda sorte, inclusive em versões obra prima. Com sorte e boa conversa, é possível até mesmo “encontrar” uma eventual arma de fogo mágica à venda. Entretanto, o administrador do negócio, o sagaz halfling chamado Dalar, é um negociante astuto e não se deixa levar facilmente pela conversa adocicada de aventureiros. La Tequilera ainda conta com os serviços das “meninas de Dalar” para aventureiros cansados em busca de afagos.

3 – Estalagem Bocanegra

Administrada por um dos homens do antigo bando de Paco, Hidalgo Bocanegra (Lefou, Ladino 6/ Carteador 2, CB), essa construção de madeira com dois andares é uma visão muito agradável: vasos com flores multicoloridas enfeitam e perfumam todos os amplos espaços – perfeito para aqueles viajantes que preferem descansar em um local mais calmo que La Tequilera. Nos fundos do casarão há um lindo jardim verdejante, que só é possível graças à Ane, esposa de Bocanegra, uma druida de Allihanna que também executa a segunda função do estabelecimento: um centro médico para animais.
O casal bocanegra ainda possui um casal de filhos gêmeos, com oito anos de idade: Ariadne, que apesar da cegueira incurável, percorre com precisão absoluta toda a estalagem e os arredores, e Lúcio, que nasceu com uma verdadeira genialidade artística, e produz quadros de alta qualidade.

4 – Cadeia

Na verdade, esse lugar serve apenas como escritório de Serena, (Elfa, swashbuckler 6/Chapéu-Preto 4/Xerife de Azgher 2 LN) a Xerife local. Ninguém sabe ao certo a origem de Serena, e poucos tem coragem de perguntar. Não se sabe, por exemplo, porque Paco, notório ex-bandoleiro, tolera uma xerife de Azgher na cidade, e ambos possuem até um bom relacionamento.Talvez seja uma estratégia d’El Mariachi para acalmar os ânimos dos homens da lei, ou talvez haja algum segredo sinistro compartilhado pelos dois…
Quase ninguém fica preso aqui por muito tempo, porque normalmente as penas dos crimes variam desde uma boa surra de vergalho de boi até o enforcamento em praça publica. Os bons cidadãos de Los Males são sempre muito prestativos em ajudar a punir um forasteiro que gosta de encrenca. Afinal, mesmo foras-da-lei precisam de paz e ordem para viver. Além disso, Serena possui ainda um pequeno grupo a seu serviço, que presta serviço como guarda da cidade. Esse pequeno contingente é especialmente treinado na caça de mortos-vivos.

5 – Prefeitura

Esse salão fica, na maior parte do tempo, fechado. O auto proclamado prefeito Paco quase nunca vem aqui, exceto quando lida com forasteiros. Muitas vezes aventureiros solicitam ajuda de Paco, que sempre fica feliz em oferecer algum item mágico ou serviço em troca de algum “favor” para um futuro não muito distante. Paco é muito hábil em lidar com aventureiros, e costuma tirar vantagem em toda negociação que faz.

6 – Casa de Paco

Nesse belo, embora simples casarão vive “El Mariachi” Paco, o fundador da cidade,e sua nonagenária mãe, Lucia [Humana, Clériga (Thiatys) 11, N]. Carismático e amado por todos, Paco é um homem rico e elegante na casa dos quarenta anos. Sempre bem vestido, nunca se separa de seu “Bajo sexto” e de sua fiel escopeta gringa.
Se uma criança adoece, Paco providencia um clérigo que a cure. Se os negócios vão mal, Paco oferece um bom empréstimo. Claro, tudo a seu devido preço… Dizem que ele possui sociedade em todos os negócios da cidade, e ainda trabalha com alguns negócios ilícitos.
É costume d’El Mariachi sentar-se á porta de casa ao entardecer, com sua velha mãe, e dedilhar seu “Bajo Sexto”. Sempre receptivo à jovens bardos, que costumam perguntar-lhe sobre os “truques do oficio”. Uma oportunidade única de aprender a tocar com um dos maiores músicos de toda Arton.

