Ícone do site RPGista

Icem as velas, piratas! ARRR!

A Iniciativa 3D&T está iniciando o ano, no mês de Janeiro — claro, com um tema ainda pouco explorado. Piratas & Mares! Então, para começar com estilo, pensemos nos seguinte: Todo pirata necessita de uma coisa essencial. Não, não é o rum. Não, nem sua pistola. Isso! Uma embarcação, navio, barco, qualquer coisa que flutue nos mares e sirva para o pirata poder seguir seus rumos e objetivos. Sem mais delongas, prepare-se para conhecer o mais belo, porém, mais temível navio pirata. ARRRRR!

Quando li o tema ao longe, pensei o seguinte: Um Kit Pirata? Não, qualquer um pode fazer, e além do mais, meus leitores nem vão se interessar tanto assim. “Como construir uma embarcação”? Seria um bom tema, mas se abrangesse melhor outros veículos. Dar trabalho para você, leitor, é uma coisa que quando escrevemos na Iniciativa 3D&T nós abolimos! Então, “façamos um navio pronto, com piratas prontos, e aí os desafios são contigo! Ok? Vamos lá, conheçam o maior dos navios piratas da atualidade, Contracorrente! (by Rick Riordan, rs).

Contracorrente, o maior

Os Sete Mares já foram navegados por inúmeros piratas e bucaneiros: Bart, o Negro, Edward England, Barba Negra, Wynne, Calico Jack, todos os em seus poderosos, suntuosos, e grandes navios. Mas um nome fez mais história entre todos os piratas, bucaneiros, ladrões e grandes comandantes da Marinha do que os próprios, esse era Pedro Sunday, um pobre construtor, mas obstinado em realizar uma grandiosa obra.

A história de Pedro Sunday

Pedro desde cedo aprender a arte da marcenaria, serralheria, com seu pai. Mais especificamente, sua arte era construir barcos. Quando ainda jovem, já ajudava seu pai na construção de grandiosas embarcações pesqueiras e de transportes de luxo, e seu pai era o melhor. O estaleiro Sunday era um dos mais importantes da época, sendo responsável por grandes pedidos dos mais ricos nobres da realeza, aos pequenos vindo dos pobres pescadores que tinham na sua embarcação a fonte da sobrevivência. Os Sunday começaram a reunir uma grande riqueza, e suas embarcações cada vez eram mais suntuosas. Fora procurado pelo governante local para trabalhar somente para a realeza, o que deixou os pobres mercadores e pescadores em revolta, por não mais os atender. Até este ponto a história feliz de Pedro Sunday durou, pois depois de grandes embarcações serem criadas, capazes de transportar centenas de tripulantes, seu pai sofrera um trágico acidente em uma noite de trabalho dobrado. Ele amava o que fazia, e gostava de ficar nas oficinas até a calada da noite. Até hoje ainda acham que o acidente não passou de um assassinato por alguma intriga ou inimigo do passado.

A morte de seu pai não abalou Pedro, administrando muito bem a construção das embarcações inacabadas. Mas dissera para sim mesmo que depois de terminadas, voltaria apenas a fabricar pequenos barcos para pescadores. Cumpriu sua palavra com os nobres, e retirou-se para uma pequena vila, onde casou-se e teve dois filhos. No entanto, uma pessoa inusitada, apareceu de forma inusitada, e formou uma amizade inusitada com Pedro. Era Carli Lunde, um ajudante de marceneiro que Pedro o aceitou em sua casa por ser pobre e trabalhador. O que não sabia é que Carli era na verdade um grande pirata atrás dos segredos das grandes embarcações dos Sunday. As querelas antigas contra seu pai voltaram-se a ele. Carli raptou sua esposa e seus filhos, e ordenou que ele construisse a maior de todas as embarcações. Àquela que iria dominar todos os Sete Mares.

Pedro começou a construção. Madeira fina, acabamento em mítrio, 3 andares não contando o convés, esculturas feitas diretamente na madeira do navio, 2 mastros principais com auxiliares para uso das velas. O navio perfeito. Nem o rei seria digno de tal navio. Resolveu batizá-lo de Contracorrente, pelo fato de seu principal objetivo, ser adverso à quem foi criado, como a corrente dos mares e suas revoltas. Pedro entregou o navio ao Capitão Carli, no local onde posteriormente fora conhecido como Baía de Sangue. Lá Carli contou que assassinou seu pai, e ainda tirou a vida de sua esposa e seus fillhos na frente de Pedro. Ele, em estado de choque, ou com medo da morte, se jogou ao mar.