7 – Cemitério

Grande demais para uma vila do porte de Los Males, esse cemitério é famoso por garantir que os mortos enterrados aqui realmente permaneçam sob essa condição, por isso acaba absorvendo os mortos das famílias das vizinhanças.
Essa peculiaridade, além de tornar esse cemitério um lugar muito maior do que deveria, faz com o que a cidade receba muitos visitantes de fora nos Dias de los Muertos, dobrando a população da pequena cidade. O lugar é vigiado por Solano Del Rey [Humano, Clérigo (Azgher) 8, Ex- Sacerdote Negro 4, NB], o Coveiro.
Solano já foi um dos mais atuantes sacerdotes negros de Leen, mas,por algum motivo, ele abandonou sua  antiga vida e passou a trabalhar como coveiro de Los Males .Apesar de normalmente calado e não gostar de falar sobre seu passado, o atual Solano é um homem de bom coração e de riso fácil.
O cemitério é o único lugar em Los Males onde se pode adquirir água benta.

8 – Funerária

Esse pequeno, porém próspero, empreendimento está sempre aberto, esperando por novos “clientes”. É lei que em Los Males todo morto deve ter um enterro digno, de maneira a dar muito lucro à Franco (Humano, Swashbuckler 5/ Franco Atirador 5, NB),um dos ex-membros do bando de Paco. Figura exótica, sempre trajando uma velha e surrada cartola de couro.
Cantam os mariachis que ninguém tem uma mira melhor que a de Franco. Ele normalmente anda apenas com uma pistola, mas guarda em um luxuoso caixão um fuzil ogre com propriedades especiais.

Los Males: clique para visualizar em tamanho maior

 

Rumores e Boatos

• A pirâmide foi selada por abrigar uma grande necrópole subterrânea, e haveria um poderoso e maligno morto-vivo ainda adormecido na câmara final;
• A pirâmide, suas inscrições e as ruínas a sua volta, seriam idênticas as encontradas na ilha pirata de Quelina;
• A mãe de Paco, Lucia, é uma bruxa muito poderosa, capaz de fazer previsões do futuro através de um intricado jogo de cartas abençoadas por Thyatis;
• Em certos momentos, nas celebrações dos Dias de los Muertos, alguns fantasmas e vultos são avistados em meio às festividades;
• Alguns troncos de palo-santo-de-Azgher que crescem aparentemente no meio do nada marcam, na verdade, a entrada de tumbas escondidas;
• O alto clero de Azgher teme que o que quer que esteja na pirâmide acorde. O coveiro Solano e a xerife Serena encontram-se periodicamente para conversar a respeito. A verdade sobre o que há nos subterrâneos da cidade seriam muito mais devastadora e aberrante…
• Um grupo de clérigos de Azgher radicais estaria planejando romper a trégua dos Dias de Los Muertos e fazer um ataque a todos os devotos de Tenebra na cidade;
• Lúcio, o filho do casal Bocanegra é repreendido, de vez em quando, pelos pais por pintar cenas assombrosas em seus quadros. O garoto afirma que a verdadeira autora dos quadros é sua irmã, que entra em uma espécie de “transe” quando mais ninguém vê, e enquanto pinta balbucia algo sobre essas pinturas retratarem profecias prestes a se realizar…
• A mina de pedra fumaça próxima de Los Males está sendo atacada por hordas de mortos vivos, aparentemente vindos das profundezas da terra. A xerife está precisando do auxílio de aventureiros que tenham capacidade de lidar com terreno subterrâneo;
• Por ciúmes de Paco, Tenebra teria enviado um poderoso morto-vivo conhecido como Vulto Noturno para garantir a “fidelidade” do fogoso El Mariachi;
• Como recurso final, Paco guarda uma poderosa arma contra mortos vivos, a “Muerte Final” (Escopeta Moreau de dois canos +1 anti-morto-vivo do Rompimento) guarda essa arma como um tesouro em algum lugar de sua casa. Contudo, ninguém sabe que armadilhas podem estar guardadas para os pretensos ladrões…
 
E por hoje é só. Na próxima matéria, continuação dessa, traremos a classe de prestígio Mariachi e a ficha de Paco, o prefeito-bandoleiro-conquistador-barato. Aguardem!
 
A imagem de Santa Muerte é de autoria de Chris Parks. O mapa é de autoria de Tiago Oriebir.

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