Desde então o Capitão Carli navega pelos mares com sua grandiosa embarcação, arrecadando tesouros e reunindo riquezas inigualáveis em toda a terra e mar. Sua tripulação conta com quase 100 homens, o que muitos chamavam de “vila flutuante”. Adentrando em Contracorrente, o navio se demonstra realmente uma grande vila. Existe um bar, refeitório, depósito de armas, de comidas, de tesouros, e mais um monte de salões e quartos, uns ainda secretos — lembram que Pedro Sunday se jogou ao mar? Então, algumas chaves também foram com ele.

Explorando Contracorrente

O Convés.
Contracorrente conta com um largo convés para que a tripulação possa trabalhar com tranquilidade — vale lembrar que a construção do mesmo não foi para fins piratas. Conta com dois mastros principais para as velas maiores, e mastros auxiliares para as demais velas.
1° Sub-Convés.

Aqui a estrutura é um pouco mais diversificada. 10 canhões poderosos em cada lateral garantem a defesa da embarcação. Aqui fica a cozinha e o refeitório dos tripulantes, o quarto do capitão Carli, o depósito de comidas também fica neste andar.  Neste andar também ficam os dormitórios da tripulação. É um andar bastante povoado, quando não estão comendo, estão comendo, ou descansando, quando fazem o rodízio de trabalho. Também existem as selas, quando fazem prisioneiros, mas isso costuma ser uma grande raridade.

2° Sub-Convés

Este andar é de pouco acesso. Sempre é patrulhado por um dos encarregados diretos do Capitão. O acesso é permitido somente para os dez canhões laterais em cada lado. Aqui fica o Depósito de Armas, com a maior parte dos armamentos de mão da tripulação. Também um salão de jogos, onde o Capitão convida nobres quando atracado para alguns jogos de azar.

3° Sub-Convés

O mais restrito dos andares. Ninguém entra, se não o próprio Capitão. Exceto pelo acesso aos canhões laterais. A quantidade? Dez. De cada lado. Aqui são guardados os tesouros conquistados. Aqui também existem alguns salões secretos nunca abertos, e outros com os mais inusitados itens e monstros.

Contracorrente

F0, H0, R12, A10, PdF18 (bala de canhão — tipo de dano pra isso?), 170 PVs.

Tiro Múltiplo, Armadura Extra (Corte), Aceleração.

Bônus Stage!

Soltem o Kraken!

Entre as maiores criaturas conhecidas neste mundo está o kraken, uma monstruosa ‘lula-gigante’. Alongados, podem medir de 10 a 100m de comprimento ou mais – elas podem viver milhares de anos e nunca param de crescer. É raro que se aproximem da costa, mas costumam atacar barcos e navios em mar aberto.

Como as lulas normais, o kraken tem dez tentáculos – oito mais curtos e pontiagudos, dois mais longos (10 a 60m) e achatados nas extremidades. O diâmetro dos tentáculos varia de 45cm a mais de 1m; cada tentáculo tem a força relacionada em sua ficha. Para propósito dew combate, cada tentáculo é tratado como um inimigo separado. A criatura normalmente tenta segurar a vítima com uma ou mais tentáculos e arrastá-la na direção do seu bico.

Cada tentáculo pode tolerar dano igual à própria Resistência da criatura antes de ficar inutilizado (exemplo: se o krakren tem R6, um tentáculo tolera 6 pontos de dano), e só pode ser amputado através de dano de corte. Dano sofrido pelos tentáculos não alteram os PVs normais do Kraken; para isso é necessário atingir a cabeça ou os órgãos vitais (que normalmente ficam embaixo d’água enquanto o monstro ataca).
KrakenF3-4, H2-4, R5-8, A2-3, PdF0, Escala Sugoooi!

***
Espero que tenham gostado pessoal! Quando a galera postar eu linko aqui!

Sair da versão mobile